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O Melhor Tempero: Parte 9 – Imprudência

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Passaram-se alguns dias desde aquela fatídica tarde em que eu havia sido abusada por César no cinema do shopping. Me valendo de toda a capacidade de fingimento que eu tinha, consegui passar por aquele período sem deixar transparecer nada para minha família ou amigas. Para qualquer um que me visse, nada havia mudado na jovem Daniele.
Só que eu sabia a verdade. Eu sabia que nunca mais seria a mesma dali pra frente.
O primeiro dia foi estranho, devo confessar. Acordei tarde e já estava sozinha em casa. Tomei banho, comi, assisti TV, respondi mensagens… Estava curiosamente tranquila, ainda que plenamente consciente do que havia ocorrido no dia anterior. Não me sentia mais suja ou envergonhada e o detalhe mais esquisito era minha total falta de vontade de me masturbar.
Não era falta de tesão. Eu simplesmente estava, de alguma forma e pela primeira vez em anos, satisfeita. Saciada. Pela primeira vez desde que eu começara à descobrir e explorar minha sexualidade juvenil, minha buceta não dava nenhum sinal daquela tão conhecida compulsão por ser estimulada.
Apesar dessa serenidade superficial, minha mente continuava agitada. Eu ficava relembrando o ocorrido de tempos em tempos, repassando cada momento, cada detalhe. Repetia mentalmente cada palavra dita por mim ou por César, recriava as sensações que passaram pelo meu corpo enquanto ele me tocava, rememorava cada um dos pensamentos que passaram pela minha cabeça durante e depois do abuso.
O mais estranho era a total ausência de qualquer sentimento ruim. Não estava com raiva, não estava triste, não estava enojada, não estava assustada, não estava envergonhada… Pra falar a verdade, não estava sentindo nada naquele dia.
Me resignei àquela apatia durante o dia inteiro e apenas deixei as horas passarem. Descansei um pouco, aproveitei pra ver alguns filmes, falei com minhas amigas por mensagem… Talvez tenha sido meu primeiro dia realmente LIVRE naquelas férias! Nada de siririca, nada de passeios insinuantes pela rua, nada de pesquisas na internet. Apenas me permiti ficar em paz.
Mais tarde naquele dia, quando minha família foi chegando em casa, agi normalmente, embora me sentisse meio aérea. Jantamos, assistimos um pouco TV na sala e jogamos conversa fora até tarde. Meus pais se recolheram primeiro e, algum tempo depois, Denise se preparou para dormir também.
Naquela noite, me infiltrei no quarto da minha irmã que já estava meio adormecida, mas que me cedeu espaço em sua cama de bom grado. Sem precisar me aliviar sequer uma vez em 24h, me aconcheguei nos braços dela e prontamente caí no sono.
Acordei no dia seguinte com os barulhos da Denise se arrumando para o trabalho logo cedo. Observei enquanto minha irmã se secava após o banho e, completamente nua, escolhia a roupa do dia. Admirava suas pernas grossas, o quadril largo, a cintura bem marcada, as covinhas no cóxi (iguais às que eu tinha), a bunda farta com um pouco de celuline que em nada diminuia sua beleza, o ventre delineado e levemente projetado para frente e seu montinho de pelos castanhos ainda úmidos pelo banho recém-tomado. Com os olhos ainda embaçados pelo sono, fiquei apenas assistindo com fascínio enquanto a Dê se vestia e se maquiava.
– Tá bonita…! – murmurei sob as cobertas.
– Oh, gatinha! Te acordei? – ela se virou sorridente para mim.
– Relaxa, eu já tava acordando… Posso ficar aqui mais um pouco? – perguntei esticando as pernas e me espreguiçando manhosamente.
– Claro, Dani! – ela deu uma última ajeitada no cabelo – Só arruma a cama quando levantar. Tô indo, tá? – ela calçou as sapatilhas pretas e caminhou ao redor da cama para me dar um beijinho na testa.
– Bom dia, Dê. – disse sorrindo e me afundei de novo no travesseiro para dormir mais um pouco.
Acordei novamente cerca de uma hora depois. Estava uma manhã fria, então me encolhi dentro do cobertor enquanto esfregava os olhos tomando coragem para levantar. Peguei o celular para ver as horas e conferir se tinha alguma mensagem ou algo do tipo. Também dei uma olhada nas redes sociais mais por costume do que por interesse.
Foi quando me bateu uma vontade repentina. Abri o navegador, rolei a barra dos favoritos até aquele blog que eu encontrara havia tanto tempo em minhas pesquisas e cliquei no meu infame anúncio. Não saberia dizer o que despertara aquela vontade. Talvez eu só quisesse relembrar o post que havia desencadeado aquela loucura toda que tinha acontecido. Realmente não sei.
Olhei novamente para aquela foto que eu tirara aos 13 anos. Li atentamente cada palavra do anúncio que eu havia escrito. Mas, quando cheguei ao fim do post, meu coração parou. Havia um comentário. O primeiro e único comentário naquele meu velho anúncio ignorado por tanto tempo. Já sentindo as palmas das mãos transpirarem, rolei a página lentamente até ver o comentário anônimo que alguém deixara na noite de quinta-feira. Apenas duas frases apareceram:
“Apague este anúncio. Você não está mais disponível.”
