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O Fruto Proibido

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Aquela era a oportunidade. Encarei os olhos claros de Samuca, me perguntando se deveria mesmo fazer aquilo. No fim, não consegui resistir.

Quando tive o primeiro pensamento sobre ele, soube imediatamente que estava mergulhando numa espiral de pecado. Samuel era o filho mais novo do meu melhor amigo, tinha apenas dez anos. Naquele dia quente de verão foi quando o olhei com outros olhos. Estávamos na igreja, num casamento de um outro amigo. Samuel veio até mim e me cumprimentou, gostava muito de mim, afinal eu era seu padrinho de batismo.

Eu acariciei seu cabelo e ele sorriu, porém aquele foi um sorriso diferente. Talvez seja o fato de eu ter terminado com minha namorada recentemente e agora estar me abrindo para outras possibilidades. Não sabia dizer o motivo, mas agora estava ali um menino que sorria para mim. E esse sorriso me chamava a atenção de uma maneira diferente de antes, era um sorriso meigo e apaixonado.

Meu afilhado era baixinho para sua idade, tinha cabelos negros bem escuros e cacheados, pele bronzeada e um corpo carnudo, não era gordo, mas tinha massa o suficiente para não ser magricelo. Seu rosto era uma coisa angelical e sua bunda era como uma tentação diabólica.

Já eu, em contrapartida, era um homem de 35 anos, alto (1,80m), de cabelos castanhos bem curtos, pele marrom e um corpo forte. Não tinha físico de atleta e músculos muito definidos, mas estava em boa forma. Meu rosto tinha uma barba rala e passava uma boa imagem de solteiro. Eduardo, um bem sucedido engenheiro civil, estava realmente interessado num garoto com menos da metade de sua idade.

Devo dizer que desde sempre reparei nos olhares de Samuel. Era um menino que, naturalmente, estava despertando interesse pelos outros. Eu era uma figura presente na vida dele, talvez por isso tenha sido escolhido para ser sua primeira “paixonite” de infância, daquelas que toda criança tem. Normalmente um adulto não retribui essa paixão inocente, contudo…

– Meu afilhado favorito – disse, me curvando para beijar o topo de sua cabeça.

Samuel pareceu feliz e orgulhoso em ouvir aquilo. Ele ficou ao me lado o tempo todo durante a cerimônia de casamento, um pouco inquieto por estar achando aquilo tudo muito chato. Depois da cerimônia na igreja, iríamos todos para o salão de festas. Fui para o meu carro e Samuel veio no meu encalço.

– Samuca, seus pais devem estar lhe esperando.

– Eu quero ir com você, padrinho. Deixa eu ir, por favor – implorou o menino, juntando as mãos de maneira caricata para enfatizar o pedido.

Ao longe, o pai do menino, Roberto, meu amigo, chamou por ele. Samuca gritou de volta, dizendo que queria ir comigo. Roberto me encarou, perguntando se eu poderia levá-lo. Eu apenas confirmei e o pai se deu por satisfeito.

Entramos no carro. Samuel sentou no banco da frente e já começou a fuçar no painel do carro, escolhendo músicas. Devia estar acostumado a fazer isso no carro dos pais. Eu não liguei, deixei que brincasse. O carro deu partida e estávamos a caminho do salão de festas, que não ficava muito distante.

– Como está indo na escola? – indaguei, apenas para ter algum assunto. Samuel não era muito falador, normalmente esperava que alguém o instigasse a falar.

– Bem. Eu agora sei fazer umas contas de matemática com letras, mas é chato.

– Sim, é uma chatice – brinquei, mesmo matemática sendo minha matéria preferida. – Mas vá estudar, nada de ficar brincando na hora da aula.

– Tá bom, padrin.

Continuamos conversando besteira, até que chegou num assunto que não estava esperando por parte dele.

– Padrin… Um menino pode beijar outro menino?

