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A nova realidade que mudou o mundo – parte 56: Cruzeiro inesquecível

1326 palavras | 6 |4.29
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(Juro que estou tentando encerrar a história, mas sempre surgem boas ideias, e curiosidades que chamam a atenção. Então vamos prolongar um pouco mais, para mostrar mais detalhes desse mundo que vocês gostam tanto.)

Da mesma forma que muitos lugares do mundo tornaram a reprodução de escravas uma forte oportunidade de lucro, com imensos criadouros, com mulheres reprodutoras cheias de hormônios, para engravidar e dar a luz numa verdadeira linha de produção, inseminadas para produzir gêmeas, e de forma que possam aumentar muito a população de escravas, vendendo para o mundo todo as meninas nascidas dessa prática. Também surgiram muitas empresas de transporte, especializadas em levar essa mercadoria tão cobiçada para os compradores. O transporte dessas jovens escravas se dá por trem e caminhões em regiões de interior, e para levar de um continente a outro, sempre se usa o transporte marítimo, em velhos navios de carga, adaptados para receber as jovens escravas.
Esses navios, que são adaptados para levar milhares de escravas, numa versão moderna dos navios negreiros do passado, já levaram as riquezas pelo mundo, quase sempre levando grãos, e até mesmo antigos navios petroleiros, são usados por essas empresas especializadas em transporte de garotas. Seus porões foram transformados em depósitos de gaiolas, verdadeiras jaulas, onde as garotas são colocadas, gaiolas pequenas, que impedem elas de ficar em pé, e que não tem um piso, sendo apenas algumas barras de ferro, que obrigam elas a ficarem penduradas, ou sentadas. E em cada gaiola de um único metro cúbico, com laterais de um metro cada lado, e altura de um metro, onde mesmo sentadas ou agachadas elas ainda têm que ficar curvadas, são colocadas de quatro a cinco escravas em cada gaiola, deixando-as muito apertadas dentro desse lugar. E são empilhadas de cinco a seis gaiolas de altura. Esses porões não possuem ventilação, e por serem navios de aço, sob o Sol do oceano, e a umidade do ar, pode-se vivenciar temperaturas bem altas, ou um frio cortante, dependendo da rota que será feita.
Numa viagem de vinte a trinta dias, essas escravas só são retiradas das gaiolas, caso sejam sortudas e acabem escolhidas para revezar o banho de Sol, mas a imensa maioria dessas escravas só sairão dos porões no destino final. As necessidades são feitas na própria gaiola, o que torna os níveis mais baixos das pilhas de gaiola ainda mais sofridos, pois toda urina e fezes das gaiolas acima acaba caindo sobre essas escravas do fundo. A alimentação também é jogada de cima, e quanto mais abaixo elas estejam, ou comem o que caí, ou elas precisam dividir para alcançar as últimas escravas, e essa alimentação é basicamente uma farofa seca, e ração de cachorro. A água é dada em cuias, que elas precisam dividir se não quiserem morrer de sede.
Para aproveitar todos os espaços, e se tratando de uma atividade realizada longe dos olhos do governo, dezenas de escravas são presas por correntes e levadas sobre o convém, sob um Sol escaldante, como um tapete de meninas, que só podem mexer a cabeça de um lado para o outro. Também é comum terem duas ou três escravas penduradas nos mastros do navio, e outras que são acorrentadas na proa do navio. E bem abaixo dos porões, na quilha, algumas escravas, geralmente selecionadas entre as mais rebeldes, ou as mais velhas que acabam sendo transportadas, são acorrentadas pelo pescoço, ligadas de duas ou mais escravas, onde essa corrente passa por um grampo no fundo, coberto pela água, que conforme o nível vai subindo, elas precisem se revezar para conseguir respirar, pois a corrente é tão curta, que para uma ficar em pé, outra precisa se ajoelhar. Caso elas decidam não compartilhar seu oxigênio, precisam lutar para vencer sua companheira, pois não é possível que as duas possam respirar junto. Mas, caso uma venha a morrer nessa disputa, a outra vai ficar junto do cadáver, na mesma água, até chegar no destino, o que não é uma opção agradável.