Perdi o ar e minha visão pareceu escurecer por um segundo. Larguei o celular, joguei o cobertor para o alto, levantei cambaleando de forma desajeitada e corri porta afora vestida apenas com meu pijama fininho. Felizmente cheguei ao banheiro à tempo, mas não rápido o bastante para alcançar a privada…
Ao passar pela porta e sentir o piso gelado sob meus pés, comecei à me mijar. Tremendo em pé na entrada do banheiro, senti a urina quente transbordar entre meus pelos pubianos, molhar a parte de baixo do meu pijama, e escorrer pelas minhas pernas grossas até formar uma poça aos meus pés.
Meu corpo sacudia sem que eu soubesse o motivo. Sentia um nó na garganta. E, para meu desespero, minha buceta pareceu ganhar vida novamente… Tremendo, fui me abaixando onde estava, me coloquei de quatro no chão frio do banheiro e, já aos prantos, comecei à lamber aquela poça de mijo. O choro me sufocava e me fazia chacoalhar ne quatro no chão, mas eu lambia aquele líquido quente e salgado que se misturava com minhas lágrimas enquanto eu já levava a mão até minha buceta buceta. Eu esfregava o grelo descontroladamente sentindo meu lubrificante se misturar ao mijo que ainda escorria entre minhas pernas.
Nem sei quando ou o quanto gozei.
Um tempo depois, me vi deitada de lado no chão frio com o rosto encostado no que havia restado da poça de mijo. Minha mão trêmula ainda estava entre as coxas e minhas lágrimas já haviam secado. Meu corpo ainda tremia muito, mas agora era apenas pelo frio.
Com dificuldade, tentei me levantar, mas não tinha forças nas pernas. Então fui de quatro até o box do banheiro como a cadela que eu repentinamente havia lembrado que era. Sentada no box, estiquei o braço, abri a válvula do chuveiro quente e deixei que a água lavasse o mijo e o suor do meu corpo. Eu sequer tinha tirado a roupa. Era uma cena deplorável!
Apesar disso, em minha fissura doentia, eu sorria embaixo da água quente.
Terminei de me lavar depois de um tempo jogada no chão, limpei a sujeira que havia feito na entrada do banheiro, me sequei tremendo de frio e corri para o quarto da Denise novamente. Apressada, me enfiei sob o cobertor e peguei o celular. Li aquele post uma última vez e, sem pensar duas vezes, apaguei o anúncio para sempre.
Tomada por um estranho impulso, abri as configurações do navegador e cliquei em “apagar histórico de navegação” e depois em “excluir favoritos”. Sorri novamente, tomada por uma incompreensível satisfação pessoal. Eu sabia que, dali em diante, eu não ia precisar de qualquer artifício pra me excitar nunca mais. Todos aqueles vídeos, fotos, textos que haviam alimentado minhas tardes de masturbação por anos agora não passavam de fantasias do passado!
Tudo que eu havia visto até ali agora eu ia sentir na pele.
Aquela euforia rapidamente se transformou em tesão novamente e eu tive que largar o celular pra me tocar. De bruços, com a cara enfiada no travesseiro impregnado com o cheiro da Denise e a bunda empinada, esfreguei meu grelo com força. Eu estava sozinha em casa, então não me importei em fazer barulho: gemia alto, soltava urros guturais e, de tempos em tempos, colocava pra fora as palavras que estavam travadas na garganta.
– Você mereceu, cadela… você queria isso, né?! – em falava abafada pelo travesseiro – Você se ofereceu todo dia na rua… que nem um pedaço de carne… pra qualquer homem que quisesse te pegar… você implorou por isso…! Agora essa vai ser tua vida, Daniele! Você vai viver como… como sempre quis! Como a puta que você é!
Tive que trocar o lençol da cama da minha irmã quando terminei de tanto que havia gozado.
Era meio dia quando terminei de arrumar o quarto. Pensei em comer algo, mas meu estômago parecia cheio de vespas raivosas tamanha era minha euforia. Também não tomei banho, mesmo que ainda estivesse suada e com líquidos da minha buceta escorrendo até os joelhos. Vesti uma calça jeans, uma camiseta justa, joguei um casaco por cima, calcei um par de sapatilhas, respirei fundo e saí porta afora!
Nenhuma dúvida passava pela minha cabeça. Todas as outras sensações, porém, lutavam na minha mente enquanto eu caminhava em direção àquela farmácia. Medo, ansiedade, expectativa, tesão, insegurança, culpa, deleite, curiosidade. Cada sentimento possível disputava espaço dentro de mim.
Entrei pela porta da farmácia sentindo o ar-condicionado frio nas minhas bochechas já geladas pelo vento da rua. Tentei disfarçar caminhando entre as gôndolas do estabelecimento enquanto observava o ambiente. Naquele horário, haviam uns poucos clientes e apenas 3 funcionários: duas moças no caixa e apenas César atendendo no balcão do lado oposto da loja. Ele mostrava uma bula e explicava as recomendações de uso do medicamento para uma idosa quando seu olhar se desviou por um momento e me avistou. Ele sorriu por meio segundo e voltou sua atenção para a velhinha. Meus joelhos fraquejaram e tive que me segurar para não sair dali correndo.
A senhorinha agradeceu César e saiu do balcão indo em direção ao caixa.
– Próximo! – César anunciou com aquela voz grave.
Caminhei como uma gazela se aproximando de um leão nas savanas.
