#

Alvorecer do Desejo – Final

7036 palavras | 9 |4.76
Por

Este é a parte final do conto “Alvorecer do Desejo. Para ver as outras partes basta clicar nos links: Parte 1, Parte 2 e Parte 3 .

* * * * * *

Ainda hoje não sei o verdadeiro mote que desencadeou tudo aquilo, mas sei que sou e que somos uma família feliz e que aquele Natal foi o primeiro do resto de nossas vidas.
Sexta-feira, 16 de dezembro de 1999
Dolores ligou cedinho naquele sábado, Ana Clara ainda dormia, as pernas abertas dava uma visão de como tinha amadurecido nos últimos meses.
— Guto! – ouvi a voz de minha amiga – To aqui em baixo… Ina pode ficar contigo hoje?
Desci, as duas estavam ainda dentro do carro e sorriram ao me ver saindo.
— Vamos subir… – fiquei acocorado ao lado da porta – Que foi Dolores, aconteceu alguma coisa?
— Não… – um sorriso aberto, lábios carnudos e dentes brilhando – Fui convocada para um simpósio e Maria não pode ficar com Joselina… Tem alguma coisa ela ficar contigo?
Falei que não, que Ana Clara ia adorar e eu também.
— Sobre lá moleca, tua amiga ainda está dormindo… – a garota correu alegre – E tu, como estais?
Ela olhou para a filha e eu entrei e sentei no banco do passageiro.
— Meio preocupada com tua afilhada… – segurou minha mão – Essa cabrita está muito acesa ultimamente…
— Deixa de ser tão protetora menina… – coloquei a mão na perna ébano – Ela um dia vai ter de cortar o cordão umbilical…
Dolores sorriu, não se achava tão protetora como eu falava. Abriu as pernas e minha mão escorregou, ela sorriu.
— Se tivesse um tempinho ia querer dar uma ligeirinha… – colocou minha mão entre suas pernas, a calcinha estava encharcada – É só tu me tocares que fico assim…
— Deixa de ser doida menina… – passei o dedo na risca da buceta morna, ela suspirou – Quem sabe hoje de noite?
Ela abriu os olhos e me encarou.
— Tua garota não está dando no couro?
— Claro que está, mas sou doido por minha deusa ébano… – empurrei o dedo.
Dolores gemeu e nos beijamos, sua mão segurava meu pau.
— Tua afilhada nos viu da ultima vez… – sussurrou, meu dedo atolado na boceta mexendo no grelo marrom escuro – Não vai comer minha filha, viu?
Tirei a mão, olhei pra ela, eu sério e ela sorrindo.
— A bichinha não vai aguentar esse monstro…
— Deixe de ser doida Dolores… – suspirei – Até parece Luana?
— Por quê? Ela também te ofereceu a filha? – o sorriso desapareceu e ficou séria – Tu sabes que eu não ia ligar, mas não faz minha negrinha sofrer…

* * * * * *

Em minha cabeça um dia há muito tempo, Joselina apenas uma garotinha com pouco mais de dois anos. Eu tinha me encontrado com Dolores por acaso e terminei indo com ela resolver um problema com o plano de saúde e depois fomos para sua casa. Joselina deu um gritinho de alegria ao me ver e pulou em meus braços.
—Teu padrinho não liga mais pra gente… – Dolores me abraçou por trás – Só vem aqui quando a gente se encontra.
— Não é isso Dolores… – sentia a mão fazendo caninho em meu pescoço – Ultimamente tenho estado cheio de problemas…
— Margareth?
— É… – beijei a bochecha de minha afilhada – E também o corre-corre entre as clínicas e o hospital.. – Joselina sorriu e colocou o dedo em minha boca.
— Tu não queres dar o banho em tua afilhada? – beijou meu pescoço – Vou preparar alguma coisa pra gente lanchar…
Já tinha dados muitos outros banhos em minha afilhada, algumas também com Ana Clara. Entrei no banheiro e liguei o chuveiro para encher a banheira, deixei Joselina e fui no quarto buscar a toalha, Dolores estava trocando de roupa, o corpo esbelto, os peitões rijos e as curvas da cintura parecia de uma modelo. Fiquei parado, ela virou e sorriu.
— Depois tenho um presente pra ti… – passou a mão na buceta depilada.
Peguei a toalha e voltei para o banheiro, terminei o banho e levei a garota para o quarto. Dolores estava na cozinha usava só uma calcinha branca que tanto lhe destacava a tez.
— Tu já viu o tamanho da buceta dessa neguinha? – me espantei, estava secando a garota e colocando talco – Vai ficar com uma xoxota do tamanho de uma vaca.
— Deixa dessas coisas Dolores…
Joselina parecia já entender o que a mãe falava e abriu as pernas, realmente era uma xerecona avantajada, não parecia nem um pouco com a da mãe. Coloquei uma calcinha e Dolores levou para o berço. Fiquei olhando as duas e abracei Dolores pelas costas.
— Essa xoxotinha vai ser do padrinho… – afastou a beirada da calcinha, Joselina riu e abriu as pernas – Mas só quando tiver grandinha.
Suspirei, meu pau estava duro e minha comadre se jogou para trás sentindo o volume. Segurei o peitão rijo e ela suspirou. Abri a braguilha e botei o pau pra fora, afastei a calcinha macia e coloquei entre suas pernas, ela se debruou no berço e abriu as pernas sempre fazendo caricias na filha que olhava fixo para mim. Ajeitei e empurrei, ela gemeu ao sentir a buceta cheia.
— Gosto de trepar assim… – murmurou olhando pra trás – Me enche toda, goza…
Comecei a bombar devagar sentindo o canal sempre estreito massageando o talo de meu pau, ela fechou os olhos, Joselina me olhava sem piscar e sorriu como se soubesse o que estávamos fazendo. Continuei fodendo até gozar e encher a gruta negra com meu sêmen, e Dolores se jogou pra trás também gozando.
— Porra meu compadre… Tu me deixa de pernas bambas… – falou baixinho, continuei atado a ela, aquela xereca parecia mamar meu pau – Não tira, não tira… – pediu.
Fiquei enterrado e não prestei atenção quando ela desceu a mão e tirou um pouco do líquido esbranquiçado que escorria em suas pernas, mas fiquei horrorizado com o que ela fez.
— Prova filha… Vê como é gostosa a gala do dindinho… – colocou o dedo sujo na boca da filha – Olha Guto, olha…
Olhei, Joselina chupava o dedo da mãe…

