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Titia, esqueci minha mala!

1827 palavras | 7 |4.65
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Miguel de 11 anos foi passar a quarentena com sua tia. Porém, perdeu sua mala na viagem. E agora? Será que as roupas das suas primas vão servir?

Vou relatar o que aconteceu comigo em três partes com três capítulos cada. Vivi fortes emoções com meu sobrinho, porém não sou estupradora de criança, então não tem sexo nesta história. Se não é o que procura, não leia.

1

Meu nome é Maura, tenho 41 anos. Depois que meu marido morreu há quatro anos, vendi o apartamento na cidade e mudei em definitivo para o nosso sítio com minhas duas filhas: Franciele de 12 anos e Taís de 9. Quando a Fran nasceu, larguei meu emprego de professora pra cuidar dela. Era pra ser uma pausa temporária, mas logo veio a Taís, e como meu marido ganhava bem como funcionário público, decidimos que eu ficaria em casa cuidado das meninas. Com a morte dele, conseguimos viver relativamente bem com a pensão. Não que dava pra viver com luxo, mas de forma simples, sem que faltasse nada. Meu problema não era dinheiro, mas sim, o tédio. Desde que fiquei viúva, não me relacionei com mais ninguém. Tenho medo de alguém fazer mal às meninas. Também não sou de sair muito. Meus Hobbes são livros e séries.
Mas agora com a pandemia, teve uma novidade. Não é uma grande coisa, mas minha vida é tão pacata que qualquer coisinha diferente é bem-vinda. A minha irmã, que mora na capital, deixava o filho no colégio integral para poder trabalhar. Agora que as escolas fecharam devido a pandemia, ela não tem com quem deixá-lo. E ele, Miguel, só tem 11 anos e não pode ficar sozinho o dia todo. Na época, a previsão era que as escolas ficassem fechadas por um mês. Então minha irmã pediu pra que ele ficasse aqui comigo no sítio. Eu claro aceitei. Bom que fizesse companhia pras meninas.

2

No sábado, minha irmã colocou Miguel no ônibus de viagem e instruiu o motorista em qual cidade ele iria descer.
Era quase 23h quando o ônibus chegou na rodoviária. Levei um chá de cadeira de quase uma hora, já que a previsão de chegada era às 22h.

Miguel saiu com o rosto inchado, acabara de acordar de um longo cochilo. Ele veio me abraçar. Atrás dele, o motorista impaciente por a viagem estar atrasada, abriu o porta mala do ônibus e pediu pro garoto apontar qual era a sua mala. Havia muitas malas, mas o garoto reconheceu a sua de imediato, era uma mala com a logo da Puma estampada na frente, o que facilitou muito o reconhecimento. O motorista pegou apressadamente, sem conferir o número da bagagem e me entregou. Voltou pro ônibus e seguiu viagem com os demais passageiros.

No carro, fui puxando conversa com o Miguel. Ele estava animado por passar férias, como ele dizia, no sítio.

Chegamos em casa, as meninas já estavam dormindo. Coloquei a mala no sofá e disse:

-As meninas já estão dormindo. Esta noite, você dormirá aqui no sofá. Amanhã a gente vê onde você passará o mês. Você quer tomar banho ou comer alguma coisa?

– Não quero tomar banho. Mas estou com fome.

– Está bem, vá se trocando, vou fazer um misto quente pra você.

Saí da sala pra dar privacidade pra ele se trocar e fui a cozinha preparar o lanche. De lá ouvi ele falar assustado:

– Aí meu Deus!

Corri até a sala: “O que houve, Miguel?!”

O menino estava só de cueca, de costa pra mim, olhando a mala aberta. Ao me ver e se tocar que estava quase pelado, ele pegou sua blusa e se cobriu da cintura pra baixo.

– Minha mala! Não é esta. Peguei a mala de outra pessoa!

– Mas como? Você disse que era essa!

