Não devia ter entrado no banheiro

Uma mãe se redescobre mulher com o filho de seu amigo.

Era um dia como qualquer outro. Meu filho César havia reunido com seus amigos de infância aqui em casa após o termino do horário escolar. Eles estavam empolgadíssimos, afinal era o ultimo mês de aula do ultimo ano do colégio, tem coisa mais animadora que isso pra esses jovens? Apesar da gritaria de felicidade e dos risos incessantes, dava sim para perceber uma certa melancolia nos silêncios da conversa. Esses 3 jovens e meu filho César estudam junto desde o maternal, já ajudei a cuidar desses garotos em diversas ocasiões e tenho até um certo amor materno por eles. É triste pensar que essa casa vai deixar de estar frequentemente cercada de brincadeiras e risos, principalmente porque ano passado me separei de meu marido após descobrir que ele tinha outra família no estado vizinho… Um choque para mim e para meu filho.

Um grito de comemoração me acorda de meus pensamentos e retorno meus olhos para o grupo. Estão jogando videogame e parece que João e César ganharam a partida. Os irmãos Gabriel e Vinicius não pedem tempo e começam a reclamar da derrota e então começa uma discussão amigável.

É impossível olhar para esses meninos e não relembrar do passado. Os irmãos são de uma família bem abastada, sempre tiveram muitas oportunidades e sempre foram muito amigáveis com meu filho. Também recebi muita ajuda de seus pais nos momentos difíceis da minha vida. João ou Jãozinho é um caso diferente… Foi criado por sua vó em uma casa muito pobre, na verdade eu tive muita participação em sua criação já que vó tinha de trabalhar e não havia nenhum outro parente pra cuidar do garoto. Ele era malcriado sem duvida, mas também era inteligente e carinhoso. Fazia bagunça e coisas erradas mas sempre entendia o que havia feito de errado e admitia seus erros. Muitas vezes tive de responder por sua vó na escola, especialmente na diretoria após alguma briga ou bagunça que ele havia feito. Infelizmente sua avó é alcoólatra e até hoje sinto que os dois não formaram conexão profunda. E claro, meu filho César. Estudioso, bem nerd mesmo e tímido. É uma pessoa bondosa e sempre pensa nos outros, meu grande orgulho.

“Gabriel – Ganhamos de 5 a 4 então pra mim tá bom, a gente tem que ir embora agora beleza?”

“João – Vai vazar já? Ta arrumando desculpinha pra não tomar a virada né safado?”

“Vinicius – A gente vai numa festa Jãozinho, se a gente ficasse iriamos ganhar de 10 a 4 mesmo.”

“João – Isso é desculpa seus arrombado.”

Chego na sala justamente na hora que João xingou o amigo.

” Vanessa – Olha a boca João, não precisa falar assim. ”

João olha pros amigos com um sorriso no rosto e todos riem em conjunto da bronca que tomou.

Os jovens se despedem um dos outros e depois César e João sentam novamente no sofá.

“João – É mano… Depois que acabar as aulas vai todo mundo começar a faculdade e eu vou ter que ser ajudante de pedreiro ou alguma merda assim.”

” César – Não é bem assim pô, tem varias coisas que tu pode fazer da vida. ”

“João – Tipo o que?”

“César – Hmmmmmmm… sei lá”

Após ouvir a lamentação de João me vem a cabeça uma memoria antiga, alguns anos atrás João era uma espécie de prodígio do futebol aqui na região e eu não me lembro o porque disso não ter ido pra frente na vida de João, então vou até a sala e pergunto:

” Vanessa – E o futebol João? Você não era craque?”

Ao ouvir minha pergunta João tem um misto de reações, primeiro percebo surpresa em sua cara depois vergonha e por ultimo percebo seus olhos encherem de lagrimas. Ele se levanta rapidamente do sofá e diz furioso:

“João – Eu não quero falar sobre essa porra desse futebol de merda”

Ele grita e então sai da sala em direção ao banheiro ao lado da cozinha, ele entra e bate a porta com força. Completamente perplexa eu olho para meu filho como quem pergunta “o que eu fiz?”.

” César – Eu não sei também, ele sempre fica assim quando a gente fala de como ele era bom de bola”

” Vanessa – Mas você não sabe o que houve? É o melhor amigo dele.”