* * * * * *

Quando subi Joselina e Ana Clara conversavam na cama desalinhada, minha filha nua e minha afilhada vestia apenas um shortinho socado no rabo e sensual. Parei na porta do quarto, as duas calaram e se viraram ao mesmo tempo.
— Vem cá pai, fica aqui com a gente…
Joselina deu um sorriso nervoso e afastou para que eu pudesse ficar entre as duas.
— E aí menina? – passei a mão em sua cabeça – Tua mãe está preocupada com você – ela deu um risinho maroto – O que você anda aprontando?
— É frescura dela tio… – segurou minha mão e deu um beijo – Só porque ela me viu conversando com o Carlinho…
Ana Clara deu um risinho moleque e Joselina lhe fuzilou com um olhar penetrante.
— Tu não tava conversando nada sua mentirosa… – Ana Clara rebateu e a garota me olhou acabrunhada.
— Tu não vai falar, vai? – falava com Ana Clara e olhava pra mim – Tu jurou…
— Mas pra ele pode – Ana Clara tinha um olhar sacana no rosto – A gente sabe que ele é de confiança…
Joselina suspirou e tornou olhar para minha filha sem ter certeza de que eu poderia saber da verdade.
— Só se tu prometer não contar pra mamãe… – olhou pra mim e eu balancei a cabeça.
— A tia quase pega ela batendo uma no Carlinho… – Ana Clara sorriu.
— Tava batendo não… Só fiz pegar… – remendou ligeira – Mas não ia fazer nada não padrinho, juro.
— O Carlinho é um chato Lina! – Ana Clara não gostava do garoto – E o prego dele deve ser desse tamaninho – mostrou com o dedo e Joselina deu um risinho moleque – Pau grande é o do papai…
— Não começa filha! – tentei cortar.
— Eu sei… – Joselina olhou para minha bermuda e viu o volume, ainda estava excitado, meu dedo exalava o aroma da buceta de Dolores – Vi ele comendo a mamãe…
Olhei para ela, não acreditava que fosse tão descarada como estava sendo. Ana Clara deu um risinho sacana, ela sempre soube de minha relação com Dolores, mas nunca quis que eu ficasse de verdade com minha comadre.
— Só uma vez? – Ana Clara atiçou.
— Que nada… – Joselina deitou e riu – Vejo desde pequenininha… A mamãe gosta de dar pra ti tio…
— Deixa de ser assanhada Ina! – dei uma bisca na perna – Se ela descobre ia ser uma surra na certa…
— Ia nada, a gente conversa tio… – olhou para o teto branco – Ela não dá pra ninguém, só pra ti, tu sabia?
Ana Clara escutava calada, ora olhava para mim, ora para a colega. Levantou e ficou em pé na minha frente, olhei para a bucetinha não mais tão estreita, foi a vez de Joselina calar e ficar olhando.
— Tu já viu o bucetão dela pai?
Olhei para Joselina, não tinha visto nos últimos dois anos quando passei evitar as brincadeiras constantes de Dolores, mas sabia que era grande
— Mostra! – Ana Clara falou, Joselina escondeu o rosto com as mãos – Tu falou que tinha coragem, mostra…
Balancei a cabeça e ia levantar para sair do quarto, Ana Clara tinha um que no rosto que eu sabia bem onde iria dar.
— Não pai! – segurou meu braço – Pode ficar aqui, não vai fugir não…
Sentou em meu colo para que eu não levantasse, Joselina suspirou forte e ficou de pé, sempre olhando para mim abaixou o shortinho e a calcinha, continuava lisa como antigamente, mas alguns poucos cabelos negros e lisos começava a pontear e muito grande, quase grande demais. Ana Clara se mexeu em meu colo sentindo meu pau dar pulinhos.
— Teu pau ta quase rasgando a bermuda… – meteu a mão entre nossas pernas e apertou – Tu quer ver um pau gigante de verdade?
Joselina continuava parada, a calcinha caída entre as pernas. Tentei me desvencilhar, mas Ana Clara me segurou com força e me jogou na cama, poderia ter saído com facilidade, mas bem no fundo queria ficar, minha afilhada sentou de pernas abertas e passou a o dedo no reguinho da buceta, estava melada e sorri ao ver que ela cheirava o dedo, Ana Clara meteu a mão em minha bermuda e tirou meu pau, olhei para ela e também sorri, sem falar nada tirei a bermuda e a cueca.
— Olha Ina… Isso é que é um pau de verdade – riu e passou a perna sobre meu corpo.
Olhei para ela, olhei para a buceta brilhando e depois para Joselina e fiquei olhando para ela e Ana Clara sentou, vi que o peitinho negro pareceu balançar, a respiração parecia difícil e os olhos arregalados.
— Tu vai deixar tio?…
Mais sedo ou mais tarde era terminaria descobrindo como tinha descoberto meu caso com sua mãe. Ana Clara sentou e entrou tudo, senti a bundinha macia colada em minha pélvis.
— Tu agüenta? – Ana Clara perguntou, Joselina não respondeu – Tua xoxota é maior que a minha, tu quer?
E eu olhava para ela e lembrava das coisas malucas que Dolores falava, olhei para a bucetona dela, o dedo brincava com o grelinho parecendo um pequeno pênis. Ana Clara começou a cavalgar como tinha aprendido a gostar e eu olhava para Joselina que olha para nos talvez imaginando como seria e o que sentiria se fosse ela quem estive sentada com o pau espetado dentro do corpo.
— Pára filha… Pára senão eu gozo…
Ana Clara parou.
— Vem Ina, tu vai gostar… – tornou chamar.
Joselina olhava e viu que eu estava todo dentro de minha filha. O caldo já tinha derramado, de nada adiantava querer mentir que não tinha desejos por minha filha e pela negrinha sentada de pernas abertas. Estiquei o braço e toquei na xereconaa lisa e melada, ela sentiu o corpo estremecer, Ana Clara sentada sentia meu pau avolumar dentro da buceta e também a buceta abraçava vibrando. Passei o dedo, Joselina abriu mais as pernas e ficou olhando, viu e sentiu quando enfiei e senti o calor morno, não parecia ser um canal virgem, o dedo entrou escorregando no liquido de vazava de dentro dela e ela fechou os olhos e gemeu. Toquei na perna de Ana Clara e ela soube que eu queria que ela saísse.
— Não gozei ainda pai… – reclamou, mas levantou.
Virei de lado e olhava fixo para minha afilhada. Levantei, sai da cama e puxei suas pernas, ela deitou e olhava para mim, não falava nada, apenas olhava e viu quando arrumei suas pernas e ela me deixou arrumar.
— Pode doer um pouco… – minha voz rouca.
Ela não respondeu, levantei suas pernas e ela deixou. Tornei puxar seu corpo, apoiei as pernas longas e macias em meu ombro, a xoxota perto de mim. Olhei para ela, me abaixei, tornei tocar na xereca, ela suspirou. Ajeitei o pau, coloquei tocando na pele, ela gemeu e fechou os olhos. Ana Clara olhava, viu eu colocar na posição e sua mão passeou e tocou nos pequenos peitinhos em formação, Joselina gemeu. Aproximei, coloque a cabeça do pau entre os grandes lábios ébanos e forcei, a bucetona se abriu, vi o canal vermelho e forcei, entrou escorregando nos líquidos que vazava de dentro dela. Tornei forçar, ela abriu os olhos e olhou para Ana Clara, estavam sérias, as duas se entreolharam e Joselina segurou a mão de minha filha e apertou quando novamente forcei e entrou, não parecia um canal virgem, entrou e ela gemeu, os olhos fecharam e ela gemeu, eu estava dentro, tinha tirado a virgindade de minha afilhada, não demorou muito e fiz a besteira de esporrar dentro de seu útero, virgem, mas muito fértil, depois viria a descobrir que ela engravidou naquele mesmo dia.
Por incrível que pareça Maíra não viu nada, as três doses de caipirinha que tinha tomado foi como um sonífero poderoso.
Passamos domingo passeando pelas feiras livres da cidade, havia pedido para que Ana Clara não falasse nada por enquanto, mas a vida renovada e a certeza de ser mulher, de ter realizado seu sonho a fez diferente e Maíra desconfiou, mas não dissemos nada.
Luana estava nos esperando no aeroporto e fomos direto para sua casa, as meninas não paravam de contar das coisas que tinham visto, dos lugares novos visitados, das praças arborizadas e floridas, das praias e do mar manso com aguar mornas e cinzentas.
Sexta-feira, 16 de dezembro de 1999
A retomada da rotina foi dolorida, aqueles seis dias de folga quase não me descansou, pelo contrário.
— E as meninas se comportaram bem? – Luana entrou no carro.
Não tínhamos tido tempo para conversar, a semana cheia e várias cirurgias marcadas não deixou espaço para ficar muito tempo com ela.
— Até você telefonar tudo correu bem… – puxei seu queixo e beijei seus lábios – Não te entendo Luana… Uma hora você fala que está preocupada e logo depois faz coisas que não devia…
— Isso passou Guto… – tornou beijar meus lábios – A pimentinha chupou direito?
— Tu é doida… Amadurece garota, você não é mais uma mocinha… – não falava com raiva e nem sério estava – Assim nossa relação vai virar putaria…
Luana riu, parecia uma mocinha moleca aprontando bandalheira.
— Ela tava doidinha… Me viu chupando e… Como é, gostou?
Não tinha jeito mesmo e talvez fosse essa maneira de agir com irresponsabilidade e inconseqüência que mais tenha chamado minha atenção e que colocava mais pimenta em nossa relação. As garotas tinham ido assistir um filme e fomos buscá-las, em casa as duas correram para o quarto e saíram com as costumeiras calcinhas. Eu e Luana ficamos no quarto conversando e só saímos quando Ana Clara chamou para lancharmos, tinham feito ovos estrelados e café com leite, Maíra também fez um cuscuz como o que tinha aprendido na cozinha do hotel.

