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O Segredo de Sofia. Capítulo 1 (Introdução)

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É uma história longa estilo romance, dividida em capítulos. Contém relatos perturbadores. As imagens foram criadas por Inteligência Artificial (AI).

Capítulo 1 – Introdução

Esta história é fictícia.

Sou um quarentão, professor de matemática do ensino médio. Minha vida amorosa é sem relevâncias, fui casado no início da minha juventude, mas o meu casamento durou pouco tempo. Desde então minha vida sexual se resume em comer prostitutas (momentos raros) e me masturbar pensando em minhas aluninhas (quase todas as noites).

Não me julgue mal, nunca dei em cima das meninas, sempre as respeitei, afinal sou muito na minha, e me preocupo com a minha reputação. Mas são quase vinte anos de divorciado, não tem como controlar a minha mente, na escola tem muitas alunas gostosinhas e exibidas, meus pensamentos são bem pervertidos, e me acabo todas as noites na punheta.

Neste ano minha carreira acadêmica deu uma guinada. Após anos tentando consegui uma vaga na escola mais tradicional do país. Lá está a elite da sociedade, filhos das pessoas mais ricas e poderosas de nossa nação.

É uma escola de ensino médio, com alunos na faixa etária que varia entre 14 e 18 anos, com um sistema muito rígido, tanto educacional quanto disciplinar. Os uniformes lembram as escolas antigas, os garotos: sapatos pretos, meias brancas, calça social azul marinho, camisa social branca, gravata verde escuro e um suéter verde escuro com o logo da escola na altura do peito esquerdo. E as garotas: sapato preto, meias brancas na altura chegando os joelhos, saia azul marinho também quase nos joelhos, camisa social branca, gravata e suéter igual a dos meninos. E nada de utensílios como relógio, pulseiras, brincos etc. Também não era permitido tatuagens, maquiagens, meninas de cabelo curto, rapazes de cabelos longos e pelos no rosto.

Namoro na escola, nem pensar, se fossem pegos se beijando ou com carícias estavam sujeitos a expulsão.

Havia também muitas exigências para nós professores, mas valia a pena, o salário era muito bom.

Eu estava me sentindo no paraíso , ser professor nesta instituição eleva o seu status acadêmico, e sem contar que as meninas pareciam umas princesas. Mas uma em especial me chamou a atenção, a Sofia, ela era diferenciada das demais, além de ser muito linda (e neste lugar havia várias), era simpática, doce, educada, estes atributos em seu caráter a fazia diferente em um lugar onde a arrogância predominava. Ah, eu também não posso deixar de comentar sobre o seu sorriso, era encantador. E segundo algumas informações era herdeira da maior fortuna do nosso Brasil. Era impressionante como a riqueza não corrompeu o orgulho desta menina.

Apesar de várias alunas que se destacavam pela suas belezas, as noites em minha luxúria pervertinosa só cabia ela em minha mente.
Nas primeiras noites após a conhecer, como um um bom podólatra, me acabava em êxtase na excitação só em imaginar os seus pezinhos sendo acariciados e beijados. Depois comecei imaginar o seu corpinho nu, através de seu uniforme já dava para perceber que não eram tão exuberantes as suas curvas, mas talvez o seu modo de ser, me fazia desejar aquele corpo de menina se tornando mulher.

Após algum tempo percebi que o seu semblante que estava sempre alegre deu lugar a tristeza, ela evitava os amigos, sempre se mantendo isolada.

Certo dia, ao terminar a aula, os alunos estavam se retirando para o intervalo, mas Sofia continuou em seu lugar.

– Bom dia Sofia!
– Bom dia professor!
(O seu olhar tristonho para mim chegou dar um aperto em meu coração)
– Já tem alguns dias que percebo você diferente.
– Diferente? Como assim? (Ela fica um pouco desconfortável e desconfiada com a minha fala)
– Sim! Você sempre foi uma menina alegre, de alto astral, mas ultimamente tenho sentido falta de seu sorriso, sempre distante, distraída.
– Há professor, não é nada demais, logo vai passar, é só uns probleminhas de família.
– E eu posso te ajudar? Se quiser pode se abrir comigo.
– Não se preocupe, é coisa boba, mas mesmo assim eu agradeço pela sua atenciosidade.

Ela se levanta e pega a sua mochila, percebi que ela queria terminar o assunto, e eu respeitei a sua vontade ficando em silêncio, apenas sorri, e ela retribui o sorriso, mesmo que um pouco tímido, e se retira da sala se despedindo de mim.

No corredor a observo sentada, isolada em um dos bancos do pátio. Uns instantes depois o zelador da escola se aproxima e fala algo com ela, logo em seguida ele sai em direção ao estacionamento. Percebo que ela após a saída dele, fica inquieta, com um semblante fechado, se levanta e também caminha em direção ao estacionamento.

Decidi, discretamente segui-la. O local estava deserto, só havia carros e ela caminhando olhando de um lado para o outro. Mesmo com uma distância considerável dava para perceber que ela estava preocupada, talvez ela não queria ser vista ali. Percorri o meu olhar por todo estacionamento e não consigo encontrar o zelador. Ela se se aproxima de um cômodo que havia no final daquele lugar e entra.

Fico um pouco apreensivo em me aproximar, é bem provável do zelador também estar lá dentro. Me espreito atrás de um carro. Passaram-se alguns minutos, já estáva próximo dos alunos retornarem para a sala de aula.

De repente ela sai daquele cômodo, enxugando o seu rosto com as mãos, parecia estar chorando. O sinal do retorno às aulas toca, ela sai correndo em direção a entrada que dá acesso ao pátio e ao prédio das salas de aula. Fico bem agachado para ela não me ver enquanto corria. Após a imagem dela sumir da minha vista olho para direção do cômodo novamente. O zelador sai pela aquela porta se espreguiçando e com um sorriso estampado no rosto.

O que será que aconteceu? Será que este sujeito é o motivo de sua tristeza?

Continua no próximo capítulo…..
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Professor Tobiasseu Paulo, o zelador

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