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A nova realidade que mudou o mundo – parte 22: Realidade

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Realidade

Nesse capítulo vamos contar a história de Janaína, uma jovem escrava, que está debutando nos seus quinze anos, e como presente, terá sua história contada aqui.
Nascida em uma família abastada, Janaína cresceu os primeiros anos de sua vida com luxo, mimos e muito carinho de sua mãe. Filha de uma empresária, e órfã de pai, ela tinha na mãe sua heroína, onde apoiava seus sonhos, e corria para ganhar amor. Ela ficava em sua casa, e sua mãe fazia questão de trabalhar menos para ficar com ela. Era um tempo bom, gostoso e muito especial para ela.
Porém no dia que a lei foi votada, ela mesmo menina, sentiu no olhar se sua mãezinha uma tristeza que ela naquele momento não sabia o motivo. Ela foi dormir, e aquele foi o último beijo de boa noite, a última afagada e o último cheiro de sua amada mãezinha. Pois quando ela acordou, já na manhã seguinte, ao sair do quarto, a primeira coisa que ela viu, foi sua mãe amarrada, pelada, sendo enrabada por dois homens, que estupravam ela na sua frente. Sua mãe gritava de dor, e olhou para ela com um olhar triste, abaixando a cabeça e pedindo para ela ficar calma. Janaína nem sabia o que era sexo, e aquela cena com um homem colocando o pênis dentro do cu de sua mãe, que pingava sangue de sua buceta, enquanto outro homem colocava o pau na boca dela, e dava socos nos seus olhos e tapas nos seus seios. Janaína tentou fugir, mas um terceiro homem a agarrou, colocou uma fita em sua boca, e amarrou suas mãos e suas pernas. Depois com uma tesoura ele cortou a roupa da garota, e obrigou ela a assistir o estupro de sua mãe. Quando os homens gozaram em sua mãe, os homens obrigaram Janaína a lamber aquela gosma, que para ela era totalmente nojenta, mas fez como mandaram, pois os homens a ameaçavam dizendo que se não fizesse, iriam matar sua mãe.
Em seguida, elas foram separadas, e aquela foi a última vez que Janaína viu sua mãe. Ela não sabe o que aconteceu com ela, e hoje sabe que sua mãe também nunca soube o seu paradeiro. Ela não sabia, mas sua mãe foi enviada para o trabalho forçado em uma fazenda, coletando sêmen, enquanto a jovenzinha Janaína foi colocada em um galpão para jovens públicas. Seu martírio começava exatamente nesse momento. Pois o que presenciou junto de sua mãe, nada era comparado com os anos que passou servindo ao estado como uma escrava comum, pública, tratada como lixo e sem nenhum cuidado.
Chegando ao galpão destinado a garotas de sua idade, ela permaneceu junto com outras quatrocentas garotas em um galpão com apenas sessenta e oito metros quadrados, numa lotação de seis meninas por metro quadrado, sem conseguirem deitar-se para dormir, dormiam sentadas e encostadas umas às outras, sem ventilação o galpão era muito abafado, elas suavam, desidratavam com sede, e o cheiro era horrível. Ela não via mais a paisagem do mundo, apenas paredes cinzas e sujas. Ela permaneceu nesse local até os seus nove anos, quando foi levada para um outro galpão.
Ela estava magra, pálida e com um olhar triste e vazio, seu corpo deixava claro a falta de vitaminas, e o cansaço de sua forma de vida, faziam dela uma menina menor que a média para sua idade, e seu corpo deixava claro com as costelas a mostra, que ela queria e precisava comer. A comida do galpão era péssima. Era uma massa sem sabor, sem sal, feita com sobras de legumes velhos, misturada com sêmen de cavalo que servia de fonte proteica e ainda por cima, era em pouca quantidade, não saciando as pobres garotas. A intenção do lugar era manter elas vivas, não dar qualidade ou saúde a elas.
