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A tia Odete

2774 palavras | 6 |4.39
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Nesse capítulo eu registro como era a tia Odete, mãe do Alan e como ela foi a primeira mulher que tive contato aos 12 anos

Se quiser ver como eu cheguei até aqui, veja os meus contos anteriores.

Acho que estou escrevendo as minhas memórias no final das contas. Achei melhor escrever um capítulo sobre a tia Odete. Não está em ordem cronológica com relação aos contos que eu já escrevi, mas é um capítulo muito relevante no meu amadurecimento. Apesar de várias das coisas que agora me lembro e ainda me enchem de tesão terem acontecido antes do meu “contato” com o Alan e com o João e na época não terem sido sexuais, depois juntando os pontos consigo ter um quadro maior. E perceber como fui besta de não aproveitar melhor na época.

Quando as experiências com o João e o Alan começaram, eu achava que eu não era mais criança, que já era homem. Mas olhando pra trás eu vejo que ainda era uma criança bobinha, apenas que agora sabia se masturbar e gostava de brincar com o pinto do Alan.

Preciso dar um aviso logo no começo. Nunca cheguei a transar com a mãe do Alan, apesar de ter tido vários contatos sexuais com ela e com o Alan. Ela nunca avançou explicitamente pra isso. Se estava dando dicas (e relembrando depois sei que ela estava), eu fui muito criança de não entender e avançar. Ou no mínimo de aproveitar a oportunidade. Ela estava fácil pra falar a verdade. Esse é o meu arrependimento até o dia de hoje.

Apesar desse capítulo não ter transa, putarias mil como alguns podem esperar, pra mim, lembrar disso é extremamente sexual e excitante. Me masturbei muito pela tia Odete. Considero ela minha primeira mulher.

Antes, um pouco de contexto. Minha família era muito religiosa e fui criado de forma bem rígida. Não podia ficar muito na rua, não podia ter amizade com qualquer um e por aí vai. Nunca falaram de sexo comigo em casa. Com isso eu não tinha malícia. Era tontão mesmo.
As amizades que minha mãe aprovava eram mais com as crianças da igreja. Não tinham muitas, pelo menos não que eu me interessava, só o Alan que frequentava a igreja junto com sua mãe. Com isso sempre tive uma amizade muito forte com o Alan e frequentava a casa dele e ele a minha.

Sobre a família do Alan: ele era filho único, de pai de ascendência japonesa e mãe brasileira. Acho que ela era descendente de espanhóis pelo sobrenome de solteira dela. O pai dele não frequentava a igreja. Na verdade eu vi ele poucas vezes, apesar de estar sempre na casa deles. Ele estava sempre viajando, às vezes por mais de uma semana, e o Alan ficava sozinho com a mãe. Ela não trabalhava, então sempre estava em casa.
Sobre o pai dele, depois fiquei sabendo que ele traía a tia Odete e até tinha uma segunda família em outro lugar.

A tia Odete era uma mulher muito bonita. Usava um cabelo curto, tipo “hominho” e sempre se arrumava bem, tipo “perua” (expressão que se usava na época). Acho que por isso as outras mães da igreja não gostavam muito dela. Falavam que ela era “fútil”. Mas era pura inveja.
Eu chamava ela de tia (e chamo até hoje) estritamente por respeito, porque ela não era velha. Devia ter uns quarenta e poucos anos. Não tinha nenhum cabelo branco.
Ela não era gorda, mas também não era magrinha. Tinha seios médios, cintura fina e uma bunda grande. Eu chamo a bunda dela de “bunda de mãe” porque eu vejo como o corpo da mulher muda depois de ter um filho. Pra melhor, na minha opinião!

Acho que por conta dessa situação com o marido ela era muito carente. E safadinha. Falo safada por conta do padrão que a gente usava. Nunca fiquei sabendo de nenhum caso ou outro homem. Mas ela falava de um jeito mais manhoso, quase sensual: nas risadas, nos gestos e no rosto. E ela tocava muito! Ela estava sempre abraçada com o Alan, de lado, de frente por trás. Comigo era a mesma coisa. Acho que como o Alan estava sempre comigo, ela me via como um irmão do Alan. Ela sempre me chamava de fofinho, gatinho, lindinho e por aí vai. Os abraços e beijos dela eram sempre gostosos. Acho que eu recebia mais carinho dela do que da minha mãe.

