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Um amor do passado

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Nota do Autor: Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real, é mera coincidência.
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Março 1976
Caminho pelos corredores do Centro de Tecnologia da UFRJ no Fundão, em uma ensolarada manhã de terça-feira de março.
Ao meu redor transita um grande número de pessoas, a maioria jovens estudantes.
Cheguei no fim de semana e já tomei posse do apartamento que alugou meu padrinho, na Ilha do Governador, para o período no qual farei o curso de Física, aqui no Fundão.
Com o rabo do olho noto que todos os rapazes, quem mais, quem menos disfarçadamente, fitam minhas pernas, deixadas bem à mostra pela minha curta sainha, e, especialmente, meu espetacular rabo, que eu realço com um discreto rebolado ao andar.
Isto para mim é tão normal, que acharia estranho se não acontecesse.
De repente vejo ele.
É o Gilberto, sem dúvida.
Meu coração dispara, e quando me dou conta, já corri até ele, pulei no seu colo e beijei na boca.
Ele fica paralisado e não me reconhece na hora.
– Gilberto, meu amor!- digo eu chorando, – Sou eu, a Aninha!-
– Aninha! Você cresceu!- diz ele te tentando se desvencilhar do meu abraço.
– E você cada vez mais gato! Vamos em um motel, que só de te ver, estou com a calcinha encharcada de vontade de te dar a bunda.-
– Não posso! Sou professor daqui e, agora mesmo, tenho que dar uma aula no bloco D.-
– Está bem, eu te espero na cafeteira do bloco A. Mas se você não aparecer quando terminar tua aula, eu faço um escândalo daqueles.-
Vou para cafeteria, peço alguma coisa, sento em uma mesa e puxo para fora um livro para ler.
Não consigo, porém me concentrar, pensando no único grande amor da minha vida, amor de criança, mas sempre amor.
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Conheci o Gilberto em 1964, alguns meses depois de eu ter chegado em Brasília.
Eu tinha sete anos na época e, é engraçado, mas é como se minha vida tivesse iniciado depois que eu cheguei na capital, pois não tenho nenhuma lembrança anterior.
Não me lembro de minha mãe, a não ser por uma foto dela junto com meu tio-avô, que quando minha avó faleceu, em 1967, me deixou como lembrança.
Minha avó, Josilda, nascida em uma pequena vila no sul do Espirito Santo, em 1913, trabalhou de empregada doméstica desde criança.
Em 1943 ela estava trabalhando para o pároco da vila, foi portanto grande o escândalo quando nasceu minha mãe.
Para evitar maiores repercussões, ela deixou a recém-nascida, que registrou com o nome de Janete, com meu tio-avô, e foi tentar ganhar a vida no Rio de Janeiro, fazendo a única coisa que sabia fazer: trabalhar como empregada doméstica.
Em 1951, foi trabalhar na casa de um casal de recém-casados, Murilo e Marta, meu padrinho e minha madrinha.
Ambos de família de classe média alta, ele engenheiro civil, formado na ENE, ela do lar.
Enquanto isto, longe da mãe e com o tio com problemas de saúde, Janete crescia sem eira nem beira, tanto assim que logo engravidou e me deu a luz, quando ela tinha apenas catorze anos.
Em 1959, enxergando um mar de possibilidades, o padrinho se mudou para o canteiro de obras de Brasília, levando consigo a família e a empregada, minha avó.
Nesta altura do campeonato, já tinham nascido os dois filhos do casal, Júnior e Claudinor, que tinham sete e seis anos respectivamente.
A decisão do padrinho se revelou acertada, e logo ele começou a ganhar um monte de dinheiro.
Depois de uma breve e difícil fase de adaptação, agora eles viraram brasilienses da nata, e nem pensam voltar para o Rio.
Agora em dezembro foi a formatura na UnB do Claudinor e no meio do ano passado casou o Júnior, tudo lá em Brasília.
Com sete anos de idade, eu vim parar lá na casa deles, em Brasília, quando em 1964, minha avó voltou comigo, do enterro do meu tio-avô.
Minha mãe, já fazia um par de anos, tinha me largado lá no barraco onde vivíamos, e sumido no mundo.
Me contaram que lá eu vivia como um bicho do mato, descalça e sem ir à escola, mas, nada disto me lembro.
Minhas lembranças são, no entanto, bem nítidas a partir de então.
Lembro o impacto que eu tive ao entrar pela primeira vez em uma casa de verdade, à quarentena que a madrinha me impôs, logo que cheguei, por causa dos meus piolhos.
Quem logo gostou de mim foi o padrinho, a madrinha sempre me suportou por causa dele, me dou bem com o Claudinor, já com o Júnior minhas relações são tensas desde sempre.
Cheguei num período conturbado da pré-adolescência dos meninos, que tinham doze e onze anos.
Para desespero da madrinha, eles tinham começado, naquele período, a fazer o famoso “troca-troca”, junto com outros dois coleguinhas da mesma idade: João e Alberto.
Não sei se foi idéia da madrinha, mas, poucas semanas depois da minha chegada, eu fui jogada no meio da brincadeira.
Minha avó fazia vista grossa, porém todas as tardes eu ia, junto com os quatro meninos, no quarto do Júnior e só saia de lá, umas duas horas mais tarde, com a bunda bem rodada.
Foi assim que conheci o Gilberto.
Alguns meses depois da minha chegada, aproveitando que padrinho e madrinha tinham saído, João trouxe para a farra seu primo, que tinha vindo do Rio e estudava em uma das primeiras turmas de engenharia da UnB.
Me lembro muito bem aquele dia.
No início ele ficou encabulado em um canto quarto, vendo os meninos me enrabar, depois começou a excitar-se e, quando os meninos terminaram, decidiu participar também.
