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Ultima experiência – Final

3034 palavras | 2 |4.38
Por

Anos depois de minhas experiências e após um período de reclusão chego ao final com minha experiência mais recente envolvendo Luis.

(Continuação do conto: /2022/08/terceira-experiencia-circulo-completo/)

(Esse conto mistura ficção e realidade. Nomes, locais e alguns detalhes foram alterados)

AVISO: ESSE CONTO VAI SER MAIS LONGO já que é o último da série. Talvez seja menos erótico e mais pessoal.

Como expliquei no conto anterior, após tudo que aconteceu entre eu e Tiago, eu fui consumido pela culpa. Eu poderia ter me afastado como muitos fazem, mas não queria que ele sentisse que eu apenas o usei. No fundo, era como me sentia em relação ao Nathan. Sinto que ele me introduziu a algo e depois me deixou a ver navios. Foi sim muito gostoso falando da parte física, mas psicologicamente foi cruel e me deixou muito confuso.

Dali em diante, minha adolescência foi praticamente nula. Minha mãe era muito exigente e minha vida era praticamente ir pra escola e voltar pra casa. Não tinha a possibilidade de sair com meus amigos pra festas ou encontros igual a outros adolescentes. Pra compensar, eu podia jogar vídeo game e usar meu computador a vontade contanto que eu tirasse boas notas. Isso me alienou um pouco e como aquilo era tudo que eu conhecia, foi a isso que me agarrei. Os meninos da rua todos seguiram em frente, alguns se mudaram, alguns morreram e outros apenas ficaram ocupados demais. Apenas Tiago se manteve no meu ciclo de amizades, mas nossa diferença de idade sempre me impediu de andar muito com ele. O irmão dele, André, que costumava me perseguir, casou cedo e se mudou pra morar com a família. Lembro que eu encontrei ele não muito tempo atrás. Ele continua sendo um maníaco completo kkkk quando me viu, me deu um abraço e enquanto ia embora deu uma piscadinha pra mim. Me deu arrepios!

Quanto ao Nathan, ainda saíamos juntos. Íamos a shows de rock, eu ainda dormia na casa dele, assistíamos animes juntos e mesmo quando ele estava empenhado em passar em um concurso muito concorrido, a gente ainda se via constantemente. Nunca falamos sobre quando transamos anos atrás. Nesse período ele teve algumas namoradas que ele fazia questão de me apresentar. Eu morria de ciúmes, mas nada podia fazer nada. Ele continuava me tratando como um irmão mais novo e sequer éramos parentes. Ele me dava presentes, comprava coisas pra mim e chegou até a me dar o meu primeiro notebook. Infelizmente ele se casou, passou naquele concurso e a vida dele mudou bastante. Hoje em dia ele é bem de vida, a esposa dele tmb trabalha na mesma area que ele e eles vivem viajando por aí. Tivemos uma briga, por besteira e ele nunca mais falou comigo. Lembro que uma vez fui visita-lo e ele não disse uma palavra sequer. Não consegui esconder a tristeza, minha mãe percebeu e fomos embora. Nunca mais o vi…

Isso me deixou em uma depressão fudida. Eu não saia mais de casa, passava o dia no quarto, sem amigos e assistindo pornografia. Ainda confuso sem entender meus sentimentos. Nem percebi quando passei pra idade adulta. Parece que pisquei quando tinha 17 anos e abri os olhos ja com 25 anos de idade. Gordo, deprimido, sem amigos e com uma aparência horrível que os anos de reclusão me deixaram. Foi nesse cenário que eu encontrei um conhecido que não via a muitos anos: Luís.

Uma banda que gosto muito veio dar um show na minha cidade e eu não podia perder! Mesmo deprimido e sem vontade, fui conferir o show. No meio daquela galera pulando e curtindo a vibe, eu reencontro com Tiago que apesar de eu ver constantemente, não saiamos juntos a alguns anos. Ele tava com uns amigos e um deles era o Luis. Pra quem não lembra, Luis era o garoto que presenciou quando eu comi o cuzinho de Tiago naquela festa. O mesmo que colocou o dedo na poça de porra que deixei na calça do Tiago e provou. Os anos fizeram bem pra ele! Ele era uma criancinha fofinha até, mas nada que chamasse minha atenção na época. Agora ele estava ali, adulto, tínhamos praticamente a mesma altura. Seus cabelos negros e lisos na altura dos ombros, volumosos e esvoaçantes, pele branquinha e olhos negros como a noite. Ele tinha uma aparência bem androgina e apesar de já ter uns 18 anos de idade, ele ainda tinha carinha de 12 ou 14! Bem diferente do Tiago que ja tinha uma aparência bem masculina e condizente com a idade.

