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Eu e Beto, último dia de carnaval foi de samba, feijoada e uma briga danada na rua

4542 palavras | 2 |4.58
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E meu Nego tava inspirado nesta madruga, enquanto o povo brincava o carnaval ele dançava o xaxado sobre mim, já montou com a língua em minha orelha, Pai tá bonzinho hj, bebê tá cansadinho que eu sei, vou demorar prá leitar não tá mas fica bonzinho prá Ele disse-me sussurrando lá dentro, eu tava bonzinho, meu Nego queimado de sol tava mais lindo ainda, tirou a língua do ouvido, me virou o rosto prá Ele e sapecou aquele beijo molhado gostoso dele, depois foi descendo a língua até lá, deixando tudo molhadinho prá Ele escorregar a danada prá dentro melhor, ai Nego eu falei, Ele subiu e com aquele peso gostoso em cima de mim foi se encaixando, eu sentia a cabeçona já úmida e babando encostando e abrindo o caminho prá tudo que ela trazia, ai Nego falei de novo, relaxa bebê, deixa tudo com o Pai, só fica bonzinho tá, tou num tesão lascado de bom, tu cozidinho do sol deixa o Pai é doido meu safadinho, eu tava relaxado e bonzinho quando a delícia me adentrou e foi indo pro fundo, aquela dor gostosa me possuindo, depois passando, Ele aumentando o ritmo, a mão em minha cintura apertando gostoso, a outra alisando seu bebê mansinho todo prá Ele, senti Ele inteiro dentro, o saco em minhas nádegas encostando quentinho igual Ele todo tb, uh delicinha do Pai sussurrou-me gemendo, agora aguenta teu Homem, diz que é meu diz, sou teu Nego, todo teu falei bem baixinho, Ele começou o xaxado num vai e vem rápido, o quadril e o corpão todo forte dançavam em cima de mim, eu com a mão prá trás alisava os cabelos dele, isso bebê disse Ele, deixa o Pai mais doido que já tá, comecei a rebolar, agora o ritmo dele era intenso, eu sentia aquela coisa grande, gostosa e grossa raspando minhas paredinhas do bumbum, gemia no modo mudinho prá Ele, bem baixinho, safadinho gostoso tu mlk dizia Ele baixinho tb, qq dia te dou uma pêa boa daquelas do Norte prá tu deixar de ser sem vergonha viu, tá bom Nego, vou deixar de ser falei entre gemidos, Ele mordeu minha testa, deixa não falou Ele, te dou a pêa mas continua safado prá apanhar mais depois, é safadinho assim que o Pai gosta sem vergonha.
Ficamos ali, um do outro por muito tempo, eu tava cansado, bem cansado mesmo mas o que eu sentia por meu Beto fazia o cansaço sumir, adorava ver meu Nego bem feliz, na cama e fora dela tb, Ele se refastelou comigo, dançou xaxado, baião e tudo o que quis, não resmunguei em hora nenhuma, alisava meu Nego todo, mexia meu bumbum gostoso prá Ele, safado tinha tomado várias na praia, já demorava prá gozar normalmente, quando bebia umas a mais ae então que demorava mesmo prá me soltar as carnes, eu já tava acostumado, fiquei um tempão gemendo embaixo do meu Homem bem baixinho, Ele gemendo baixo tb e socando seu mlk, se divertindo dentro de mim, depois de muito tempo senti os dentes me mordiscando, as mãos e o quadril dele aumentando a pressão sobre mim, o prazer dele tava vindo enfim e veio em fortes jorros lá dentro mas suave, pulando forte o pirocào foi despejando o tesao dele em mim e foram vários pulos, meu Nego tava na vontade mesmo, ficou alisando meu corpo que era mais dele que meu já até a piroca parar de latejar, eu tava quentinho ali protegido debaixo dele, gostava de sentir Ele satisfeito comigo, eram dois felizes ali sempre, o ‘zelo’ excessivo dele comigo, as broncas que me dava sem motivo as vezes, tudo naquela hora sumia, evaporava num sei prá onde, que me interessava era ver meu Beto satisfeito, saindo de mim as vezes até sem força prá ir se lavar, sair da nossa cama, depois sentir o braço e o pernão dele me prendendo, ver Ele nanando feito criança atrás de mim, ficava com um semblante dez anos mais novo, cheio de paz no rosto e na pele.
