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Ajudei meu marido a comer meu melhor amigo

4368 palavras | 5 |4.63
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E fiz duas das pessoas mais importantes da minha vida felizes, sem que nenhum soubesse o que eu estava armando. Sou um ótimo corno 🙂

Meu marido e eu falamos sobre tudo, desde sempre. Aliás, me casar com esse homem, de papel passado e tudo, foi de longe a decisão mais acertada da minha vida. Ser um homem gay é complexo, ninguém quer nada com nada, pessoal vive muito de aparência e finge ser honesto, quando não é. Em casa começamos putos e seguimos assim, e é algo que nos une, conecta.

Cresci com esse meu amigo. Nos conhecemos pela amizade de nossos pais, que trabalhavam juntos. Como dois filhos únicos, começamos a nos chamar por irmãos desde muito cedo.

O Theo é um cara moreno, mais alto que eu, boa pinta e cheio de marra. Bissexual, nunca nos pegamos, mas ele me ajudou e muito na saída do armário, quando éramos adolescentes. E assim, parceiros de vida, crescemos.

Tive namorados que morriam de ciúme dele, amigos e amigas que o desejavam. Eu olho e… bem, só vejo o Theo. Ele é um homão, tem cara de sério, joga bola, malha o suficiente, mora em uma zona rural. Ninguém falaria que ele curte pegação com outros machos assim, só de olhar. E de novo, pra mim, é um irmão. E foi meu padrinho de casamento.

Quando comecei a namorar meu marido, ele não tinha ciúmes do Theo, mas sempre falava dele. Queria sondar, saber se um dia a gente já tinha ficado.

– Mano, sério.. é de boa. Eu já comi vários amigos meus. Aliás, vários amigos meus já comeram você, hahaha…

– E eu não sei? Mas não sou assim. Amigo é amigo, sem maldade. Olho pra ele com o mesmo desejo que olho pra… Cláudia, sua prima. Saca?

– Se a Claudinha tivesse aquela boca, esse corpo e um jeitão de macho, era dentro todo dia.

– Cala a boca, filho da puta…

E a gente ria, ria muito disso. E assim foi, por um super tempo.

Eis que, depois do casamento, já morando juntos há um tempo, nos mudamos de cidade. Na primeira visita do Theo, ele parecia diferente. Tinha terminado com uma namorada de longa data, estava pra baixo e cheio de mágoa do peito.

Ao perceber o clima, meu marido deu um jeito de deixar a casa no final de semana, foi visitar a irmã. Foi bom, assim eu e meu amigo tivemos tempo para que ele pudesse desabafar, se abrir, enfim, pra gente se reconectar mesmo. Nada de mais, foram horas de conversa, carinho, cerveja, enfim. Dormimos na mesma cama, demos colo um pro outro, ele teve tempo pra chorar. Tem dias que abrir esse espaço é foda.

– Mano, você é muito foda. Obrigado por ser esse cara.

– Para… sempre fomos nós dois, um pelo outro. Não é?

– Opa, pra vida, pra morte. Meu irmão de verdade, o único que tenho. Mas sabe, eu até tenho ciúme de você e do *****.

– Quê? – realmente fiquei confuso. Ele nunca falou sobre isso, com nenhum outro namorado meu. Nunca teve clima entre a gente e não ia ter agora.

– Não, tipo, é que eu nunca tive isso com ninguém. Te vejo com ele e sei que essa parceria é única, e fico pensando que talvez eu devesse procurar um cara. Mulher é diferente, sei lá.

– Tá falando besteira. Homem ou mulher, relações são difíceis. Certeza que não muda tanto.. – pensei. – Mas olha, tem vantagens, rs. A gente gosta dos mesmos jogos, bebe igual, treina junto, divide roupa. Eu curto ter vida de homem com ele, não sei como seria se fosse mulher, mas nunca curti mina também.

– É esse o ponto. Eu pego homem pra zoar, é safado. Mas nunca me apaixonei.

Enfim, ele desabafou, eu entendi. Mas ae começaram perguntas da nossa rotina, falamos sobre várias coisas, e eu senti uma curiosidade. Levei o papo pra putaria, contei umas aventuras (o Theo sabe tudo de mim), disse o quanto era massa o sentimento de ter uma vida sexual ativa e sadia sem esconder, pelo contrário, participando o cara que eu amo.

Eis que o marido voltou e o Theo ia ter mais alguns dias. E aí eu fiquei com um tesão estranho, quase um amor fraternal. Pela primeira vez estava olhando meu amigo com outros olhos, mas não o queria para mim. Eu não conseguia parar de imaginar ele se pegando bem gostoso com o meu esposo. Bom, eu podia tentar, né?