Levei um baita susto quando ele ficou nu e vi o pinto dele: era incomparavelmente maior daquele dos meninos.
Pensei por um instante em reclamar: afinal o cu era meu, depois desisti, não somente porque eu era muito acanhada na época, mas também porque alguma coisa nele me atraia, eu já sentia por ele algo de diferente, respeito ao que sentia pelos meninos.
Foi dolorido e, por mais margarina que colocasse, não conseguiu colocar mais que um terço de sua enorme pica no meu intestino.
Hoje em dia, que tenho muito mais experiência, posso definir com mais propriedade sua pica como enorme, pois é maior do que qualquer outra pica que já me comeu.
Aquele dia ele terminou rapidinho enchendo-me o cu de porra.
A visão de um homem de verdade sodomizando-me tinha excitado os meninos, que quiseram dar uma outra rodada na minha bunda.
Quando foi a vez do Júnior, que já na época implicava comigo, reclamou que o meu cu tinha sido escancarado pelo Gilberto, e já não sentia mais tanto prazer.
Quando os moleques terminaram, e estavam já se vestindo, eu deixei de lado minha timidez de bicho do mato e perguntei para o Gilberto:
– Gilberto, você não quer repetir?-
Os meninos quase se assustaram em ouvir minha voz, pois de tão tímida eu era praticamente muda.
Gilberto não se fez de rogado, tirou de novo as calças, caprichou na margarina e começou a me enrabar.
Não digo que senti prazer, porque a dor era tanta, mas sentia um sentimento agradável, de estar dando prazer a alguém que você gosta, ao ponto de me excitar, pela primeira vez na vida.
Os moleques notaram isto, mas foi somente o Júnior que se sentiu incomodado:
– Já basta Gilberto! Chega, você se divertiu o suficiente.-
– Cala a boca Júnior! Eu não sou tua escrava! Gilberto, vai em frente, meu amor.-
Era a primeira vez que eu puxava para fora minhas garras.
Claudinor, João e Alberto começaram a me chacotear, numa boa, por eu ter chamado Gilberto de “meu amor”, mas o Júnior tinha ficado realmente furioso com minha réplica:
– Chega, eu vou chamar a dona Josilda, para terminar esta farra.- gritou, furioso.
– Se você fizer isto não vou dar mais minha bunda para ninguém de vocês!- retruquei eu.
Aí foram os três outros moleques que seguraram o Júnior para que não fizesse besteira.
Em todo caso o Júnior conseguiu o que queria, já que Gilberto, incomodado, retirou seu pau de minha bunda e começou a se vestir.
Esta foi minha primeira de tantas brigas com Júnior, e a primeira de muitas vezes que o Gilberto comeu minha bunda.
Já era agosto e eu tinha perdido o prazo para me matricular na escola, assim que a madrinha tinha resolvido que eu começasse a estudar no inicio do ano letivo de 1965.
Por ela eu teria ido em uma escola pública, mas o padrinho bateu o pé, e decidiu que eu ia ser matriculada na mesma escola particular onde tinham estudado os filhos.
Eu devia ter feito uma brecha no coração, ou na pica, do Gilberto, que mandou o João falar para madrinha, que ele tinha um primo universitário que se prontificava a me dar aulas de reforço, para me preparar para um colégio tão exigente.
A madrinha achou ótimo, porque tirava-lhe de casa, por umas duas horas, aquela pirralha, assim que aceitou.
Minha avó, coitada, não pitava nada.
Assim todas as tardes, depois de ter dado a bunda para os pirralhos, passava o Gilberto com seu Fusca, de volta da faculdade, me levava para a casa dos seu tios, onde ele ocupava um cômodo nos fundos, e me trazia de volta para a hora da janta.
Quantas horas felizes passei naquele quartinho.
Ele me enrabava, nos primeiros tempos com muito cuidado, mas depois, com o passar das semanas e dos meses, cada vez com mais vigor.
Quando, no início de 1965, eu completei oito anos e comecei a primeira série, ele já fodia meu cu, como se fosse a boceta de uma mulher feita, de preferencia bem puta.
Adorava quando ele me enrabava à frango assado, pois assim podia beijar à vontade aquela sua boca gostosa.
Alias esta era a grande, diferença de minha transa com os meninos, pois eu naquela época, não os beijava, nem chupava o pau deles, coisa que adorava fazer com o Gilberto.
Não sei se o Gilberto se deu conta de quanto o amava, e ainda amo ele, pois não obstante os muitos homens que eu já tive, nunca senti, nem de perto o que eu sentia por ele.
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– Oi, Aninha! Pronto! Terminei a aula.- a voz do Gilberto me tira dos meus devaneios.
– Vamos em um motel, que eu quero muito transar com você. Vamos com meu carro!- é minha resposta.
Ele tenta esboçar uma reação, mas conhecendo de outros carnavais meu caracter decidido, resolve calar-se.
O conduzo até onde está estacionado meu Ford Maverick GT.
Retirei este presentinho que me deu o padrinho, num concessionário em Brasília, na segunda-feira da semana passada e ainda tem aquele cheirinho de carro novo.
Acendo o carro, escuto a sinfonia do oito-cilindros e logo acelero pela estrada, de um jeito que deixa o Gilberto assustado.
Eu gosto de carro, e dirijo rápido e muito bem.
Comecei a dirigir os carros do padrinho, quando eu tinha treze anos e logo tomei gosto nisso.
Fui pega pela polícia somente uma vez, quando tinha catorze anos, mas nada que a carteirada de um brigadeiro, amigo do padrinho, não pudesse resolver.
Chegamos rapidamente em um motel na Avenida Brasil, que tinha visitado duas vezes, com dois homens diferentes, no fim de semana.