Ele levantou-se, foi no banheiro se lavar, voltou com uma limonada prá mim, caraio bebê, dei uma colherada na feijô, tá de lamber os beiços a danada, hj tu caprichou na cama e no fogão tb, tivesse com fome eu ia rangar um pratão agora mas deixa prá mais tarde, duvido que Luciano e Miguel não se atraquem com ela antes de dormirem de manhã, só falta Eles enfiarem talher sujo e azedarem meu trabalho lhe disse, são loucos não me respondeu rindo, sabem que arrebento os dois se fizerem isso.
Se deitou, me prendeu no corpão dele, nana bebê, hj fui malvado contigo, nada de cuscuz não, esquenta com café hj não, pego pão na padaria, Vânia e Leuzinha que se virem, dorme até teu corpinho saber a hora de acordar, inda vai ter muito trampo hj prá matar a fome do povo que vai tar aqui, deu uma mordidinha gostosa em meu cangote, bons sonhos meu danadinho, vou dormir logo tb, essa trepada me deixou cheio de sono de novo.
Eu tava cansado mesmo, abri meus olhinhos já eram quase onze da manhã, não vi Beto levantar nem ouvi barulho nenhum na casa, me vesti, fui tomar meu banho, Miguel dormia na sala, pessoal e Beto tavam tudo lá fora conversando, me banhei rápido, vi na mesa uns sonhos, pães doces, uiui vou me acabar agora pensei, acordei cum apetite lascado.
Dei bom dia pro pessoal da porta da cozinha mesmo, Beto entrou, descansou lek me perguntou, num vi foi nada lhe respondi, Ele riu, que bom bebê, tu tava precisando mesmo, a surra que levou na madruga foi braba continuou rindo enquanto alisava a danada por cima do schort, tá todo mundo comido e cheio de porcarias prá tu na mesa, se acaba mas não acostuma não safado, se não come direito não guenta o tranco depois e voltou lá prá fora, passei manteiga de monte em dois pão doce, comi tudo e mais um sonho ainda, nem sabia quem tinha deixado o Toddy pronto na mesa mas tava uma delícia tb, tinha sido Beto me disse Ele depois, danado sabia meu gosto.
Tb mal acabei de comer já chegou Andreza, as duas crias, marido e um irmão dela prá feijô, danada era toda esperta prás coisas, mal cumprimentou o pessoal já foi entrando e dizendo carulhos, que casa gostosa essa da porra, ah vcs vão ter que me aturar direto aqui viu, que falta prá fazer já foi perguntando, sou loira, linda mas não sou muié de ficar parada não.
Povo riu com ela de cara, danada era toda animada, e o Irmão, meu Deus, que rapaz bonito, não era fortão igual Beto mas era todo proporcional o danado, parecia desenhado, melhor eu nem olhar prá Ele pensei, Beto me enquadrava na parede rapidinho, de besta meu Nego não tinha é nada.
Pois Dona Andreza, a mais nova frequentadora da casa era agilidade pura, já chegou chegando, a couve, farofa e o panelão de arroz foi quase tudo feito por ela e no capricho, manjava de cozinha a bonitona lá do meu Bairro e ainda conhecia minha mãe e tudo, meu irmão de dez anos era da classe do mais velho dela, último dia de carnaval ia ser uma festa mas nem de longe eu iria imaginar o quanto seria.
Itinho o maridão tinha trazido refrigerantes e duas caixas de Antarcticas geladinhas, Beto foi espremendo elas nas duas geladeiras que já tinham é muitas e já foram tomando tb lá fora, Miguel e Luciano levantaram com o movimento, agora além de Leuzinha tinha outra que falava alto na casa mas valia a pena a danada, era alegria pura.
Os dois meninos quando descobriram o pebolim já se atracaram nele, se quebrar corto o peru dos dois gritou a mãe da cozinha mesmo, Erick o irmão prá minha sorte ou desgraça achou interessante um mlk novo saber fazer feijoada prum mundaréu de gente e ficou colado em mim puxando assunto de comida, num sabia fritar um ovo disse-me, a turma de Claudionor da Capoeira começou a chegar toda equipada de tambores, cuíca, berimbaus e outras coisas e Ele dormindo ainda, Luciano deu um berro lá nos fundos, lá veio Ele cheio de sono e já lavando a boca com cerveja, só tinha doido na casa dos Mosqueteiros rs
Edvaldo chegou com os meninos, trouxe cerveja tbm, juntando com o que o pessoal da Capoeira tinha trazido precisava de mais umas três geladeiras no mínimo, Claudionor resolveu o problema rapidinho, levaram prá geladeira de Dona Guilhermina e lá prá Oficina de Branca de Neve prá gelar, Beto acendeu o fogo a lenha, logo o xero da Feijoada já invadia até a rua lá na frente, eu fui fazer a pimenta à vinagrete de sempre na cozinha, Beto como era de se esperar entrou atrás, ficou de pé de braços cruzados na parede me olhando enquanto eu cortava as pimentas, conhecia meu Nego e as suas posições de postura, lá vinha bronca.