– Boa tarde, moça. Posso ajudar? – ele disse com a expressão e voz mais serenas possíveis. Mas seus olhos me fuzilavam fixamente com um semblante vitorioso, deixando claro que ele já sabia que eu iria procurá-lo. Abri a boca trêmula e tentei falar alguma coisa, mas a voz me faltou – Moça…? No que eu posso ajudar?
– Ah… eu… – minha garganta arranhava e meus olhos ameaçavam transbordar agora que eu estava diante dele novamente – Me vê um… me vê um… – tentava encontrar na memória o nome de QUALQUER remédio – Eu vou querer um… aquele desodorante! Isso. Aquele de spray! – disse finalmente e de forma afobada apontando com o dedo trêmulo para a lata de desodorante na prateleira atrás dele.
– Claro, só um momento! – ele sorriu daquela forma cordial que sorria para todos os clientes, pegou o produto e voltou-se para o balcão – Mais alguma coisa?
Eu olhei nervosa ao redor. Ninguém perto. Olhei de novo por garantia. Então abaixei a voz e me inclinei levemente sobre o balcão olhando como um cãozinho assustado em seus olhos escuros e penetrantes.
– Eu… – não conseguia dizer! As palavras não saiam! – E-eu…
– Sim…? – ele inclinou a cabeça bara baixo apenas o bastante para me ouvir melhor.
– Eu quero mais. – finalmente soltei!
Ele sorriu sem espanto. Procurou algo sob o balcão e puxou um pedaço de papel e uma caneta.
– Anota seu número aí. – disse com firmeza, embora ainda sustentasse o sorriso. Eu peguei a caneta com dificuldade e, tremendo dos pés à cabeça, escrevi meu número – Agora pega essa merda de desodorante e sai já daqui, sua puta. – César disse baixinho, apenas para que eu ouvisse.
Quase me urinei de novo. Agarrei o desodorante, me dirigi apressada para o caixa, paguei e praticamente corri pra longe dali. Andei sem olhar pra trás por sei lá quantos quarteirões até chegar numa praça. Mesmo com o frio, sentia o suor grudar meu cabelo na nuca. Foi quando notei que o celular estava vibrando na minha bolsa.
Apressada, peguei o aparelho e quase o deixei cair na calçada. Olhei a tela. “Número privado”. Senti o coração acelerar e atendi. Silêncio do outro lado da linha. Fiquei quieta também. Eu sabia que era ele e podia ouvir sua respiração na ligação.
– Oi… – eu disse finalmente.
– Sabe o cemitério que tem aqui perto? – ele finalmente falou sem rodeios.
– Aham.
– Tem um galpão abandonado duas quadras pra trás. Era o depósito de uma madeireira, sei lá. Eu saio às 18h do trabalho, chego lá no máximo em 15 minutos.
– Aham…
– Esteja lá.
E desligou na minha cara. Guardei o celular apressada enquanto olhava nervosamente para a praça ao meu redor. Por algum motivo, me sentia julgada por aquelas pessoas que passavam por ali, como se todas elas tivessem escutado a ligação e soubessem exatamente o que estava acontecendo comigo. Olhei para o enorme relógio de ponteiro fixado em um pedestal no meio da praça e constatei que passava um pouco das 13h.
Embora tivesse confirmado na ligação quando César perguntou, eu não sabia realmente onde ficava o tal galpão e tinha apenas uma ideia vaga de como chegar ao cemitério. Abri o Google Maps para conferir e, com receio de me perder no caminho se deixasse para ir em cima da hora combinada, comecei à me enfiar por aquelas ruas. Não conhecia bem aquela parte da cidade e acabei entrando na rua errada umas duas ou três vezes até, finalmente, encontrar o cemitério que César havia dado como referência.
O cemitério ficava no meio de um distrito industrial, cercado por fábricas, depósitos e locais de carga e descarga de todo tipo. Eu estava longe de ser uma menina rica ou algo do tipo, mas admito que levava uma vida confortável em questões materiais. E aquela região, mesmo que não fosse exatamente POBRE, inevitávelmente causava certa insegurança em uma garotinha de classe média com 14 anos e completamente desacompanhada mesmo que fosse em plena luz do dia. Trabalhadores (quase todos homens) transitavam pelas ruas, aglomeravam-se nas calçadas, carregavam caixas empilhadas em carrinhos de mão, fumavam cigarros, davam risadas altas e gritavam uns com os outros.
Ninguém parecia de fato se importar com a minha passagem por ali, afinal, tinham coisa melhor pra fazer. Mas eu sentia meu corpo tenso enquanto cruzava aquelas ruas agitadas do mesmo jeito, imaginando que todos aqueles homens rudes e suados estavam com os olhos fixos em mim. Uma ou duas vezes notei um olhar breve na minha direção e tive a impressão de ouvir um assobio de longe, mas a atenção que eu recebi não passou disso.
Finalmente fui me afastando daquela área mais ativa do bairro e cheguei à uma zona quase deserta exceto pelos carros que passavam na rua. Logo avistei a construção que batia com a descrição que César havia me dado: um galpão largo com teto baixo fechado por um portão de ferro desgastado e coberto de pichações. As janelas sujas estavam quase todas quebradas e alguns cachorros de rua transitavam pela calçada. Mas não parecia ter ninguém ali dentro (não que isso ajudasse à acalmar minha ansiedade).
Olhei ao redor para ver se ninguém me seguia, entrei por um beco estreito que contornava o galpão e encontrei um ponto onde parte da parede de tijolos vermelhos havia caído (ou fora derrubada), abrindo uma porta clandestina para aquela construção abandonada. Era um verdadeiro cenário de filme de terror!