Quando entramos na suíte, Gilberto, que ficou calado até agora, se prepara para falar.
Eu ponho um dedo na frente da sua boca, solicitando o seu silêncio:
– Agora não meu amor! Primeiro quero sentir de novo a tua pica dentro de mim! Depois a gente fala.- e, enquanto tiro a roupa, continuo:
– Olha meu amor: agora tenho corpo de mulher.-
Quando tiro a calcinha, eu exibo para ele minha boceta coberta por uma densíssima mata de pêlos negros encaracolados.
Eu sou muito peluda e gosto disto.
Só me depilo as axilas porque o padrinho pede, mas por mim eu deixaria todos os pêlos aí, porque acho sexy.
Também só descoloro os pêlos dos braços e das pernas, que realçam minha pele morena.
Gilberto parece paralisado pela surpresa.
Pudera! Ele me viu a última vez em dezembro de 1969.
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Eu ainda tinha doze anos, faltava um mês para completar treze e meu corpo ainda era de menina desengonçada.
Me lembro bem aquele dia.
Foi o dia mais triste da minha vida, junto com o setembro de dois anos antes, quando falecera minha avó.
Já éramos amantes há mais de cinco anos e meu amor por ele era desmesurado.
Aquele dia eu sentia que ele estava tenso, não obstante isto, tinha comido minha bunda gostoso à frango assado, até encher meu cu de porra.
Estávamos abraçados, o peso dele encima do meu corpo e o pau murchando no meu intestino, me faziam sentir a pessoa mais protegida e feliz do mundo, quando ele disse:
– Aninha, tenho que te falar uma coisa…-
As coisas que falou em seguida destroçaram minha alma.
Em julho do ano anterior Gilberto tinha ido para o Rio de Janeiro, passar férias com a família.
Em uma festa tinha reencontrado uma namoradinha do tempo da secundária.
Cúmplice a cerveja, eles tinham acabado transando aquela noite e o fruto desta transa, uma menininha que fora chamada de Paula, nascera prematura em março.
Assim que Gilberto, já estava de casório marcado para o janeiro.
Em resumo: ele ia viajar para o Rio o dia seguinte, e lá ia ficar.
Aquele dia, voltei para casa como se estivesse voltando de um funeral, e, fechada no meu quarto, chorei a noite inteira.
O dia seguinte o Júnior veio com chacota por cima de mim.
Eu, cega pela ira, parti para ignorância, e acertei um tapa na cara dele.
Júnior, que tinha dezessete anos e era muito mais forte do que eu, revidou, me jogou no chão, e teria me massacrado de porrada, não fosse a providencial intervenção do Claudinor que o tirou à força de cima de mim.
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– Gostou de minha boceta de mulher? Olha só!- digo e, afastando com os dedos a densa mata mostro para ele meu grelo.
Eu gosto muito do meu corpo, mas, fora a bunda, que faz virar todo homem na rua, o meu grande orgulho é o clitóris avantajado e sensível que eu tenho.
Gilberto não resiste, se ajoelha na minha frente e começa a chupar meu grelo.
Excitada como estou, em um minuto eu gozo.
Levanto ele, o beijo, tentando sorver ao máximo meus humores, e digo:
– Meu amor, não agüento mais! Por favor, mete no meu cu!-
Deito na cama, levanto as pernas e, num gesto para mim já corriqueiro, enfio três dedos na xota e logo em seguida no cu, para lubrifica-lo com meus humores.
Gilberto, cegado pelo desejo, arranca a roupa e logo vai enfiando seu pau num golpe só no meu intestino.
Este golpe, a sua assinatura, me traz à memória a aguda dor que sentia quando, dez anos e passa atrás, ainda não tinha o corpo treinado para isto.
Era como uma faca entrando em minhas entranhas. Ainda assim eu gostava muito, pois fazia-me sentir a fêmea do meu homem e demostrava o amor que tinha para ele.
Começo a chorar pela emoção, e escuto minha voz dizendo:
– Mete, meu amor, mete com força na tua Aninha!- e começo a beija-lo com toda a minha paixão, no enquanto um orgasmo sacode meu corpo.
Gilberto também não agüenta muito e, pouco depois goza no meu cu.
Ficamos assim, com os corpos entrelaçados, no enquanto o pau dele murcha no meu intestino.
– Nossa, meu amor, você não faz idéia de quanto sentia saudade disto!- digo eu.
– Eu também Aninha, mas lembre-se que agora sou um homem casado.-
– E daí? Casado não é capado. Não quero arrancar-te de tua esposa, mas que você vai ser meu amante, vai!
Diga-me: você e sua esposa… Como se chama ela? Acho que você nunca me disse.-
– Maristela, e minha filha se chama Paula.-
– Então… Você e Maristela fazem sexo freqüentemente?-
– Praticamente todas as manhãs e todas as noites.-
– Aí! Meu garanhão! E ela te dá a bunda?-
– Todos os finais de semana!-
– Taí! Gostei dela! Te trata bem, como você merece! Mas agora você vai ter que tomar umas vitaminas, porque vai ter também sessão da tarde comigo, e sessão dupla ou tripla! Você sabe como sou.-
Dizendo isto, me desvencilho do nosso abraço, me ajeito entre suas pernas, pego na mão o pau dele ainda murcho. Depois de aspirado o aroma de nossos humores, que me sobe à cabeça como um potente afrodisíaco, começo um lento boquete, que enrijece o pau em poucos minutos. Pergunto:
– Maristela também faz isto?-
– Faz!-
– Puxa! É toda putinha, como eu!-
– Você é insuperável, Aninha.-
– Obrigado, meu amor!-
Dizendo isto me ponho do cócoras, alinho o pau com o meu ânus, e desço devagarinho, até agasalha-lo todo dentro de mim.