Que foi Nego perguntei, por enquanto nada meu rapazinho respondeu, tivemos um belo dia ontem, esta madrugada então nem se fala, tu conhece teu Beto, sabe bem que tem coisas que eu não tolero, principalmente cara maís véio de conversinha contigo, irmã dele é legal mas não impede que o bixo saia daqui de nariz quebrado, entendeu né, oxi Beto, o moço tava falando é de comida comigo só, falou nada de besteira não respondi, danado riu, sei bem a comida que o boa pinta tá querendo lek, não proíbo tu de conversar mas mantém distância ok, tem muita gente nesta casa hj prá tu ficar de conversê com um cara só que nós nem conhece, tou sempre de olho no que me cabe bebê, conversados estamos? Entendi Patrão eu falei, sei que entendeu meu bebê, te conheço continuou Ele, num estraga nosso dia, se ficar no teu calço vêm prá perto de mim, já percebeu que tu do meu lado ninguém fica de conversinha, pq será né ? Ae fui eu que ri, ah meu Beto, mudava nunca não o danado, sabia me deixar sem resposta meu Nego.
Enquanto eu preparava o vinagrete, Andreza, Leuzinha e Vânia foram arrumando as coisas lá fora, o bonitão do Erick entrou perguntando se eu queria alguma ajuda, respondi que não, tava tudo pronto já, Beto arrastou os dois panelão da feijoada prá fora do fogo, quem quiser se atracar tá tudo no ponto disse pro pessoal e gritou no muro, Dona Guilhermina, gororoba já tá na mesaaaaaaa, era pessoal fazendo os pratos, outros da capoeira chegando, eu tinha tomado café da manhã já quase meio dia, tava sem fome nenhuma mas o povo tava se acabando nas comidas, tinha tudo ficado muito bom tava todo mundo dizendo e se lambuzando, fui descascar as laranjas geladinhas prá servir com sal em cima, lá veio Seu Erick de novo, queria ajudar só coitado mas Beto via as coisas por outro lado e quem era eu prá fazer Ele mudar o que Ele achava das coisas.
Casa tava divertida, com comida, bebidas e música à vontade qualquer lugar ficava bom principalmente ali com aquele povo que não dava prá saber quem era o mais animado, eu fiquei lá perto do Beto, Erick e o Artilheiro conversando o tempo todo comigo, Artilheiro era um rapaz moreno claro do Saboó, da turma da Capoeira, era barbeiro lá perto do cemitério mesmo, gostava de conversar comigo quando ia lá em casa, é bom falar besteira pros novinhos dizia o safado mas era uma educação só com todo mundo.
Miguel, Luciano e Beto tavam conversando sobre tirar a cama de solteiro que era de Luciano lá do quartão onde Alberto dormia e à colocar lá em Luciano de novo ao lado da cama de casal, assim Miguel descansava mais sem dormir na sala, que acha meu teimoso me perguntou Beto, melhor mesmo respondi e o sofá fica livre prá quando tiver gente prá dormir aqui igual Edvaldo faz às vezes, mlk falou tá falado então disse Beto, ê ê falou Luciano, Claudionor tá certo, quem manda aqui é o mlk mesmo, num apita nada Beto falou mas quem arruma tudo é ele pow, tem que ouvir sua opinião, aliás assim que pintar cama com preço bom lá na loja de usados vou comprar uma prá pôr no quartão mesmo, colchão já temos, ae para essa trabalheira de arrastar sofá toda semana, acaba quebrando o danado.
A batucada corria solta, Andreza quanto mais bebia mais animada ficava, meu Deus, como falava besteira a bonitona, tava enturmada já, parecia que já a conhecíamos há tempos, era meu rei prá cá meu rei prá lá, só me chamava de meu rei, eu bem tava é gostando do tratamento.
Já era bem umas quatro hs Beto e Erick foram lá no sujinho da esquina buscar cervejas que tavam guardadas lá, a de casa já tava acabando, Dona Guilhermina aproveitou foi na casa dela buscar umas tb que tavam lá, Beto e Erick tavam demorando prá voltar, o Bar era bem pertinho, de repente Dona Guilhermina gritou bem alto lá da nossa calçada, acudam, vão matar Beto e o rapaz, tão brigando com uns 20 no Bar.