A única claridade ali dentro vinha da luz solar que passava pelas janelas embaçadas e esburacadas, o chão estava coberto de fuligem e poeira (além de lixo), havia marcas de fogo em alguns cantos (talvez de fogueiras), flagrei várias bitucas de cigarro, papelotes de cocaína, garrafas de bebida vazias e camisinhas usadas jogadas em alguns pontos do chão.
Circulei algumas vezes pelo ambiente (ainda muito nervosa) pra me certificar que estava realmente vazio, então encontrei um canto onde poderia esperar para encarar o perigo ao qual eu havia me voluntariado de livre e espontânea vontade.
Eu, certamente, não estava raciocinando bem! Refletia sobre isso enquanto me sentava num canto menos sujo e encostava na parede mais ao fundo do galpão. Eram 15h da tarde ainda. César só ia aparecer dali três horas. Três horas eram mais do que o suficiente pra que todo tipo de coisa horrível acontecesse naquele local abandonado e distante de tudo.
Eu era uma presa fácil ali. Qualquer um poderia fazer o que quisesse se me encontrasse sozinha naquele galpão.
Talvez um grupo de adolescentes que só buscavam um lugar remoto pra fumar, beber e usar drogas e dariam a sorte de topar com uma ninfetinha que lhes proporcionaria toda a diversão que precisavam pra animar seu fim de tarde. Talvez um morador de rua que fazia daquele depósito sua casa e agradeceria à Deus por ganhar de mão beijada um buraquinho quente e apertado pra se aliviar depois de anos de solidão. Talvez alguns daqueles operários cansados que haviam seguido aquela jovem tão convidativa que, por coincidência, se enfiara no mesmo prédio abandonado onde eles levavam prostitutas de esquina pra receber um merecido boquete após um dia de trabalho honesto.
Olhei novamente para as camisinhas usadas espalhadas pelo chão imaginando quantas outras garotas já estiveram ali antes de mim. Talvez pra satisfazer algum tesão repentino no meio da madrugada com seu namorado. Talvez pra rebolar em um pau sujo em troca de alguns reais. Talvez pra chupar a pica de alguém e receber uma pedra de crack como pagamento. Talvez ameaçada pelo cano de uma arma. Talvez enganada por um completo estranho que havia dedado sua buceta virgem no cinema…
Só ao meu redor, contei pelo menos 20 preservativos. Ao menos 20 bucetinhas já tinham tomado rola só ali, naqueles poucos metros quadrados que eu conseguia ver. Sem contar, claro, aquelas que nem tiveram direito à camisinha! Calculei as estimativas de quantas leitadas já haviam sido recebidas naquele local… Então multipliquei pelo tamanho aproximado do galpão inteiro.
Aquilo era um verdadeiro abatedouro e eu, uma cabritinha imprudente, havia caminhado pra lá com minhas próprias patas.
Mas nunca, em nenhum momento, eu sequer cogitei ir embora. Eu estava com medo, claro, mas tinha aceitado meu destino e estava pronta pra sofrer as consequências da minha escolha.
A luz do dia começava à esmaecer lentamente conforme a tarde caminhava para o fim. Olhei o celular de novo: já passara das 17h. Respirei fundo e me levantei daquele chão duro, esticando as pernas dormentes pelo tempo parada e pelo frio. Caminhei em círculos por um tempo sentindo meu coração acelerar com a aproximação do horário marcado. O celular vibrou e eu nem precisei pegar o aparelho no bolso pra saber que o relógio marcava 18h.
O sol já havia desaparecido quase por completo e o céu já estava escuro. Era lua cheia. O brilho prateado da noite escorria por entre as janelas sujas e quebradas iluminando um pouco a cena, mas a maior parte do ambiente continuava na penumbra.
Ele viria! Eu tinha certeza disso!
Apressada, tirei o casaco e a blusa sentindo o frio arrepiar meus peitos. Abaixei a calça até os tornozelos e, com cuidado, dobrei as roupas e as deixei empilhadas num canto. Descalcei as sapatilhas e as deixei ao lado da roupa sentindo a sujeira e o frio daquele piso sob minhas solinhas delicadas.
Completamente nua naquele lugar abandonado e hostíl, me ajoelhei no escuro escondida por uma pequena mureta que talvez tivesse sido uma parede daquele depósito no passado. Pousei as mãos sobre as coxas grossas e arrepiadas, respirei fundo e apenas esperei. Ele viria.
A tensão crescia no meu estômago que estava vazio havia horas. Meu corpo dava pequenos espasmos de frio de tempos em tempos e meus joelhos já doíam após alguns minutos ajoelhada naquele chão áspero.
Ouvi passos no beco. Apertei a buceta pra não me urinar de novo. Uma luz branca forte irradiou da direção daquele buraco na parede de tijolos. Era como se ele pudesse sentir minha presença, pois César caminhou sem hesitar até a mureta onde eu o esperava.
Segurava o celular com a lanterna acesa e uma mochila pendia no ombro direito. Não estava com uniforme; vestia uma jaqueta preta com capuz moletom e uma camiseta cinza por baixo. Iluminou meu corpo nu e trêmulo por alguns segundos enquanto eu cerrava os olhos ofuscados. Então apagou a lanterna e pude perceber pela sua silhueta que estava sorrindo.