Ai, que delícia!
Fico quase parada, fazendo somente uns leves movimentos rotatórios com minhas ancas, para saborear esta gostosura abrigada em minhas entranhas, depois começo a cavalgada, cada vez mais rápida.
O meu orgasmo chega bem logo, e caio desfalecida sobre o meu homem.
Dou uns beijinhos na boca gostosa dele e pergunto:
– Você quer experimentar minha boceta? Afinal de contas você nunca comeu ela.-
– Quero sim, Aninha!-
– Vamos então no banheiro que eu vou lavar teu pau.-
Feliz como um passarinho, conduzo pela mão Gilberto para o banheiro, lavo bem o pau dele, não sem antes fazer um bom boquete para saborea-lo, depois voltamos para a cama.
Me ponho de novo de cócoras e desço, desta vez agasalhando o seu pau na minha boceta.
Depois de alguns minutos de uma vigorosa cavalgada, Gilberto goza, esmagando com as mãos meus pequenos peitos.
Ficamos assim, abraçados, nos recuperando.
– Vou dar uma colher de chá para Maristela, e não vou querer a terceira de você.- digo eu, rindo.
Vamos tomar banho juntos e tenho que me controlar para não chupar o pau dele, que está aí, pertinho de mim, à disposição.
Na saída do motel, eu tenho que insistir em pagar.
Ele está preocupado pelas minhas finanças, eu bem menos, pois o padrinho me prometeu depositar uma boa mesada na conta corrente que abri ontem numa agência bancaria na Ilha do Governador.
Em todo caso prometo para ele que a próxima vez vamos transar no meu apartamento, assim economizo a diária do motel.
Deixo ele no Fundão e vou para casa, pensando no período feliz, quando namorávamos em Brasília.
Porque, mesmo sem poder assumir, por causa da minha idade, éramos namorados, ou pelo menos eu me considerava sua namorada.
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Em 1965 entrei na escola.
Com oito anos eu era a mais velha da turma, e não conseguia me relacionar bem com os meus colegas de turma.
Interagia mais com os colegas das turmas de mais velhos, especialmente meninos, pois nunca fui muito chegada em brincadeiras de menina.
Um traço que sempre me distinguiu é que nunca levava desaforo para casa.
Eu não provocava, mas se fosse preciso brigar eu descia porrada nos meninos mesmo, e apanhava também.
Cúmplice meu cabelo curto, a madrinha o mantinha assim por causa do piolho que infestara minha cabeça na minha chegada, eu parecia um menino mesmo.
Logo me destaquei também pelo meu excelente desempenho nas matérias escolares, especialmente matemática.
Em casa os meninos continuaram a fazer “troca-troca” comigo regularmente, se bem com cada vez menor assiduidade, até o falecimento de minha avó em 1967, depois disto paramos abruptamente.
Me lembro bem a estranha sensação que tive no dia do falecimento da avó.
Tinha ido à escola e, ao meio dia, quando o ônibus escolar me deixou na porta de casa, a madrinha estava me esperando para me contar a triste novidade: um infarto fulminante tinha levado ela, de nada tinha adiantado a corrida para o hospital.
Fiquei embasbacada o resto do dia, e só foi cair a ficha à noite quando fui deitar, sozinha, na cama que costumava dividir com ela, no quartinho de empregada, e aí caí em um inconsolável choro.
De fato, a parte dormirmos juntas, pouca interação tinha com a minha avó desde que eu chegara naquela casa.
Quem determinava minha vida era a madrinha que, junto com o padrinho, tinham minha tutela legal.
Assim o preferira minha avó, sendo ela analfabeta e sem algum traquejo em questões legais.
Aliás, depois do enterro, o quartinho de empregada foi um dos primeiros problemas que surgiram.
A madrinha queria logo contratar uma substituta à aquela que servira diligentemente à família durante dezesseis anos, mas tinha o problema de onde faze-la dormir.
A casa, mesmo grande, tinha apenas três quartos, além do estúdio do padrinho, a sala, a cozinha e o quartinho de empregada.
Iniciou-se uma reunião, onde obviamente eu não era incluída, pois não era da família, mas que escutei escondida atrás da porta da cozinha.
Consideraram-se várias hipóteses, desde me enxotar de casa, levantada pelo Júnior, mas logo tachada de ridícula e ilegal pelo resto da assembléia, pois eles eram meus tutores, até me colocar para dormir na sala, coisa que desagradou profundamente a madrinha, por causa das visitas.
Foi o Claudinor que deu a solução:
– Ela pode ficar com o meu quarto. Eu vou para o quarto do Júnior. Afinal de contas o quarto dele é bem maior e cabe tranqüilamente outra cama.-
– Mas nem fudendo!- foi a reação do Júnior.
– Menino! Olha a boca suja!- disse a madrinha.
– Assim faremos!- disse o padrinho.
– Mas, pai!- tentou replicar o Júnior.
– Assim faremos, e ponto final! Não quero escutar nem mais um pio. Marta, você cuida dos detalhes, que eu tenho uma reunião de trabalho e tenho que sair agora.-
– Sim, meu bem!-
Me escondi depressa, para evitar ser pega bisbilhotando pelo padrinho na sua saída, mas logo voltei para escutar o resto da conversa.
– Não quero perder meu quarto, por causa daquela putinha!- estava reclamando Júnior.
Escutei o estalido de um tapa e a madrinha dizendo:
– Eu já disse que não quero escutar palavrões nesta casa. Se você disser mais um, esta noite você vai encarar o cinto do teu pai.-
Esta era a maior ameaça na casa, raramente aplicada, mas muito temida.
