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Maldito Valentão Gostoso – Parte I

1249 palavras | 7 |3.58
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Pessoas, perdão pela demora, vou descer a letra a partir de agora. Tinha muita coisa pra fazer, kakakaka.

Antes de começar, queria recomendar os contos desse cara aqui https://contoseroticoscnn.com/autor/lucas-kreuz/. Pensa um maluco que manja dos contos BL, kakakaka.

Sem mais perna longas, vamos à narrativa.

Lucas me encarava com um sorriso maléfico de badboy genérico de filme de adolescente. Entretanto, aquele sorriso me fazia gelar até a alma e tremer até os cabelos do cu, que na época não eram tão numerosos, glória à Deus. Eu sempre tive uma opinião bem otimista quanto aquele mal encarado na minha frente. Mesmo sendo um dos carrascos do prédio, praticamente fazendo bullying com quem passasse na frente, eu o achava divertido, amigável e bem gostoso, na realidade.

Lucas tinha um belo porte físico: a barriga chapada, os braços e pernas torneados (eu acho essa palavra muito sem graça kakaka), as mãos grandes. Não era magricela, mas o corpo era bem rígido, sem muitas das partes fofas que eu tinha, tirando a barriga levemente flácida. As unhas eram sujas, as mãos e os pés grosseiros, mas não era fedido, bem ao contrário, tinha um cheiro de perfume de menino machão, os cabelos sempre molhados de banho recém tomado ou suor. Os olhos claros ficavam atrás de um cabelo escuro, espetado, e me encaravam como se fossem de uma cobra, não a do tipo que eu queria ver. A cor dos olhos poderia ser chamada “olho de pobre” pelos mais maldosos, mas para mim eram só um atrativo a mais.

– não vou ganhar meu beijo, não?
– que… (eu tento fazer uma cara de dissimulado, sorrindo desconcertado)
Ele se aproximou de mim, seus olhos a centímetros do meu rosto, seu hálito batendo nesse.
– não tenta menti, não, viado. Eu vi vocês.
– Lucas…
– shhhhh – ele sorri, muito próximo de mim agora, a boca do lado do meu ouvido. – cala boca, viadinho.
– olha, espera… ( sinto que estou a pouco tempo do choro, e queria muito ter a capacidade de chutar aquele filho do inferno de volta para o buraco de rato que ele deve ter vindo, ratazana do caralho. Quem me dera saber que dali alguns meses, eu concretizaria esse desejo) – eu não fiz nada com…
– shhhh – mais ríspido – já mandei calar a boca. – eu tremia por dentro, não sei se ele podia ver, mas não era difícil – eu vi você e o viado do Arthur se pegando ali na escada.
Minha mente clareou na hora: “PUTA VIDA, ele não tá falando do Pedro, CACETE, ele tá… nossa… FODASSE, SEU ARROMBADO” pensei, calmamente. Minha postura se reafirmou, consegui olhar ele nos olhos agora. Estava pronto para o que ele fosse falar. Quase sorri nesse momento.

Ele deve ter percebido a minha mudança, pois diminuiu o sorriso. Mesmo assim, continuou: – não vai negar, então? beleza. mas é o seguinte – ele se afasta e começa a andar enquanto fala – você vai me passar um dinheiro pra eu não contar isso pra ninguém, tendeu?
– que?! – a raiva sobe no meu peito. “justamente você, seu bosta, que eu pensei que podia dar uma chance” Havia brincado com aquele garoto não fazia uma semana, e agora ele me ameaçava assim. – vai tomar no cu.
– que que foi que cê disse? – ele se aproxima, me ameaçando.
– Lucas… por favor…
– já mandei calar a boca, seu merda!
– …
– você vai me pagar vintão, toda semana. quero nem saber de reclamar. se não pagar, eu te estoro na porrada e conto pra todo mundo que tu tá mamando pau de macho.
– … – o ódio no meu olhar era visível
– além disso… – o sorriso dele fica… indecente. – você vai me fazer outro favor também, todo dia. – ele para e me encara. Eu já espero algo ruim, mas ele se aproxima e fica rente a mim, face a face. Então ele me surpreende: pega o meu cabelo e me empurra pra parede com o cotovelo sobre meu peito. Meu senso de perigo dispara, mas não consigo reagir além tentar empurrar ele de volta. Falho miseravelmente, e ele me empurra até uma parte mais isolada do pátio, onde ninguém pode nos ver, atrás de um canteiro. Com o rosto a centímetros do meu, seu hálito sobre meu nariz, aquele seria o momento que eu pedi para ter com aquele garoto, não fosse o fato dele ser um arrombado cuzão do caralho, filho de uma vagabunda, que estava me ameaçando, me segurando pelo cabelo e dificultando minha respiração. – você vai me chupar o meu pau todo o dia. começando por agora.

