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Brincadeiras na adolescência. Flagra e chantagem.

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Sabe que a tesão aumenta quando a trepada é perigosa. Numa dessas “perigosas”, eu e MAURÍCIO fomos flagrados e…

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SEU ABDIAS morava lá na minha rua, era um viúvo com filhos casados e que vivia sozinho; a casa dele tinha um bom espaço ao redor e ele permitia – até gostava – que a gente jogasse bola de gude ou puxasse carrinhos no seu terreno. Era proibido sujar o local e jogar bola (para não quebrar nada), mas qualquer outra brincadeira não tinha problema. Ele tinha uma garagem e, quando inventava de arrumá-la, a turma embarcava nessa aventura, às vezes ganhando picolés ou mesmo algum dinheiro para comprar uma besteira na padaria. Hoje se diria que SEU ABDIAS era “parça” da nossa turma.

Numa dessas limpezas, e gastamos boa parte da tarde trabalhando na garagem, ao terminamos, SEU ABDIAS pediu que a gente esperasse que ele ia comprar pão e ia trazer sorvete para a gente. Estávamos em quatro, eu, MAURÍCIO, e os irmãos JONAS e ANTÔNIO. Só faltava ajeitar uns trecos na garagem e fechá-la, o que iríamos fazer para finalizar o serviço. Foi SEU ABDIAS sair de casa e MARTA, a irmã de JONAS e ANTÔNIO, aparecer e chamar os irmãos, pois a mãe deles estava procurando pelos dois, pois a família ia sair à noite. JONAS e ANTÔNIO AINDA pensaram em esperar, mas sabiam que a demora para SEU ABDIAS voltar – algo em torno de 20 a 25 minutos – era muita para desrespeitar a ordem da mãe. Os dois foram embora e eu e MAURÍCIO ficamos zombando deles.

Só que aí percebemos que tínhamos uma garagem arrumada à nossa disposição e não havia ninguém, ou seja, dava para uma trepadinha rápida e foi o que fizemos. Ainda que suados, e a tesão nem quer saber disso!, entramos na garagem, baixamos os calções, nos acariciamos, punheta cruzada e já fui para minha posição com a bunda à disposição do meu comedor. MAURÍCIO estava me comendo gostoso como sempre, a gente despreocupado, quando entra SEU ABDIAS na garagem e vê toda a cena! Ele viu, apesar de a gente ter percebido alguém se aproximando e ter tentado se afastar e se recompor antes da entrada de quem vinha, mas já era tarde. SEU ABDIAS tinha vindo de carona no carro de outro vizinho e demorou bem menos do que o esperado.

Depois, repensando, eu e MAURÍCIO percebemos que SEU ABDIAS, que foi quem nos flagrou, já tinha visto a cena antes mesmo de entrar na garagem, porque a porta de lá tinha umas partes vazadas com grades (para ventilação e iluminação da garagem) e no ângulo em que estava a abertura da porta permitia nos avistar ainda de fora.

Os nossos corações foram a mil, o sangue sumiu, enquanto a gente se recompunha, mas já era tarde. Flagra típico.

– Que é isso, rapazes? Aqui em casa?, bradou SEU ABDIAS, indignado.

Fiquei sem ação, parado. MAURÍCIO saiu correndo, apesar de SEU ABDIAS chamá-lo.

– Vá buscar MAURÍCIO agora, RAMON, e não volte sem ele, senão será pior, ordenou SEU ABDIAS.

Nem me lembro o que ocorreu, sei é que corri atrás de MAURÍCIO e, após alguma discussão, ele não queria voltar, voltamos para a casa de SEU ABDIAS, que já tinha fechado a garagem e estava no portão, nos esperando.

– Vamos conversar lá dentro, disse SEU ABDIAS.