– Eu quase sinto pena de você, sabia? – comentou despretensiosamente. Fiquei em silêncio ainda tremendo. Minha buceta começava à umedecer. Ele ficou em silêncio por alguns instantes. Me lembrei da sua primeira orientação no cinema e respondi antes que aquilo despertasse sua raiva.
– Pena por que? – minha voz saiu fraca e trêmula pelo frio e pelo meno.
– Dá pena ver uma puta tão sem amor próprio que não se importa em vir pra um lugar desses e ficar pelada esperando alguém aparecer só pra ser fodida… – sua voz não tinha absolutamente nenhum traço de pena.
– É que você mandou…
– É. Mandei você vir pra cá pra te estuprar. – ele falava enquanto abria a fivela do cinto – Que tipo de vagabunda faz isso, Daniele?
– Não sei… – baixei a cabeça, sentindo o rosto arder de vergonha.
– Tá, tá, tá bom! Você já disse que não sabe porra nenhuma lá no cinema. – ele deu um passo na minha direção ficando com o zíper da calça na altura do meu rosto – Já me acostumei com você ser burra.
Burra? Eu? Meus olhos transbordaram com aquele comentário maldoso. Eu era tão inteligente… Eu tirava as melhores notas na escola! Como ele podia me chamar de burra?! Apertei as mãos sobre os joelhos e segurei o choro na garganta me sentindo humilhada. Mas eu devia ser mesmo burra, porque me perdi naquele ciclo de auto-afirmação e esqueci da primeira regra do César.
Foi quando levei o primeiro tapa da minha vida. Quatorze anos de idade e eu nunca tinha apanhado. Nem dos meus pais como punição, nem de alguém na escola durante uma briga… A única mão que eu já sentira na minha cara tinha sido a minha enquanto eu me masturbava e sonhava com aquela exata situação.
Só que a mão daquele homem era grande e pesada. E ele não tinha nenhuma trava que o impedisse de me acertar com toda a força na cara. Meu ouvido zumbiu e eu quase caí de lado. Me apoiei no chão sujo com a mão esquerda enquanto levava a mão direita até a bochecha quente e latejante onde ele bateu. Nem consegui chorar ou reclamar, tamanho foi meu choque.
– D-D-Desculpa… Me desculpa… – balbuciei meio zonza.
– Isso foi só um lembrete. – ele disse com a voz dura como aço e agachou na minha frente segurando meu queixo e me forçando à encarar aquele rosto oculto pela escuridão – Presta bastante atenção, Dani. Você pode chorar o quanto quiser e até gritar se for maluca o bastante. Mas eu quero que você saiba que isso só vai me fazer te machucar ainda mais. Você entendeu o que eu disse?
– Entendi… Eu…
– Repete o que eu disse.
– Que…?
– Me fala o que eu acabei de te dizer, Dani.
– Você… é… Que se eu chorar… – meus lábios tremiam descontroladamente, não sei se pelo frio ou pavor.
– Sim…?
– Se eu chorar você bate… E… E me machuca… Né? – eu realmente não estava conseguindo organizar direito os pensamentos, mas havia entendido a essência da mensagem. César largou meu rosto e se levantou novamente, me fazendo desabar por um instante.
– Isso. Quanto mais rápido você aprender, mais fácil vai ser a sua vida.
– Brigado. – falei inconscientemente.
– Como? – ele perguntou surpreso e com uma voz risonha.
– Obrigado…
César riu alto daquele papel lamentável que eu desempenhava. Contornou meu corpo fragilizado e se encostou na mureta.
– Vem cá, Dani. Vem.
– Tá… – eu tentava responder qualquer coisa quando ele falava comigo enquanto meu corpo ainda processava a dor daquela bofetada. Engatinhei naquele chão imundo até me prostrar diante daquele homem alto.
– Bom, uma punheta minimamente decente você mostrou naquele dia que consegue bater. Mas de resto, já sabemos que você não serve pra praticamente nada, certo?
– Certo… – aquilo me humilhava mais do que ser chamada de burra! Me perguntava pra que tinha servido todo aquele treino nos últimos anos e só consegui concluir que havia abusado dos limites do meu corpo juvenil a troco da nada.
– Então tá na hora de aprender a ser útil pra alguma coisa nessa sua vida miserável.
– Tá bom… O que…? O que é pra eu fazer?
– Antes de mais nada, por que você ainda não tá segurando meu pau? – me perguntou cruzando os braços fortes.
– Desculpa…! – me apressei igual um bicho assustado na sua direção e comecei à desabotoar suas calças e abrir o zíper. Fui puxando sua roupa pra baixo finalmente me permitindo sentir a musculatura das suas pernas firmes. Quando a calça estava na altura da panturrilha, puxei a cueca de César e libertei aquela rola monumental já em estado semi-ereta.
Ele havia acabado de sair do trabalho! Óbvio que estaria suada! Sua pica não era fedida, mas tinha um cheiro penetrante que invadia meu nariz e despertava algum gene animal no meu DNA que exigia a reprodução da espécie. Minha boca encheu de água e eu segurei com as duas mãos trêmulas seu membro pesado e quente. Nem esperei sua orientação pra começar à massagear aquela rola escura e poderosa do homem que estava prestes à me violentar.
– Bom… – César comentou com satisfação na voz – Se tudo mais der errado, pelo menos pra isso você ainda vai servir.
– Obrigado… Que… que bom que tá gostando… – falava sem pensar meio hipnotizada naquela punheta desajeitada que eu fazia em sua pica que parecia não parar de crescer nas minhas mãos.