E como não poderia deixar de acontecer, nesses navios, longe de tudo, os marinheiros adoram criar sessões de tortura especiais, que servem como controle psicológico das escravas, e é uma diversão extra para a dura rotina de trabalho no mar. Por exemplo, após pescarem alguns peixes, é comum que se use algumas escravas, enfiando o peixe da cabeça para o rabo, bem fundo na buceta da escrava, e ao puxar de uma só vez, tanto as nadadeiras, que possuem ossos na forma de espinhos, quanto as escamas que são puxadas ao contrário, possam ajudar a descamar o peixe, e arranha a parede interna da vagina, causando dor e gritos de medo. Outra tortura bem comum, é o fosso de caranguejos, onde a escrava é jogada em um buraco do navio, onde se colocam muitos caranguejos, que ao se sentirem ameaçados, usam suas pinças no corpo da pobre garota, que grita de dor, e involuntariamente se mexe, incentivando ainda mais pinças a apertar sua pele. Quando essas pinças dão a sorte de apertar os mamilos, ou o clitóris da garota, a dor é ainda maior, e a escrava se sente ainda mais humilhada e indefesa.
Mas de todas as humilhações que as escravas passam no navio, a mais temida por elas, é ser deitada, presa sobre o chão metálico, no calor do convés, e ser toda banhada de melado de cana, e depois ser coberta por grãos de milho e restos de peixe, que com pouco tempo atrai as gaivotas, andorinhões, fragatas e atobás e albatrozes, que bicam a comida, atingindo sem intenção a pele da escrava, que muitas vezes tem pequenos pedaços da pele arrancada pelo bico das aves. Que com o sal no ar, faz com que esses esfolados ardam muito, incomodando por vários dias, e não cicatrizando na velocidade que faria estando em terra. E para dar sorte, em cada navio, uma escrava é escolhida a dedo, numa tradição e superstição, é transformada numa ave humana, que ficará o tempo todo na frente do navio, para dar sorte na viagem. Essa escrava é coberta de cola instantânea, dos pés a cabeça, e jogada em um tambor de penas de galinha, ou outras aves, que vai colar em seu corpo, cobrindo-a de penas e penugem de ave. Como estarão coladas, mesmo com chuva, vento, e calor, essas penas não cairão, e só vão ser retiradas quando a viagem acabar, e a escrava for banhada com água quente, quase fervendo, que amolece a cola, mas causa ardor em sua pele. Depois que está coberta de penas, seus punhos são amarrados em uma corda, e a outra ponta de corda de cada punho, é amarrada bem apertada, ao ponto de quase cortar a circulação sanguínea, nos seios da escrava, fazendo ela ficar com os braços dobrados, que pelas penas coladas, fica parecendo uma asa.
Durante tempestades, ou ressacas, tudo piora, pois o balanço do mar, faz o navio balançar muito, e as escravas espremidas, são atormentadas pelo peso das companheiras, ao ponto de ficarem com vários hematomas no corpo. Mas no final, poucas acabam fracassando na viagem, e quando não conseguem, são jogadas ao mar, onde seus corpos servem de comida de peixe. Algumas inclusive, se estiverem doentes, para não pôr em risco toda a carga, são jogadas vivas, amarradas, e deixadas no oceano.
Dessa forma, a globalização alcança todo o mundo, e escravas podem ser escolhidas à vontade.

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6 Comentários

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  • Responder Janaína ID:1ends2rzgtut

    Porque importam meninas, como elas são escolhidas, quais funções elas vão exercer, e como elas reagem ao chegar ?

  • Responder Ideias ID:1ekqtn9kqyia

    Cara terminar um conto bom desse? Monta um personagem homem escravizando uma mulher como você criou uma personagem escrava contando a história dela. E coloca como são os cinemas… seria bom assistir um filme e uma escrava chupando a rola e até sendo fudida durante o filme.

    • Arrombado e alejado ID:46kphpc1d9a

      E precisa contar a história da filha daquela escrava também

  • Responder Giuseppe Kadura ID:w73mkkhl

    Quero virar marinheiro

  • Responder Jair Renan ID:46kphpc1d9a

    Luxo demais para vadias. Se forem russas ou suecas loiras tudo bem, mas se forem negras, pode colocar 4x putas no mesmo espaço

  • Responder Luka ID:46kphpcdv9j

    Nesses navios ninguém vai ser punido por matar as vadias. É terra de ninguém