Apesar da aparência, ele não tinha nenhum trejeitos feminino e estava sempre a procura de garotas pra ficar. O cara vivia intensamente, usava algumas drogas e bebia muito! Depois do show nos aproximamos e ele foi o responsável por me ajudar a me conectar com o mundo real novamente. Saiamos eu, ele e o Tiago todo fim de semana pra alguma festa ou show ou pra casa de amigos deles. É engraçado que sempre que íamos para bares ou festas, ele ficava barrado na entrada por que ninguém acreditava que ele tinha 18 anos. Certo dia ele me ligou, muito bêbado, me pedindo pra que eu fosse a seu resgate. Ele havia sido expulso de um bar e não podia voltar pra casa sozinho. Peguei o carro de meu pai emprestado e fui a seu encontro. Ele estava mesmo detonado! Dentro do carro ele me confessou que havia bebido muita vodka e teve a brilhante ideia de tomar LSD junto. Coloquei uma música pra gente ouvir e eventualmente ele me falou que conseguiu esse LSD depois de pagar um boquete no banheiro do bar! Fiquei em choque:

– Cara, eu sou bissexual. Você achou que eu só ficava com mulheres?
– Eu nunca te vi com nenhum cara antes! – disse a ele
– Isso por que você é cego, eu ja transei com o Heleno (outro amigo nosso) do seu lado! Ficamos quieto embaixo do lençol, enquanto tu conversava com a gente eu tava comendo ele e tu nem notou.

Não pude deixar de lembrar que foi mais ou menos nesse contexto que o conheci da primeira vez, mas com os papéis invertidos. Fizemos uma piadinha ou outra e eu o levei pra casa. A mãe dele já me conhecia, então não foi um problema. Ela disse que eu poderia dormir lá pois estava tarde. Eu nunca tinha entrado no quarto dele, apenas tinha ficado no máximo na sala esperando e conversando com os pais dele. O quarto dele era cheio de fotos dele criança e de alguns meninos da rua. Lembro de ver uma foto dele e do Tiago abraçados. Fiquei admirando e acabei falando baixinho “você já foi meu garotinho por um dia, que saudades”… (eu sei, meio sinistro). Ele ouviu meio sem entender e disse “o que?” Desconversei e deitamos na cama. No teto dele tinham uns piscas piscas de Natal… ele disse que gostava de olhar quando estava alucinado de LSD.

Pra mim aquela situação era meio tensa e erótica! Eu queria muito ficar com ele já tinha algum tempo, mas achei que ele era hetero. Agora ele havia me dito que era bissexual e as esperanças reacenderam. Não ajudava o fato de que o Luis era muito gaiato e intimista! Sempre que ele chega perto dos amigos, todo mundo se protege, pois ele tinha o costume de pegar no pau dos amigos e apertar. Ele vivia oferecendo pagar boquete pros amigos, naquele tom de brincadeira (e eu achava que era brincadeira) e quando bebia muito ficava falando absurdos, tipo, “eu queria era dar meu cu hoje!”. Ele sempre dava em cima de tudo que se movia, homem ou mulher… mas depois sempre dizia que tava brincando (ele quase apanhou por causa disso várias vezes). Parando pra pensar agora, eram sinais muito claros. Talvez eu fosse mesmo cego!

Ficamos algumas horas conversando. Ele tinha uma garrafa de vodka escondida no quarto e ficamos bebendo. Falamos de bastante coisas, até que chegamos num assunto meio pesado: suicídio. Falei pra ele que já tinha tentado uma vez, mas não tive coragem de ir até o fim. Eu já estava com 25 anos e dizia que até os 27 eu provavelmente iria conseguir:

– Nao, você não pode se matar! Eu não vou deixar! O que você quer pra parar de pensar essa besteira? Você quer um boquete? – Falou tentando pegar no meu pau e eu esquivando e rindo
– Mostra ele e eu chupo agora!
– Não, isso não vai fazer eu mudar de ideia! Para! – falei enquanto a gente gargalhava.
– Eu já provei tua porra, até que era docinha! – Fiquei branco! Achei que ele não lembrava ou que não ia falar sobre isso, afinal de contas não é algo que se traz a tona assim do nada.