No momento que ele fez essa pergunta, eu desviei o olhar por um momento do trânsito e o encarei, visivelmente surpreso.

– Ahn… Sim, claro. Se um gostar do outro, pode – disse, com receio por estar explicando isso para ele. – Por que está perguntando?

– É que… Tem um menino na minha sala. E um dia, a gente tava brincando no recreio de esconde esconde. Nós dois nos escondemos no mesmo lugar, atrás de uma árvore. E aí, a gente se olhou e ele me beijou rapidinho na boca.

O relato dele me despertou uma estranha sensação, algo como… Inveja… Ciúmes… Não sabia explicar. Eu não deveria estar sentindo aquilo, mas não havia como negar. Apertei o volante e respondi, sem encará-lo:

– Acho que então ele gosta de você. Se os dois se gostarem, não tem problema. Só não deixe os outros saberem, se não podem ser malvados com você, Samuca. Tem pessoas ruins nesse mundo, que não entendem.

– Mas eu não gosto dele… – disse Samuca. Olhei para ele e o menino estava olhando para suas mãos no colo. – Tem outra pessoa que eu gosto.

– É um menino?

– Sim. Mas ele já é mais grande que eu.

Não perguntei quem era, apenas engoli a saliva e parei o carro no estacionamento. Fiquei alguns segundos parado, sem olhar para Samuel. Eu poderia cometer um grande erro a partir dali, mas eu realmente queria mergulhar nisso.

– Se você quiser, pode me contar depois da festa quem é esse menino.

– Tá bom.

A festa foi uma chatice. Eu não estava com a cabeça ali e sim na conversa que tive no carro com Samuca. Já estava claro, para mim, quem o menino se referia. Eu estava diante de um fruto proibido; o filho do meu amigo, um menino de dez aninhos e meu afilhado. Porém, eu não conseguia tirar a mão desse fruto. Eu queria saboreá-lo. O desejo crescia no meu peito.

Samuel desapegou de mim para ir brincar com as outras crianças na festa. Já eu, fui interagir com os adultos. Conversei com meus amigos, inclusive os pais de Samuca. Tomei apenas dois copos de uísque e depois fiquei apenas no refrigerante e petiscos, afinal iria dirigir. Roberto pode aproveitar e beber todas, já que sua esposa não estava bebendo e poderia levar o carro. O filho mais velho deles também estava ali na festa, Yuri, um rapaz de treze anos.

Quando as coisas estavam se encaminhando para o fim e as pessoas começaram a ir embora, fui em direção do banheiro e passei próximo de Samuel, que estava rindo com outras crianças enquanto jogavam bolinhas de guardanapo uns nos outros. Samuca me viu e correu na minha direção.

– Já vai embora, padrinho?

– Sim, vou daqui a pouco.

– Me deixa ir com o senhor? Por favorzinho!

Aquela era a oportunidade. Eu encarei os olhos claros de Samuca, me perguntando por um momento se deveria mesmo fazer aquilo. No fim, não consegui resistir.

– Samuca, se você quiser pode dormir lá em casa. Só tem que pedir aos seus pais.

Ele acenou com a cabeça e foi todo animado na direção dos pais. Observei ele correndo de costas, a roupa social infantil colada em seu corpo tornava seu bumbum ainda mais chamativo. Fui pro banheiro tirar água do joelho e quando coloquei meu pau pra fora, ele estava meia bomba, dando seus primeiros sinais de vida.

Fiz o que precisava e sai do banheiro. Ao retornar onde os pais de Samuca estava, encontrei o menino chorando. A mãe não queria deixar ele ir, o pai já estava tão bêbado que nem ligava.

– Não vai, Samuel! O homem quer sossego, não quer menino bagunceiro em casa não – dizia Patrícia, a mãe do menino.

Disse a mulher que não tinha problema ele dormir lá, que tinha o quarto de hóspedes lá e não iria deixar ele ser bagunceiro, pois já conhecia a peça. No fim, ela acabou cedendo e o menino enxugou o rosto, sorrindo de orelha a orelha.