Corremos tudo prá fora, Vânia, Leuzinha e Andreza já ‘armadas’ com Vassouras e uma panela de pressão na mão, na rua vimos o estrago, Dona Guilhermina não tinha exagerado não, tinha pelo menos uns quinze cosipanos em cima de Beto e Erick, eu que me achava medroso quando vi a testa do meu Beto sangrando bem em cima do olho, pulei nas costas dum grandão que tava em cima dele e comecei a meter as unhas nos olhos dele, o danado me jogou longe, bati com as costas num trólebus da SMTC que tava parado no meio da rua, ô dor brava senti, a briga já tava espalhada mas Beto só quis saber do grandão que tinha me jogado longe, ah seu fdp, no meu mlk ninguém põe mão não gritou bem alto, dava dó do infeliz, a cara dele era sangue prá todo lado.
E a Conselheiro parou nos dois sentidos, aqueles cosipanos tinham se lascado, na casa dos Mosqueteiros nesse dia tinha só cinco não, eram mais de vinte homens acostumados nas brigas, pessoal descia dos ônibus e carros prá assistirem o fuzuê melhor, aquilo prá eles era muito melhor que assistir Aquiles e Ted Boy Marino na TV, era ao vivo e à cores, pessoal dos ônibus e trólebus torcendo pra gente, dos carros de passeio torcendo pros rapazes de ‘bem’, ser cosipano era status na cidade, nós ali éramos prá eles moradores do baixo meretrício, achavam que só tinha punguistas, cafetões e vagabundos morando naquela área, as mulheres então, achavam que eram tudo prostitutas.
A briga foi diminuindo, os cosipanos rasgados e ensanguentados começaram a correr pra tudo que era lado, viram que negócio tava bom prá eles não, do nosso lado só tinha Beto sangrando no cílio e Erick com um olho roxo, quem tinha apanhado feio mesmo foram os cosipanos principalmente o que Beto tinha dado atenção especial quando viu ele me jogando na lataria do trólebus rs.
Entramos prá dentro, Dona Guilhermina já correu prá casa dela atrás de curativo, mercúrio etc prá socorrer os ‘feridos’, quando chegamos no fundo de casa, a história num tinha acabado ainda, um cosipano troncudinho, baixinho e gordinho com tanto lugar prá correr escolheu logo o ninho das cobras, tava igual rato preso em armadilha quando viu a gente e onde por azar tinha se enfiado, olhava pros muros tudo cheio de caco de vidro, olhava prá gente pensando acho, chegou minha hora, esses marginal vão me matar, Claudionor já partiu pruma voadora em cima dele, só ouvi o grito de Beto, nãoooooooooo, covardia em minha casa nunca, o moço ficou aliviado, se via pela cara dele olhando prá Beto e nós todos, os ‘margjnal’ num eram tão ruins não deve ter pensado.
Uns sentaram, o rapaz tremia feito vara verde sem sair do canto do muro, dá uma cerva prá esse infeliz me disse Beto, senão fdp morre aqui e aínda vão dizer que nós que matamos depois, peguei a garrafa e um copo pro rapaz, tinha cara de boa gente o safado olhando de perto, Beto já sentado numa cadeira falou prá ele, senta pro sangue esfriar, tou vendo que prá desmaiar te falta pouco, aqui tem vagabundo não moço, somos tudo trabalhador igual a tu.
O coitado sentou, suava por todo lado e ficou quietinho bebendo, Dona Guilhermina entrou, peguei mercúrio prá por no cílio de Beto, se arder te quebro a cara me disse o medroso, arde não eu disse, passei, pus um bandaid, Beto tirando a camiseta suja e rasgada, tava novo de novo, Andreza ficou segurando um pano com gelo no olho do irmão prá desinchar, Beto e Luciano com os nós dos dedos sangrando, aiai, eu que não queria tar no lugar de quem tinha machucado aqueles dedinhos rs.
De repente começou todo mundo a rir da situação, ô Itinho disse Beto, primeira vez que vcs pisa aqui, em casa num tem briga não viu, hj a briga foi é provocada lá no Bar, Itinho riu falando, inté que a coisa tava animada eu achei mas que diaxo que causou isso, Erick já segurando ele mesmo o pano com gelo no olho que respondeu, sei lá, entramos no bar de boa só prá buscar as cervejas, um cara olhou prá nós e disse, ó ae os cafetão de puta pobre, Beto pulou prá cima dele, os outros em cima de Beto, eu não ia correr e deixar ele sozinho né, ae o bixo pegou.
