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Homenzinho (Crônicas a Mais)

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Ele não gemia antes de mim. Agora, geme como um homenzinho. Vem descobrir um pouco mais sobre o Salão Escarlate…

Ele não gemia antes de mim.
Agora, geme como um homenzinho.
Como um homenzinho que eu faço ele ser.
Adoro a cara de angústia que ele faz quando sento em seu pau.
Ele quer gozar, mas não pode.
Homenzinhos não gozam quando querem.
Gozam quando eu deixo.
Também não deixo ele me comer.
Ele não merece.
Mas, até carrascos sentem compaixão.
Então, de vez em quando, deixo ele bater uma pra mim.
Mostro meus peitos e deixo ele suar enquanto ele imagina que chupa meus mamilos.
Vejo como ele treme, nervoso e incontrolável.
Quando estou muito boazinha, dou-lhe um agrado.
Boto ele de quatro e acaricio seu cu até sua porra escorrer pela cabeça de seu pau.
Ele só pode gozar assim, com meus dedos dentro dele.
O que será que ele pensa enquanto fica de quatro? Enquanto eu como ele com meus dedos?
No começo eu achava que gozar era sujo.
Pois é…
Ainda acho sujo.
Mas, agora gosto da bagunça.
Será que ele gosta de ser fudido por uma mulher? Ou será que não importaria quem que fizesse isso com ele?
Olha isso, ele tá no chão, lambendo meus pés.
Não me considero uma podólatra, mas vejo como isso deixa ele louco.
Acho que ele gozaria no chão, sujaria de porra o tapete, só lambendo e beijando meus dedos.
Quem será que ele é, quando não está de quatro? Quando está fora das minhas quatro paredes?
Será que ele é um homem importante? Será que ele sente prazer em dar ordens a seus suditos corporativos?
Aqui, o único súdito é ele. Sudito a sua rainha avassaladora.
Eu não peço muito. Peço apenas adoração, e lealdade.
Não me importo quem faça ele gozar fora do meu lar. Mas, aqui, no Salão Escarlate, eu sou o começo e o fim.
Tudo dele a mim pertence.
Seu prazer, seu gozo, sua apreensão, seu controle.
Claro que conheço o quão relaxante é, ceder controle. Não há nada mais liberador.
Já estive no papel dele, deitada, implorando para gozarem na minha língua.
Dizem que para ser uma boa domme é importante conhecer seus submissos.
Como conhecer algo que você nunca experimentou?
Deve ser parte da graça.
Pegar no chicote e inesperadamente passear por suas costas antes de estalar em seu lombo.
Ouvir seus gemidos e sentir seu corpo tremendo.
Por que ele treme? De ansiedade? Expectativa? Medo? Ou prazer?
Prazer demais pode render qualquer um à inconsciência.
Como lidar com prazer demais?
Não fomos programados para isso.
Depois que ele tira as roupas, e se desveste de todo seu controle, aí é que eu entro.
Entro dentro de seu cu.
Entro dentro de sua cabeça.
Hoje, por exemplo, ele usa uma gaiola em volta do pau.
Seu pau está agonizando, vejo ele suar evitando que seu pau endureça.
Mas ele vai endurecer.
Faz parte do jogo.
E, quando seu pau estiver duro, vai doer.
Vai doer aquela dor deliciosa.
Ele deve aproveitar mais do que eu.
Mas acredite, eu não estou fazendo favores.
Qual seria a graça disso tudo se eu não aproveitasse também?
Não é sempre, claro, mas hoje os astros se alinharam.
Ele nunca saberá, mas ver um homem de seu tamanho contorcendo aos meus pés…
Deixaria a calcinha de qualquer uma molhada.
E, quando eu comê-lo, daqui a pouco, talvez até goze.
Ele não vai ouvir meu gemido, mas talvez perceba, se abrir os olhos suficiente.
Ele vai estar vendado, de quatro, de pau amarrado, enquanto eu monto em sua bunda deliciosa.
Comer cu de macho é uma iguaria.
Não é para todos, mas há quem o aprecie.
Sempre me pergunto se ele teve demais, se passei do ponto.
Depois de nossas horas, ele agradece, toma um banho, se veste e desaparece.
Será que ele vai voltar? Nunca sabemos.
O Salão Escarlate sempre está aberto para pessoas como ele.
E, quem sabe, um dia verei você por aqui também.

18 de outubro de 2022

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