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Uma puta submissa encontra seu lugar – parte 3 – montes limites

2797 palavras | 3 |5.00
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Série de contos sadomasoquista – para os fãs de leituras envolventes; se prefere ler algo mais rápido, fique à vontade para ler o capítulo isolado

Continuando

Cheguei em casa, 19h17; eu moro em um apartamento a uns 40 minutos da delegacia, decorei tudo de forma simples, dentro dos meus poderes até então. Apartamento alugado, um quarto e sala, lavanderia coletiva, sacada apertadíssima…

Tomei um banho ouvindo música, deixei na playlist de curtidas no aleatório, a água no meu corpo e eu cantarolando

“todos os meus órgãos estão a clamar e uma aflição medonha me faz implorar, o que não tem vergonha, nem nunca terá” pensando em como meu corpo estava implorando mesmo por mais.

Lembrando de como ele agarrou meus cabelos, do beijo, do tapa, do pau enterrado no meu cu… já estava quase gozando de novo, me masturbando, imaginando ele ali no banho comigo

O interfone interrompeu meu prazer, João chegando antes da hora… terminei meu banho e atendi de toalha

– pode deixar subir sim, obrigada

Deixei a porta destrancada e fui me vestir, achei rápido um short e regatinha

João entrou sem barulho, foi até o quarto, só senti suas mãos em minha cintura

– oi minha gostosa, vamos parar de brigar?

Ele beijava meu pescoço, o pau crescendo e roçando minha bunda

– calma, vamos conversar

– depois a gente fala, meu bem, vem cá

O beijo dele já não me ascendia, o toque não arrepia… segurei as mãos dele e me afastei

– João, é sério, vamos conversar

– ah você também tudo é conversar, tudo é complicado, problematizando, mandando, cobrando… uma chata, uma…

– uma o que? Cala a boca, você tá na minha casa, me respeita!

– pede respeito mas não se dá respeito né?

– do que você tá falando?

– você não me respeita, do que eu estaria falando?

– ah que papo besta, chega!

– agora fala, é o que? Quer terminar?

– é, é isso

– engraçado que a gente passou anos junto, aí agora nesses meses você só nessa bosta de concurso, mal a gente se viu, mas nunca quis terminar, agora que tá lá, tem gente nova na vida e tal, aí você quer me largar, então fala, quem é o cara?

– me poupe, só acabou, nesse tempo todo que você tá dizendo aí, você também estava tranquilo e calmo, nem aí pra mim, trocando foto com qualquer uma

– que foto?

– eu vi uma notificação quando você me mostrava um vídeo no seu celular, foto de uma Naiara

– então é por isso que você quer terminar?

– eu quero terminar por que já terminou, não tem mais nada, é simples

– não tem nenhum cara no meio?

– não sou eu que fiquei recebendo foto não, nem vem

– não tá negando é porque tem né? Pra quem você tá dando? Sempre foi safada, nega agora?!

– cala essa boca!!! Tá vendo?! Não tem comunicação, não tem respeito, não tem amor, só vai embora, chega!

– quer saber? Não vou sair de corno besta não, peguei mesmo essa Naiara e mais um monte de mulher lá do trampo, você se acha inteligente, bem resolvida e melhor que eu, foda-se, você é corna, e bem mereceu! Fica dia e noite estudando, não me deu o que eu quis, teve quem deu!

– ah vai se fuder, some da minha casa, vai atrás das tuas putas aí então e me esquece, não sou obrigada a ficar te escutando não, já imaginava mesmo que tinha outra, tanto faz, você não é mais nada pra mim há tempos, só facilita as coisas

– se não me queria antes por que enrolou até agora? O único lugar que você não parou de ir foi a academia, continuar gostosa aí pra quem? Porque pra mim não né? Agora do nada se invocou de terminar? Fala também quem é o cara, ou os caras né? Não ia me surpreender

– João, só vai embora, só vai!

