GÊNESIS – Parte VII – O rebelde

Conto ficcional e fantasioso, se desprenda da realidade e aproveite a narrativa.

O casal original continuou de tempos em tempos produzindo herdeiros até sua família chegar às centenas e centenas, originando a primeira vila da humanidade, chamada Kish.
Eles acabavam por se dividir entre grupos de Alfas, ativos, mais fortes, caçadores e guerreiros, e Betas, os passivos, que prezavam pelas colheitas, alimentação e cuidado dos ninhos de ovos. Essa organização foi necessária porque os homens de Kish começaram a serem atacados por outros humanos de origem desconhecida, vindos das terras do oeste. Ninguém sabia ao certo o que eram, somente Adão, que já em seus 900 anos, viúvo, sabia no fundo que seu filho exilado havia conseguido iniciar também uma tribo.
[…]
Após seu exílio, Caim foi teletransportado da montanha para terras do oeste, próximo ao mar mediterrâneo, lá ele vagou sozinho por dias pensando nas palavras duras de maldição que Deus o direcionara. Chorou tanto até não ter mais lágrimas para derramar, caminhou até não ter mais forças de continuar. Não importava o que tentasse fazer contra si, sua pele se regenerava, sua fome e nem mesmo o cansaço extremo o matavam. Tentou por inúmeras vezes chamar Deus em oração, mas não obteve nenhuma resposta. Em seus sonhos tudo que via era seu amado Abel no chão coberto de sangue.
Após um tempo, estando Caim com 12 anos, em uma tarde, com o sol se pondo no horizonte do mar, o garoto fixa o olhar no horizonte azul, imaginando o que aconteceria se ele tentasse nadar infinitamente, seriam as águas capazes de mata-lo?
– (Voz misteriosa) Você acabaria alcançando a borda do firmamento e não a morte que tanto deseja.
Caim olha para trás de onde veio a voz e olha um homem adulto, bem alto, todo coberto por um manto negro, com um capuz escondendo a cabeça, tudo que era possível perceber eram seus olhos cuja íris brilhavam levemente em vermelho vivo, e cabelos negros um pouco longos, caindo quase cobrindo os olhos.
– (Caim) Quem é você?
– (Homem misterioso) Eu sou o caído, antes da segunda criação, eu fui como você e seus pais e desafiei o todo poderoso e seu egocentrismo. Acabei por ser expulso de sua presença e vivi por muito tempo vagando sozinho, como você agora, eras atrás, na época dos dinossauros. Mas quando Deus resolveu reiniciar a criação e destruiu a terra, eu aproveitei para criar meu domínio no submundo, e agora observo novamente suas criações racionais desafiarem o totalitarismo dele.
– (Caim) Eu não desafiei Deus!
– (Homem misterioso) Você, pequenino, é o primeiro assassino da humanidade, profanou a perfeita criação de Deus. Mas não se preocupe, Deus renunciou o olhar a você, está livre para fazer o que quiser, ir onde quiser.
– (Caim) Eu não sei o que quero. Não tenho mais propósito.
– (Homem misterioso) Teu propósito é terminar o que começou, sirva a mim e vamos dar fim ao reinado de orgulho do todo poderoso.
– (Caim) Como? Você acha que pode algo contra o criador de tudo?
– (Luciel) Ele pode ser poderoso sim, mas não é o único, antes de iniciar a criação, o pai deu origem a sete filhos, Luciel, o mais velho e mais poderoso, depois vieram Kemuel, Uriel e Anael, os três guardiões dos domínios celestiais. Quando Luciel cansou da soberba e opressão de Deus, ele o exilou e tirou a capacidade de sentimentalismo dos outros três. Mas logo viu que não teria graça conviver com anjos mórbidos e sem vida, então criou os três mais novos, Gabriel, Rafael e Miguel, sentimentais e devotos ao criador, são os mensageiros e patrulheiros dos domínios terrestres.
– (Caim) Você é o anjo caído?
Ele acena positivamente com a cabeça.
– (Caim) E os anjos terrenos, eles podem nos ver?
– (Luciel) Não, Deus colocou uma maldição em você que afugenta todos espíritos celestes. O que acontecer aqui, será somente entre nós.
Luciel então retira suas vestes, que caem aos seus pés… ele estava pelado, revelando seu esculpido corpo de pele vermelha com alguns pelos negros, brilhando com a luz do pôr do sol nos seus músculos enormes (ilustração ao fim do conto). Por trás do seu enorme corpo, era perceptível um rabo fino com um ponta em seta, balançando levemente, e na cabeça, saindo dos cabelos negros, dois chifres de tamanho médio, além de possuir orelhas pontudas. Caim de pé em sua frente, sua cabeça estava na altura da virilha de Luciel, olhou para cima para o rosto do caído e desceu até seu pênis flácido, porém imponente, grosso e cumprido. Sentiu medo, porém um desejo pelo anjo ao mesmo tempo foi crescendo em si, seu pau médio de um adolescente de 12 anos começou a dar sinais de vida, já fazia anos que não tinha contatos sexuais. A mão grande do caído foi atrás da cabeça do garoto e trouxe para seu pau. Caim se curva e começa a abocanhar o pênis vermelho, com uma cabeça mais vermelha ainda.