– Aliás, já está mais do que na hora, de vocês pararem de fazer essas semvergonhices pelas tardes no quarto do Júnior. A partir de hoje não quero mais ver por aí o João e o Alberto, e vocês vejam de tomar vergonha na cara, parem de perturbar a menina.
Arranjem uma namorada da idade de vocês. Se eu ver de novo a porta do Júnior fechada, vou pedir para que o pai de vocês castigue os dois.-
Realmente depois daquele dia os moleques me deixaram em paz, mas descobri que mais do que a cinta do padrinho, que felizmente eu nunca tive que experimentar, Júnior temia as iras do Gilberto, pois até que ele esteve em Brasília não encostou mais um dedo em mim.
Foi início de 1970 que Júnior, numa sexta-feira à noite, voltou tarde da festa que fizera com os colegas de faculdade.
Ele tinha acabado de completar dezoito anos e, ainda de férias, aproveitava para divertir-se.
Bêbado ele entrou no meu quarto, para me perturbar.
Não era a primeira vez que acontecia, só que aquele dia eu não consegui enxota-lo.
Ele me jogou encima da cama, arrancou a calcinha e conseguiu enfiar seu pau na minha boceta, estourando meu cabaço de propósito.
Soltei um grito que acordou todo mundo e meti as unhas na cara dele.
Ele começou a me socar, mas foi empurrado para longe pelo Claudinor, que entrara no quarto, seguido pelo padrinho e pela madrinha.
Eu pus minha mão na minha vagina dolorida e os retirei sujos de sangue.
– Ele me estuprou! Estourou meu cabaço!-
Ia adicionar “o filho da puta”, mas me dei conta que a madrinha estava aí e me calei à tempo.
– Esta piranha me provocou!-
– Júnior!- disse o padrinho em tom ameaçador.
– Esta piranha…-
– Júnior! Basta! Não quero escutar nem mais um pio!- gritou o padrinho – Agora você volta para o teu quarto, e amanhã de manhã vamos ter uma conversa muito, muito séria.- e continuou falando para a esposa:
– Querida você acode a Aninha, que são coisas de mulher. Só me avisa se precisa ir agora para o hospital, senão voltamos todos para cama.-
Sei que a tal conversa com o Júnior deve ter sido bem séria, pois desde então o Júnior nem perto de mim mais chegou.
Na segunda-feira, a madrinha me levou para o ginecológo, e pediu para que me prescrevesse, por fora, um anticoncepcional.
Foi em 1970 também, que comecei a me tornar mulher, e a despertar a cobiça dos homens, entre os quais o padrinho.
Um dia de agosto que estávamos, por coincidência sozinhos em casa, nos encontramos por acaso na cozinha, o vi meio sem jeito, soquei-lhe um beijo na boca e disse para ele:
– Vamos no meu quarto, antes que a madrinha volte da rua.-
Foi a única vez que o fizemos na minha cama.
Freqüentávamos muito discretamente, uma ou duas vezes por semana, motéis que não controlavam os documentos dos acompanhantes, e o padrinho se esbanjava especialmente em sexo anal, já que com a madrinha isto era tabu.
Voltei a ter relações sexuais também com o Claudinor.
Começou quase como brincadeira: uma noite ele me aparece no quarto com um sorriso de orelha a orelha.
– Sabe a Martinha? Pois é, acabei de comer ela.- A Martinha era uma estudante do colegial, com fama de muito difícil de seduzir.
– Mentira!- disse eu.
– Verdade, se você chupar meu pau vai se dar conta!-
– E pra já!- respondi, baixando as calças dele e começando a saborear os humores da boceta da Martinha no pau dele.
Depois do boquete, ele me enrabou.
Começou assim entre nos este jogo: quando me aparecia no quarto com um sorriso estampado da cara, chupava ele e saboreava, indiretamente, a boceta ou o cu que ele tinha comido.
Invariavelmente ele acabava me enrabando gostoso.
Foi ele que me iniciou no ménage à trois, que praticávamos com alguma amiga sua, e foi com ele também que experimentei meu primeiro orgasmo, pouco depois de completar catorze anos, durante uma enrabada à frango assado particularmente quente.
Eu gosto do Claudinor, mas nosso relacionamento é mais de irmãos, incestuosos, porém sempre irmãos.
Além dos homens de casa, Júnior excluído, comecei a dar o cu e a boceta para a galera.
Perdi a conta dos amantes que tive, às vezes eram dois ou três em um só dia, em suma, liberei geral.
Um ano atrás, a madrinha me chamou para uma conversa:
– Aninha, você fez dezoito anos, este ano você termina o colégio e sei que você quer fazer a faculdade de física.- o semblante dela era sereno e falava calmamente.
– As tuas notas são ótimas e você merece fazer uma faculdade, porém eu não quero mais você nesta casa. Entenda-me eu e o doutor Murilo somos os teus tutores e temos responsabilidade para com você, não vamos te deixar desamparada. Não posso tolerar, porém, que você tenha um caso com meu marido e meu filho. Já falei com o doutor Murilo, e chegamos a conclusão que você vai ficar aqui em casa até terminar o colegial, mas já vai fazer inscrição no Cesgranrio e a faculdade você vai fazer no Rio de Janeiro. Pronto era só isso que tinha que te dizer.-
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Na quarta-feira, espero o Gilberto lendo um livro na biblioteca do bloco B.
Quando ele chega tenho que me conter para não pular encima dele e beija-lo.
– Vamos!- digo, e sigo para o estacionamento, lá cada um pega seu carro.
Ele vem atrás de mim, com a sua Chevette, com alguma dificuldade, pois eu tenho o pé bastante pesado no acelerador.
Estacionamos perto do prédio onde moro, subimos até o terceiro andar e, mal fecho a porta, já grudo nele beijando-o.
Chegamos no quarto que já arranquei a roupa minha e dele.