Janaína era apenas uma lembrança da menina alegre que já tinha sido, não sorria mais, não conversava, apenas ficava olhando para o vazio, ou as vezes cabisbaixa, tentava rezar, mas era em vão, pois nem as orações lembrava mais. A cada vez que o cansaço a fazia pegar no sono, pesadelos horríveis com sua mãe permeavam sua mente, impedindo um descanso mínimo, se é que era possível na condição que estava. Já que a fome, o frio da água nas madrugadas, que caía do telhado, e a lama onde estavam, tornava tudo muito mais cruel.
Os anos nesse galpão foram terríveis, e serão lembrados para sempre em sua memória.
Quando foi levada para o galpão das jovens maiores, ela conheceu um lugar pior ainda, um lugar apesar de ser maior que o galpão anterior, ele tinha uma população de oito garotas por metro quadrado, era completamente imundo, com o piso coberto por uma gosmenta camada de mofo e sujeira, com um cheiro muito pior que tudo que ela já tinha sentido, que causava ânsias na pobre menina. Suas novas companheiras de castigo estavam sujas, fedidas, algumas com carrapatos e piolhos, os olhos delas eram remelados, pois naquele galpão em específico, elas nunca tomavam Sol e nem iam mais para a escola, como um castigo coletivo para as meninas.
Diferente do galpão anterior, o lugar era escuro, e apenas por poucos minutos se via como o lugar era. Janaína estava assustada, enojada e receosa. Porém logo foi acomodada junto de outras meninas, e percebeu que nada poderia fazer para sair dali.
O seu nojo foi insuportável no momento que percebeu que a comida era jogada no chão, misturada com aquela nojeira, que já estava ali há muito tempo, pois suas colegas urinavam no chão, defecavam no chão, restos de comida de muitos meses estavam ali, mofadas, cheia de insetos, larvas, e tudo de nojento que se pode imaginar. Elas tinham apenas três minutos para enxergar a comida, após isso, comiam no escuro, e sem saber o que estavam pondo na boca. Nesses três minutos, elas nem conseguiam chegar ao chão coberto de uma gosma esverdeada que era dado para elas se alimentar.
Basicamente a comida era a mesma pasta de legumes velhos, misturada com uma ração balanceada, e sêmen de cavalo. Comiam para não morrer de fome, pois do jeito que estavam, estar fraca seria ainda mais cruel para elas.
Doce Janaína aos poucos foi perdendo sua humanidade, pois a fome, o nojo e sua dor eram suficientes para deixá-la sempre nervosa, irracional e totalmente submissa. Sua vida promissora, sua formação como mulher, tudo tinha sido colocado no lixo, vivendo dentro de caixas de concreto, como animais em baias de engorda, somente para agradar homens cruéis, que vinham nessas meninas uma cadela feita somente para sofrer e fazer sexo.
Uma vida que se resume em sobreviver, sem poder sorrir, sem poder falar, sem controle sobre nenhum aspecto de sua vida, nem mesmo pode caminhar sem a permissão de outra pessoa. Seu corpo, seu sexo, seus sentidos, tudo pertence a alguém que ela nem conhece, e esse estranho é que decide o que ela vai fazer, quando vai fazer, ele tem total poder sobre essas meninas, se elas vivem, morrem, sentem dor, sentem prazer, tudo é decido por esses estranhos.
Janaína e cada uma das meninas nesse galpão, e em todos os espalhados pelo mundo, desejavam morrer, mas esse era um sonho distante, que só irá acontecer quando elas tiverem permissão para isso. É muito cruel pensar que uma menina passa por isso, mas passam, e passam ainda por coisas muito pior que isso e que não são relatadas em nenhum lugar.
Saiba que dos animais desse novo mundo, essas vadias são a espécie que mais sofrem.

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1 comentário

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  • Responder Roman ID:g6200i4zj

    Você é um autêntico escritor erótico, pois sabe explorar muito bem o contexto das histórias e sempre tem ideias para apimentar. Escreve mais