Me levantei e sentei na cama e me fiz de desentendido:

– Não sei do que você tá falando!
– Você sabe sim! Eu lembro daquele dia que você comeu o Tiago. Eu até provei um pouco da sua porra que ficou na calça dele – Ele falou rindo e eu ali não achando a mínima graça.
– Confesso que é um feito e tanto! Eu já tentei comer ele também, mas ele é hetero mesmo. E olha que a gente cresceu junto. Ja transamos com pessoas diferentes no mesmo quarto e eu já tentei pegar na bunda dele, mas ele apenas ria e se desviava de mim (confesso que imaginei a cena… sério, qual é a do Tiago que reage a algo assim rindo? Kkkk lembrei que a reação dele foi rir quando comi a bundinha dele)

Bateu uma bad na hora. Eu não queria lembrar disso e fiquei com medo que eles tivessem falado pra mais alguém:

– Relaxa! Ninguém mais sabe. A gente nem nunca falou sobre isso entre a gente.
– Bom, em minha defesa eu estava excitado e apenas imitando o que um amigo fez comigo quando eu era mais novo! – Falei meio nervoso
– Tudo bem, eu não ligo. Aconteceu comigo quando eu era criança também. Lembra do irmão do Tiago, André? Quando eu ia visitar eles, ele fazia coisas comigo no quarto dele. Ele dizia que só seria meu amigo se eu obedecesse.
– Sério? O que ele fazia contigo – perguntei a ele. A situação estava me deixando de pau duro.
– Ele fazia eu bater punheta pra ele enquanto ele jogava no computador – Ele disse isso, mas mudou o tom. Não parecia ser uma lembrança boa.
– Uma vez ele forçou minha cabeça contra o pau dele. Eu fiquei com nojo. Ele forçou contra minha garganta e ficou enfiando até ele gozar. A porra dele tinha gosto amargo! – Disse ele com a voz enrolada devido a embriagues e num tom de raiva – Eu odeio ele!

Eu não disse nada. Não sabia o que estava acontecendo. Meu pior medo era que ele decidisse me chantagear ou transferisse a raiva do que o André fez com ele pra mim.

– Uma vez ele me fez sentar no pau dele enquanto ele jogava. Doeu muito! Mas ele dizia que se eu não fizesse, ele ia ficar com raiva de mim. Eu ainda tinha que fazer silêncio pois ele estava jogando e falando com amigos pelo fone de ouvido. Então tive de segurar meus grunhidos se não ele me dava tapas.
– Terminei aquela noite no banheiro passando papel no meu cu e vendo sair sangue e porra.
Enquanto ele falava, meu pau já estava duraço. Era uma situação complicada, pois eu me senti meio revoltado pelo que ele passou, mas ao mesmo tempo eu achava extremamente excitante! Me imaginava no lugar do André. O que fiz com o Tiago não chegou nem perto do que ele fez com o Luis.
– Quantos anos voce tinha? – perguntei
– Eu não lembro com exatidão, mas foi bem antes daquela festa que vi você e o Tiago.
– Por isso você ficou fazendo perguntas. Já estava sabia o que tava acontecendo.
– Sim, as outras crianças nem perceberam. Não tinham a malícia. Mas foi diferente, o Tiago parecia estar gostando, tava até rindo kkkk (nem me fale!)
– Fiquei até com invejinha… eu queria ser o próximo, mas não sabia como pedir – Ele falou meio rindo
– Tava querendo pica e não sabia como pedir! – Não resisti e fiz esse comentário e a gente começou a rir muito kkkk
– Mas eu lambi um pouco daquela porra nos meus dedos! Sério, era bem diferente da do Andre, era docinha kkkkk

O clima ficou mais leve. Ficou claro que ele não estava me julgando, comparando as situações ou que ia me chantagear.

– Eu nunca mais consegui dar meu cu depois do André. O pau dele era muito grande ou eu era muito pequeno, mas eu não sei explicar, fiquei com um trauma. Sempre que vou tentar dar minha bunda não entra, é muito apertado. Parece que eu relembro do que houve e fico nervoso e não consigo relaxar. Sempre que fico com caras ou eu como eles ou a gente se chupa – ele me disse já num tom mais leve.
– E sinceramente eu acho muito mais gostoso sexo não penetrativo.

Sério? Pensei. Pra mim parece algo incompleto, mas talvez seja apenas coisa da minha cabeça.

– Uma coisa que me chamou atenção é que o Tiago parecia estar gostando muito daquele dia. Talvez seu pinto não seja tão grande…

Ele tem razão, tem uns 13 cms.

– Isso faz tempo, como voce não sabe que cresceu?
– Então me mostra! – ele falou tentando pegar no meu pau
– Me mostra o teu primeiro! – Parece uma interação meio infantil até kkkk mas foi exatamente assim.