* * * * * *

O Natal caiu em uma sexta-feira, Ana Clara tinha mudado em definitivo para a casa de Luana e Margareth parecia não dar a mínima para nossa filha.
— Posso trazer a Joselina pra passar o final de semana com a gente? – Ana Clara pediu.
Olhei para Luana que concordou, afinal no bairro havia poucas crianças e dessas poucas nenhuma tinha interessado as garotas que passavam o dia todos aprontando ora na piscina e ora deitadas na frente da televisão a cabo assistindo seus programas prediletos.
Depois de São Luís pareceu que o fogo de Ana Clara tinha apagado, mas não o da pimentinha que continuava dando em cima sem tréguas.
— Tu ta lascado cara… – Luana cochichou – Essa daí não vai baixar o fogo enquanto não levar uma bimbada…
— Tudo culpa tua… – continuava jogando as culpas para cima dela, mas eu também tinha lá minhas responsabilidades no que acontecia – Ainda bem que Ana Clara está mais quieta…
Luana me olhou faceira e eu soube que ela sabia, mas não falou nada. Saímos para buscar Joselina e dar umas voltas para ver a cidade brilhando de luzes coloridas, as lojas e magazines rivalizavam nas decorações e os shoppings eram verdadeiras obras de arte para chamar atenção.
— Oi tio! – a negrinha abriu um sorriso ao me ver descer do carro.
Dolores, sua mãe, estava na portaria do edifício e também sorriu ao me ver, as garotas correram e começaram tagarelar.
— Olá Dolores… – apertei sua mão macia – Tu conheces Luana…
As duas trocaram apertos de mãos e subimos para o apartamento, malas e sacolas arrumadas em um canto.
— O Neco deve estar chegando… – sentamos e ela nos ofereceu café – Íamos para a casa da Josefina… – sentou e cruzou as pernas – Minha moleca não vai atrapalhar o Natal de vocês?
Luana falou que, que ia dar mais vida e alegria para as meninas.
— Passou o dia todo me aporrinhando… – sorriu e recebeu as xícaras vazias – Lina não gosta muito dos primos e…
— Fica tranqüila amiga, ela não atrapalha nunca, tu sabes disso…
Dolores sorriu.

