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Menino da Roça 01

813 palavras | 8 |4.83
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Essa história se passa no interior de MG no início dos anos 90.
Ricardinho era um menino branquinho, de traços delicados e algumas sardas no rosto, magro mas com pernas roliças, e uma bundinha arrebitada que marcava nos shortinhos que usava para ir à escola ou brincar.
Ele morava numa fazenda de gado com sua família. Sua educação e habilidade para se expressar destoavam daquele contexto rústico e de poucos recursos, o que chamava a atenção de outras crianças e, sobretudo, dos adultos.
Estava iniciando a vida escolar, e onde morava não tinha outras crianças para brincar. Gostava de atividades tranquilas e de ver TV, e se entretinha em conversas com adultos, incluindo os peões da fazenda. Chegava da escola e já subia para o curral, onde os peões preparavam a ração para o gado que ficava confinado.
Enquanto seu pai cuidava dos animais distribuídos nos pastos, ficava brincando sozinho ou conversando com os peões do curral. Se tratava de três jovens adultos vindos do Norte para trabalhar, rapazes solteiros que pernoitavam em um alojamento na fazenda, mas faziam as refeições na casa de Ricardinho.
Um peão em especial, Romualdo, tinha a pele clara queimada de sol e sotaque arrastado. Estava no auge da força física com seus 26 anos. O trabalho braçal torneava seu corpo peludo que, no calor das tardes, abandonava a camisa surrada enquanto cuidava dos animais.
Romualdo gostava de conversar com o menino, e Ricardinho se sentia instigado por aquele corpo tão viril, mesmo sem compreender o porquê desse interesse. Os olhares da criança sobre seu corpo, sobre o volume em sua calça, era percebido por Romualdo que, vendo os trejeitos delicados do menino, já entendia que se tratava de um pequeno veadinho. Isso divertia o peão, que atiçava a curiosidade de Ricardinho. Quando estavam longe do olhar de outros adultos, intensificava a exposição do corpo, coçava o saco repetidas vezes, se exibindo para o pequeno branquinho.
Quando o trabalho cessava ao cair da noite, Ricardinho descia para sua casa, e os peões desciam para o alojamento para se banhar, e então irem jantar na casa da família de Ricardinho.
Todo começo de mês, nos dias de pagamento, os peões se revezavam em idas à cidade para comprar suas coisas, e se divertirem com seus pequenos ordenados. Em um determinado dia, Ricardinho chegou da escola e soube que a mãe tinha ido à cidade com o patrão para fazer as compras de mercado. O pequeno subiu para o curral, e lá encontrou Romualdo trabalhando pesado, todo nervoso, pois os seus colegas também haviam ido à cidade. Logo disse ao menino: “Tô bom hoje não visse, fiquei sozinho com o trabalho pesado, e aqueles trastes já devem estar de vadiagem no puteiro”. Ricardinho, curioso, foi logo perguntando o que é puteiro, e Romualdo percebeu que tinha falado demais. Vendo-se sozinho com o menino, Romualdo percebeu que poderia aprofundar alguns assuntos, provocar ainda mais aquele menino tão delicado e já aflorado em sua sexualidade. “Olhe só Ricardinho, isso é assunto de adulto. Não posso te falar, senão teu pai é tua mãe vão ralhar comigo”. Ricardinho respondeu: ” Você pode me contar Romualdo, eu sei guardar segredo e nunca comento nada com eles”. Romualdo selou o pacto de confiança com uma fala bem ardilosa: “Está certo meu amiguinho. Vou confiar em você. Mas saiba que se seus pais souberem de nossas conversas, eles falam pro patrão
me mandar de volta pro Norte e você não me vê nunca mais”. A criança correu até o peão e o surpreendeu com um abraço apertado e demorado em seu corpo suado: “Te juro que nunca vou falar nada de nossas conversas, não quero ficar longe de você, Romualdo!”.
A pele macia do garoto em sua barriga peluda e suada despertou desejos naquele peão rústico e solitário, que raramente tinha a oportunidade para se aliviar com alguma puta. Instantaneamente, seu membro saltou na cueca frouxa, e Ricardinho ali, colado ao seu corpo, se espantou com o volume crescente.
O peão desgrudou o menino de seu corpo. Tudo aquilo estava perdendo o controle. O tesão acumulado se somava à oportunidade rara de estar à sós com aquela criança que, a todo instante, dava sinais de que gostava de macho. Aquela bundinha sempre com shortinho apertado, certamente logo seria “descabaçada” por algum coleguinha, com certeza. Ele mesmo, na sua terra, quando moleque já tinha comido uns meninos viadinhos, era o normal. Mas agora, já era adulto. O tesão dizia para seguir em frente, mas a mente lhe apresentava os motivos que poderiam transformar esse desejo em algo trágico.

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8 Comentários

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  • Responder lexa ID:gnrpfp944

    manda uma sugestao, nao to usando nenhum

  • Responder lexa ID:gnrpfp944

    alguem q gosta de trocar V e F por outro app alem do aviao azul?

    • skrull20 ID:1edp13aq143j

      qual app?

    • B.Ozinho ID:8ef6vikoi9

      Qual app vc usa?

    • André @oliveira203 ID:3eey1e2wqrb

      Entra e contato comigo pelo meu contato. Beleza. @oliveira203

  • Responder Gabygordinha cd ID:g3jqosgqm

    Ain meu cuzinho ficou piscando muito

  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Muitp bom Ricardinho vai virar o viadinho de de romualdo e dois outros peos tambem, pois ele nao vai se contetar so com uma pica

    • B.Ozinho ID:8ef6vikoi9

      Inicio do conto muinto bem apresentado , parabéns ao autor.