Pra tentar deixar o clima leve em casa, organizei minha agenda de trampo para que o Theo tivesse sempre companhia. Como era verão, instigava os meninos para passarem o dia no clube, pegando sol e piscina, já que meu marido trabalha em dias alternados. Com isso eles foram ficando mais íntimos.

– O Theo não fala, mas tem umas minas lá que começaram a bater cartão pra ver ele jogando bola sem camisa. – disse o meu homem.

– Hahahah, tá falando isso só pra me botar pra cima. Tô acabado… vocês que tão sempre na academia, os dois estão com um puta corpão. Vou postar umas fotos no Instagram pra acharem que eu tô pegando, isso sim.

Eu ouvia isso e me matava por dentro. Precisava levantar essa situação, precisava que rolasse, sem estragar meu casamento ou minha amizade. Aí veio a ideia boa: um beck.

– Pessoal, pensei em a gente tomar umas brejas hoje, comendo uns petiscos e fumando um. Faz um tempão que não faço isso, e olha, acho que consigo um bom. Que tal?

Os dois toparam na hora. Sempre curti, eles também, apesar de terem menos controle e fumarem com pouca frequência.

A noite chegou, tomamos banho, preparamos os petiscos. Família mesmo, tudo em casa. Pra deixar tudo leve, eu já me adiantei e saí do quarto com um short leve, sem cueca. E sem maldade também, a intenção era relaxar e éramos todos íntimos ali. Com a minha deixa, o calor e o clima, os meninos logo tiraram a camisa também.

Fumaça pra lá, fumaça pra cá.. vi que estavam meio altos. Eu sou meio atirado, estávamos vendo um filme e eu sentado ao lado do meu marido, comecei a beijá-lo. No começo de boa, depois aumentando a intensidade.

– Ei, vou pro quarto, hein? – disse o Theo sorrindo.

– Para, gatão… desculpa, só me empolguei. Tu já viu esse macho de perto? Não dá pra se comportar por muito tempo. Foi mal.

– É, eu tenho que dizer que faz sentido sim, pai. O cara é fera.

Rolou aquele momento de tensão. Era o que eu precisava. Levantei com a desculpa de pegar mais cerveja e saí. Ao voltar, sentei ao lado do Theo, e já me enlacei nele, acariciando seus braços e costas, de novo, sem maldade. Eu não queria nada dele, mas da situação. E continuamos o filme, comigo nesse carinho, meu marido sem jeito, mas eu sabia que estava bem afim. O Theo estava estranho, certamente excitado com algo, mas sem saber o que. E eu assim, no controle, me sentia um Deus.

– Ei, gato, é muito bom te ter aqui. Obrigado por ter vindo, de verdade.

– Que isso… eu te amo, velho, e vocês conseguiram melhorar muito minhas ideias. Tô bem melhor.

Fui conversando e me aninhando em seu colo, deitado na perna para ver o filme. Ele deslizou o braço para cima de mim, seus dedos ásperos tocaram meu peito e aí o carinho passou a ser dele. Apesar da falta do tesão no meu amigo, a maconha tinha feito seu efeito, e então meu corpo se movimentava, minha respiração foi mudando. Eu comecei a passar o dedo no meu mamilo esquerdo, tenho um tesão da porra nisso. De boa, só pra curtir, sem alarde. Em pouco tempo, começo a sentir um roçar do outro lado – ora ora, tinha alguém brincando com meu peito.

Olhei para o meu marido. Ele tentava disfarçar, todo mundo fingia ver o filme, mas quando cruzava o olhar com o meu, mordia o lábio, me instigava a continuar. Ficamos assim, Theo e eu, nessas carícias, até o filme acabar. O mais gostoso era sentir, pela primeira vez na vida, algum sinal vindo do meio daquelas pernas.

Terminado o filme, eles foram escolher o próximo e eu resolvi retirar as long necks da sala.

– Pessoal, na boa, eu vou deitar. Vocês podem ficar aí o quanto quiserem, mas bateu pra mim e nada de bom acontece depois das duas da manhã. – essa era uma piada interna, minha e do Theo, por um seriado que gostamos. Ele riu na hora.

– Ah, lindão, fica… Certeza que o ****zera aqui não tem ciúme do seu mano. Eu gosto de ficar abraçado contigo e tô carentão.

Fui até o Theo e dei um beijo em sua testa.