* * * * * *

Conheci Dolores quando Joselina não passava de uma molequinha Serra do Taboão onde tínhamos ido para passar os festejos da padroeira cumprindo uma promessa que Margareth tinha feito. Logo no primeiro instante, no saguão do hotel, bateu um treco que pareceu nos ligar. Ana Clara era um bebê de dez meses e chamava atenção de todos pela sua beleza e olhos verdes, Joselina dois meses mais nova também despertava atenção e ver as duas brincando na caixa de areia parecia um cartão postal da UNICEF©: uma negrinha tição brincando com uma branquinha de olhos verdes.
Tornei encontrar Dolores na feira alguns meses depois e paramos em uma banca de frutas para conversar.
— Mandei fazer uma ampliação da fotografia das duas… – falou – Como está Ana Clara?
— Cada dia mais sapeca… – sorri lembrando das duas sempre juntas – Fez uma aninho… Joelina deve estar grande…
Vi os olhos de Dolores brilharem, era seu mais tesouro e amava como leoa sua filha. Não sabia quem era o pai – ela nunca falou para ninguém – olhou as horas e ficou preocupada.
— Meu Deus! – pagou as frutas escolhidas – Vou ter que correr para casa Augusto… A babá me pediu para ir em uma visita de cova… – olhou para mim e sorriu – Tu me dá uma carona, meu carro está na oficina.
De pronto falei que sim e fomos. Seu apartamento apesar de pequeno era muito bem cuidado, muitas plantas e flores davam ao ambiente um ar de aconchego. Ajudei a colocar as compras na cozinha, a babá já estava exasperada pela demora, mas Dolores lhe deu dinheiro para ir de táxi.
— Lina dormiu há pouco… – a babá se despediu e saiu.
— Vem Augusto, vem ver meu bebê…
Puxou meu braço e me levou para seu quarto onde Joselina dormia em um berço, a cortina corrida deixava o ambiente meio escuro.
— Ta na hora de mamar… – pegou a filha nos braços e me entregou – Não está grande?
— Parece uma bonequinha… – a garota abriu os olhos e sorriu como se tivesse me reconhecido – Você é muito bonita Lina… – olhei para trás e estranhei ver Dolores de calcinha, entreguei a garota e ela sentou na cama.
Fiquei parado olhando dar de mamar.
— Desculpa Augusto… – olhou pra mim – Não vai ficar pensando…
— Pensando o que? – tentei ser o mais normal possível – Preocupa não… – ia sair para a sala.
— Fica aqui… Espera que ela dorme logo… – olhou para a filha e fez carinho nos cabelos – Me conta as novidades, e Margareth? Ainda muito braba?
Sentei em um banco acolchoado e falamos sobre muitas coisas, desde a Serra do Taboão Dolores sabia que meu casamento era uma farsa.
— Tu sabes que teu casamento não existe… – olhava para a filha sugando o mamilo – Não te entendo Augusto, tu és um doutor e ganha bem… Tu deves amar muito tua mulher ou…
Olhei para ela, era essa a característica que tinha me chamado a atenção. Ela era direta, não tinha meios termos e falava o que achava ser certo.
— É o ou que me faz ficar… – estava doido para fumar, mas não acenderia no quarto – Se não fosse Ana Clara… – sorri e respirei – Tu é danada menina, pega as coisas com facilidade…
— Vocês não escondem, basta olhar para saber – Joselina tinha adormecido segurando o bico do peito – Me ajuda aqui…
Levantei e peguei a garota nos braços enquanto ela arrumava o berço, fiquei olhando o sono inocente da garota, os olhinhos fechados, as mãos pequenas e delicadas. Olhei para Dolores, ela estava parada me olhando olhar a filha.
— Tu gosta de criança… – se aproximou e segurou a mão da filha – Vi como tu tratas Ana Clara, ficava horas te olhando sentado brincando com as duas… Nunca vi um homem com tanto cuidado como tu… – tocou em meu rosto – Tu mereces coisa melhor…
Olhei para ela, era bonita, muito nova para ser mãe, mas quando se conhece se vê que o carinho e amor era o que bastava, não importa a idade, a cor.
— Tu também cuida dela com carinho… – suspirei forte, ela ficou séria – Também ti olhava brincando com as duas…
Ela não falou nada, apenas aproximou o rosto e beijou minha boca. Em meus braços Joselina dormia o sono dos justos. Entreguei a filha e ela suspirou e colocou no berço, olhei para o corpo ébano e me aproximei, coloquei a mão em sua costa e senti a pele aveludada, ela retesou os músculos e ficou parada, subi a mão até tocar seu pescoço, o corpo encheu de pontinhos.
Não falamos nada, o silencio encobria os desejos, desci a mão passeando em sua pele até as nádegas bem feitas, a cintura com curvas perfeitas, a perna bem torneada. Coloquei a mão entre suas pernas e ela abriu, não falou nada, apenas abriu as pernas e enfiei a mão, toquei na vulva sentindo roçar nos pentelhos. Tirei minha bermuda, livrei meu cacete já duro e abaixei sua calcinha, ela gemeu e suspirou. Me aproximei, meu pau colou na bunda macia, meti o dedo na xoxota, estava melada e ela gemeu, segurei meu pau e coloquei entre suas pernas, senti o corpo tremer e ela arrebitou a bunda.
— Augusto… – a voz uma melodia só – Vai, continua…
Fechei os olhos, pincelei a buceta macia e dei uma estocada, só uma, entrou. Segurei sua cintura e me joguei para frente, fiquei parado, os músculos da buceta pareciam mamar meu pau e fiquei parado sentindo o canal aconchegante.
— Uhn! É gostoso… Porra merda… Teu pau é gostoso…
Rebolou sentindo a xereca cheia e começou a se jogar para trás suspirando e gemendo, eu estoquei cada vez mais forte, nossos corpos explodiam, estávamos enlouquecidos de desejos e ela batia no berço, não nos importava nada naquele momento a não ser os nossos sentimentos, as nossas vontade de foder. E ela gemia e suspirava, seu corpo batia no berço e eu metia cada vez mais forte até explodir e encher a buceta negra de gala.
