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Francisco – Prólogo

752 palavras | 6 |4.26
Por

Minas Gerais, 1901.

Meu nome é Francisco na época com 11 anos, quase 12 anos fui mora na fazenda da minha tia, irmã da minha mãe.

Minha tia conseguiu um ótimo casamento. Meus pais não tinham boa condição financeira, decidiram me manda mora na fazenda.

A fazenda era grande com vários empregados e logo virei um deles. Tia Joaquina com seu esposo e filhos deixaram claro meu lugar na fazenda.

Trabalhava pesado na fazenda, no final do dia queria apenas dormir. Dormia nos fundos do casarão em um quarto pequeno sem janela. Trabalhava sem tempo para conversa com outros empregados. Tinha poucas mulheres trabalhando na fazenda, dava pra conta nos dedos. Tinha muito homens pegando pesado pra dá conta do serviço.

Nunca fui um menino com maldade da vida, era ingênuo e delicado. Gostava de olha os homens sem camisa, peludos e suados sem entende o motivo. As vezes percebia risos estranhos entre eles olhando pra mim.

Era afeminado, branco, magro, cabelos loiros, olhos azuis, rosto delicado igual uma menina. Apesar do trabalho pesado minha aparência continuava delicada.

Quase dois meses trabalhando na fazenda, minha tia resolveu usar meu quartinho no casarão como depósito. Passei a dormi no alojamento junto com outros homens. A maioria trabalhavam no período da colheita depois partiam pra outras fazendas. Não tinha paz no alojamento, eles zombavam do meu jeito, alguns eram violentos me empurrando e xingando. Tinha medo não reagia e chorava até pegar no sono.

Manoel capaz da fazenda, homem de confiança do marido da minha tia resolveu me tira do trabalho pesado. Mandou cuida do alojamento deixando limpo e organizado.

Senhor Manuel era ignorante com todos funcionários da fazenda, tratava bem apenas as empregadas do casarão e eu. Tinha fama de matador, andava acompanhando com alguns capangas. Homem de poucas palavras ficou viúvo semanas antes da minha chegada na fazenda. Sua esposa faleceu no parto.

Gostava de arrumar o alojamento, não era trabalho pesado. Algumas vezes Manuel mandava ir na sua casa ajudar a senhora que tomava conta do seu filho pequeno. Dona Jurema era uma senhora simpática chamada de bruxa pelo conhecimento de ervas. Dizia para tomar banho todos os dias, deixa meu cabelo cresce. Cada dia mais distante da minha tia, completamente esquecido, ouvia os conselhos da velha Jurema.

Meus cabelos cresceram deixando meu rosto cada vez mais feminino. Estava sempre de banho tomado e roupas limpas. Jurema pediu para Manuel me leva para mora na casa dele, foi um alívio, não precisava dormi no alojamento. Não seria mais humilhado, xingado e empurrado todas as noite. Dormia no chão do quarto dela, acordava cedo arrumava o alojamento e voltava para arruma a casa.

Manuel quase não ficava em casa, raramente aparecia para vê o filho. Um capanga dele, Aparecido todo dia almoçava com Jurema. Ela mandava servi ele e lava suas roupas. Aparecido tinha 18 anos, forte, branco vermelho do sol e não ligava muito para higiene, cheirava suor. Todos tinham medo dele, carregava várias mortes nas costa com sua pouca idade.

Aparecido quando podia me presenteava com doces, panos para faze roupa, sentava do meu lado segurando minha mão. Seu mau hálito, cheiro forte de suor não incomodava. Jurema dizia pra nunca comenta com ninguém e diferente de outros igual a mim, tinha sorte.

No dia seguinte, Jurema falou para toma banho, fica arrumado no quarto porque teria uma surpresa. Fiquei animado pensei que meus pais estavam indo me busca. Fiquei esperando, Aparecido apareceu no quarto sentou do meu lado beijando minha boca. Me virou de costa. Abaixou minha calça, passando sua língua na meu rosto . Estava preso embaixo dele, sentia algo forçando meu cuzinho, doía muito, eu gritava e ele reclamava porque não consegui coloca, estava difícil. Aparecido empurro meu rosto na cama, abafando meu choro quando sentir algo entrando rasgando com força meu cu. Fiquei sem ar por causa da dor, ele empurrava e gemendo empurrando mais forte minha cabeça na cama. Estava quase desmaiando ouvir Aparecido solta um gemido grosso igual animal. Alguns minutos depois levantou, fez carinho no meu cabelo saindo do quarto levantando sua calça me chamando de amor. Continue na mesma posição dolorido e assustado.

Jurema entrou no quarto me abraçou, fique no seu colo assustado, chorando. Ela com olhos lacrimejando falou que Aparecido era meu dono.

Continua…

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6 Comentários

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  • Responder Baby Boy ID:1czhd6o7k7r4

    Poderia ter sido um estilo narrativo mais detalhado. Não apenas isto, mas uma continuação é necessária.

  • Responder Aldo ID:qg20ibm1

    Delícia

  • Responder Comedor de SP ID:8efc7w7b0b

    Foder um afeminado a força é bom demais. Chama no telegram Lobowolf55

  • Responder ViviCd ID:1e3uv5muvg6s

    Gostei do conto, espero a continuação.
    Será que vai virr menina de vez?

  • Responder O chato ID:2qmflxms3uy

    Começou parecendo que seria bom, último perágrafo cagou tudo.
    Amigo, olho na concordância, é “tomar” e não “toma”, fazer e não “faze”, tá comendo os “r”. Fica chato ler conto com tanto erro gramatical.

    • Arthur ID:6suh53i8rk

      Não fode putinha, tem merda pior no site.