” César – Mais ou menos, tudo que ele me falou é que ele não consegue mais jogar futebol por causa de algum acidente que ele sofreu ou alguma doença, algo assim”

” Vanessa – Acidente? Doença? Se isso fosse verdade eu teria tomado conhecimento”

César da de ombros e volta a jogar videogame.

” César – Tá de boa, daqui a pouco ele volta ao normal, sempre é assim.”

Não consigo ficar calma ou despreocupada em uma situação dessa, ser jogador de futebol era o sonho desse jogador. Ter suas esperanças despedaçadas dessa forma é algo muito grave pra cabeça de qual quer pessoa, ainda mais alguém jovem como ele. Eu não podia deixar isso sim, preciso falar com ele e resolver as coisas.

Apresso as passos até o banheiro e coloco meu ouvido na porta, ouço apenas um baixo barulho de choro. Abro a porta e vejo João enxugando as lágrimas, tentando esconder que estava chorando. Entro no banheiro e fecho a porta atrás de mim.

” Vanessa – Tudo bem, fechei a porta, pode chorar. Isso não é vergonha nenhuma ”

Percebo que ele se sente mais a vontade com a minha presença e então ele vem até mim e me da um abraço enquanto soluça.

” Vanessa – O que houve João? O que esta acontecendo contigo?”

” João – Ah Vanessa é muito complicado, não sei explicar não, melhor deixar pra lá.”

” Vanessa – Mas você tem que falar João, os problemas não se resolvem se você ignora-los”

Ele olha pra baixo, parece estar pensando se fala ou não.. Então ele sai dos meus braços da uns passos para trás, olha pro chão e começa a falar.

” João – Começou a uns anos atrás… Não dá mais pra eu jogar futebol direito”

” Vanessa – Sente dores?”

” João – Sim… Dói muito, principalmente quando jogo futebol”

” Vanessa – Aonde que doi João?”

Ele cerra os punhos ao ouvir minha pergunta e começa a tremer fitando o chão.

” João – Err… Bom… Eu não sei explicar direito… É por causa do tamanho…”

” Vanessa – Do seu tamanho? Bom eu sei que você é baixinho mas isso não é problema né? Tem muitos jogadores baixos.”

” João – Não é isso… É por causa do tamanho de outra coisa…”

” Vanessa – Do que exatamente João? Pode me falar á vontade, sabe que pode confiar em mim”

Ao ouvir minhas palavras ele finalmente toma coragem e me encara nos olhos e então para de tremer, ele diz.

” João – Em vez de te falar, posso te mostrar Vanessa?”

” Vanessa – Claro, querido.” Balanço a cabeça fazendo positivo

Ele então da um passo pra frente e faz o movimento de puxar a camisa pra cima enquanto a outra mão abaixa a calça junto com sua cueca até a altura um pouco acima do joelho. No momento que aconteceu estava tão preocupada e focada nos olhos frágeis de João que nem pensei em olhar para baixo… mas algo que estava no meu campo de visão chamou muito a minha atenção. Era algo inacreditável na minha frente. Entre as pernas do garoto que eu ajudei a criar estava o maior pênis que havia visto na vida, nem em filmes pornô eu já havia visto algo parecido. João era baixinho, devia ter 1,55 já que ficava uma cabeça menor do que eu nos meus 1,70, á principio pensei que só parecia grande pela baixeza de João mas logo me toquei que aquele troço nas pernas dele seria imenso até num homem de 2 metros de altura. Estava mole e mesmo assim era da grossura do meu antebraço (e não sou nenhuma Olivia Palito não). Na verdade me pareceu inadequado chamar aquilo de pênis, me veio a cabeça chamar aquilo de vara, mastro, viga, jeba, cacete, era algo único com certeza. O comprimento então era simplesmente ridículo, e estava mole ainda por cima, aquela manjuba parecia ter 25cm facilmente… A cabeça era roliça, do tamanho de uma pera e as veias carnudas que se distribuíam pelo caralho pulsavam como um coração e eram do tamanho e grossura de lápis escolares. Acho que fiquei uns 5 minutos paralisada olhando praquela coisa… A verdade é que eu senti algo que já não sentia a muito tempo… Me senti uma mulher novamente. Minha buceta e meu útero estavam pegando fogo… A minha decisão de entrar naquele banheiro mudou minha vida pra sempre… Talvez, só talvez, eu não deveria ter entrado naquele banheiro.

Continua?

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