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Eu quero muito dar pra esse cara

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Nunca dei nem chupei um pau de verdade. E agora parece que estou contra a parede. Morrendo de vontade. Dou ou não dou? Eis a questão!

Eu relatei aqui isso ainda há pouco, mas resolvi encurtar alguns detalhes desnecessários.

Quarenta e seis anos me segurando dentro de mim. No fundo sempre fui uma puta aprisionada num corpo de homen. De família muito tradicional e conservadora, eu jamais poderia deixar qualquer indício do que eu realmente sempre quis ser. E até invejava meus colegas gays, ainda que fingindo ter nojo e reprovar isso. Vivi a minha vida inteirinha uma grande mentira. E embora seja casado, com filhos e até netos, a verdade é que sempre que posso estravaso os meus desejos com algum consolo improvisado. Sempre sem deixar rastro. Então eis que me aparece esse cara.

Conhecemos um casal, eu e minha esposa, em nosso novo lar. O nome dele é Otávio. Logo nos tornamos amigos. Eu não fazia ideia de que meu lado oculto poderia ser tão evidente para alguém com os sentidos mais aguçados. E foi numa praia que nós fomos na semana passada que eu descobri que ele sabe. A maneira como tirou a camisa, meio que exibindo seu peitoral, a princípio não pareceu nada demais. Estávamos nós quatro nos preparando para encarar a água e todos estávamos com nossos trajes de banho por baixo da roupa que vestíamos. Mas o modo como me olhou me deixou sem graça. Fomos até a água, mas eu não consegui entrar. Para mim estava fria demais. Fiquei um tempinho ali e voltei para onde estavam as nossas coisas. Acendi um cigarro e abri uma latinha de cerveja. Minha esposa insistia para eu ir pra água e eu dizia que de jeito nenhum. Que eu era igual gato. Pouco tempo depois ele saiu da água e veio na minha direção. Sua cueca molhada evidenciava o seu volume. Eu estava de óculos escuro. Então podia olhar a vontade. E à medida que se aproximava aquilo parecia ainda mais gostoso de se ver. Mas quando estava perto o suficiente, disfarcei e parei de olhar. Ele parou bem de frente pra mim. Seu material apetitoso ficou na direção dos meus olhos. E me encarando de cima pra baixo, com um sorriso meio cafajeste, disse:

– Por que não encara logo de uma vez?

Eu até tremi um pouco. Ele pareceu bem direto, com aquele seu volume virado para o lado na cueca, bem na minha cara, a pouco mais de um metro de mim. Fiquei sem ação e ele continuou:

– Assim que entrar, você vai sentir aquele primeiro impacto. E talvez até você queira fugir. Mas logo logo seu corpo de acostuma e você vai até gostar e não vai mais querer sair.

Isso era mais do que um duplo sentido. Poderia estar falando da água gelada. Mas tinha certeza de que estava me tratando. Eu fui pego de surpresa nessa e resolvi testar ele também. Então disse, olhando bem pra cara dele:

– Prefiro ficar na minha, só observando.

Ele acendeu um cigarro e também abriu uma latinha, enquanto dizia:

– Você quem sabe! Mas, quando resolver encarar – foi quando ele fez questão de deixar claro de que não era da água que estava falando, pois enquanto falava, me encarando, ele apalpou seu volume, como que o exibindo pra mim – esteja bem preparado. Porque depois que entrar você não vai querer mais saber de outra coisa.

Eu senti um tesão tão grande naquele momento, que meu pau ficou duríssimo no mesmo instante. E quando eu olhei, o dele também estava empurrando a cueca para o lado, formando um calombo que me deu até água na boca. Ele se sentou. E por alguns segundos ficou me encarando. A esposa dele chamou ele. Ele disse que já ia. Mas precisava de um tempo para seu pau diminuir. E quando foi, me deu uma encarada, dizendo com os olhos, que sabia que era só questão de tempo ele me empalar naquele caralho que me tira o sono até hoje. Pouco tempo depois tomei coragem e fui para o mar. Estava ainda mais gelada. Esperei ele dizer algo do tipo que bom que encontrou coragem. Mas não. Nada mesmo. Nem um olhar malicioso.
Depois disso passou a agir como se não tivesse acontecido nada até o momento em que entramos no carro dele. O jeito como me olhou pelo retrovisor foi intimidador. Que eu até engoli seco. Durante a viagem me olhou mais três vezes do mesmo jeito. Era rápido e sutil. Mas eu sabia que ele sabia do meu lado puta. Ele nos deixou em casa. Nos despedimos e até hoje ainda não nos falamos. Eu só sei que se pudesse daria pra ele com tanta vontade que meu cu iria engolir o caralho dele, com tudo que tivesse dentro. Aquela imagem do pau ficando duro na cueca está me fazendo subir pelas paredes.

