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Amor Proibido – Capítulo VI – Viagem

1876 palavras | 9 |4.46
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Desculpas. Como sempre acabo me prendendo muito aos detalhes, e acabo atrasando as postagens. Espero que gostem e deixem seus comentários.

Eu estava deitada de bruços, sem short ou calcinha e minha bucetinha podia ser vista por ele. A vergonha toma conta de mim e a única coisa que consigo fazer é esconder meu rosto em um travesseiro. Eu não sabia como reagir aquilo, eu tinha visto meu pai se masturbando pensando em mim, e ele tinha me visto fazendo o mesmo pensando nele. E inacreditavelmente ele apenas fecha a porta do meu quarto como se nada tivesse acontecido. E eu volto a ficar sozinha com meus pensamentos.

Assim que ele fecha a porta eu corro até ela e a tranco, acendo a luz e me sento no chão sem saber o que eu deveria fazer. Já eram quase cinco horas da manhã e em uma hora eu deveria começar a me arrumar para a escola, então apenas levanto tiro os lençóis sujos da minha cama e os coloco no banheiro para serem recolhidos para lavar, pego minhas roupas e faço o mesmo. Quando termino de arrumar tudo vou para o banheiro tomar um banho.

Eu estava mais perdida do que antes em meus devaneios, a sensação de ter gozado pela primeira vez era maravilhosa e continuava em mim. Mesmo não querendo admitir eu tinha gostado muito de fazer aquilo e tinha gostado mais ainda do meu pai ter me visto naquelas condições. Era cedo demais para eu afirmar, mas também era tarde demais para negar que eu estava apegada ao meu pai de uma maneira que muitas pessoas condenariam.

Quando termino meu banho já eram seis e meia da manhã, então apenas me visto com uma calcinha, um shortinho, um sutiã e meu uniforme da escola, e desço para o andar de baixo. Meu pai já estava acordado, e como sempre estava sentado na mesa tomando seu café e lendo seu jornal. Ele abaixa o jornal e olhando nos meus olhos apenas fala com sua voz grossa.

– Bom dia.

Eu fico com vergonha e apenas aceno com a cabeça. Me sento à mesa e Dona Sônia, que já estava acordada, me serve um suco de laranja com um croissant. Minha mãe logo desce as escadas e se senta conosco. Podia ser impressão minha mas o clima estava bem mais leve que no dia anterior. Eu já não sentia tanta vergonha do meu pai e sabia que Dona Sônia guardaria o segredo.

Para os curiosos, deixe-me sair do contexto dos fatos e contar algo que só descobri algum tempo depois do acontecido, Dona Sônia era uma senhora de aproximadamente 65 anos que cuidava do meu pai desde que ela tinha 33 anos e ele 15 anos de idade, ela acabou se tornando sua confidente e secretária. Tudo que ele precisasse ela resolvia, sejam coisas comuns como verificar se falta algo em casa ou coisas mais complexas como saber da relação do meu pai comigo, manter as coisas por baixo dos panos e se manter em silêncio era o principal trabalho dela. Nossa família contava com a ajuda de quatro empregados, sendo um jardineiro, uma faxineira e dois seguranças (um da minha casa e outro que trabalhava diretamente para o meu pai), Dona Sônia é o que podemos chamar de Governanta ou em outros termos, se ela fosse homem, seria o Mordomo. Agora deixe-me voltar aos acontecimentos que os interessa.

Logo que termino o café da manhã pego minha mochila e vou para o lado de fora da casa. O segurança me leva até a escola e assim o dia passa até as 18 horas, quando finalmente volto pra casa. Durante o dia inteiro eu só consegui pensar em meu pai, e o que aconteceria entre a gente a partir daquele momento. Isso me causava confusão e conflitos internos, mas eu só sabia de uma coisa, ele viria atrás de mim em algum instante e eu não conseguiria negar seja lá o que ele me mandasse fazer.

Quando eu chego em casa tento encontrar meu pai, eu estava com tudo a flor da pele e queria conversar com ele sobre tudo que tinha acontecido, mas ele tinha saído e eu não sabia quando ele retornaria. Foi a primeira vez que eu senti raiva de não poder vê-lo e raiva em não saber em quantos dias ele retornaria. O trabalho dele fazia isso, e eu teria que esperar até ele retornar. E assim acaba aquela segunda.

A terça-feira passa rápido, com isso eu e minha mãe continuávamos com nossas rotinas e aos poucos eu comecei a me sentir à vontade novamente perto dela. Dona Sônia tinha mantido o segredo assim como meu pai havia me dito e eu começava a duvidar dos meus sentimentos, será que eu realmente sentia desejo pelo meu pai? Será que ele sentia alguma coisa por mim? E será que mesmo que nós dois sentíssemos era certo continuar?

Então na quarta-feira assim que retornei da escola tive uma surpresa. O carro do meu pai estava na garagem e meu pai já estava em casa. Meu coração gela, eu estava apreensiva e alguns sentimentos que eu pensei estarem sobre controle voltavam a aparecer. Talvez se ele tivesse ficado mais tempo longe tudo a partir daquele momento seria diferente e nossas vidas voltassem totalmente ao normal, mas não foi o que aconteceu.

Entro em casa e Dona Sônia me recebe avisando que meus pais haviam saído com o carro da minha mãe, eu subo em direção ao meu quarto um pouco decepcionada, entro e fecho a porta, pego uma calcinha e um sutiã limpo, um shortinho jeans e uma blusa e vou para o banheiro tomar um banho. Ao entrar no banheiro a primeira coisa que vejo é meu shortinho pijama do dia que meu pai me fodeu e uma rosa vermelha em cima do armário.