— Augusto… Augusto… – suspirou – Tu me fez gozar como nunca…
Ela ficou em pé e nos beijamos, da xereca corria um fio de gala maculando a pele negra.
— Desde a Serra queria foder contigo… – sussurrou em meu ouvido e me olhou nos olhos – Sabe quem assistiu tudo?
Imaginei, não teria como Joselina continuar dormindo com tanta pancada no berço, abraçados voltamos para o berço, a garota parecia sorrir…
Não nos tornamos amantes de verdade, mas sempre que havia oportunidade dávamos nossas fodas quase sempre em sua casa até que Joselina começou fazer perguntas demais. Mas não paramos, gostava muito de Dolores e sabia que era recíproco.
Com o tempo foi escasseando, o tempo de outros tempos não deixava sobrar tempo. Ela concluiu o curso de enfermagem e trabalha na Santa Casa de Misericórdia como enfermeira chefe e, sem que tivéssemos combinado nada, um dia nos encontramos na secretaria do Educandário Santa Dorotéia, nossas filhas iam estudar do mesmo colégio e continuam muito amigas. Aquela foto foi motivo de campanha na Santa Casa e continua no mesmo lugar na sala do apartamento de Dolores.
— Vou passar a meia noite aí! – Dolores ligou bem cedo – Tua negrinha também vai.
Desliguei o celular e entrei no quarto, Luana conversava com as meninas. Ana Clara nua e Maíra de calcinha.
— Quem era amor? – Luana perguntou.
Falei que Dolores viria passar a meia-noite conosco. Ana Clara virou para mim e deu um risinho maroto.
— Ina também vem?
— E tu achas que ela vai querer ficar longe do padrinho? – Luana respondeu por mim – Vamos lá molecas, tem muita coisa pra fazer… Veste uma roupa filha – falou para Ana Clara – E você também minha pimentinha.
Passamos dia no maior frisson, o que as garotas queriam mesmo era enfeitar a casa para uma noite muito especial. Além de ser a primeira passagem de ano juntos, também me casaria com Luana.
— Tu poderias convidar a mamãe… – Ana Clara falou na mãe pela primeira vez em quase dois meses – Parece que ela vai passar o ano em casa.
— Não sei filha… Mas conversa com Luana…
Luana falou que não tinha nada contra e Ana Clara ligou para a mãe depois do almoço, mas não chegou a convidar ou comentar sobre o casamento.
— E aí? – eu estava sentado na cozinha e nervoso – O que ela falou? – uma ansiedade tinha abatido ao vê-la ligando para a mãe.
— Falei não… – parecia triste – Ela… Sabe pai… Ela nem parece ser minha mãe… – sentou em meu colo – Perguntou como tu estavas… Foi estranho pai, nem parecia ser minha mãe…
Margareth tem esse estranho poder de deixar as pessoas acabrunhadas, de quebrar o clima como se somente ela fosse o centro de tudo.
— Ela não gosta de mim…
— Gosta sim filha, mas não aprendeu a dizer… – segurei seu rosto com as duas mãos, os olhos brilhando cheio de lágrimas – Não fica assim… – beijei os olhos, sorvi as lágrimas salgadas – Hoje é dia de alegria…
Ela sorriu, enxugou as lágrimas e sorriu aquele sorriso que sempre soube ter.
— É isso mesmo… – fechou os olhos quando lhe toquei os lábios – Minha mãe de verdade saiu com minha irmã… – já não havia mágoas no olhar – Deixa eu cuidar…
* * * * * *
Dolores e Joselina chegaram no final da tarde trazendo mais alegria para a casa e as três meninas entretidas nas arrumações enchia o ambiente de risos e de vida. Luana parecia nervosa, corria como uma barata tonta de lá para cá.
— Fica assim não mulher! – Dolores segurou sua mão e se abraçaram – Teu noivo não vai fugir…
Era quase seis da tarde quando se deram por satisfeitas, as garotas ainda mexeram aqui e acolá antes de correrem para o banheiro, Luana também foi tomar banho.
— E aí compadre? – Dolores ficou de cócoras e segurou minha mão – Tua negrinha está morrendo de felicidades…
Ouvíamos os risos e gritos das três no banheiro, olhei para ela e cofiei seus cabelos.
— Se me contassem que havia gente assim, não ia acreditar – puxei sua mão e ela sentou no braço da poltrona – Será que somos doidos?
Ela riu e abraçou minha cabeça.
— Também não ia acreditar nunca que um cara bonito tivesse um caso com uma negra… – beijou minha testa – Tem vez que paro sem acreditar que seja realmente verdade, que tudo isso não é um sonho…
— Ou um pesadelo… – atalhei.
— Não Guto… Pesadelo jamais… A gente gosta… – suspirou e colocou minha mão entre suas pernas, estava sem calcinha e a xereca melada como sempre parecia estar – Viu? É só tu me tocares para eu ficar assim… Tua negrinha também fica…
— Ela…
— Claro que falou… – deixou o corpo cair e ficou em meu colo – Aquela moleca… Eu sabia que isso ia acontecer… Sabia que naquele dia… Não sei por que, mas quando vi o brilho nos seus olhos eu tive certeza de que aquele seria o dia… Ela está feliz, de dez palavras que fala, nove é sobre ti… Tu tens um pau doce… Grande, doce e gostoso….
— Mas são apenas crianças…
— São não Guto, são mulheres que tiveram a sorte de ter um cara como você… – suspirou forte – E bucetão da negrinha, tu gostou?
— Tu és doida menina, sempre foi doida e… – puxei seu rosto e nos beijamos – E é isso que me faz amar vocês…
Dolores riu lembrando das doidices que tinha feito…
— Tu lembra daquela noite na Serra?
Não soube nunca o motivo de Margareth ter pedido para ficar no hotel com as meninas, no princípio fiquei desconfiado, mas Dolores me convenceu que ia ficar tudo bem.