– Theo, de boa. Eu também gosto, mas tô precisando da minha cama. Aliás, se antes de começar esse filme você me emprestar o ***** rapidão, pode aproveitar ele o tempo que quiser depois.

O Theo, pela primeira vez na vida, me deu um sorriso safado. A gente que é puta sabe, conhece esse brilho no sorriso de macho.

– Olha o que tá me oferecendo, hein. Já dividimos coisa demais na vida e minha cabeça com breja e beck tá meio sem crivo já.

– Relaxa. Eu confio em você. Em vocês dois. Então, qual vai ser? Me empresta?

Meu marido a essa hora estava gargalhando. Me pegou pela mão e levou pro quarto, que fica meio longe da sala.

– Me diz, o que você está pensando?

– Eu? Nada, por quê?

– Pensa que não vi sua cara de safado? Tava adorando seu amigão brincando aqui nessas suas tetas – ele disse isso já começando a roçar, depois passou a língua e a barba, sabe exatamente o que eu gosto.

– hehehe, ele é gostoso. Mas é meu amigo. O tesão ali seria o mesmo se eu estivesse sarrando o mamilo no sofá. Mas olha, eu adorei te ver com desejo.

Nisso ele já estava devorando meu peitoral farto, que apesar de forte, é macio. Perfeito pea ser chupado.

– Nossa, desejo nada… que tesão do caralho… você sabe que eu acho ele um gostoso, pegava fácil. E ainda sou louco pra ouvir histórias suas com ele – depois de hoje, desse papo de.que dividiram coisas, ainda vai negar?

– Dividimos cama, chuveiro, refrigerante, picolé. A gente cresceu junto, lembra? Já vi pelado, já me deu banho desmaiado de bêbado, já dormi no peito dele e de cochicha também, mas nunca, juro, nunca rolou nada. Nem isso do sofá, não assim, com um ar de safadeza, saca?

– Ah, mano, então volta lá.. por favor, estou te pedindo. Faz essa e me conta.

– Vida, é você que eu quero.

Disse isso massageando seu pau, já duraço. Como estávamos altos, rolou um sexo rápido, direto, mas muito gostoso. Eu, que sou o mais controlado dos três, fiz questão de gemer de.um jeito que sabia que seria ouvido, sem exageros.

– Que delícia.. fode meu cu assim, fode… aperta meu peito e chupa, assim eu gozo rápidão. Vai, leita aqui e volta lá pra sala…

Mas não, não deixei ele gozar. Meu marido estava pirado, me fodeu como.uma britadeira por uns 15 minutos, mas eu tirava.

– Mano, não faz isso comigo. Vai me deixar na mão?

Com um sorriso safado, olhei em seus olhos e disse:

– Me responde uma coisa, sem julgamento e com sinceridade?

– Tudo, vida. Tudo por você.

– E se você descer lá agora, aproveitar a deixa e pedir desculpas, dizer que eu sou muito safado e te dou muito trabalho, só pra ver como o Theozão reage?

E ele veio com aquele sorriso. O sorriso pelo qual me apaixonei quando o beijei pela primeira vez. Um sorriso sacana, cheio de dentes.

– Você é o homem da minha vida, sabia? Se você deixar…

– É claro que eu deixo.. e olha, ainda vou dormir, que é pra deixar vocês realmente à vontade. É só me prometer que vai cuidar bem do meu irmão, que ele não vai sonhar que estamos fazendo esse acordo e que nunca mais vocês se falarão sobre o que rolou essa noite. Bota na conta da maconha e morre aqui.

Então ele me beijou. Beijou com força, enfiou o pau de novo, e praticamente ordenou que eu empinasse o cu. Quando eu estava entregue, falou no meu ouvido:

– Prometo tudo o que a minha piranha pediu. Mas hoje, pra você ser um corno bem manso, não vai gozar… vai dormir assim, com vontadinha, enquanto seu macho se diverte com outro grandão. Seu homem vai se pegar bem gostoso com seu irmão, e você vai ficar aqui, corninho. É isso que você queria, não é, puta?

– Sim. – foi só o que eu disse. Depois disso, uns minutos mesmo depois, bati uma bela punheta pensando no que poderia estar rolando na sala. Dormi.

*****

No outro dia, o clima estava mais ameno. Acordei com o marido ao meu lado, e sabia que eles tinham gozado gostoso, ou ele teria me torado ao voltar pra cama. Safado.

Fui quietinho até o quarto do Theo. Bati na porta, abri, ele me olhou e sorriu. Me aninhei ali no seu peito, como a gente fazia desde que nos conhecemos.

– Posso dormir com você um pouco?