Um rápido boquete, só para lubrificar o pau e já deito, levantando as pernas:
– Põe no meu cu, por favor, que eu não agüento nem um minuto a mais.-
Hoje eu quero o pau no cu, a boceta ele já experimentou ontem, e outras chances terá de experimentar.
Ele começa a socar, como se não houvesse amanhã.
Depois da segunda eu ainda estou com aquele gostinho de quero mais, mas decido me conter, para que ele tenha energia para comer a Maristela mais tarde.
Fico assim nos braços dele trocando carinhos.
– E a filhinha Paula como é?-
– É maravilhosa: bonita, inteligente, curiosa, carinhosa…-
– Aí está mais um pai coruja!-
– Não sou não, ou melhor, só um pouquinho. É que ela é assim mesmo. Aliás sexta-feira ela faz sete aninhos e no sábado, vamos fazer uma festinha no sítio dos pais da Maristela em Teresópolis, e domingo aqui no Rio com os coleguinhas de escola.-
– Me convida para ir no sítio, que eu quero conhecer a Paula e a Maristela.-
– Você está brincado! Como quer que te apresente: “senhores está é minha amante de longo tempo”- e ri.
– Não precisa ser assim tão direto. Basta dizer que eu era uma amiga do teu primo João lá de Brasília.-
Finalmente consigo convence-lo não somente a me convidar, mas também a que eu dê carona para eles até o sítio.
Sábado às nove da manhã, lá estou eu, em Copacabana para busca-los.
Quando vejo chagar à Maristela, realmente tenho que cumprimentar mentalmente o Gilberto: branquinha, porém bonita, sainha curta mostrando as cochas roliças, seios fartos, bunda gostosa, e aquele sorriso estampado no rosto, de uma mulher que acabou de tomar uma surra de pica no cu.
Ela me dá dois beijinhos e um abraço bem apertado que me faz sentir bem o volume dos seus peitos.
Logo atrás vem o Gilberto com a Paula, uma linda menina, branquinha como a mãe e também trajando um curto vestido.
Una vez que nos cumprimentamos Maristela diz:
– Quando o Gilberto me disse que você tinha um Maverick, falei para ele aceitar a carona. Nunca andei de Maverick, e morria de vontade de andar em um. Sabe eu tenho um pouco de Maria Gasolina.-
– Então vem na frente comigo. Depois se você quiser pode revezar comigo na direção.-
Ela ri de gosto, uma bonita risada, cristalina: estou gostando desta mulher, se eu fosse sapatão eu ia querer comer ela.
Na realidade eu cheguei a comer: beijar, chupar seios, boceta e cu de uma dúzia de mulheres, na maioria das vezes nas surubas que o Claudinor organizava, e devo dizer que até eu gosto.
No carro quem monopoliza a conversa é a Paula, que está na fase dos “por que?”, mesmo assim ela consegue ser muito simpática.
Ela senta, no banco de trás no colo do papai, que parece ser seu lugar favorito.
No trajeto deixo dirigir à Maristela um bom trecho e ela fica feliz com isto.
Chegamos umas onze e meia e somos bem recebidos pelos pais da Maristela, que se retiraram no sítio cinco anos atrás, quando o pai, funcionário público, se aposentou.
Logo Gilberto e Paula se trocam e vão brincar na piscina.
Maristela me pergunta:
– Você trouxe o biquíni?-
– Não. Gilberto não me disse nada, mas eu devia ter imaginado.-
– Deixa pra lá. Os homens são assim mesmo. Vem comigo que eu te empresto um dos meus.-
Ela me conduz para um quarto e me explica:
– Aqui ficamos eu e Gilberto quando vimos os fins de semana. A Paula tem lugar garantido no quarto dos avôs, sabe como é! Normalmente ficamos de sábado para domingo, mas hoje não podemos porque amanhã tem a festinha com os coleguinhas da Paula.-
– Toma experimenta este.- me diz passando-me um biquíni bem reduzido, no enquanto ela tira a roupa para vestir o dela.
Quando eu tiro a calcinha e ela vê minha mata ela sacode a cabeça e diz.
– Acho que não vai dar não! Pior que não tenho nenhum que vai dar para você. Menina! Você não raspa não? Olha a minha toda raspadinha!- me diz mostrando seu púbis sem nenhum pêlo, e acrescenta:
– Só não repara no grelo que é muito grande.-
– Não seja por isto. Olha o meu!- digo afastando os pelos e colocando bem a vista meu orgulho.
– Nossa! É enorme!-
– E quando fico excitada cresce, que até parece um pequeno pau. Dá até para foder uma boceta com ele.-
– Você é sapatão?- me pergunta ela numa boa.
– Não. Mas já participei a muita suruba: um homem com duas mulheres e neste caso eu traço a menina também.-
Vejo que ela está ficando excitada pelo papo. Eu continuo:
– Quanto aos pêlos eu gosto assim, e digo mais: fosse por mim eu não raspava nem o sovaco. É que tinha lá em Brasília um amante fixo que não gostava.- digo, aludindo ao padrinho.
Vejo que uma dúvida paira na cara dela. Me pergunta na lata:
– Lá em Brasília você transou com o Gilberto?-
– Sim! E tenho que te dar os parabéns porque o pau dele é muito bom.-
Ela chega perto de mim, me abraça, me dá um beijo e diz:
– Obrigado pela tua sinceridade!-
O roçar do seus mamilos nus contra os meus me dá um grande tesão e uma vontade de joga-la sobre a cama, fazer um sessenta-e-nove chupando o seu grelo avantajado, mas me contenho.
Saímos rindo e brincando do quarto, eu com um calção de ginástica sobre a calcinha do biquíni, que foi a única solução que achamos.
O churrasco é ótimo e a tarde também.