Sempre que só estava a gente na casa dela (sem outros adultos) ela usava roupas diferentes. Quase sempre de camiseta ou blusa de alcinha sem sutiã e de calça leg ou de moletom, às vezes shortinho. Era bonito ver os peitos dela soltos e ela usava a calça sempre cavada, delineando bem a buceta e a bunda. E pra mim era um bucetão! O monte saliente e o V da virilha bem marcado. A bunda era arrebitada e larga. O final das “bochechas” eram bem marcadas antes de começar as coxas. Era dela que o Alan tinha herdado a bundinha arrebitada. Antes do meu “desabrochar” eu só achava bonito e gostoso, não olhava com tesão. Me sentia melhor ou mais importante só por estar perto dela. Acho que ela gostava de se mostrar, devia fazer ela se sentir mulher e desejada, compensando a ausência do marido. Ela me marcou muito. Até hoje ela é o meu tipo de mulher, as que eu acho mais gostosas: bunda larga e buceta fofinha e saliente.

Algo que a gente fazia com alguma frequência na época era dormir na casa um do outro, quando as mães deixavam. A minha não deixava sempre porque ela não ia com a cara da tia Odete e a tia Odete não liberava o Alan porque não gostava de dormir sozinha. Então a gente dormia na casa um do outro uma vez por mês, mais ou menos. Conforme fomos crescendo isso foi diminuindo.
Quando eu dormia lá, ela sempre estava vestida daquele jeito. Pra domir ela colocava um babydoll, ou roxo ou verde clarinho (são os que eu me lembro).
Ela colocava um colchão na frente da TV e ficava assistindo filme até tarde deitada com a gente. As vezes ela me abraçava de conchinha e dava pra sentir os seios dela nas minhas costas.
Ela era safadinha porque de vez em quando ela passava os canais pelo SBT quando estava passando “as garotas tin-tin”. Era um programa da época que passava tarde e aparecia umas mulheres peladas, maior parte das vezes só os seios. Ela passava, parava um pouco e quando aparecia um peitinho, deixava uns instantes, mudava e falava, quando a gente reclamava:
– Vocês só querem ver mulher pelada né? – e dava aquela risada gostosa.
Estar em volta dela era sensual, sempre.

Algumas semanas depois que eu e o Alan começamos a ter (muita) intimidade e depois que ele falou pra mãe que a gente nadava pelado, não me lembro bem o motivo, eu fui na casa do Alan de tarde (a gente estudava de manhã, mas em escolas diferentes).
A casa não era muito grande. O banheiro ficava no corredor. O Alan me recebeu e eu entrei. Escutei o chuveiro ligado e a tia Odete gritar de lá:
– Oi gatinho! Chegou? Vem cá conversar comigo.
O Alan foi na frente, a porta do banheiro estava aberta. Ele entrou e sentou no vaso, por cima da tampa.
O box era feito de acrílico, meio opaco, de um marrom clarinho. Eu fiquei em pé no corredor, encostado na parede oposta à porta, e com a porta aberta, eu tinha visão total do box, que ficava de frente.

De verdade, na minha inocência eu achava que ela estava lavando o banheiro ou algo assim e não que estava tomando banho. Não dava pra ver ela direito, só o vulto. E eu era tonto mesmo.
Ela começou a conversar, perguntou de mim, da escola, como estava minha mãe e por aí vai.
Foi no meio disso que eu percebi que ela podia estar tomando banho, pelos barulhos da água e alguns movimentos que eu percebia.
Pensei comigo: “náhhh, sem chance”. Aí ela encosta no acrílico do box de costas e eu tenho uma boa visão do bundão dela, estampado na minha frente. Ela estava mesmo tomando banho!
Caraca, eu não podia acreditar naquilo. Me deu até um gelo na barriga. Lembro daquela exata sensação quando revivo aquele momento. A barriga gelada e um arrepio no saco. Ali, a poucos metros de mim, aquela mulher gostosona estava nua! Totalmente pelada!
Ali foi o momento que ela virou de vez a minha musa, meu objeto de desejo, a constante das minhas fantasias. Eu já sexualizava ela desde que o Alan falou que eles tomavam banho juntos. Mas ali foi a consagração. Ela era de verdade e ficava pelada mesmo (como se as outras mulheres não ficassem peladas)…