– Sim, tem o mesmo desenho da minha, mas então era outra igual.

– Tinha alguma coisa de valor nela?

– Não. Meu celular e minha carteira estão no bolso da minha calça. Mas o resto estava lá, minhas roupas, escova de dente, chinelo… – disse já começando a chorar.

Fiquei com dó e o abracei.

– Está tudo bem, amanhã eu ligo na empresa e tento desfazer a troca.

– Está bem, então vou vestir a mesma roupa de novo.

– Não, você viajou com essa roupa, ela pode estar contaminada. Vou procurar algo pra você vestir até amanhã.

Mais calmo, o menino sentou no sofá, com sua blusa tampando a cueca e me aguardou.

Olhei no meu guarda-roupa e não achei nada que dava nele. Fui no quarto das meninas, como a Fran é apenas um ano mais velha, deve ter algo. Era tudo muito feminino. Mas por fim, achei uma camisa de algodão da Hello Kitty. A personagem não ajudou muito, mas era a mais larguinha que a Fran tinha. Só pro Miguel dormir, já servia.

Entreguei a blusa pra ele.

– Mas é de menina. Não gosto de coisa da Hello Kitty.

– Aqui em casa só tem mulheres. Tudo é de menina. Mas é só pra você dormir. Amanhã eu lavo sua roupa e ligo na empresa de ônibus.

– Está bem.

Ele pegou a blusa sem muita empolgação. E continuou sentado, acho que esperando eu sair pra se vestir. Eu estava com sono e sem muita paciência. Pedi a roupa que ele viajou pra por na maquina. Ele pegou a calça e tirou a blusa do seu colo e me deu, sem seguida, colocou a blusa da Hello Kitty no colo pra esconder sua cueca.

Fiquei surpresa dele sentir vergonha de eu vê-lo de cueca. Se estivesse pelado até que tudo bem, mas vergonha de cueca?!

– Vista a blusa pra ver se serve.

Ele percebeu que eu não iria sair da sala, então vestiu a blusa rapidamente, esticando-a até chegar no meio da coxa.

– E um short?

– Os shorts das meninas você não vai gostar – eu disse sorrindo. Mas é só pra você dormir.

Sem opções, ele cedeu. Soltou a blusa, mas ela subiu pra cintura, revelando sua cueca. Então rapidamente ele esticou a camisa pra baixo. Porém, quando a blusa subiu, eu vi uma mancha na frente da sua cueca, fiquei preocupada e perguntei:

– Que mancha é essa na sua cuequinha? Você se machucou?

Ele ficou assustado. Mesmo constrangido, ele levantou a blusa pra podermos olhar.

– Que mancha?

– Ah desculpe, agora que deu pra ver, é a estampa do escudo do Capitão América – eu disse rindo – tinha olhado rápido, achei que era sangue.

Ele deu um sorriso amarelo, e esticou a blusa novamente.

Fui pra cozinha terminar o misto. Quando terminei, levei pra sala, ele estava sentado no sofá mexendo no celular. Assim que me viu, ele esticou a blusa mais uma vez pra certificar que eu não veria nenhum pedacinho da sua cueca.

Dei o lanche pra ele, e sentei no sofá ao lado pra comer o meu também. O Miguel se distraiu com o misto e o refrigerante e nem se deu conta que a blusa subiu até a cintura.

Sim. Era o escudo do Capitão América desenhado ali. Agora que podia ver com calma era bem nítido. E eu achando que era sangue – pensei, segurando pra não rir sozinha. Atrás do escudo, tinha um voluminho na sua cueca, não era grande coisa, apenas um pacotinho de um garotinho de 11 anos. Mas aquilo chamou a minha atenção. Tem anos que não vejo um pinto de verdade. Mesmo que seja só um pacotinho, já é diferente de quando minhas filhas andam de calcinha pela casa, quando não se vê nenhum volume.

De repente o Miguel olha pra mim e abaixa a blusa com muita pressa.

