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Você é Tão Diferente dos Outros

1253 palavras | 1 |5.00
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05:00. Ele acordou e observou o dia antes de todos. Um sonho o assustara. Vira-se deitado no chão, imóvel, incluindo os olhos abertos, e um homem trajando uniforme preto pisando em seu peito. Pensou que fosse apenas medo. Era só um mês no “emprego”.

Abel, um jovem de 17 anos, pele tom de oliva, um pouco claro, 1,69 e uma voz um tanto grave. Apresenta-se um pouco incomum, com camisas e calças que não se afastam muito de suas medidas, tanto a
altura quanto a largura. À primeira vista, ninguém acreditava que ele era envolvido. Não andava armado, não fumava, não bebia. Algumas garotas só souberam porque um dos amigos do comandante da área comentou. Elas preferiam os caras mais escandalosos, com tatuagens e cabelos pintados. Mas ao menos duas mulheres se interessaram: Danúbia e Babi, ambas com cinco anos a mais que ele e mais bronzeadas, de cabelos cacheados. Assim como as outras, elas gostavam dos outros, mas o garoto, em particular, era como um unicórnio. Nas poucas vezes em que elas conversaram com ele, no horário de almoço e às 23:40, quando ele chegava da escola, desenvolveram sua certeza de que queriam foder com ele.

  — Babi, cê acha mesmo que ele vai querer? Lembra que ele disse que é inseguro?

  — não custa tentar. É só pedir com carinho. Ele tem cara de que gosta que cheguem devagar.

  — mas e se ele for fraco na transa?

  — lembra quando ele disse que acha interessante assistir um homem chupar boceta? Então. Melhor que mamada na boceta, só socada. Se bem que às vezes eu queria mais uma chupadinha.

  — sei. Mas pena que ele não curte erva. Vou sentir falta na hora.

  — mas vai valer a pena. Aí tu já abre caminho pra mim, também. Se ele brochar, só cair fora.

Como o combinado, à luz do sol incidindo sobre a lua, Danúbia propôs sexo, acariciando os ombros, massageando o tronco e por último, quando disse que queria foder, tocou a genitália do bandido manso. Tudo isso modulando o máximo possível sua voz doce.

  — seria interessante, até porque seria minha primeira vez.

  — tu gosta dessa palavra, né? “Interessante”. Bom, eu gosto de tirar virgindade de novinho, mesmo que a maioria dos novinho que eu transei não era mais virgem.

Ao dizer esta frase, ela sentiu seu fetiche favorito agir na mente. Enlaçou-o com os braços, beijou sua nuca. Com uma voz em baixo volume, ele perguntou retoricamente, mordendo a orelha da amiga:

  — gosta de novinho, é?

A lucidez dela diminuiu.

  — por favor, me dá um beijo? Tô te pedindo com carinho — marcou o pescoço dele com batom.

  — agora não — respondeu, fazendo um certo charme de difícil.

  — só um beijo, vai. A foda a gente pode deixar pra depois, mas quero sentir o sabor da sua boca.

  — nós podemos fazer tudo de uma só vez. Seja paciente, princesa.

  — cê põe uma pressão. Tá bom, mas vamo marcar logo pra essa semana.

  — então vai ser nessa quinta mesmo?

  — sim, Babi. Ele chega mais cedo nesse dia e dá pra enganar a mãe dele de boa. Mas olha, tô com um tesão. Ele falou bem no meu ouvidinho. Voz top.

  — eu também tô com tesão. Bora colar velcro?

  — não tô na vibe de mulher.

  — que tal eu te fazer entrar?

  — dá o teu melhor, então.

As duas chuparam-se, lamberam-se, mas era com ele que Danúbia queria fazer.

Quinta-feira, 21:30. Uma professora faltou, o que ajudou a chegar mais cedo para aproveitar mais. Abel realizou uma entrega a pedido de um colega, em uma rua perto da rua dela. Trocou de roupa na casa do cliente, que era conhecido. Na esquina, logo a viu esperando, com vestido curto, meia-calça preta…

No sofá da sala, Danúbia montou ao colo do rapaz. Desabotoou devagar:

  — quero que essa noite seja inesquecível. Pra você e pra mim.

  — e por que ela tem que ser inesquecível?

  — porque eu sinto que tem que ser.

  — você sempre sente que o momento deve ser especial?

  — não. Faz um ano que tudo é só uma rapidinha. Só agora que eu sinto que vou desfrutar de verdade.

  — hummm, tá tão poética.

  — contigo eu tendo a ser assim. Gostou da minha formulação de frase? — perguntou rindo, orgulhosa de si mesma.

  — assim eu vou me apaixonar.

  — essa é minha intenção, bebê.

  — mas se eu me apaixonar, vou sofrer.

  — mas por que? Eu só não te prometo fidelidade sexual, mas prometo ser a melhor namorada, melhor até que as que vão vim.

  — não temos os mesmos pensamentos ou os mesmos gostos.

  — algumas coisa que tu gosta eu tô aprendendo a gostar também. Até arrisquei ler um livro. Consegui 50 páginas em duas semana. Pra quem nunca lê.

  — não quero que tu faça algo que não te interessa.

  — mas eu tô gostando do livro. Fala de uma história de amor. Uma bandida que se apaixona por um cara tímido.

  — como assim “bandida”?

  — é que tanto ela quanto eu somos soltas…

Foram, pelo menos, mais uns dois minutos de conversa, até que ela tirou a calça do marginal, jogando gasolina num incêndio, até então, pequeno. Tirou o vestido de cima para baixo, revelando sua lingerie.  Esfregou os seios na rola, que ainda estava por baixo da cueca. Impressionou-se com tão poucos pêlos. Percebeu que era mais um adolescente do que um adulto formado, sua tão adorada fantasia. Abriu um sorriso diabólico, mordendo os lábios.

  — que tal uma rebolada antes do ato?

  — só se for bem suave.

Danúbia pôs um funk e abaixou o volume, já sabendo que ele não gostava das letras típicas. Sentou de costas, roçando a bunda devagar na pica, pressionando com a boceta, como se quisesse tirar a cueca daquela forma. Abel segurou os cabelos, puxando suavemente a mulher e beijando na mesma posição.

  — tira o pouco de roupa que ainda resta.

Logo após despí-lo, já pôs a mão, sentindo a rola de 10 cm dura como pedra.

  — demonstre todo o seu potencial, gata.

Sua língua rodopiou ao redor da cabeça, salivando bastante.

  — me mama.

Ao escutar a frase, ela abocanhou metade da pica de uma só vez, arrancando um gemido de surpresa do garoto. Quando estava perto da garganta, ela tirava da boca, descascando enquanto lambia a glande.

  — vamos pro quarto, tarada.

Na cama, ele tirou a roupa da donzela, deixando-a apenas de calcinha. Certificou-se de que a pepeca estava lubrificada e tocou uma siririca, com um dos dedos lá dentro.

— tira essa calcinha, amor. Vai ficar melhor pra isso.

Fez um ligeiro suspense e retirou a peça.

  — vou mamar tua boceta.

Sem vergonha e sem nojo, drenava o mel da xota. Danúbia colocava a mão na boca para reduzir o ruído.

  — tu é silenciosa demais — disse, rindo.

Ele pegou a calcinha e pôs na boca dela, abocanhando os peitos como ela fez com a rola.

— caralho… chupa o mamilo. Isso. Você é tão diferente dos outros…

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1 comentário

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  • Responder Inox ID:g3jqz1m9i

    Mais aleatório que a vida.