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10 Comentários

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  • Responder Luiz ID:1cl5u2f26pps

    Mas sou casado! Como poderia continuar vivendo com a minha mulher, tendo recebido outro homem em meu corpo? Eu quero muito. Mas não sei como administrar isso.

    • P cunha. ID:830wyuew44

      Sou casado tenho filhos, podemos nos descobrir juntos, vida dupla é bom

    • Zeca ID:1cmxus833cei

      Não tem problema… Conte pra ela que vc tb gosta de rola…ela vai te apoiar e vcs vão levar rola juntos…o casamento de vcs entrará numa nova fase. Se toparem, a gente pode conversar a respeito…

    • Zeca ID:1cmxus833cei

      Luiz, se quiser falar a respeito: zzeca [email protected]

    • Paulo ID:1e3mhzjwvgen

      Sei tá com vontade da pra ele so tem um porém deu uma vez vai querer dar sempre eu que o diga é bom demais e sua esposa
      e nem ninguém precisa saber desse seu desejo secreto é so ser [email protected]

  • Responder P cunha. ID:830wyuew44

    Amigo também vivo esse dilema porém, já chupei umas picas e fui penetrado

    • Luiz ID:1cl5u2f26pps

      E como consegue esconder isso de sua mulher? Eu tenho medo até dos meus pensamentos. Mas você é de onde?

    • Pedro ID:e38tqm0qzng

      Entendo seu drama. Já foi o meu. Porém, um dia, visitei (com segundas intenções) um amigo e enquanto conversávamos na sala, em pé, eu olhava dentro dos seus olhos, ele me dominou e me beijou cobiçosamente. Eu, que nunca havia sido beijado por homem, surpreso e dominado, correspondi.
      Ao final do beijo ele me perguntou se eu iria com ele a.um motel e daria pra ele (temia que a mulher, que havia saído, chegasse). Respondi que sim. Fomos. Ele foi muito gentil, carinhoso e respeitoso comigo. E me comeu. Foi a experiência mais linda e deliciosa que eu tive.
      Sempre que posso, vou até ele e ele me dá o que eu preciso. Ele se se separou e eu continuo casado. Mantemos tudo em segredo. Só dou pra ele.
      [email protected]

  • Responder Coroa60comtesãonorabo ID:b9rm2qojb5p

    Caro Luiz que relato gostoso, levou-me a minha primeira vez, isto lá nos meus 9 aninhos de idade, foi muito gostoso. Na verdade, todos nós temos nossos segredos e desejos ainda mais sexuais. Penso que o melhor é deixar-nos transbordar nossos sentimos e por pra fora, melhor dizendo deixar fluir, acontecer, provar o gosto do proibido e nunca nos privarmos desta sensação e experiência realizada, até porque temos uma fêmea dentro de nós que por vezes temos que deixar ela sair e aproveitar o que a vida nos reserva. Não se prive deste sentimento, até porque não é destino, mais sim a gostosa
    vontade de expor nossos sentimentos sexuais, independente de se ter uma relação sexual com mulher ou homem. Então deixa acontecer, deixa rolar, pois com certeza será um prazer imensurável a satisfazer seu mais íntimo e secreto desejo. Conselho: aproveita, sexo é muito bom, pois, eu vez outra deixo rolar, e sinceramente é muito gostoso, quando libero a putinha dentro de mim, fico satisfeita.

  • Responder Nelson ID:8cio2sam9k

    Tá esperando o que? Parte logo pro ataque.