– eu vou, eu vou, posso até ter chifre, mas a grande e inteligente promessa da carreira da polícia também tem

Fechei a porta e respirei fundo, pelo menos não senti mais nenhum peso

Contei tudo pra Luana e Andréia no outro dia tomando café, saí correndo de casa e nos encontramos na cafeteria perto da delegacia

Mesmo sabendo ser a melhor decisão, por toda a coisa envolvida, eu dormi mal nessa noite do término, lembrando do começo da história com João, pensando como tudo poderia ser diferente… eu sou muito emocional, chorei à noite e chorei contando o término para as meninas

Acabamos perdendo a hora, cheguei 15 minutos atrasada, mesmo com tudo o que rolou eu me arrepiava lembrando de Pedro, mas só pensando no que ele faria sobre o atraso que eu lembrei da droga do uniforme; quase sem dormir e com a bad que estava, peguei uma saia preta normal, altura do joelho e camisa branca, cabelo preso, saltinho; mais uma coisa pra ele desaprovar

Dei uma batidinha e abri a porta da sala dele tremendo

Ele estava sentado, a mesa dele é grande, estava cheia de papéis, ele mexia no computador; só virou o rosto rapidinho quando entrei e já se voltou pra tela

– bom dia senhor, mil desculpas pelo atraso, eu tive alguns problemas e…

– não quero saber dos seus problemas, você recebe pra estar aqui na hora, se não está, está errada

– eu sei senhor, de verdade, me perdoa, isso não vai se repetir

Ele me olhou de cima a baixo, não disse nada, mas vi que estava muito sério

– e meu uniforme senhor, eu não lembrei do que o senhor pediu na hora que estava me arrumando, esses problemas até eu falei realmente…

– pra você eu não peço, eu mando e já falei que não quero saber de problema seu, pega essa papelada aqui, vai pra tua mesa e me retorna às 17h com tudo preenchido

Fui me aproximando da mesa dele

– sim senhor, me desculpe, eu só…

Só chegando ali perto eu vi que tinha uma mulher chupando o pau dele

– o que é isso gente?

A mulher nem se mexeu dali em momento nenhum, continuava concentrada, nem olhou pra mim, estava com a cabeça baixa, nem via seu rosto, só o cabelo preto

Pedro disse com a voz ainda mais firme:

– te mandei pegar a papelada e sair, já é a terceira falha do dia e tá cedo

Fui pegando os papéis, tentando ver o rosto da mulher, ela mudou um pouco a posição e percebi que era uma moça da equipe que cuida dos carros do pátio, a gente quase não vê esse pessoal, então não sabia o nome dela, só lembrei de quem era

– eu vou ter que falar de novo mesmo vadia?!

– pronto senhor, tô indo

O delegado realmente pegava todo mundo, esse fato em si não me surpreende, mas a porta nem tava trancada, a mulher não tirou a boca do pau dele um instante, enfim… Eu tinha muito trabalho pela frente, então, precisava focar. Realmente foquei por algumas horas, até a cabeça voar de novo.

Eu ainda não conhecia muito de Pedro, nosso primeiro papo antes de tudo foi legal, ele é divertido, inteligente, mas não chegamos a conversar muito. Depois da configuração de como seria o nosso lance, menos ainda. Nessa manhã mesmo eu não entendi se ele quis manter o lado dessa fantasia que a gente tá vivendo na forma como falou comigo ou se realmente é grosseria por grosseria… mas claro, eu fiquei excitada, inclusive me fez esquecer logo do João

Fiquei pensando no Pedro ali, com a mulher chupando ele em total submissão, sem nem se mexer com a minha presença… mmm se aquele pau gostoso estivesse na minha boca de novo…

Fim do devaneio, Pedro saiu da sala, veio em tom normal, sem a agressividade da manhã:

– Ani, vou sair e preciso desses papéis na volta

– estou finalizando aqui senhor, pode deixar, te entrego tudo já já

Ele chegou mais perto, falando baixo:

– não precisa me esperar, termina aí e vai lá pro loft, tá aqui a chave, só vou chegar mais tarde.

– não vejo a hora senhor!

Ele saiu e uns 10 minutos depois, vi a tal mulher do boquete saindo, ela ficou umas 3 horas com ele lá, saiu arrumando as roupas e tentando se fazer invisível, igual eu tinha feito no dia anterior.