– Agora, Dani… sem parar de mexer, presta atenção no que eu vou dizer, ok?
– Ta bom.
– Hoje vai ser a sua primeira e única oportunidade de aprender a mamar no meu cacete direito, beleza?
– Tudo bem… – ouvir aquilo me arrepiou inteira, mas continuei compenetrada na tarefa que havia recebido enquanto me esforçava pra ouvir atentamente o que César dizia.
– Se você cometer qualquer erro hoje, eu vou levar em conta que você só é burra pra caralho até pra ser vagabunda e vou te corrigir na hora, ouviu, Dani?
– O-Obrigado…
– Se, daqui pra frente, você fizer qualquer cagada quando eu te mandar chupar, eu vou te bater até você fazer certo, tá me entendendo?
– Tô… Tô, sim…! – meu estômago deu um nó de nervoso, mas eu tentava me controlar. O pau de César já estava duro em sua forma máxima e, daquele ângulo, ele parecia ainda maior do que no cinema. Engoli um seco tentando imaginar como faria pra colocar aquilo na boca.
– Agora me responde uma coisa: você tá sentindo o que agora?
Fiquei em silêncio por um instante e até parei de mexer as mãos correndo o risco de tomar outro tapa na cara por minha desobediência. Um soluço forçou o caminho pela minha garganta e sacudiu meu corpo enquanto eu transbordava um choro dolorido de tanta força que eu fazia pra reprimí-lo.
– Gr-Gratidão… – e chorei com força enquanto voltava à masturbar César. Ele jogou a cabeça pra trás e riu com vontade ecoando naquele galpão vazio.
– Daniele, Daniele… Olha, eu nem sei o que te dizer, menina! Você é lamentável. Lamentável.
– Eu sei… – balancei a cabeça em derrota e vergonha – Eu sei… Posso…?
– Pode o que, garota?
– Posso chupar já? – eu havia me rendido.
– Não. – por estranho que pareça, ouvir aquilo me deixou frustrada, como uma criança que tem seu brinquedo negado.
– Mas… Não era pra eu…?
– Onde tá o seu celular?
– Meu… O que? – perguntei confusa por um instante até entender o que ele planejava. Então me desesperei – Pera, não… Eu… Não, César… Por fa… – tomei outro tapa, agora do outro lado do rosto e mais forte – Calma… calma, eu pego…
– Rápido! – ele disse quase num rosnado.
– Tá… calma…! – rastejei até a pilha de roupas dobradas apavorada e com dor, tateando no escuro em busca do bolso da minha calça. Voltei apressada aos seus pés e ofereci o celular.
– Qual a senha? – perguntou quando a luz da tela iluminou seu rosto com expressão impaciente.
– 1705. – respondi rapidamente com o coração na boca e a respiração acelerada.
– Que número é esse? – perguntou com pouco interesse enquanto digitava a senha e desbloqueava meu celular.
– Aniversário… – travei com um rependino medo de revelar aquela informação.
– Que aniversário?
– Da minha irmã… – apertei os olhos e senti vontade de chorar novamente.
– Quando eu pergunto alguma coisa é pra dar a resposta completa. – disse sem demonstrar qualquer atenção à existência da Denise, o que me permitiu respirar de novo.
– Desculpa! – choraminguei quase em súplica – Você vai me filmar…?
– Não.
– Nã-Não…? Brigado… Obri…
– Você vai.
– Que?! – perguntei assustada.
– Além de burra você também é surda? – perguntou irritado enquanto me entregava o celular com a câmera já aberta e o flash frontal iluminando meu rosto. A face que aparecia na tela era de uma verdadeira vítima! Cabelo desalinhado, olhos vermelhos e chorosos e um par de bochechas vermelhas. E uma linda expressão de medo misturado com tesão.
– Eu… É pra gravar tipo…
– Tipo as selfies que você tira pro Instagram fingindo que não é essa cadela que eu to vendo.
– Tá bom… Tá…! – apertei o botão vermelho na tela e ouvi o som da câmera começando à gravar minha cara. Fiquei me encarando por um instante. Sentia meu corpo fraquejar enquanto segurava o celular com a mão esquerda e a rola do César com a direita. Minha cara ia aparecer naquele vídeo. A carinha de uma vadia de quatorze anos chupando uma pica dura pela primeira vez na vida enquanto filma à si mesma sem nenhuma vergonha.
– Se apresenta. – tremi inteira e ameacei chorar de novo diante da câmera.
– Oi… Eu sou a Dani. Daniele.
– Que mais?
– Eu… Eu tenho quatorze anos. Tô na oitava série… – instintivamente, minha mão direita continuava a punheta enquanto eu me expunha naquele vídeo que, com toda certeza, estaria em todos os sites pornográficos do Brasil no dia seguinte.
– E…?
– E eu vou… – engoli um seco novamente – Hoje eu vou aprender a chupar…
– E você tá feliz com isso?
Olhei pra câmera com os olhos marejados. Abri um sorriso trêmulo.
– Tô.
César sorriu satisfeito e senti seu pau pulsar animado na minha mão.
– Agora sim, você pode cair de boca no meu cacete, Daniele.
Fechei os olhos, virei o rosto na direção do seu pau e apenas disse baixinho.
– Muito obrigado. Eu juro que não vou decepcionar.