E aí veio o maior sermão que já levei. Pior: a maior vergonha por que já passei, mais do que MAURÍCIO, que pelo menos estava me comendo e não dando a bunda (era o que eu pensava, se bem que MAURÍCIO teve a mesma vergonha). SEU ABDIAS não foi grosseiro, deu lição de moral, que respeitasse a casa dos outros, que achava normal aquilo na nossa idade, mas sem a burrice que cometemos, do perigo de sermos vistos. Ele prometeu que isso ia ficar em segredo entre a gente (e meu sangue voltou a partir dessas palavras dele) e que, querendo ou não, tinha sorvete para a gente, perguntou por JONAS e ANTÔNIO, disse que ia guardar a parte deles, e praticamente nos obrigou a tomar sorvete, pois o nosso desejo era de sumir dali e nunca mais aparecer.

Tomamos sorvete num silêncio danado e até sem vontade. SEU ABDIAS, que já tinha seus mais de 50 anos (e 50 anos de idade naquela época era já velho, principalmente para adolescentes), meio calvo, não barrigudo, percebendo o clima, começou a dizer que todos erravam, a descoberta do sexo era normal, que tomássemos cuidado e, aí foi a estranheza, que ele tinha feito também umas besteiras na nossa idade. Quando ele falou isso, os olhos meus e de MAURÍCIO brilharam de curiosidade, o ambiente ficou leve. “SEU ABDIAS, o senhor também? O que o senhor fez?”, pensamos.

Ele sentiu a nossa curiosidade e disse que tinha feito troca-troca também! Abalo geral, eu e MAURÍCIO rimos na hora.

– Mas isso passou. Hoje, viúvo, só faço ver revista safada (pornográfica), filme pornô ou muito raramente indo a puteiro, disse ele, completando a informação com outros detalhes sobre isso. Foi uma delícia escutar aquilo.

SEU ABDIAS gostava, como todo mundo, de uma putaria e nos contou algumas aventuras. Agradecemos o sorvete, os conselhos e saímos de lá fazendo um pacto de segredo entre os três. E a vida seguiu normalmente como se nada tivesse acontecido até que um dia SEU ABDIAS se encontra comigo e MAURÍCIO na rua.

– E aí, meninos? Como vai a “brincadeira” (fazendo uma careta para mostrar do que se tratava)?
– A gente parou, respondi
– Para cima de mim, RAMON? Mentir é feio, eu já disse a vocês

MAURÍCIO riu e entregou com isso a mentira.

– Depois de amanhã, apareçam lá em casa no começo da tarde, vou precisar de vocês dois, só dos dois. Não chamem mais ninguém porque o que vou comprar não dá para todos. Vou deixar o portão fechado. Esse “portão fechado” era um aviso que todo mundo da turma sabia: quando ele colocava uma corrente no portão de entrada do carro era que naquele dia ele não queria brincadeiras no terreno dele.

No dia marcado, eu e MAURÍCIO chegamos curiosos para saber o que era, nem nos passou o que poderia ser senão fazer algum serviço e receber “o pagamento”. Quando entramos, a estranheza começou, pois SEU ABDIAS já nos entregou duas barras de um chocolate importado, antes do nosso trabalho. E aí o sangue sumiu de novo.

Ele, muito educado, após muita conversa, em resumo nos propôs que eu e MAURÍCIO transássemos na frente dele. Ele não participaria, apenas se masturbaria. Seria mais seguro para eu e MAURÍCIO e ele também lucraria, pois aquele segredo não saía da cabeça dele. Foi preciso de muita conversa, muita argumentação, a gente negando no começo, ele mostrando as vantagens, para a gente começar a pensar na proposta, principalmente porque ele de certa forma ameaçou que era aquilo ou ele não guardaria mais segredo. Sim, hoje vejo que foi uma chantagem, mas e daí? Ainda tinha a vantagem adicional de que a gente ainda ia receber algum regalo para trepar.

E foi assim que eu e MAURÍCIO viramos, na realidade, atores pornôs de SEU ABDIAS!