Vi que ela conversou com Andréia na saída, com certeza eu precisava futricar essa história, mas ainda tinha muita coisa pra fazer. Terminei tudo já no fim do dia, Andréia e Luana já tinham até ido embora, também fui pro loft.

No outro dia eu só conheci o tapete da sala, então, dessa vez entrei e fui até o quarto, senti o cheiro dele em algumas roupas guardadas. Com certeza alguém toma conta desse abatedouro, tudo estava impecável.

Vi que tinha dois roupões que estavam dobradinhos sobre uma cômoda, cheirinho de roupa limpa, então, fui pro banho, ficar pronta pra ele. Sempre carrego umas makes, me arrumei e fiquei de roupão aguardando.

Ele realmente demorou, eu já tinha tomado uns 10 copos de água, só olhando os vinhos que estavam no suporte.

Acabei pegando no sono no sofá e acordei com ele abrindo a porta.

– oi senhor, finalmente! Tô cheia de vontade!

Fui até ele, sorrindo, agarrando sua cintura

Ele me agarrou de volta e deu um beijo longo

– eu achei esse roupão, então tomei um banho pra te esperar cheirosinha

– tô vendo, eu vou tomar um banho também, tô cansado, estressado, dia cheio

Deslizei as mãos até o cinto dele

– o senhor pode me usar pra desestressar

– não pede se não aguenta, hein?!

Desci a mão até seu pau, massageando por cima da calça

– vindo do senhor eu aguento sorrindo

Ele segurou meu pescoço, enrolando as mãos nos meus cabelos, um beijo intenso, senti que seu pau estava crescendo

– posso te chupar senhor? Além da saudade, o que vi de manhã ficou na minha cabeça o dia todo

Ele sorriu, empurrando minha cabeça pra baixo

– vai!

Tirei meu roupão e fiquei arrepiada com o olhar dele me comendo; tirei então sua calça, o pau gigante na cueca, abaixei a cueca e fui direto de cara nas bolas de novo

– gosta de cheirar um pau né vadia?

– adoro seu cheiro, seu gosto, não tem como não querer lamber esse pau inteiro senhor

Passei a língua em cada pedacinho, depois de chupar com todo o desejo que eu estava por um tempo, ele gemeu alto, puxou meus cabelos e gozou na minha cara, depois passou a mão em todo o gozo, esfregando aquela porra em cada pedaço limpo do rosto, apertando meu queixo ele disse:

– a maquiagem perfeita pra uma cara de puta

Lambi a porra em volta dos lábios e sorri olhando pra ele

– pode se aprontar de novo aí que eu só comecei a desestressar, volto do banho já já

Me olhei no espelho, realmente uma puta completa, louca pra mais uma dose da loucura que estava vivendo

Lavei o rosto e voltei pro sofá

Ele voltou sem roupa e me levantou e deu outro beijo

Abriu então um armário na sala e pegou algemas e o cinto que estava no chão

Arrepiei

Ele veio bem na minha frente

– que cara de susto é essa? Não era pra eu desestressar? Cadê que ia aguentar sorrindo?

Sorri, dizendo:

– tô pronta senhor!

Com uma mão só ele me girou pelo braço de costas pra ele, juntando rapidamente o outro braço e algemando nas minhas costas, falando no meu ouvido por trás:

– puta aqui fica presa sem direito nenhum, nem gozar você pode até que eu tire essas algemas, entendeu?

Só até ali eu já estava super molhada e ofegante

– entendido senhor

– encosta a cara na parede, perna aberta, bunda empinada e boca calada, só gemido

Obedeci, fiquei como ele mandou, tremendo

Veio uma cintada na bunda, um gemido

Outra mais forte, gemido mais alto, recuei um pouco o quadril

Agora uma que ardeu ainda mais, em cima da última

– ahhmmmm

Um grito contido, mordendo meus lábios

Mais uma na mesma intensidade, sempre parecia em cima da anterior, no impulso, tirei o rosto da parede, voltando rapidinho pro lugar

– não adianta querer esconder, abre mais as pernas!