À noitinha pegamos o carro, eu dirigindo, a Maristela ao meu lado e a Paula dormindo no colo do papai.
Quando chegamos Maristela me convida para subir para tomar um café.
Sentamos na mesa da cozinha, invariavelmente o Gilberto com a Paula, meio sonolenta, no colo.
– Gostoso o colo do papai, né Paula?-
– Sim!-
– Podemos trocar? Você senta aqui e eu sento no colo do papai?-
– Não!-
– Está certo! Eu também não trocaria!-
É a vez da Maristela cutucar:
– E, como vocês se conheceram em Brasília?-
Eu vejo que o Gilberto fica encabulado, então eu respondo:
– O João, primo do Gilberto, participava de uma brincadeira de “troca-troca” com os filhos da minha madrinha, aí eu caí de paraquedas, vinda do mato, e sabe como é que é, sem querer entrei no meio.-
– O que é “troca-troca”?- pergunta a Paula.
– É uma brincadeira de meninos, onde se supõe que menina não entra.- responde, rindo, Maristela.
– É! Mas neste caso a menina entrou e os meninos adoraram.- acrescento eu.
– E o Gilberto participava destas brincadeiras?-
– Não! Ou melhor só uma vez! Leva em conta que eu tinha a idade da Paula, o João devia ter onze ou doze anos e o Gilberto já estava na faculdade.-
– Nossa, você era muito jovem! Não doía?- pergunta Maristela.
– Não vou negar que com o Gilberto doeu pra cacete.-
Gilberto, a este ponto não sabe mais onde se esconder. A Paula pergunta:
– Doer, por quê?-
Eu respondo:
– Sabe como é: brincadeira de menino é muitas vezes um pouco violenta.-
É a vez da Maristela intervir:
– Paula, você não vai comentar estas coisas na escola, ou com teus coleguinhas, porque são brincadeiras que são feitas às escondidas.-
– É como tocar-se o pipi?-
– É isso mesmo!- replica Maristela.
– E como é esta brincadeira?-
Com tranqüilidade Maristela explica:
– Cada menino põe seu pipi no bumbum de outro menino, depois trocam, por isto se chama assim.-
– Ué não é isto que vocês fazem todo sábado e domingo de manhã, que eu não posso entrar no quarto de vocês?-
– Não exatamente: primeiro nós somos adultos e segundo só o pipi do papai entra no bumbum da mamãe, o pipi da mamãe não consegue entrar no bumbum do papai, então não tem troca. Não é meu amor?- replica Maristela, sendo a última pergunta dirigida ao marido que, além de estar envergonhadíssimo, ainda deve ter um tesão daquele.
Ele tenta afastar a Paula do seu colo, mas ela defende seu lugar com unhas e dentes.
– Papai, pára de me empurrar e deixa eu sentar direito no teu colo!- reclama ela, ajeitando-se bem encima da ereção do pai.
Maristela e eu não podemos furtar-nos de uma sonora risada.
Saio do apartamento deles, depois de um ótimo dia, com quase a certeza de que, em breve, irei chupar o grelo da Maristela, em um maravilhoso ménage junto com o Gilberto.
No domingo estou com muito tesão, e saio à caça logo de manhã, na praia da Guanabara, na Ilha mesmo.
Arranjo um garotão sarado, com um pau não tão grande, mas que sabe usa-lo bem.
Me enraba por bastante tempo, com um bom vigor, porém com este eu tenho que pagar o motel.
Acabo de sair do motel e já encontro um outro homem, este já mais coroa.
Voltamos para o motel, transamos e almoçamos.
Mas hoje estou muito afoita: quero mais.
Saindo do motel me desloco para Ipanema com o Maverick e compro um jornal para ver os classificados.
Sento no calçadão olhando a fauna e escolho minha presa com cuidado, seleciono um coroa, desses que se denominariam de “executivo” e deixo que seja ele a me abordar.
Vamos para um motel de luxo, desses com duas garagens, e aí eu peço para chamar uma prostituta, que escolhi nos classificados, dizendo que vamos pagar meio a meio.
Eu sei que ele poderia pagar tudo, mas o fato de eu oferecer a minha contribuição dá aquele toque a mais, que convence ele a aceder às minhas vontades.
O coroa, que só consegue dar uma e, digamos, meia, de fato fica a maior parte do tempo como espectador, no enquanto eu me esbanjo, de todas as maneiras, com o corpo da mulata que escolhi nos classificados.
Saio do motel, que já é noite, desta vez bem satisfeita, com a leve dúvida se eu não sou sapatão mesmo.
Bom! Amanhã terá a pica do Gilberto para me recolocar no eixo.
A partir de segunda-feira sossego um pouco, pois tenho a pica do Gilberto a disposição depois da aula.
Como estava pressentindo, na quarta-feira ele me transmite o convite da Maristela, para fazer-mos uma suruba na sexta-feira à noite, pois ela tinha arranjado uma babysitter para Paula.
Eu, obviamente, aceito com todo prazer.
Assim que às sete da noite lá estou eu, com o Maverick, estacionada perto do prédio do Gilberto.
Hoje abri mão da sessão da tarde com o Gilberto, porque quero que esteja inteiraço para nos satisfazer esta noite.
Quando vejo aparecer os dois, meu coração dá um pulo.
O Gilberto está o gato de sempre, mas a Maristela, com um curto vestidinho florido, está um arraso, um verdadeiro bombom, que eu quero comer todinho.
Depois dos beijinhos de praxe, partimos para o motel.
Como no fim de semana, Gilberto senta atrás e Maristela na frente, ao meu lado.
Não resisto à tentação e começo a acariciar as coxas roliças da Maristela.