Aquelas palavras ecoaram no ar ao nosso redor e ficaram gravadas naquele arquivo de MP4 que estava sendo gerado no meu celular. Abri a boquinha cheia de saliva, estiquei a língua e, finalmente, comecei à mamar a primeira pica da minha vida.
Como uma boa cadelinha submissa, abri minha boca com todo o cuidado para não esbarrar os dentes naquela glande sagrada e abocanhei toda a cabeça pulsante do pau de César. Só ela já era grande o bastante pra preencher quase metade do espaço da minha boca. De olhos ainda fechados, dancei com a língua por toda a circunferência de sua glande, lambendo dentro de seu prepúcio e provando aquele néctar dos deuses que emanava da fonte de luxúria que era a pica de César. E foi assim, de olhos fechados, sua cabeçona inteira na boca e com uma expressão quase religiosa no meu semblante que a câmera de vídeo do meu celular registrou o exato momento em que eu soltei um gemido de completa satisfação.
E meu abusador riu. Riu de prazer e de sadismo. Eu merecia.
– Daniele, você é mesmo uma piranha, menina… – senti seus dedos passarem pelo meu rosto e, por um momento, temi levar outro tapa, mas recebi algo próximo de um afago por meu bom comportamento – Tá gostoso, putinha?
– Tá…! – com muito sacrifício afastei minha boca de sua glande e, assim que respondi, voltei à engolir sem nunca parar de punhetar sua rola.
– Tá o que, Dani?! – César segurou meu cabelo pela nuca e puxou minha cabeça pra longe de si.
– Gostoso…! Tá gostoso!! – eu ofegava e abria a boca desesperada pedindo pra voltar.
– O que tá gostoso?! – ele sacudiu minha cabeça enquanto eu esticava a língua que nem uma ninfomaníaca – Olha pra câmera e fala o que é que tá tão gostoso.
– A pica! – quase gritei olhando para meu próprio reflexo descontrolado no vídeo – Essa pica tá gostosa!! – então assisti sua rola avançar novamente pra dentro da minha boca entrando alguns centímetros além da glande. Tomei um susto, mas simplesmente não fui capaz de desviar o olhar daquela cena linda que aparecia na tela.
– Você não vale nada mesmo, Daniele! – ele movimentava os quadris pra frente e pra trás invadindo minha boca enquanto uma mistura de lubrificante e saliva escorria pelo meu queixo e pingava nos peitos. Me esforcei pra dizer alguma coisa enquanto minha boca era violada pouco à pouco – A sua mãe não te ensinou à não falar de boca cheia?! – novamente fui afastada daquele cacete pelos cabelos.
– Obrigado! – acelerei a punheta com a mão direita enquanto tomava fôlego – Seu saco…
– É o que?! Fala direito!
– Deixa eu fazer no saco…! Deixa eu… – gemi revirando os olhos sentindo um prazer inédito sem nem mesmo precisar tocar minha buceta – Ai… por favor…
– O que você quer, Dani?
– Chupar seu saco!
Então ele me puxou pelos cabelos novamente e enfiou minha cara naquelas bolas peludas, suadas e maravilhosamente inchadas. Eu delirei! Esfreguei o rosto no seu saco, lambi tudo que minha língua conseguia alcançar e tentava abocanhar o máximo poxível daquelas bolas cheias de porra.
– Você chupa… – ele arfava de tesão também – Chupa que nem uma profissional, sua putinha! Nem parece que é sua primeira rola!
– É sim… Eu juro que é…! – me afastei o suficiente pra responder.
– Olha pra câmera e fala como você tá mamando nessa rola, então! – novamente fui afastada do meu objeto de devoção e colocada de frente pro celular.
– Oi… – repeti de forma estúpida – Essa é a minha primeira rola…! E eu tô… Eu tô mamando que nem uma puta… Uma putinha treinada! – como um animal selvagem, César puxou minha cabeça na direção do seu pau e eu já fui fechando os olhos e abrindo a boca como a vagabunda que eu acabara de me auto-declarar pra câmera.
Porém, sem nenhum aviso prévio, aquela monstruosidade de carne e nervos abriu caminho pelos meus lábios, preencheu minha boca, resvalou nas minhas amígdalas e desceu até a metade da minha garganta. Meu nariz foi apertado contra o púbis peludo de César e eu sentia cada centímetro de sua pica descomunal preencher minhas vías respiratórias como um tentáculo animalesco pulsando e tentando alcançar meu estômago na marra.
Me debati, engasgei, sacodi o corpo e aperdei as coxas de César com toda a força que eu conseguia fazer sem machucar meu estuprador. Ele não ligava praquele desespero. Na verdade, parecia até se deleitar ainda mais com ele! Quando eu achava que ele me deixaria respirar, César apenas tirava alguns centímetros e metia de novo, usando minha garganta como qualquer outro buraco do meu corpo: um simples objeto de masturbação.
Não sei por quanto tempo ele fodeu minha boca, mas devo ter quase desmaiado umas duas vezes no processo. Só não vomitei porque meu estômago estava vazio, mas se aquilo durasse mais tempo, certamente eu ia morrer! O pouco ar que entrava pelo meu nariz não passava pelo restante do caminho e a minha saliva misturada com os outros líquidos que preenchiam minha goela subia e explodia nas minhas narinas sempre que César voltava à se afundar na minha garganta.