Ele desce a mão do meu cabelo em direção à bermuda. Ouço o velcro abrindo e sinto um misto horrível de emoções. Eu queria que aquele garoto botasse o pau pra fora para que eu pudesse mama-lo, MAS NÃO NESSA SITUAÇÃO. Quando vejo que ele vai empurrar minha cabeça para Bay, novamente, ouço a voz, que tantas outras vezes de uma carrasca, agora parecia de uma Anja:
– Rodrigo oo! Tá tarde, tá na hora de entrar!

A doida da minha mãe tinha chegado mais cedo, e em qualquer outro dia eu ficaria muito preocupado ouvir aquela voz, mas hoje era a melhor coisa que me poderia acontecer.

Lucas me solta.

– que sorte a mamãe chamar o bebezinho agora. mas amanhã você não me escapa, florzinha. vou estar te esperando – fala isso segurando no membro liberado da cueca.

50% por instinto, 50% por que eu não iria deixar passar, eu olhei para o brinquedo dele balançando. O pênis dele estava meia bomba, provavelmente por causa do susto. Os pentelhos cresciam loucamente por toda a pélvis, mas os dele eram diferentes dos pentelhos lisos e espetados de Arthur, pareciam mais com os meus, crespos. O pinto em si não era maior que o nosso, provavelmente devido ao fato dele ser quase um ano mais novo que eu, assim como Arthur. mas era um artigo de dar água na boca. Parecia bem mais masculino que o do meu amigo, a cabeça era mais destacada do corpo. As bolas pendiam, marrons, porém mais claras que as minhas. Uma chupetinha nele não seria nenhum sacrifício, claro, não fosse a tentativa de estupro.

Ele se arruma e vai embora, me deixando perplexo. Corro pra casa, entro no apartamento e disfarço qualquer coisa que possa ter acontecido. Minha mãe não briga comigo, mas me repreende, dizendo para não ficar a tarde toda na algazarra. Durmo aquela noite pensando em como lidar com o Lucas no outro dia. Não podia contar pro Arthur. Não podia contar pra ninguém. Iria ter que cumprir com o combinado e fazer o que ele quisesse.

Choro na minha cama, durmo algum tempo depois. Acordo com vergonha de saber que tenho 13 anos e a única coisa que posso fazer é chorar pra enfrentar meus problemas.

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7 Comentários

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  • Responder Lucas Kreuz ID:gp1f7thrb

    Cara agradeço pela indicação dos meus contos, também sou fã dos seus contos. Quando eu ví seu conto hj eu nem acreditei, tremi…rsrsrsrs, a continuação já está no ar. E vem muito mais por aí.
    Valeu.

    • Rodrigo Capacete ID:gsulcenm2

      AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA FUI NOTADO
      KAKAKAKAKAKAKAAK, MUITO OBRIGADO, PARCEIRO
      eu adoro os teus contos, você escreve com uma riqueza de detalhes que me deixa babando por vários orifícios. É muito bom ler teus textos. Ainda bem que você quer continuar. VALEW
      🙂
      PS: nem chorei, só tremi

  • Responder Ronaldo B ID:1co5mg4lhyfj

    Gostei mesmo, vc está melhor a cada dia que passa. Como não posso fazer o mesmo, me excito lendo o que vc escreve. Obrigado.

    • Rodrigo Capacete ID:gsulcenm2

      Obrigado, Ronaldão
      pode deixar aqui nos comentários qualquer crítica que quiser sobre os textos. Quero sempre melhorar
      Abraços

  • Responder Rodrigo Capacete ID:vaiotefwlh2

    alô, pessoal
    não deixei mensagem no final, foi mal, mas é só clicar no meu nome que vocês vão ter acesso a todas as partes dessa história
    deixem a sua avaliação, ajuda bastante
    a próxima parte sai já já
    🙂

  • Responder Anônimo ID:fi07o538j

    Continue o quanto antes, gostei do inicio. Parabéns.

    • Rodrigo Capacete ID:vaiotefwlh2

      muito obrigado, acabei de enviar a próxima parte