– (Luciel) Recupere suas forças, alimente-se da minha essência.
O caído não demostrava muita reação, apenas seu pau endurecido pulsava dentro da garganta de Caim, que mantinha uma das suas mãos na base do pau de Luciel e outra no saco, com muita fome e sede a serem saciadas. Logo, jatos e mais jatos começam a jorrar garganta a dentro do menino, o alimentando e fazendo ele recuperar suas forças instantaneamente. Caim se afasta ofegante, estava se sentindo forte e viril novamente, seu pau pulsava e pingava gotas transparentes que escorriam pelo corpo do Pênis e pelo saco. Líquido branco escorria no seu rosto ao redor da boca, ele pegava com os dedos e chupava, ávido pelo leite do anjo caído.
Luciel ainda estava ainda com o pau pulsante e pingando apontado para cima, tinha 25 centímetros de cumprimento, com um saco bem grande e cheio pendurado logo abaixo.
– (Luciel) Eu te darei uma prole, e com ela você deve prosperar e esmagar aqueles que seguem ao criador. Tu aceitas, rebelde Caim?
O garoto lembra de tudo o que passou, de toda sentença que Deus o amaldiçoara, e em si alimentou uma ira ardente. Caim acena positivamente com a cabeça, tendo um olhar vingativo no rosto.
– (Luciel) Então peça. Peça ao seu senhor, Lúcifer.
– (Caim) Lúcifer, meu senhor, me possua!
– (Lúcifer) Venha! Implore! Conquiste!
Caim irado, grita, se impulsiona e pula no corpo no anjo, que não se abala. O pau duro avermelhado fica imprensado na barriga do garoto, que escala com suas mãos nos largos ombros de Lúcifer, chegando com o próprio rosto na altura do rosto dele. O caído se mantém parado e inerte, apenas o seu pau pulsava. Ele encarava e esperava a atitude do menino. Então Caim o beija, forçando sua língua dentro da boca do anjo.
– (Caim) Me fecunde! Por favor! E eu não irei descansar enquanto não devastar os seguidores de Deus.
Lúcifer o beija novamente, e suas línguas se entrelaçam trocando fluídos avidamente. As mãos grandes agarram e apertam a bunda de Caim, que estava com as pernas ao redor do tronco do anjo. Ele afasta por um instante o corpo do garoto para libertar sua imensa pica, e posiciona ela para adentrar o cuzinho do rebelde. O pau avermelhado fluía líquido lubrificante abundantemente, e quando a cabeça entra, começa a derramar adentro mais e mais líquido transparente, logo a lubrificação desce por todos os 25 centímetros do pau, que vai deslizando pra dentro de Caim. O garoto urra até a pica estar toda dentro de si, se sentindo preenchido totalmente. E então o anjo começa a levantar o corpo do menino e senta-lo de volta em sua pica, começando um vai e vem que ia acelerando cada vez mais, enquanto seu saco balançava abaixo da bunda de Caim. O garoto gritava de dor, mas seu ódio não o deixava tentar fugir, ele necessitava de sêmen de outro para reproduzir e criar sua prole. Seu pau de 15 centímetros vazava gotas e mais gotas de líquido pré gozo sem se tocar, pois estava usando suas mãos para se segurar no pescoço de Lúcifer.
– (Lúcifer) Tu, Caim, o rebelde, o primeiro assassino, terminarás o trabalho e matarás toda a criação do Deus soberbo e me concederás um exército para expandir meus domínios.
Caim estava tão extasiado que não pensou direito no que o anjo caído falou, pois ele mesmo fazia parte da criação. Não importava, só pensava em seu futuro filho, em fecunda-lo e expandir seus descendentes, imaginava tantos e tantos filhos a serem fecundados, e os filhos de seus filhos, iria formar homens fortes e viris, e amá-los, ensinando amar entre si, e a odiar os adoradores do criador. Pensar isto enquanto estava empalado na pica de Lúcifer o fazia ter espasmos e mais espasmos de tesão, até que em uma estocada forte e funda, Caim começa a jorrar para o alto jatos e seu sêmen, voando alto e recaindo sobre seu rosto e corpo suspenso no ar pelas mãos de Lúcifer. O anjo logo explode em um gozo farto dentro do garoto, em meio a gemidos