* * * * * *

O adro apinhado de gente, as barracas iluminadas vendiam de tudo um pouco e quem os visse andando de mãos dadas estranhava o contraste. A cidadezinha do topo da Serra era por demais conservadora e a mitigação racial fazia as cores sempre separadas: negro para um lado, branco pra outro.
— Tu viu como as velhotas nos olham? – Dolores cochichou em meu ouvido – Até o padre parece não ter gostado…
Rimos e, para chocar mais ainda, paramos quase ao centro do lugar e nos beijamos o primeiro beijo de muitos.
— Tu é doido cara? – Dolores falou depois que nos afastamos – Agora mesmo é que vão começar jogar pedras…
— E tu ligas pra essas coisas? – acariciei eu rosto – Deixa olharem, só me importa a mulher bonita que tu és…
O rosto brilhava como se ouvir-me acendesse velas que iluminava os olhos vivos, olhou dentro dos meus e me beijou, nossas mãos nervosas arrancavam sensações em nossas peles. Dava pra sentir as vibrações negativas das corolas e dos olhares.
— Vamos sair daqui senão…
Olhei para ela, desde que a vi pela primeira vez alguma coisa zuniu dentro de mim. Apenas os negros e negras pareciam nos olhar com admiração, éramos o centro das atenções, as crianças paravam abobalhadas sem entenderem aquela cena e os pais, indignados, puxavam suas mãos como se fossemos uma aberração. Parece que um manto de alívio caiu sobre todos quando voltamos para o carro.
— Agora vão ter assunto para pelo menos uns dois anos… – Dolores riu ao ver os rostos vidrados em nós dois – Sujei tua figurinha Augusto…
— Quase sujo foi a calça… – brinquei – E agora, vamos voltar pro hotel?
— Tu és quem sabe… – a voz delicada e macia – Hoje sou tua…
Olhei para ela sem entender direito o significado de suas palavras. Ela viu a dúvida em meus olhos e sorriu.
— To melada… – meteu a mão entre as pernas – Vamos pra algum lugar… To a fim de dar uma trepada…
Parei o carro em um canto de rua escuro, também estava doido pra dar uma com aquela garota estranha, uma verdadeira deusa ébano. Dolores tirou a calcinha e me olhou dentro dos olhos.
— Fiquei de pernas bambas desde o primeiro instante… – pegou minha mão e colocou entre as pernas – Vamos pro banco de trás… – sussurrou.
A buceta delicada e lisa como se fosse de uma criança, o calor parecia um forno e o líquido escorrendo pelas pernas como se tivesse mijado. Não havia ninguém por perto, a ponta de rua parecia ter esvaziado para nos deixar sós, ela me empurrou para o capô do carro, não falou mais nada, apenas me empurrou e colou em mim e nos beijamos. Giramos, ela tinha um sorriso vivo no rosto, apoiou as mãos no carro e abriu as pernas. Tirei o pau e meti com força, ela gemeu.