Fiquei aflita: “será que ele me viu olhando pra sua cueca?”; “nossa que vergonha!”; “e o que deu na minha cabeça, ficar viajando em pinto de menino, isso é muita falta de homem mesmo!”.

Mas eu precisava disfarçar:

– Então Miguel, gostou do lanche?

– Sim.

– vamos lá no banheiro, tem escova de dente nova no armário.

Ele veio me acompanhando, descalço e esticando a blusa. Dei uma escova de dente pra ele. E fui organizar o armário que baguncei pra encontrar a escova. O menino percebeu que eu iria demorar pra sair do banheiro, então começou a escovar os dentes comigo lá.

Ao soltar a blusa, eu dava umas espiadinhas no voluminho na sua cueca. “Quantos centímetros deve ter? Uns 5? Não, deve ser mais, ele já está beirando a puberdade. É mesmo, será que já tem uns cabelinhos lá? Ah seria tão bom se ele abaixasse aquela cueca e fizesse xixi na minha frente! ESPERE! Que pensamentos são esses? Que loucura, é só uma criança. Porque estou pensando nisso?”

Balancei a cabeça em reprovação, pra acordar pra realidade e o bom senso voltar. Saí do banheiro e fui lavar os copos e limpar a sanduicheira. Quando voltei, vi ele de costa no banheiro, fazendo xixi no vazo. Não deu pra ver nada, exceto pela sua bundinha contornando a cueca e o barulho da urina caindo no vaso. Mas senti meu coração acelerar. Lutei contra meu desejo idiota e fui pra sala pra dar privacidade ao garoto. Quando ele chegou na sala, eu já tinha forrado o sofá.

Ele deitou. A camisa subiu um pouco, e deu pra perceber uma gotinha de xixi na sua cueca. Deu um nojinho, mas pensei: “bem feito pra mim, isso que dá ficar fantasiando com criança”.

Estava muito calor, então cobri o Miguel apenas com um lençol. Dei um beijo no seu rosto de boa noite e fui dormir.

3

Sempre acordo de madrugada para ir ao banheiro e tomar água. Fui a sala para ver se o Miguel dormia bem. Ao acender a luz, percebi que ele havia jogado o lençol no chão. Mas de madrugada havia esfriado um pouco, então fui cobri-lo novamente. Ele estava deitado de lado. Notei um volume grande na parte frontal da sua cueca. Não era grande coisa, mas para uma criança, chamava a atenção. Será que era uma ereção ou a cueca que estava folgada. Era uma dúvida idiota, mas a curiosidade me seduzia. Olhei pro seu rosto, e ele dormia profundamente. Então, com meu dedo indicador, pressionei o volume no escudo do Capitão América, e sim, era um pintinho duro! Meu coração acelerou. Senti meu rosto corando. Tive uma vontade louca de puxar aquela cuequinha e ver como era uma ereção infantil. Mas esse limite eu não podia ultrapassar. Cobri o garoto e saí dali.

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7 Comentários

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  • Responder adorei ID:xlpkchrd

    PERFEITO

  • Responder Hae ID:81rcs5ahra

    Continua,me lembra bastante as crianças da casa 8!

    • RafaelContaConto ID:gqb0j8hr9

      Hae, é difícil controlar?

    • ID:muirj6thl

      Com certeza é o mesmo autor. A forma de escrever e a parte excitante nos dois contos são idênticas. O que é ótimo, é do jeito que eu gosto.

  • Responder ada ID:81rdevrfic

    Adoleta
    E o final do conto ” férias na casa da vovó” ????
    Por favor termina o conto
    Ps: esse também …..

  • Responder Solteira23 ID:h5hn7toia

    Espero que vc veja, começa a jogar verde com ele, esses meninos dessa idade não são mais bobos.

    • Sigi ID:4adfkdinoik

      Quer conversar sobre o assunto!?