Desculpa eu rapaziada o moço cosipano falou já mais calmo, nem eu sei porque tava nessa briga, nem tenho muita amizade com aquele pessoal não nem gosto de briga, saímos do turno, me chamaram prá vir na zona curtir e tomar umas, eu vim, nunca imaginei que fosse dar nisso tomar umas geladas aqui, me chamo Régis, prazer, moro lá na Cunha Moreira, tou aqui é morrendo de vergonha disso tudo, já vi que vcs são do bem, desculpem mesmo, relaxa disse Beto, prazer seu brigão, pode me chamar de Oliveira, sou técnico de refrigeração, trampo aqui perto mesmo, nós cinco que mora aqui trampamos tudo no mesmo lugar, pessoal começou tudo a conversar com o tal Régis, abrir cervejas e a batucada começou de novo, Beto me chamou prá ir no quarto com Ele, trocou de roupa, tirou minha camiseta, esfregou pomada nas minhas costas, ah seu safado, outra vez que tu entrar em briga de homem véio tu vai ver só, tá com as costas vermelhinha, quando esfriar o sangue, essa porra vai é doer mas teu Nego gostou de ver tu defendendo Ele mas faz mais isso não, fdp do grandão podia ter te arrebentado feio, vamos lá prá fora, vou esquentar a feijô, briga me dá é fome, tu não almoçou ainda, já faz três pratos, teu, meu e do cosipano, brigas à parte, daqui o fdp num sai com fome não.
Voltamos pro quintal, tal Régis tava é enturmado com o povo já, mundo doido pensei, Andreza levantou minha camisa, costa dura tem meu Rei disse rindo, pelo barulho achei que o safado tinha quebrado tuas costelas.
Fiz meu prato, de Beto e do moço, Beto descobriu oi s pratos de arroz, couve e farofa da mesa, bora comer de novo rapaziada, rango tem sobrando, entregou o prato à Régis, coma parceiro, modéstia a parte, feijô igual essa nem no Florença tu come, meu mlk é foda nas comida, o cosipano não fez cerimônia, xero tá e bom, vou comer mesmo, tou de jejum desde o café da manhã da Cosipa e comeu mesmo, comeu e repetiu, aiai, contar praquele povo que comi feijoada com vcs, nem vão acreditar, capaz de pensarem que levei uns socos na cuca, eu ri do jeito dele mas minhas costas tavam doendo demais, sangue tava esfriando como disse Beto mas não falei nada, capaz que Beto me arrastasse prá tomar injeção, preferia qq dor a levar uma agulhada em pronto socorro.
Entrei prá dentro prá fazer um café forte, quase todo mundo ali ia pro Carnaval depois, sabia que iam querer depois, Miguel entrou na cozinha, deixa eu ver essas costinhas lek, pancada foi forte me disse, Beto esfregou pomada já respondi, mas quero ver, se precisar te levo no PS, com coluna não se brinca não, olhou, é, tá vermelhona mas parece que não machucou por dentro não, Beto vai pular, se doer na madruga num se acanhe, mande Alberto me chamar que pego um carro e venho aqui, já tava é doendo mas eu era besta de falar prá me encherem de agulhada lá na Santa Casa depois, fiquei foi quietinho.
Avisei pro pessoal que tinha café quentinho na mesa mas povo queria é cachaça, Beto, Luciano e seu Aroeira foram lá no Branca de Neve buscar cervejas, Andreza já soltou a dela, pelo amor de Deus, se alguém chamar vcs de cafetão, respondam que são, que suas mãe são tudo putas e a vó a dona do putero, chega de briga por hj, kkkkkkkkkkk caiu todo mundo na gargalhada, Andreza era engraçada demais.
Seu Orlando chegou do serviço depois, veio filar a bóia lógico, um caldeirão já tinha acabado mas o outro tava quase cheio, tinha comida até umas hs praquele povo.
Edvaldo foi embora depois, ia voltar as dez hs, ia pro Santos tb brincar o último dia, Wantuil tava com cara de poucos amigos, gostava de pular no Portuários mas as 6 hs já tinha é que tar no quartel, não tava gostando nada da vida militar dizia Ele, Andreza, Itinho e Erick se despediram, Domingo que vem tou aqui meu Rei disse-me, vai descansar que o almoço é por minha conta, frango assado, moqueca de peixe e muita batata recheada vou fazer pra nós, pode deixar que eu trago as coisas tudo de casa, Beto abraçou forte o Erick e disse, num tinha ido muito com tua cara não mas vi que é cabra macho, dos meus, ganhou meu respeito, valeu, volte sempre que quiser no barraco, podexá parceiro respondeu Ele, apareço sim, se bobear Sabadão tou aqui prá nós entornar umas.