– Sempre, mano.

Ele me abraçou assim. Eu sentia seus pelos nas minhas costas, e vi mais uma vez o quanto amava aquele cara. Ele era uma parte minha, e ver ele bem me fazia muito feliz. Fiquei ali admirando seu rosto.

– Ei, tá tudo bem?

– Sim, por quê?

– Sei lá, está me encarando…

– Ah, depois que crescemos, eu casei, você noivou… a gente se afastou, né. Então preciso gravar você aqui, seu toque, seu cheiro, seu calor. Me sinto completo quanto tenho você por perto. Sabe que esse sentimento eu nunca tive por homem nenhum, né?

– Eu sei, gatão. Deve ser assim que os irmãos se sentem, tá ligado. Se eu tivesse um irmão de sangue, acho que só valeria se fosse uma coisa assim, como sinto por você. A gente é um só, você tá ligado.

Me aninhei de novo. Eu estava muito feliz. Até cochilei nos braços do meu amigo. No entanto, acordei e senti algo molhando meu rosto. O Theo estava chorando um pouco.

– Porra, bateu de novo o sentimento?

Theo se assustou.

– Quem dera. Quem dera. Eu estou… Mano, eu acho que fiz uma merda irreparável, e não consigo mentir pra você.

Eu sorri. Coloquei um dedo em sua boca, para que se calasse.

– Você não roubaria o meu marido de mim. Eu acho que sei o que é, porque tinha clima pra isso ontem, e tava tudo bem.

Ele estava pálido, suando frio e quase se afastou.

– Theo, o que rola na hora em que a gente tá chapado?

– Não falamos sobre isso depois.

– Então tá em casa. Só não vicia, porque eu não saberia viver sem um de vocês dois. Se rolou rolou, e eu espero que tenha sido… bom?

Ele sorriu. Meio sem jeito, mas era meu amigo garanhão de novo.

– Você é muito safado. Quer detalhes?

– Hum, não. Só a parte boa. Curtiu?

– Caralho… ele fode muito. Casou bem, irmãozinho… e ainda me falou das putarias de vocês pra me deixar solto. Quer dizer que você já sentou em vários brothers dele?

– Putz.. até em primo, ex-namorado, colega de trabalho… são muitos anos juntos e a gente curte.

– Você sabe que eu sou mais ativo. Na real, ontem, tava com medo de você tentar me dar, porque real, eu ia comer.

– Não, não ia.

– Ia sim, safado.

– Melhor não. Mas olha, sempre que quiser ficar de sarração igual estávamos no sofá, por favor, não hesite. Essa intimidade, esse carinho – que tem amor, mas tem uma pontada de safadeza – eu nunca tive por aí. Obrigado, Theo.

– Obrigado? Você me agradece? Além de cama, carinho e breja infinita, você me emprestou seu macho.

Rimos. Foi íntimo, carinhoso, gostoso. Até nos beijamos, e foi bom, mas vimos que realmente era mais uma coisa de carinho mesmo. Fiz ele prometer que não falaria ao meu marido sobre a conversa que tivemos, que deixasse ele pensar que teve uma noite safada às escondidas. Tudo bem, todo mundo desliza, e era melhor, ou poderia quebrar o clima. Era realmente o caso de botar a culpa na maconha e fingir que nada aconteceu. Ficamos ali uma meia hora, e até arrisquei a pedir pro Theo mexer mais nos meus mamilos. Ele ficou ali passando a mão, elogiando meu físico, chupou, apertou, lambeu. Fiquei com muito tesão, e comecei a bater uma por dentro do short.

– Isso, gatão, goza pra mim enquanto eu cuido desses bicos rosados. Vou querer te ajudar assim mais vezes, ainda mais se for um segredo nosso. Vai, putinho, bate… a gente merece um acordo de brotheragem, vai.

Gozei feliz. Disse que o amava e fui correspondido. Pedi pra mamar seu pau, porque senti que estava bem duro. Ele não fez qualquer protesto.

Deslizes em seu corpo e mamei. Suave, de boa, engolindo cada pedaço dele. Era quase um esporte – eu não estava com tesão no homem ali, mas em dar prazer ao meu amado amigo. Aquele que na noite anterior ficou fedendo por horas com meu marido. Sem alarde, sem cena, suguei seu pica e engoli o mastro até sentir a porra jorrar. Limpei ele todinho com a língua depois.

– É, quem te ama sou eu. Mas tô carente, se ficar assim, a gente vira trisal. – disse rindo. – Falando sério, você mama muito. Sabe, vocês tem sorte de ter um ao outro.