Eu me perdi totalmente. Nem escutava o que ela dizia mais direito. Se respondia alguma coisa, era no automático. Eu avancei e fiquei apoiado na porta do banheiro agora, com a cabeça pra dentro, esperando ver melhor. E lá estava ela. Quando ela se aproximava mais da luz da janelinha, que ficava no box, dava pra ver melhor os contornos dela. Pelo som que fez, acho que o sabonete caiu e ela carimbou novamente o bundão no acrílico quando abaixou pra pegar. O box era meio estreito, mas um pouco comprido. Meu pau subiu na hora. O Alan deve ter notado, porque eu estava de short e ele estava bem perto de mim, mas eu nem lembrava que ele estava ali.

Voltei ao presente quando ela falou, aparentemente enquanto se enxaguava:
– Então os safadinhos estão nadando peladinhos quando sua mãe não está, hein? – e dava aquela risada característica, o que só aumentou o meu tesão.
Eu balbuciei:
– Ah, tia. Não tem nada demais…
Ela respondeu, pra me acalmar:
– Eu sei… E é gostoso?
– Demais. – foi só o que eu consegui responder.
– O Alan adora ir lá. – e deu mais uma risada.
– Quero ver “seis” tudo pelado! – e deu mais umas risadas enquanto fechava o chuveiro.
Tonto, tonto, tonto. Eu podia ter aproveitado aquela situação de mil maneiras. Podia ter convidado ela pra ir nadar pelada em casa também, podia ter falado que ela podia me ver pelado ali mesmo, podia ter falado que sabia que eles tomavam banho juntos e se a gente podia entrar. Mas nada. Simplesmente nada. Eu estava paralisado.

Ela abriu um pouco a porta deslizante do box, colocou a cabeça pra fora e colou todo o seu corpo no acrílico. Estava ali, na minha frente uma impressão 2D daquela deusa. Consegui ver nitidamente a bucetona (na verdade os pelos dela), os dois peitos que achatados pareciam gigantes, os mamilos, marrons e pequenos. A luz que entrava pela janela, por trás daquela mulher poderosa, sensual e provocante dava um contorno quase angelical nela. E deixava o corpo dela mais fácil de ver. Era uma revelação divina, uma aparição, bem ali na minha frente. Ao alcance das minhas mãos, se eu quisesse.
Com certeza ela estava vendo eu secando totalmente ela, foco na buceta e nos peitos. Gravando pra sempre na minha memória aquela foto. Ela sabia o que eu estava vendo. Ela deveria estar se sentindo muito bem, livre e plena. Pra mim passou uma eternidade ali. Mas fui atropelado pela realidade e voltei ao chão, caindo como uma pedra, quando ela falou:
– Filho, pega uma toalha pra mim?
Nesse momento subi a cabeça e olhei pra ela, provavelmente fechando a boca aberta. Ela me olhava de volta, fixamente, diretamente nos meus olhos. Ela estava serena e calma. Leve sorriso no rosto, bem sutil. Não estava brava nem me condenando. Só estava lá, na minha frente, praticamente em um nú frontal, vulnerável e a minha mercê, aguardando meu próximo movimento.

E o meu movimento foi fugir. Uma vergonha muito grande me invadiu. E culpa também. Eu estava fazendo algo errado, não estava respeitando a tia Odete, como sempre fui ensinado a fazer.
O Alan revelou a sua presença quando se levantou e saiu pra pegar a toalha.
Eu saí atrás dele, com as narinas dilatadas, adrenalina a mil, respiração forte. Foi isso. Eu fugi. Fui sentar na cozinha, me redimir olhando pro azulejo branco e amarelo-gema da parede.