Não deu nem tempo de sentir mais medo

Uma cintada pegando minha buceta, a vontade era gritar, mas segurei no gemido intenso

-aaaimmmmm

– olha só, segurou bem sem gritar, tá cumprindo a promessa mesmo, você realmente nasceu pra ser puta

Essas coisas que ele falava estavam me excitando demais, a dor ardida das cintadas, estar totalmente entregue, eu estava me retorcendo, segurando muito pra não gozar

Foram mais duas cintadas na bunda, até ele me puxar pelas algemas

– cara no chão agora, no tapete de vadia que você já conhece

Empinei a bunda, descendo a cara no chão, os braços já doendo pela posição

Meteu de uma vez a seco no meu cu, como disse que faria no dia anterior

– aaaaahhh

Não foi alto, mas foi um grito de quem tava com o cu sendo rasgado

Ele pisou na minha cara

– não quero cadela escandalosa aqui não, cala a boca!

E metia ritmado, o corpo batendo na minha bunda já ardida

Eu continuei gemendo baixinho, a vontade de gozar voltando, comecei a rebolar naquele pau gostoso, mordendo meu lábio mmmmm tentando me controlar até que ele gozasse e trocando pra me soltar e me permitir gozar também

Ele puxou meus cabelos, levantando meu corpo, roçando no dele, o barulho da pele batendo

– esse teu cuzinho é uma delícia

Senti a porra quente, ele mordeu minha orelha e soltou meu corpo, levantando e me largando ali

Eu continuava me retorcendo, rebolando, apertando minha buceta nas coxas

Ele me olhando quando tomava tranquilamente um copo de água

Um sorriso bem sádico

– tô vendo que você é mais puta que eu tinha pensado, quis gozar o tempo todo dessa surra, com o cu fodido a seco, tá aí ficando louca!

Ele tocou na minha buceta, aí foi quase impossível segurar, gemia baixinho

– eu nem comi tua buceta ainda! Vai, vou te liberar, mereceu!

Puxou meus cabelos me levando até o sofá e apoiou minha cabeça no assento, ele estava atrás de mim, continuei de joelhos no tapete, soltou as algemas e enfiou a língua na minha buceta

Meu corpo parecia que ia derreter, deslizando na língua dele, gemendo até gozar tremendo, entregue, plena…

Esse êxtase só me fez virar pra ele, beijar sua boca e me agarrar ao seu corpo até recuperar o fôlego

– diminuí seu estresse senhor?

– é, deu pra aliviar muito bem, aliás, já cumpriu tua função

Ele se levantou e me puxou pelo braço, pra levantar também

– Pode deixar minha chave na bancada aí, te vejo amanhã, vê se vai com o uniforme digno da puta que se segura pra não gozar numa surra, quero te exibir como você é

Beijei sua mão olhando em seus olhos

– obrigada pela noite senhor

O caminho até em casa no metrô levou uns 30 minutos, a cada deslizada da minha bunda no banco, uma dorzinha pelas cintadas, um sorrisinho bobo na cara

Cheguei em casa e customizei umas roupas pra ficar num estilo “puta social”, como ele pediu, ou melhor, mandou.

No outro dia, cabelo solto ondulado, camisa preta com botões abertos até metade do peito, os seios quase pulando, a saia preta da altura do joelho eu cortei e fiz a barra logo abaixo da bunda, salto vermelho alto, batom também vermelho.

No metrô, todo mundo encarando, na delegacia mais ainda, só via as caras de surpresa. Eu com certeza não faria isso normalmente, mas tudo o que queria agora era obedecer e agradar meu delegado, como fantasiei a vida inteira.

Fui direto pra sala dele, ele já estava lá, dessa vez com a esposa.

Continua

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3 Comentários

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  • Responder Lucysz.1 ID:8ciprj5pd0

    Nossaaaaa que conto 🛐🛐 eii oq me diz da gente conversar ksks ? Tenho 18 anos magro meio forte por conta da academia sou branco… Instagram @lucysz.1

  • Responder Paulo Machado ID:w72jn20i

    Muito bom. Vou acompanhar para ver por onde essa aventura vai passar.

    • Dyhana ID:mowg8o3fk7l

      Obrigada ♥️ que bom que gostou