Já em minha casa, entramos e Samuca correu diretamente para o sofá, se jogando de sapato e tudo. Pedi para ele tirar o sapato e ele o jogou de lado. O garoto ficou me encarando o tempo todo, quieto e esperando por alguma coisa. Eu desabotoei a camisa social e num instante ela estava jogada na mesa de centro.

Samuel encarou meu abdômen e peito nu, com pelos ralos cobrindo a pele. Ele não desviou os olhos, que estavam bem abertos e nem piscavam. Puxei o cinto da calça e joguei no chão próximo do sofá. Tirei o tênis e logo estava apenas de calça e meias. Sentei ao lado do menino e nos olhamos, ansiosos pelo que viria a seguir.

– Samuca, você disse que gostava de alguém, que era mais grande que você. Quem é?

O menino ficou calado. Ele baixou a cabeça e não disse nada. Minha mão foi até seu queixo e ergueu-o com suavidade, para encarar seu rosto.

– É… Você… – ele sussurrou. E era tudo que eu precisava ouvir.

Meu rosto, bem maior que o dele, se aproximou dos seus lábios. Dei um beijo curto, um selinho, apenas para ele reconhecer minha boca. Depois me afastei e o encarei, um sorrisinho sem dentes estampava seu rosto avermelhado de vergonha.

– Tem coisas que adultos fazem quando gostam de uma pessoa. Até mesmo menino com menino. Você quer fazer?

Ele acenou que sim com a cabeça.

– Se tiver algo que você não goste, só dizer. Certo?

Não queria assustar o menino. Eu gostava de Samuca e não queria que ele perdesse a admiração por mim. Queria fazer as coisas corretamente, dentro do possível.

Deitei ele no sofá e meu corpo se curvou sobre o seu. A sombra do meu corpo fazia o pequeno desaparecer debaixo de mim. Não deixei o meu peso cair sobre ele, apoiei os braços um de cada lado do seu corpinho. Voltei a beijar sua boca, mas dessa vez meus lábios devoravam os dele. Samuca, sem saber como fazer, apenas abria a boca e me deixava chupar sua língua e enfiar a minha dentro da sua boca. O beijo quente e molhado durou por tempo o suficiente para ele se sentir sufocado. Quando minha boca se afastou, os lábios dele estavam vermelhos e molhados de saliva. Deslizei a língua por seu queixo, enxugando a umidade que escorria.

Me afastei e fiquei de joelhos no sofá. Meus dedos tiraram sua camisa, revelando seu corpo por baixo do tecido, um corpo infantil, que agora me enchia de desejo. Meu pau estava explodindo dentro da calça, lutando para se libertar.

– Vamos para o quarto, amorzinho.

Peguei a mão dele e o conduzi até meu quarto. Abri a porta, revelando a cama grande que havia ali, num quarto bem decorado em que Samuca já havia entrado algumas vezes, como um garoto sapeca que queria bagunçar. Agora, ele entrava com um outro propósito.

Abri o zíper da minha calça e fiquei de frente para Samuca. Puxei a calça e cueca juntas, fazendo meu pau saltar para fora e bater no rostinho do garoto. Ele soltou uma risadinha baixa, achando engraçado. Encarou o meu pau, admirado e surpreso. Sem precisar de convite, ele pegou na extensão daquele músculo e deslizou seus dedinhos pela pele. Senti um arrepio tão forte que poderia ter gozado ali mesmo.

Pedi que ele abrisse a boca e me obedeceu de imediato. Meu pênis se aproximou dos seus lábios, que se abriram para receber a glande. Encarei o rosto de Samuca, que agora tinha a pontinha de um pênis de 18cm, grosso, bem na sua boca. Tentei adentrar mais e soltei um suspiro de tesão quando a cabeça se alojou totalmente na sua boca. Senti a saliva quente envolver a carne, me proporcionando um prazer indescritível. Empurrei mais um pouco e Samuca colocou as mãos na minha coxa, empurrando-me para trás. Entendi que ele só conseguia até ali, por enquanto.