Hoje sinto raiva daquele moleque idiota que estava lá. Nas minhas fantasias eu volto lá, naquele momento no tempo, abro de vez aquele box, pego aquela fêmea no cio nos meu braços e a beijo com força e autoridade, colocando meus braços envolta dela, sentindo seus seios se apertando contra meu peito e tomando posse das suas costas e nádegas com minhas mãos. Dominando totalmente aquela mulher que se entregava pra mim. Dando o carinho e calor que ela merecia, satisfazendo suas fantasias e a completando. A possuindo ali mesmo, na frente do seu filho. Idiota. Minha cabeça batia no peito dela, nem que quisesse conseguiria fazer tudo isso.
Outras vezes, gostaria simplesmente que ela saísse do box, nua e molhada como estava e me abraçasse, oferecesse os seus seios para minha boca inocente, levasse a minha mão até o seu sexo e me ensinasse a ser um homem de verdade, bem ali.

Nada disso aconteceu. Ela saiu do banheiro e ficou andando um pouco pela casa com uma toalha enrolada no corpo e outra na cabeça, vindo várias vezes na cozinha, e por fim ficando em pé, encostada na pia, como que me dando uma segunda chance. Chance que eu obviamente desperdicei.
Ficamos conversando mais um pouco, falei que ia pra casa e me despedi. Ela veio pra perto de mim, me deu um beijo molhado na bochecha e me abraçou forte, apertando minha cabeça contra seus seios, separados de mim pela toalha que ela usava, enquanto afagava meus cabelos. Aquele momento poderia durar pra sempre.

Na perspectiva dela, talvez aquilo fosse seu prêmio de consolação. Ter seus seios apertados contra o rosto de um garoto bobo de 12 anos. Talvez ela pensasse que eu ainda não estava pronto, que ela tinha me assustado, que avançou cedo demais.
Pra mim era só a última humilhação, o prego derradeiro na minha fantasia de que eu já era um homem.
Mas tudo aquilo não foi um desperdício total. Não senhor. Aquelas imagens, o abraço quente dela, o cheiro gostoso e fresco de um banho recém tomado, tudo aquilo foi gasolina para o fogo das minhas fantasias e punhetas. E ainda é.

Ainda lembro do cheiro dela naquele momento. É interessante que pra mim, essas memórias mais gostosas sempre evocam algum cheiro. O dela era cheiro de lavanda, suave mas profundo. Aquele que invade o crânio e vai diretente pro alto da testa. Que tesão!
Ela ainda me deu um beijo na cabeça e falou, um misto de triste e conformada:
– Tchau gatinho, vai com cuidado.

O Alan me acompanhou até o portão pra encerrar aquele capítulo. Engraçado que ele agia normalmente, como se nada fora do ordinário tivesse acontecido. Nenhum olhar, nenhuma cara, nem comentário. Nada. Era uma terça feira pra ele. Pra mim era o primeiro dia da minha vida.

Subi na bicicleta e fui gastar meu tesão no pedal até chegar em casa. Mas, ou o caminho estava mas curto ou o tesão era demais, porque cheguei em casa cheio dele. E bati muita punheta. Seguidas. Meu pintinho estaria implorando pra parar, se pudesse falar. Ficou dolorido por uns dias. Mas eu ainda iria calejá-lo, porque aquelas imagens e sensações nunca mais saíram de mim.

Eu não sabia ainda que minha relação com a tia Odete ainda iria ficar mais próxima e íntima. Mas conto isso no próximo capítulo.

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6 Comentários

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  • Responder Quick ID:13rhyo3hk8h0

    Quero mais, tô viciado 😂😈

  • Responder Punhetador ID:1clcovh9vgew

    Continua

    • Craig ID:1dww60gwcc6p

      Me passa seu número

  • Responder Leitor ID:1dv5mg6r6ppy

    Excelente escrita! Muito excitante… Aguardando novos capítulos com a “Tia Odete”… Parabéns pelo conto!

  • Responder Ronaldin ID:8314wn3zra

    Conto maravilhoso. Se quiser conversar me chame no telegram Ronaldo2946

  • Responder Fuller ID:13rhyo3hk8h0

    Não tenho mais o que comentar, de tão boa que são sua escrita e narrativa.