Tio coroa e eu

Meu relato abaixo (verídico) ão é bem um conto com início, meio e fim. São memórias de quando descobri minha atração por homens através do meu tio…

Primeiramente, vou me apresentar. Me chamo Willian, atualmente tenho 34 anos, sou um homem gay, solteiro e bem resolvido com minha sexualidade. Mas nem sempre foi assim…
Tudo começou por volta dos 12, 13 anos. Eu já sabia que era “diferente” e apesar de ainda não sentir atração sexual por ninguém (homem ou mulher), me entendia como gay. Mas sabem como é essa fase: de repente, do nada, os hormônios entram em ebulição e com isso vem o tesão lá em cima.
Para contextualizar, vou resumir como era minha vida na época. Meu pai havia falecido e fui criado pela minha mãe. Até que um dia, surge meu tio avô, que aqui chamarei de Carlos.
Carlos era um homem por volta dos 70 anos, estatura mediana, cabelos brancos e bigode. Ele voltara à cidade depois de muito tempo e começou a conviver conosco. Era viúvo, tinha filhos, mas não tinha muito contato com eles. Talvez por isso começou a frequentar nossa casa.
Enfim, tudo normal. Eu não sentia nada como disse acima e por ele, era indiferente. Mas um dia, de repente, comecei a olhar de outro forma para o meu tio…
Era verão e ele usava uma camiseta regata e short de futebol. Estava sentado no sofá com o joelho dobrado, o que mostrava bem a coxa dele. Senti um tesão enorme na hora (acho que veio daí minha atração por pernas masculinas). Eu não consegui parar de olhar e das pernas, prestei atenção nos pés (uma tara que eu sentia quando mais novo, talvez por causa dele também). Tio Carlos era um homem comum, tinha um corpo normal pra alguém da idade, mas tinha as pernas bem torneadas, apesar da barriguinha.
Depois desse dia, passei a pensar nele de outra forma. Eu já tinha conhecido a punheta e ele era o personagem das minhas imaginações nessa época.
As vezes, ele passava o fim de semana conosco, vinha na sexta e ia embora no domingo. E eu cada vez com mais tesão nele…
Certo dia, lembro de ficar sozinho com ele, não lembro o motivo. Ele estava sentado numa cadeira só de short. Tomei coragem e toquei nos pés dele. Meu coração estava a mil. Ele não reagiu mal nem nada e de repente, estava fazendo massagem. Fui subindo pras tão sonhadas coxas e ele deixou. Não falava nada. Mas ficou nisso, parei logo com medo que minha mãe chegasse.
Então comecei a fingir que tinha dúvidas sexuais da idade e perguntava a ele. Inclusive como se batia punheta (como se eu não soubesse já). E ele falava naturalmente comigo sobre esses assuntos, afinal eu não tinha um pai pra poder conversar sobre isso e era justamente essa desculpa que eu dava para me abrir com ele. Numa dessas conversas eu pedi pra ele mostrar como fazia e ele colocou pra fora. Não estava duro, pra minha decepção hahahah Eu tentei por a mão e ele deu uma desculpa e paramos por ali…
Eu aproveitava quando minha mãe não estava e “atacava”. E assim foi durante alguns meses, até o dia que tomei coragem e… Bom, vou deixar pra contar na próxima.

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