Ela não reclama e, quando meus dedos chegam na calcinha, já molhada, ela abre as pernas para facilitar o meu acesso.
No enquanto conversamos normalmente:
– Meus pais gostaram de você, a Paula nem se fala, quer vir com a gente no sítio amanhã, e voltamos no domingo à noite?-
– Claro que sim! Que bom que teus pais gostaram de mim! Já agradar a Paula é fácil, é só não disputar com ela o colo do Gilberto!- e caímos todos na gargalhada.
Chegamos no motel que já estamos todos a mil.
Arrancamos as roupas e eu já vou adiantando para o Gilberto.
– Hoje você terá a disposição somente nossos cus, pois você já sabe das minhas preferências, e a boceta da Maristela está reservada para mim.-
Gilberto não parece nada incomodado com as minhas palavras.
Logo nos colocamos em ação, num sessenta-e-nove gostoso com a Maristela encima e eu embaixo.
Posso assim assistir de camarote a pica do Gilberto abrindo-se caminho no cu da Maristela, a escassos centímetros dos meus olhos, enquanto eu chupo o seu grelo avantajado.
De vez em quando minha boca reclama sua ração de pica, ai eu tiro o pau do cu dela dou uma rápida chupada e ponho de volta no ânus faminto.
No entretanto Maristela fica chupando minha miniatura de pênis, causando-me um orgasmo atrás do outro.
Quando Gilberto está prestes a gozar, vai do outro lado e começa a enrabar-me.
Isto segue por um bom tempo, até o Gilberto gozar no cu da Maristela, enchendo-o de porra, que eu bebo, como se fosse um néctar, diretamente do seu intestino.
Depois de um breve intervalo, passado a trocar carinhos, recomeçamos as brincadeiras, com Maristela, abaixo de mim no sessenta-e-nove.
Depois de terceira Gilberto apaga.
Seguimos, eu e a Maristela, mais um bom tempo, terminando com eu a possuindo, à missionário, esfregando meu grelo contra a sua boceta, de vez em quando conseguindo entrar.
Quando chegamos, de volta, ao prédio deles, Maristela me convida a dormir aí mesmo, para não enfrentar uma ida e volta até a Ilha do Governador.
Chegando no apartamento encontramos a babysitter, dormindo na sala, com a televisão acesa na Sessão Coruja.
Diz que a Paula custou a dormir, porque queria estar acordada quando o pais chegassem.
Não precisa ninguém acompanhar a garota para casa, pois é filha de uma vizinha aqui do prédio.
Apago a televisão e deito no sofá, no lugar pouco antes ocupado pela babysitter.
De manhã nos levantamos às oito.
Eu e a Maristela estamos numa boa, já o Gilberto e a Paula estão um bagaço.
Em menos de uma hora já estamos na estrada.
Como sempre eu e a Maristela na frente, Gilberto, com a Paula no colo atrás, os dois profundamente adormecidos.
Aproveito para acariciar as coxas da minha companheira de banco, chegando de vez em quando até as calcinhas.
– Tia Aninha, porque você está passando a mão nas pernas da mamãe?- escuto a voz da Paula, que tinha despertado.
– Porque as pernas da mamãe tem uma pele macia e gostosa! Quer experimentar?- respondo.
Paula pensa um instante: para acariciar as pernas da mamãe teria que sair do colo do papai, que continuava a dormir profundamente, então responde:
– Não obrigado!-
Depois de um momento de silêncio, no enquanto eu continuo a acariciar as coxas da Maristela, Paula segue:
– Lá na escola a Michelle me disse que os homens põem o pipi, no pipi das mulheres e não no bumbum, e que este negócio de por no bumbum é só entre homens.-
Eu respondo:
– Realmente tem as duas coisas: o homem pode pôr seu pipi no pipi, mais correto seria “vagina”, da mulher ou pode pôr no bumbum. Já entre homens não tem muita escolha, já que eles não tem vagina.-
– Ah, tá bom.- a explicação parece convencer Paula, que porém logo volta à carga:
– Mamãe, você e o papai como fazem?-
– Depende! Normalmente a gente faz pela vagina, mas especialmente sábado e domingo, fazemos pelo bumbum.-
– Por que sábado e domingo?-
– Porque temos mais tempo. Lembre-se que o bumbum serve também para fazer cocô, então perde-se mais tempo para limpar-se depois.-
– Argh, que nojo! E você, tia Aninha, como faz?-
– Também faço das duas maneiras, mas muito mais pelo bumbum!-
– Por que?-
– Porque gosto mais. Tem, porém, mulher que só faz pela vagina. Aí vai do gosto de cada casal. Só tem um detalhe: se quiser ter um filho tem que ser pela vagina.-
Gilberto, que continua dormindo profundamente, perdeu nossa aula de educação sexual.
Chegando lá Gilberto e Paula logo se trocam e vão para piscina, eu e Maristela, vamos logo em seguida para o quarto para trocar de roupa, já com segundas intenções.
Trancamos a porta, nos despimos e começamos a nos beijar.
Depois de um rápido sessenta-e-nove, começo a fode-la à missionário, como esta madrugada no motel.
Alcançamos o orgasmo, as duas, em um instante.
– Tem certeza que você não é um sapatão?- me pergunta Maristela.
– Olha, já não tenho tanta certeza, porque estou gostando de você pra cacete! Mas fica tranqüila, que não quero tirar-te do Gilberto não!-
Rimos as duas de gosto, e depois saímos para piscina, eu com o mesmo calção da semana passada.
À noite, com a Paula dormindo no quarto dos avôs, repetimos no quarto da Maristela a suruba da noite anterior, que termina, de novo, com eu fodendo a boceta da Maristela, depois que o Gilberto pede arrego.
Tenho a impressão que minha estádia no Rio será muito, muito, agradável.

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