Ele ficou de pe, meio cambaleando ainda da bebida e mostrou o pinto. Não era muito grande tmb, pra ser sincero tínhamos quase o mesmo tamanho, ele sendo uns 2 ou 3 cm maior. Era o primeiro pau que eu via em muito tempo ao vivo. Encostei um dedo na cabecinha que estava umida.
Sem muitos rodeios eu mostrei o meu e ele nem disse nada, apenas se abaixou e começou a chupar! Eu nunca tinha recebido um boquete antes! Era molhado, quente e intenso! Eu não sabia bem como me controlar e estava tendo espasmos… não durei muito tempo, cerca de 2 ou 3 minutos e eu gozei como nunca havia gozado antes! Ele segurou tudo com a boca, mas depois cuspiu no chão.

– Não é tão doce quanto eu lembrava, mas não é ruim tmb – Ele disse sorrindo.

Me deitei na cama meio atordoado.

– Sua vez! – Ele falou e eu fiquei nervoso. Nunca tinha chupado ninguém antes. A única vez que me ofereceram foi lá quando eu tinha 8 anos, mas fiquei com nojo.
– Brincadeira! – ele falou rindo com uma cara de safado.
– Eu quero que você coma minha bundinha! Acho que você tem o tamanho perfeito!

Ele ficou nu e ficou de quatro na cama. Nunca tinha visto ninguém por esse ângulo antes. O cuzinho dele parecia ser bem fechado mesmo. Aquele visão me deixou de pau duro na hora. Abaixei minhas calça, já ofegante, mas antes de eu chegar perto ele levantou rapidamente….

-Espera! – Disse enquanto ia até a gaveta do armário e pegou um vidrinho de lubrificante. Depois foi pro lado da cama e ligou o pisca pisca do teto.
– Agora sim!

Ele voltou pra posição inicial, eu passei lubrificante no meu pau e com meus dedos comecei a passar no cuzinho dele. Tentei enfiar um dedo, mas era mesmo bem apertado. Ele ficou mastigando a ponta do meu dedo, piscando e eu tentando enfiar mais… até que não aguentei de ansiedade e encostei meu pau…. deu trabalho, mas com cuidado eu consegui. Nossa, era muito gostosinho, apertadinho e quentinho… ele ficava piscando e olhando pro teto vendo as luzes… estava em êxtase e eu idem!

Comecei um vai e vem e por um momento, esqueci a noção de tempo. Não sei quanto tempo ficamos ali grudados, mas fui sentindo o orgasmo vindo e gozei dentro dele. Estava tão bom que continuei enfiando mesmo depois de gozar… o cuzinho dele tava uma bagunça de melado de gozo e lubrificante… eu parei e deitei do lado dele. Ele me deu um selinho:
-Bem do jeito que imaginei! Obrigado!

Ficamos deitados, ele nu e eu já vestido (auto estima baixa que fala?) conversando até cair no sono enquanto olhávamos pras luzes.

Depois disso, saímos várias outras vezes, mas nada nunca rolou de novo. Foi algo natural, eu acho… ficamos aquela vez e não sentimos mais vontade. Até hoje saímos. Ele continua com o comportamento auto destrutivo de drogas e álcool. Eu tô sempre cuidando dele, mas sou grato. Graças a isso eu recobrei parte da auto estima, sai da depressão, perdi peso e vivo uma vida mais leve.

Infelizmente não fiquei com mais ninguém. Aquela barreira que eu tinha, nunca sumiu. Nunca consigo me permitir ficar com as pessoas, me gera mta ansiedade. Hoje em dia eu já desisti. Quem sabe no futuro eu consiga e isso gere mais memorias para partilhar…

E é isso! Obrigado quem leu até aqui! Desculpem o último conto meio longo e com ritmo estranho, mas é difícil escrever de pau duro e super excitado kkkkk essas memórias são bem recentes e ainda mexem muito comigo.

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2 Comentários

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  • Responder Nelson ID:3c793cycoib

    Beleza. Também não faço nada há muito tempo mas você ainda e jovem corre atrás de uma chance pra sorte e vá ser feliz. A vida sempre sorri para quem e jovem depois de velho é que é uma merda a não ser que se tenha muito dinheiro aí fica fácil de comprar companhias

  • Responder César ID:xlpkbkv3

    É isso aí, cara… acho que fizeste muito bem em compartilhar essas histórias! Muito bom fechamento dessa sequência!