* * * * * *

— Foi a melhor foda que dei na vida… – suspirou – Tu sabias que desde que te olhei eu tinhas certeza que ia ficar contigo?
— Comigo também foi assim, parece que tinha uma eletricidade a mais que me jogava pra ti…
— E naquele dia que te encontrei na feira… – riu – Quase gozo só de te ver…
— Como é? Vão ficar de sacanagem em minha casa ou vão se preparar?
Luana entrou na sala enxugando os cabelos, os peitos perfeitos, apenas uma calcinha sensual tapando a buceta bem depilada. Dolores riu e correu para o banheiro de nosso quarto.
Eu estava conversando com Dolores no terraço quando padre José chegou, Joselina abriu um sorriso e correu.
— Bença padre!
O velho padre cofiou os cabelos da garota e sorriu, Luana e Ana Clara apareceram na porta.
— Essa daqui ainda é do tempo das antigas… – abraçou a garota – Ninguém toma mais bença de padre velho…
Levantei e fui recebê-lo, parado na porta Joaquim o sacristão segurava apertado no peito a valise com os paramentos.
— Isso é lá dia de se casar? – sorriu bonachão cumprimentando Luana – Não fossem as doações do doutor não ia vir, viu? – brincou.
Foi Luana que tinha sugerido a data e que seria só agente. Conhecia o padre desde minha juventude e foi quem batizou Ana Clara e Joselina, depois da cerimônia ainda ficou um pouco mais antes de voltar para o convento das irmãs Dorotéias onde romperia o ano congregado.
Bastou fechar o portão para que as garotas arrancasse as roupas comportadas e voltasse a serás mesmas de sempre. Ficamos conversando sentados nas cadeiras desconfortáveis do jardim, o litro de uísque secava a olhos vistos, Luana e Dolores riam relembrando das coisas que tínhamos feito ora juntos ora separados. Os fogos começaram pipocar no céu escuro, era quase meia noite.
— Vem pai, vamos tomar o banho do ano!
Maíra puxou meu braço, fomos todos para a piscina ainda cheia de balões brancos e azuis que as garotas tinham passado a tarde toda enchendo.
— Feliz ano novo! – Luana gritou.
Era meia-noite, o céu iluminado de fogos, alegria de verdade e felicidade por estarmos reunidos em uma família estranha de duas mãe e três filhas além de mim, realizado e com certeza de que a vida tinha me dado uma oportunidade sem par. Foi Ana Clara quem deu o último beijo de 99 e Luana o primeiro de 2000. Estávamos dentro do ultimo ano do milênio, peguei as mãos de Luana e de Dolores e corri, puxando-as, para a piscina. Mergulhamos os três por entre os balões e as três garotas também pularam na piscina formando um bolo de gente.
— Não era pra molhar a roupa amor… – Luana reclamou.
Maíra sorriu e puxou o zíper abrindo o vestido branco, agora molhado e totalmente transparente. Luana ajudou a tirar e ficou de calcinha. Joselina e Ana Clara avançaram em Dolores que se deixou desnudar do vestido branco com detalhes prateados.
— Cadê a calcinha mulher? – Luana brincou, Dolores não gosta de usar calcinha.
Não foi preciso que as três molecas tirassem minha roupa e ficamos os seis pelados brincando dentro da água. Se alguém nos visse logo imaginaria coisas piores.
Saímos de dentro da água e ficamos sentados na borda olhando, deliciados, a algazarra das garotas. Abri outro litro de uísque.
— Tio? – Lina falou olhando para a mãe – Porque a gente não mora tudo junto?
Dolores riu.
— Esse negrinha gosta é de uma sacanagem… – levantou e foi ajudar Luana que colocava os pratos de comida na mesa – Tu já tinha sonhado com isso?
Luana parou, a travessa com o pernil fatiado na mão.
— Até que tinha… – colocou a travessa na mesa e sentou – Quando eu era criança sonhava em ser assim… – riu lembrando do passado – Minha família é grande e… Quando nos reuníamos na estância era quase assim… Só não todos pelados…
As garotas atacaram as comidas com voracidade, riam e gritavam das brincadeiras. Eu fiquei de molho na piscina bebendo e olhando a muvuca, mas não vi quando Ana Clara saiu de fininho, só vi quando Maíra entrou na piscina e sentou em meu colo.
— E aí pimentinha? Está feliz…
— To… – a voz macia tinha um tom diferente – Agora tu é meu pai de verdade…
Olhei para ela, os olhos azulados, o cabelo loiro e escorrido e o rosto bem feito, umas covinhas nas bochechas quando sorria dava ares de menina sapeca.
— Agora não pode fazer isso… – minha voz rouca, ela segurou meu pau já duro – Você é minha filha…
— Ana Clara também é… – apertou e começou a movimentar a mão – Mas tu come ela… – as covinhas nas bochechas, os olhos brilhando – Tu comeu também a Lina…
Suspirei, era verdade, tinha feito minha filha mulher e também minha negrinha. A mão macia, parecia que o mundo ao nosso redor não existia, nem os risos e gritos do grupo parecia existir e elas nem notavam as cabeças aflorando entre o mar de balões, não sabiam que o novo ano traria outra mulher para a família.
— Mas você é muito novinha – brinquei e dei uma beijoca em seus lábios – Um dia, talvez…
Ela suspirou e riu, meu pau muito duro, levantou um pouco e botou na beirada.
— Não Maíra… Hoje não…
Parecia terem combinado o momento exato, as luzes apagaram e ela sentou, a pau ficou forçando as beiradinhas. Estava tudo escuro, não havia lua e os fogos que antes iluminaram o céu tinham calado, apenas os suspiros da garota parecia nos envolver. Ela não parou, continuou forçando até sentir rasgar alguma coisa dentro dela, foi tudo muito rápido, não tive ação de tira-la e ela sentou como se não estivesse sentindo dores. Sentou e eu senti uma dor fina correndo no pau.
— Tu é doida menina! – um quase grito que chegou no grupo.
Luana parou e sentiu como se fosse nela uma dor, pareceu sentir a boceta doer. Respirou agoniada e correu para a piscina. A luz tornou voltar, ela pulou e os balões voaram como pétalas de uma rosa desfolhada. Dolores e Joselina também ouviram, mas Ina não deixou que a mãe fosse atrás de Luana.
— Deixa mãe… – no rosto negro um sorriso alvo.
Dolores olhou para ela e entendeu.
— Vocês são doidas… – abraçou a filha – Teu padrinho é um sacana… Comeu todo mundo…