Pessoal da Capoeira tb foi saindo, uns iam se encontrar lá no bar defronte ao Santos com Beto e os meninos depois, Régis o cosipano falou depois, caraio, vcs são show de bola rapaziada, achava que nesta área só tinha vagal, só tu que acha não rapaz disse Beto, povo julga sem conhecer, povo daqui é tudo operário, correndo atrás das coisas como qq um da cidade, eu brinco no Atlético continuou Régis, sou sócio desde criança lá mas se vcs deixar ia gostar de curtir o Santos com vcs, mulher lá não falta que eu sei, sem problema disse Beto, num é pq nós se conheceu brigando que não podemos ser camaradas né, vamos sair daqui lá pelas dez hs, tens condução, tenho um Fusca, tá ae na São Francisco estacionado, então, ou passa aqui ou encontra nós no bar defronte à entrada lá continuou Beto, toma um banho gelado e vai preparado, as meninas lá cae em cima de nós igual abelha no mel, ô falou Régis rindo, eu passo aqui, vamos tudo junto, logo depois foi embora.
Tá com sono, toma um banho e deita lek me disse Beto, deixa que as panelas eu guardo depois, tou cansadão das porrada mas essa hora não tem como ninguém descansar mais, se deitar não levanta, negócio é tomar uns café prá rebater os mé prá caber mais mé depois, traz a garrafa aqui prá fora, levei, guardei as panelas, tomei banho e fiquei na sala com Leuzinha e Vânia vendo tv depois deitado no tapete prá descansar as costas.
Roupa do Beto e Luciano já tavam passadas, vi Beto ir tomar banho e se arrumar depois, saiu do quarto, olhou prá mim no chão e disse prá perturbar meu juízo, e ae bebê, tenho chance de arrumar alguma coisa com esse cílio inchado ?
Fdp era lindo de qq jeito, tasquei uma almofada nele, fica me provocando fica respondi, posso muito bem me arrumar e ir lá pro baile, tu num vai nem saber, ô vamos logo é agora disse Miguel que já ia saindo pro trabalho, Beto riu, ah mlk ciumento, te conheço pivete, coragem num te falta, vi hj mas vontade tu num tem nenhuma que eu sei, vê se dorme cedo que amanhã tu tem é trampo nesta casa, onze hs no máximo caminha prá descansar essas costas certo, vou pensar respondi, Alberto tá ae disse Ele, me obedece não que ele te mete o relho prá ferrar tuas costas de vez.
Fiquei lá deitadinho, Miguel saiu, vi Edvaldo chegar, depois Régis, ficou todo mundo tomando cerveja lá atrás, só ouvia as risadas de Claudionor, tava bebinho de tudo o danado.
Antes de saírem Beto entrou com Alberto, Vânia já tava dormindo na sala mesmo, vai prá cama lek disse-me, senão acaba dormindo ae no chão depois, já já vou, tou com uma preguiça de sair daqui respondi, ah teimosia braba disse Ele puxando meu braço, vêm safado, fui, deitei já quase é dormindo, Ele passou o dedo em minha boca dizendo, bons sonhos bebê, teus olhos já tão é fexando de sono, de manhã teu Beto tá aqui meu segurançazinho, se doer as costas chame Vânia, ela tem sempre comprimido prá dor na bolsa dela, esquece que sou teu não lhe disse já quase dormindo, esqueço não meu teimoso, teu Beto nunca esquece de tu não, tu sabe bem disso.
Nem ouvi os barulhos dos fuscas saíndo, com dor e tudo me apaguei, aquela Terça de Carnaval tinha sido movimentada mas tinha dado tudo certo no final, graças à Deus

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PéssimoRuimMédioBomExcelente
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2 Comentários

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  • Responder Bsb novinho ID:19p2xp341

    Até que em fim saiu o conto
    Até que gostei do Beto fudendo o lek
    Só que ainda quero ver o em com outros caras

    • Marcus ID:19p2lvrzj

      Vai demorar hen, já aviso.
      Postei há pouco outro capítulo.
      Abraços Querido. Boa noite.