Meu coraçãozinho acelera em felicidade e assim tomo o melhor banho de toda a minha vida. Meu pai tinha deixado aquilo para mim, como se fosse uma mensagem de desejo e afeição, como se quisesse me lembrar o que tinha acontecido e quisesse me dizer que agora eu era sua menininha. A garotinha que ele poderia e iria fazer o que quisesse, como se me falasse que agora ele era o meu dono.

Meu pai e minha mãe não retornaram para casa naquele dia, portanto apenas me arrumo e fico no meu quarto até sentir sono e acabar dormindo. Na manhã seguinte me levando, tomo um banho e me visto para a escola, ao descer as escadas vejo apenas meu pai sentado a mesa de jantar, tomando como sempre seu café. E suas próximas palavras mudariam minha vida para sempre.

– Bom dia.
– Bom dia…
– Ontem eu e sua mãe fomos a casa de seu avô, ele parece um pouco doente, e sua mãe resolveu ficar com ele até que ele melhore. Então você vai viajar comigo hoje a noite, tenho algumas coisas para fazer no Rio de Janeiro e não quero te deixar aqui sozinha.

Eu normalmente não ficava sozinha, mas meu pai nunca me levava para suas viagens de trabalho. Quando algo assim acontecia eu sempre ficava junto da minha mãe. Eu não sabia o que tinha acontecido exatamente, só estava muito nervosa com aquela situação, eu queria ficar junto com meu pai, mas também tinha medo disso. Eu só consigo acenar afirmativamente com a cabeça.

Ficar sozinha com ele talvez fosse bom, eu poderia tentar conversar com ele sobre o que tinha acontecido. Eu ainda tinha esperanças de que tudo aquilo que estava acontecendo entre eu e ele pudesse ser resolvido. E que assim a nossa vida pudesse voltar ao normal, como se aquele incidente nunca tivesse existido. Porém ainda queria algo a mais, eu me sentia conectada com meu pai como nunca estive antes.

Depois do café. Apenas me levanto e vou para a escola, antes de sair meu pai me entrega uma carta selada para que eu entregasse ao diretor a fim de justificar minha ausência na sexta-feira e outras possíveis faltas. Pego o envelope e vou para o colégio, assim que chego na escola vou até a secretaria entrego a carta e vou para a sala de aula.

Por volta das 15h sou chamada à direção para falar com o diretor. Ele me avisa que recebeu a carta do meu pai e que dado o justo motivo minhas faltas seriam abonadas, e me avisa que o segurança do meu pai estava me esperando no estacionamento para me levar em casa. Fico surpresa, eu não sabia que sairia mais cedo naquele dia. Pego minhas coisas e assim vou para casa.

Quando chego em casa vejo que meu pai não estava, provavelmente tinha saído para abastecer o carro ou algo do tipo, Dona Sônia me avisa que meu pai logo retornaria e que ela já tinha arrumado minha mala para a viagem, me pedindo apenas para tomar banho e me avisando que a viagem seria para Petrópolis no Rio de Janeiro. Fico surpresa com a distância, mas tudo bem.

Vou para meu quarto e tomo um banho me vestindo com uma calcinha e um sutiã básicos sem costura, e coloco uma calça preta de pano com cadarço é uma blusa branca com estampa. Começo a secar meus cabelos e vejo a mala que Dona Sônia havia preparado para mim no canto do quarto, por curiosidade vou até a mala e abro para ver as roupas que tinham sido escolhidas.

Quando vou ver as roupas que ela tinha colocado dentro meu pai bate na porta do quarto me chamando para colocar a mala no carro e comer alguma coisa antes de sair. Já eram 18h da tarde, então apenas fecho a mala novamente e a pego levando para baixo sem ver o que tinha dentro, coloco a mala na porta de entrada e vou para a cozinha fazer um lanche.

Após comer alguma coisa, verifico se meu pai já tinha pego minha mala e vou para a garagem e entro dentro do carro, como era um costume entro na parte de trás do carro deixando meu pai sozinho na parte da frente. E poucos minutos depois começamos a viagem, fico acordada durante um bom tempo, porém lá pelas 21h acabo caindo no sono.

A viagem durou no total cerca de 7h ou 8h, saímos de casa em Vinhedo-SP para Petrópolis no Rio de Janeiro. Acordei algumas vezes durante a viagem, mas sempre voltava a dormir depois de algum tempo, eu e meu pai não nos falamos muito dentro do carro, só falávamos algumas coisa como sobre a música no rádio ou sobre o trânsito, coisas do tipo. Ou nós olhávamos em silêncio pelo espelho retrovisor, mas logo desviávamos os olhares.

Lá pelas 2h ou 3h da manhã chegamos ao destino. Uma pousada em Itaipava. Uma cidade vizinha de Petrópolis.

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9 Comentários

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  • Responder IIIIIIIIII ID:g62l2cv9j

    Desculpem, estou tendo problemas para escrever a descrição do quarto onde ficamos. Que posso adiantar era um chalé retangular com um banheiro dentro.

  • Responder Alex ID:e243s2tv1

    Quando sai o próximo capitulo?

    • IIIIIIIIII ID:g62l2cv9j

      Provavelmente deve sair daqui a uma semana. Porém esse não vai ter muita “ação”.

  • Responder Anonimo ID:2je6s043

    Oi bom

  • Responder Alan209 ID:e243s2tv1

    Nao vejo a hora do sexo acontecer, voce escreve bem essa parte. Gostei muito da primeira vez deles.

    • Colto ID:e243s2tv1

      Sexo, sexo, sexo e sexo. ?

  • Responder Ed ID:e243s2tv1

    Salvei no favoritos para acompanhar a historia.

    • Colto ID:e243s2tv1

      Ja to imaginando o próximo capitulo.

  • Responder Joalves ID:mta3ycxii

    E aí, vai continuar ou acabou?