Vida que segue…

Hoje vivo em uma fazenda que comprei para viver em paz com Luana, Maíra e minha filha Ana Clara, pois somos um marido e três mulheres e na cidade seria difícil manter nosso estilo de vida livre.
Luana com 29 anos está grávida pela quarta vez, temos 3 meninas, Michelle, Priscila e Kerllin que são tão safadinhas e gostosas quanto Maíra, e agora vai chegar um menino, Daniel para completar meu harém.
Maíra está com 12 anos também engravidou de mim aos 11 anos, de uma menina, Júlia. A qual, já estou pensando em ensinar a chupar e ser chupada.
Minha filha Ana Clara, hoje com 14 anos, engravidou duas vezes, de Juliana e Maria Clara, ela nunca quis namorar, pois diz que já nasceu com um namorado eterno.
Dei meu apartamento para Joselina minha afilhada que está com 14 anos, ela engravidou na nossa primeira noite, de Marcia, uma moreninha de três anos, safadinha, que adora chupar um pau como a mãe.
Dolores sua mãe ainda participa de nossas fodas e diz que eu não tenho jeito mesmo, pois continuo iniciando todas as mulheres da família…

* * * * * *

Espero realmente que tenham curtido comigo até aqui o meu conto, tenho que admitir que realmente são extensos, mas se devem ao fato de serem contos literários. Tinha prometido publicar o conto “Um sonho de Vida”, porém por ser o mais longo de todos, irei deixar mais para a frente. Publicarei um menor e se for bem votado eu publico o próximo.
Quem quiser receber os meus ebooks, irei enviar assim que postar todo aqui no site, basta me enviar um email solicitando a [email protected] Alguns usuários aqui do site já receberam, se desejar basta me pedir.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,76 de 34 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

9 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder dragão vermelho ID:1wm310qm

    O´timo conto , bem escrito e mujito literario.Erótico sem sutilezas .

  • Responder Thura Tbilizi ID:3q9adjem2

    Este endereço não é aceito pelo Yahoo ([email protected]). Tem coisa ‘fake’ aí…

  • Responder david ID:h5hn7tbm2

    Ei, quero seu e-book

  • Responder Anonimus ID:8kqtlwozrb

    Como faço pra ter esse e-book?

  • Responder Fer1996 ID:y1rg652ccps

    Esse conto é muito bom, obrigado pelo e-book, já li duas vezes e a Ana Clara é um sonho de ninfeta. Uma sugestão que tenho é que as próximas ninfetinhas das suas histórias fumem cigarros. Nos anos 80, 90, era até muito comum e muito sensual. Nesta história você colocou uma fumante, seria ótimo que as protagonistas também fumassem. Só uma sugestão. Valeu.

  • Responder Ed Porto ID:1e04qu4fnkyf

    Recebi o ebook, muito bom de ler a história completa.
    Parabéns, até os próximos.

  • Responder Henrique ID:yaz7j0d4

    Fiquei muito entretido com seus contos, Quero o ebook tbm. Parabéns e não pare de escrever.

  • Responder Dan ID:1e9l4l55hylu

    Muito top mesmo manda mais

  • Responder Loirinha ID:gp1f7thrb

    Seus contos são lindos, estou amando, não demora muito pra postar outro, estou ansiosa.
    Já recebi seu ebook, aguardo os próximos