Fiz movimentos leves com o quadril, tirando e colocando a cabeça do meu pau na boca do menino, sentia ele sufocar quando tentava colocar mais um pouco. Às vezes sentia seu dente raspar na pele, mas não doía, só me enchia de prazer. Continuamos nessa brincadeira por vários minutos. Quando tirei meu pau de sua boca, ele continuou com ela aberta. E eu sorri, vendo que ele queria mais. Beijei seus lábios, sentindo o gosto do meu pau ali.

– Samuca. Eu queria que você chupasse agora como se fosse um picolé… – disse, sentando na cama e esperando que ele viesse até mim. O menino fez como eu pedi. Meus dedos acariciavam sua cabeça enquanto sentia a língua do menino deslizar por meu pau como se realmente estivesse chupando picolé. Às vezes ele chupava a cabeça, tentando puxar algo dali de dentro e eu quase gozei nesse momento, mas me segurei, pois ainda queria lhe dar mais prazer.

Puxei o menino para cima da cama e arranquei sua calça rapidamente. Seu pinto estava duro como pedra, uma coisa pequena do tamanho de um dedo midinho. Eu cheirei, apenas para inalar o odor do pênis infantil, que tinha um leve cheiro de mijo. Eu coloquei dentro da boca aquele pauzinho não circuncidado, junto com suas bolas, chupando junto com intensidade. Samuca se debateu de prazer e suas mãos se agarraram ao meu cabelo. Seus gemidos eram como música aos meus ouvidos, era quase como se ele estivesse numa prazerosa tortura, sentindo todo aquele estímulo da minha língua em seu pênis, causando arrepios em seu corpinho.

Minha língua deslizou por sua virilha e a pontinha dela foi procurar o sabor daquele cuzinho bem fechado. Ah, como eu queria poder ir mais longe e fazer meu pau deslizar por aquele buraquinho. Contudo, não queria fazer naquele momento, seria doloroso para ele e só iria assustar o garoto. Eu teria outras oportunidades. Me contentei em apenas lamber a região no entorno e tentar penetrar com minha língua, era tão apertado que me fazia tremer de prazer, imaginando como seria tentar enfiar-me ali dentro.

Eu estava em ponto de ruptura. Abandonei seu cuzinho e subi sobre ele, colocando suas pernas por baixo de mim. Comecei a me masturbar e não demorou nem um minuto antes de a porra explodir de dentro de mim, atingindo o abdômen e o peito de Samuca, sujando totalmente aquela pele lisinha dele. Soltei um gemido de prazer, vendo os jatos atingirem meu menino. Um pouco de porra atingiu seu rosto e eu limpei com minha língua.

– Padrin, o que é isso que saiu do seu pinto?

– Quando um adulto fica muito feliz, sai esse leite do pau dele. Eu fiquei muito feliz, Samuca, foi isso. Um dia, você também vai ter esse leite.

Eu beijei ele na boca, sentindo o seu gosto novamente. O peguei no colo e fomos para o banheiro, onde tomamos um banho demorado. Sob o chuveiro, brincamos apenas de nos tocar e rimos fazendo cócegas um no outro.

Ao sair, vesti o menino com a cueca e eu mesmo coloquei a minha cueca. Fomos para cama, como dois amantes. Eu o envolvi com meu corpo forte e em instantes, estávamos mergulhados nos nossos próprios sonhos.

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3 Comentários

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  • Responder Baby Boy ID:1efltw0wa40x

    Muito bem escrito! Merece continuação.

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Tinha que da pelo menos um leitinho para o moleque sentir alimentado

  • Responder @panegeral ID:1dkhefjuhy7b

    Muito bom…continue