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Virei puta para sustentar minha família

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Com 16 anos comecei a trabalhar em um posto de gasolina, e fiz sucesso entre os caminhoneiros.

Isso aconteceu nos meados dos anos 90, eu tinha 16 e comecei a trabalhar como atendente e garçonete do restaurante de um posto de gasolina para ajudar nas contas de casa, jáque minha família estava tendo algumas dificuldades financeiras. Eu morava em um pequeno distrito as margens da BR-262, então dá pra imaginar que o posto era bem movimento, já que era a única parada em quilômetros onde os motoristas poderiam jantar, tomar banho e passar a noite.
Era muito comum alguns clientes comprarem uma marmita e pedir para que fosse entregue no pátio de estacionamento, já que eles aproveitavam o tempo em que a comida era preparada para tomar banho. Normalmente era eu quem fica responsável por fazer essas entregas, e como era uma moça bonita, recebia muita atenção e elogios dos caminhoneiros, alguns até me presenteavam com alguns trocados.
Um dia eu estava conversando com uma colega de serviço, e ela me perguntou se eu ouvia muitas cantadas vindas do caminhoneiros e eu disse que sim. Então ela me contou que se eu quisesse ganhar um dinheiro por fora, havia alguns motoristas que pagavam por um “serviço especial”. Apesar de ser uma moça de família eu não era inocente, e entendi rapidamente o que ela queria dizer, mas acabei não respondendo nem sim nem não. Então ela me disse que se eu tivesse interesse era só falar com ela, e ela me mostraria os motoristas certos pois nem todos os caminhoneiros que dormiam no posto sabiam disso (digamos que eram alguns clientes selecionados), ela também me disse que as outras garotas que trabalhavam com a gente também faziam esses serviços. Passados alguns dias eu comecei a pensar seriamente na proposta, pois o salário que ganhava como garçonete ia quase todo paras as contas de casa e a compra do mês, eu mal tinha dinheiro para gastar comigo mesma. Então pensei que ter uma grana a mais não seria tão ruim, e acabei entrando naquele esquema. Meu primeiro cliente foi um motorista chamado César, um coroa de uns 50 anos, que sempre foi muito educado comigo, no início comecei a me encontrar apenas com ele, eu saía do restaurante às 22:00 e andava até o caminhão estacionado no fundo do pátio. Eu menti dizendo que era virgem (mas já havia dado para dois primos), ele acreditou e nem sequer desconfiou quando não sangrei na “primeira vez”. Ele era gentil comigo, sempre agia com muito cuidado e sempre perguntava se estava doendo, adorava me beijar e alisar meus cabelos. E assim se repetiu po um bom tempo, ele passava no posto a cada 10 ou 15 dias, dependendo das suas viagens, e me procurava para fazer sexo. Com o tempo eu fui pegando mais clientes, e como já estava acostumada, aproveitava até mesmo os intervalos de 30 minutos do restaurante para ganhar alguns trocados com um boquete ou uma rapidinha na cabine do caminhão. O César era bom e eu gostava dele, mas gostava muito mais dos outros clientes, daqueles que tinham noção de que estavam pagando por uma puta. Adorava quando me colocavam de quatro e me comiam com vontade, me dando talas na bunda, segurando meu cabelo, me tratando como uma cadeia e me xingando de putinha de estrada. Eu voltava pro trabalho toda sorridente com o dinheiro no bolso e o rabo cheio de porra. A cada encontro eu me apegava mais a essa vida, as vezes nem ligava pro dinheiro que estava recebendo e trancava simplesmente por prazer, tinha dias em que eu ficava vigiando o estacionamento, esperando loucamente pra encontrar um caminhoneiro para dar uma sentada.
Já em casa eu era totalmente o oposto, sempre recatada e ingênua, a santinha. As vezes me embolava em algumas mentiras sobre os atrasos no serviço, mas sempre conseguia contornar a situação. Meus pais também não faziam muitas perguntas, e nem deviam, já que entre os filhos eu era a que mais colocava comida na mesa e não precisa dar satisfação sobre como conseguia meu dinheiro. Mas com o tempo comecei a me cansar, pensava em sair de casa e me mudar para longe, onde eu poderia agir como a puta que eu era sem me importar com os julgamentos de parentes ou vizinhos. Trabalhei naquele posto até os 22 anos, depois me mudei para a capital, arrumei emprego em uma ótica, e não demorou muito até o patrão se engraçar pra cima de mim e começar a me pagar um dinheiro extra pelos meus serviços. Eu adorava a vida noturna na cidade grande, me diverti muito, mas confesso que as vezes sentia falta da vida pacata as margens da rodovia, e dos encontros na boléia dos caminhões.
Sei que não é um conto tão excitante e impressionante, mas eu gostaria de compartilhar essa experiência que tive. Espero que gostem.

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4 Comentários

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  • Responder QUIRK00 ID:1emzw5irelse

    Delícia

  • Responder Jorginho zangi 1075553328 ID:1dgxi4bf4gld

    Delicia de conto,vc deve ser safadinha e gostosa como eu gosto. Conta mais

  • Responder velho tarado ID:1dgka8aot8cp

    amei queria ler mais

  • Responder Luis ID:1edyswuklboj

    Que conto gostoso, toquei uma lendo essa delicia de conto. Quando a pesska gosta de putaria nao tem como