grossos, apertando a cintura de Caim e pressionado suas nádegas contra seu pau. Sua semente foi tão farta que escorria abundantemente pelo seu saco pendurado, caindo na areia, o abdômen da criança começou a crescer, como se seu estômago estivesse ficando completamente cheio. Mesmo assim, o saco do anjo ainda dilatava e continuava injetando mais sêmen. Caim acaba por ter outro orgasmo, revirando os olhos e espirrando porra com seu pau novamente, se tremendo nas mãos de Lúcifer. O anjo observou o garoto enquanto ele acabava adormecendo ainda em seus braços e com o cuzinho cheio. Lúcifer leva o menino a floresta e o coloca em repouso em uma cama de folhas de palmeiras, o observa mais uma vez e se retira para seus domínios.
Os anos se passaram e Caim, criou o filho até o desvirginar, por volta dos 8 anos, estando Caim com 20 anos. Tinha pressa para criar sua tribo e ensinou seus filhos a serem ávidos reprodutores e ferozes guerreiros, não deixando a tribo se dividir entre ativos e passivos, incentivando a importância de todos serem versáteis. Sendo assim, em apenas algumas décadas, os números da tribo de Caim, Toth, ultrapassaram os números da tribo de Adão e Ivo, Kish. Quando sentiu que era chegada a hora, de tempos em tempos os homens de Toth atacavam o leste, as terras de Kish, muitas vezes não só matando os habitantes mais resistentes, como também estuprando os mais frágeis e os deixando vivos para gerarem filhos, espalhando sua semente corrompida. Com o levante, Adão começou a treinar seus descendentes para guerra, ninguém sabia ao certo como a tribo rival tinha surgido, mas para os Kish, o importante era continuar expandindo, adorando e oferecendo sacrifícios ao criador. Séculos se passaram, os líderes Adão e Ivo envelheceram, até que em uma das invasões, Ivo acaba sendo morto, deixando Adão em profunda tristeza. Seth se torna o novo líder, porém continua perdendo mais e mais batalhas. A cada novo ataque, os inimigos tinham um líder diferente, então não sabiam quem era o líder ao certo, mas Adão sentia que era seu filho Caim.
Eventualmente, em um definitivo ataque, o centro tribal do território Kish se rende, com a morte em combate de Seth. Oficializando a conquista, em uma noite na praça central da vila, Adão é amarrado de joelhos para ser executado. Seu algoz é uma figura misteriosa, envolta em um manto negro, escondendo o rosto. O homem misterioso se coloca a frente de Adão, que levanta o rosto e vê nos olhos de seu executor, seu filho perdido Caim, mas já não tinha forças de falar nada, apenas aceitar seu destino. Caim levanta uma estaca de madeira e afunda no pescoço de seu pai.
As tribos Toth e Kish se tornaram uma só. Corrompidas por um ódio que mesmo após a guerra se negava a cessar, então era comum surgirem conflitos entre habitantes por motivos dos mais supérfluos e outros nem tanto. Um dos conflitos foi pelo fato do autoproclamado rei Caim não envelhecer como todos os outros envelheciam, se questionaram se ele não era tocado pelo criador que tanto odiavam, pois mesmo com atentados contra sua vida, ele se regenerava e não morria, e que na verdade sua maldição seria uma bênção.
Mesmo tomando medidas para acalmar os ânimos, como a criação de arenas de batalha, onde os guerreiros se matavam em prol da glória de ser o mais forte, e criação de casas de prazer, com os mais formosos homens para saciar o apetite sexual da tribo, uma rebelião eclodiu e dividiu a todos. Os apoiadores do rei eram poucos, e para piorar a situação, Caim já não andava tão destemido quanto antes, achou que matando Adão e sufocando sua descendência, ele iria se sentir mais realizado e vingado, o que não aconteceu, no fundo sentia culpa, e saudades dos tempos em família.
Um levante acabou por matar os principais apoiadores e destronar Caim, o exilando para o norte. Caim novamente se via só e sem propósito, tentara chamar por Lúcifer, mas não tinha resposta, tentara até mesmo chamar por Deus, mas foi ignorado. Anos se passaram e ele acaba por aceitar a solidão, vivendo em uma caverna nas terras do norte. Mas certa tarde, depois de pela manhã se iniciar uma tempestade, uma grande onda de águas furiosas invade seu lar, o deixando desesperado, iria descobrir se sua dúvida de outrora era verdade, poderia só as águas o matarem?
[…]
CONTINUA…

View post on imgur.com

Avalie esse conto:

(Média: 4,67 de 12 votos)