No primeiro dia, nessa tarde falada antes, ele nos levou para um quarto de visitas e disse que ficássemos à vontade, apenas a porta ia ficar entreaberta para ele nos olhar. Foi difícil demais. Tiramos as camisas, os calções e ficamos nus, mas a tesão de trepar era zero. Era um nervosismo enorme. Eu e MAURÍCIO só trocávamos risos amarelos e mais nada.

– Comecem a se tocar e já já vocês esquecem de mim, falou SEU ABDIAS da porta do quarto

E foi o que fizemos. Para a rapidez que tínhamos nas trepadas “sem ninguém olhar”, demoramos a acordar, só que o cacete e a tesão foram despertadas com os alisados iniciais. Quando o pau de MAURÍCIO estava duro feito pedra, fiquei de quatro na cama e ele veio e me comeu como de costume. Demorou mais para gozar, demorei a relaxar, mas trepamos. Foi MAURÍCIO gozar e vimos que SEU ABDIAS se acabava na punheta lá fora. O cacete dele era enorme e grosso comparado com o nosso! E vimos ele gozar muita porra grossa. Ele agradeceu, todos nos recompomos e acertamos que outras vezes viriam, mas SEU ABDIAS disse que aquilo era um segredo nosso.

As nossas trepadas na casa de SEU ABDIAS eram, sei lá, a cada dez dias, não tenho noção da frequência. A partir da segunda ou da terceira, o show já era completo, com a gente se chupando, trepando sem preocupação, eu gozando com o pau dele dentro de mim – e ainda tinha sorvete ou bolo depois! SEU ABDIAS começou a ficar dentro do quarto, vendo tudo. Ele ficava de camisa apenas, batendo punheta e sempre gozando muito. Era bizarra demais a situação, só que nos acostumamos, pois tinha vez em que era MAURÍCIO me comendo e eu dizendo a SEU ABDIAS que o pau dele estava indo fundo demais, que meu rabo estava ardendo naquele dia, ou MAURÍCIO dizendo que estava com muita tesão naquele dial

A gente trepava numa boa, na segurança, nem ligando para SEU ABDIAS estava ali; ele, por sua vez, adorava aquele espetáculo ao vivo, melhor que qualquer filme ou revista pornô.

SEU ABDIAS nunca quis tocar na gente. Temi que ele quisesse me comer com aquela lapa de rola cheia de pentelhos: ia me arrombar e eu não tinha tesão alguma nisso. Entretanto, um dia MAURÍCIO sugeriu que ele gozasse na minha boca, pois realmente eu achava muito diferente a porra suculenta dele com a nossa, menos e mais rala. Ele atendeu e mandou eu abrir a boca enquanto gozava sem encostar o pau. Levei uma leitada na cara e na boca enorme, chega tomei susto. E experimentei a porra com sabor forte dele. Que cena: eu de quatro, MAURÍCIO me enrabando e SEU ABDIAS mandando porra na minha cara.

Isso se repetiu umas poucas vezes, numa única vez eu estava com muita tesão, MAURÍCIO já tinha gozado e saído de dentro de mim, e eu abri a boca e encaçapei a rola de SEU ABDIAS, bebendo o líquido todo. Ele gostou mas pediu que eu não fizesse aquilo de novo, pois ele não se sentia bem tocando em mim ou em MAURÍCIO.

Essas apresentações sexuais duraram, sei lá, uns 4 a 6 meses, mais ou menos isso. SEU ABDIAS levou uma queda, foi se recuperar na casa de um dos filhos e nunca mais voltou a morar na casa, mesmo se sabendo lá na rua que ele tinha se recuperado por completo.

O nosso segredo foi mantido. O pacto de putaria e silêncio dos três foi mantido. E todos nós só fizemos aproveitar.

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3 Comentários

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  • Responder Mlk_sgl ID:gqaue05d4

    Eu ia era dar pros dois logo

  • Responder Maurinho ID:1dj1r9qtvh54

    Beleza de conto….parabéns.

  • Responder Nelson ID:8cio2sam9k

    Que maravilha, sonhei com isso toda minha infância e juventude e nunca consegui.