Por fim, ele me soltou e senti aquela massa quente e pulsante deslizar pra fora do meu corpo como se tivesse vida própria. Caí pra trás de bunda no chão imundo do galpão tossindo, regurgitando e arfando enquanto tentava me reorientar. De alguma forma, meu braço esquerdo continuava perfeitamente erguido na altura do meu rosto filmando aquela brutalidade toda. Olhei para César em pé acima de mim masturbando aquela aberração peniana com uma mão e massageando as bolas com a outra.
– Calma… calma… – era a única coisa que eu conseguia dizer enquanto puxava o ar pra dentro dos pulmões – Não me bate… eu vou fazer direito… não me bate!
– Eu vou gozar agora, cadela! – ele disse entre os dentes cerrados. Minha buceta escorreu e quase esguichou de tesão ao ouvir aquilo.
– Goza! Isso, goza…! Goza em mim! – e abri a boca debilmente ainda jogada no chão.
– Pede direito, Daniele! – ele se punhetava cada vez mais rápido – Pede como se a tua vida dependesse disso!
– Por favor! – disparei exasperada – Por favor, goza! Por favor eu to te pedindo, goza em mim! Goza na minha boca, vai? Eu juro que vou… ai meu Deus… – sentia minha buceta pulsar – Eu bebo tudo, tudo mesmo! Só goza em mim!
– Implora, vagabunda! Eu quero ver você implorando! – ele segurou meu rosto com aquela mão forte que usava pra massagear as bolas – Se você não me convencer eu juro pra você que vou gozar no chão e vou embora!
– Não!! – fui tomada pelo desespero – Não, não, por favor, isso não!!! – estiquei a mão livre e segurei suas bolas – Não vai, por favor!! Eu to te implorando! Eu to te implorando, por favor goza na minha boca! Pelo amor de Deus não faz isso comigo! – nesse ponto eu já chorava copiosamente – Pelo amor de Deus… não me deixa sem porra, pelo amor de Deus…! – soluçava de forma descontrolada olhando nos seus olhos doentios na penumbra.
César então avançou sobre mim, segurou minha cabeça com as duas mãos enormes, socou a pica na minha garganta até as bolas e, com um gemido intenso que ele parecia estar se matando pra não deixar sair em um urro bestial, depositou jato após jato do sêmem guardado naquelas bolas direto no meu sistema digestivo!
Um, dois, três, quatro… Eu nem sabia mais contar. Com certeza ele jorrou mais de dez vezes dentro de mim. Revirei os olhos um êxtase comparável apenas à iluminação espiritual.
Então, repentinamente, ele tirou a pica da minha boca, segurou minha cara, levou o celular bem perto do meu rosto e apenas me deixou assistir aquilo.
Meu olhar estava vazio e a cabeça balançava de um jeito meio mole (ou talvez era a mão do celular que tremia, não sabia dizer). Meus lábios estavam entreabertos e a língua pendia levemente pra fora. Senti uma agitação na barriga e, num refluxo, parte daquela porra subiu pelo meu esôfago inundando minha boca com um “vômito seminal”.
Eu não ia permitir aquilo! O mais rápido que consegui, levantei a mão até a altura do queixo e aparei todo aquele líquido quente e viscoso, levei de volta à boca e, de olhos fechados, engoli tudo novamente.
Senti o aparelho sendo tomado da minha mão sem qualquer resistência. César estava de pé acima de mim, já com as calças na altura da cintura. Ouvi o som da filmagem sendo interrompida e ele apenas jogou o celular de forma displiscente na minha direção. O aparelho atingiu meu peito e capotou pelo meu corpo até parar entre as coxas.
– O que você… o que você fez? – perguntei mal sentindo o movimento da minha língua ao falar.
– Como assim? – ele se abaixava até a mochila que ficara no chão ao lado da mureta, parecia já recuperado do gozo de alguma forma impossível.
– Pra quem que você mandou? – eu estava tão cansada que poderia dormir ali mesmo naquele chão duro e imundo.
– Pra ninguém. Filmei pra você lembrar da sua primeira chupada.
Com a pouca força que eu tinha, mudei de posição no chão e sentei com as pernas abertas enquanto minha cabeça ainda bambeava sobre os ombros.
– O que foi, garota?
– Minha buceta… – balbuciei – Não vai…? A buceta você não vai usar…? – perguntei com voz chorosa e aquilo só o fez rir novamente.
– Eu já gozei, vadia. Que outra serventia você acha que ainda tem hoje pra mim?
Senti os olhos encherem de lágrimas, mas apenas respondi:
– Nenhuma… Obrigado…
César tirou algo da mochila e colocou no chão ao meu lado. Era uma garrafa de água mineral de uns 2L lacrada.
– Se limpa, se veste e vai pra casa. Tá tarde. – senti algo leve ser jogado na minha cara antes que eu pudesse reagir. Era um papel. Uma nota dez reais. – Tem ônibus aqui na rua de trás. Se eu fosse você não ficava dando mole aqui.
Tentei responder algo, mas nada veio. Apenas fechei os olhos e esperei o tapa, mas só ouvi os passos de César se afastando pra longe e me deixando ali, nua, usada, suja e sozinha.
Eu merecia.

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3 Comentários

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  • Responder Cannabis ID:fi19tf20i

    Amei

  • Responder Pandinha ID:830xnllxij

    Ameii, continue a saga por favor

  • Responder Silva ID:2ql0b70hj

    E mais uma vez me surpreende em casa detalhe da sua submissão ao seu dominador que agora trm realmente a cadelinha pra uso particular ao seu bel prazer e que continue a saga👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