– Theo, eu tenho sorte de ter você. Que amizade no mundo teria essa intimidade que compartilhamos aqui?

– Sim, é mesmo. Você é meu presentão da vida, pra vida e pra morte.

– Pra vida e pra morte.

Dormimos ali até umas 10h. Era hora de levantar e acordar o maridão, voltar ao mundo real.

*****

Os outros dois dias foram comportados. O Theo foi embora, e aí sim tivemos chance de conversar. Pra não deixar clima chato e nem dar pinta, apenas trocamos alguns relatos, mas sem muito detalhe ou delongas. O que fizemos enquanto ele ainda estava em casa foi foder – eu trepava com meu marido sem dó, de manhã e à noite, na esperança do Theo ficar com tesão. Mas só pra mexer com a imaginação dele mesmo.

Na noite em que ele foi embora…

– Pronto, agora somos eu e você. Quero saber tudo.

Meu marido não pareceu confortável.

– Espera, está com ciúmes?

– Não, vida. De boa. Você tá apaixonado e pensou em algum momento em meu deixar por ele?

– Tá maluco? E perder esse parceiro pra vida toda? Mano, você é o meu homem. Todo o resto é coadjuvante da nossa história.

– Pois bem. Me fala.

– Indo direto, ele ficou animadão e sem graça quando eu pedi desculpas por ter demorado, falando que você queria dar e me deu trabalho. Começou com papo de homem, ele falando que puta é foda, que cansa etc. E olha, esse te ama, vi Falava de ti com gosto, contou histórias… tipo de quando você mamou um primo dele e que depois disso o cara terminou com a namorada e nunca mais comeu mulher.

– É meu melhor amigo. Sou seguro disso. Mas fala, viado.

– Ah, eu contei vantagem. Acendi outro beck, fiz ele fumar mais. Sentei perto, bem perto. Peguei na perna dele. Elogiei – o cara é todo firme mesmo, né mano… e ficamos nisso. Aí eu tava bem doido, peguei o celular e mostrei uns vídeos.

– O QUÊ?? – eu realmente me assustei.

– Vida, a maconha. Desculpa, mostrei. Mostrei mais eu comendo uns caras, mas deixei ele te ver de cuzão aberto e até tomando meu leite. O safado tava sem ar… até que eu me aproximei e tasquei um beijo.

– Eae, foi bom?

– Foi. Pra caralho. Olha, acho que foi melhor porque eu tenho tesão nele e nessa amizade de vocês desde que fomos apresentados, mas foi massa. Um troca troca do caralho, beijo, chupada, punheta, cunete…

– Ele chutou seu cu? Que delícia…

– Sim, né. Eu até daria pra ele, se quisesse, se fosse a única opção. Pra não perder a foda. Saca?

//pausa. Sempre temos essas conversas abraçados, deitados, nos beijando e cada um batendo sua punheta. É uma delícia e eu recomendo: falem putaria com a pessoa que você ama. É mágico.

– Mas ele caiu quando eu comecei a chupar o cu dele. Se abriu todo… acho que a galera vê um macho como o Theo e nunca tenta ser o ativo, né? Vida, sei que eu chupei aquele rabo até enjoar, coloquei ele no sofá do estilo que você curte dar pra mim e meti vara sem dó. Sem dó mesmo, falando que ele tava doido pra levar pica no cu, que tava com inveja do macho do amigo. Ele assumiu que não conseguia tirar o olho de mim, que tava com tesão mesmo e que já que tínhamos feito a merda, era pra eu foder ele até leitar. E assim foi.

– Nossa, que tesão da porra.

– E comi ele depois no chão, na cozinha, na cama dele. Fiz ele tomar leite na boca e no cu, vida. Acho que ele vai bater umas pensando no seu marido.

– Certeza que vai.

– Você me perdoa? Eu comi ele sério, até umas altas horas. Até cheguei a voltar pro quarto, mas vi ele zanzando pela casa, saí e dei mais pica. Fiz ele de putinha mesmo, estou no céu.

– Perdoar? Do quê? Você tem créditos comigo. No mais, é só me manter bem comido que nunca terá BO.

– Te amo… – me beijou. – Só me fez hurar que nunca te falaria. Que eu era um tesão, que realizei um fetiche dele, mas que era meu amigo também, nosso padrinho. Deveria ficar nisso. Vida, eu disse que sim, mas coitado, né?

– Normal. O Theo é massa, mas a gente é muito cabeça aberta. Ele deve ter ficado sem graça – deppis de meter pra caralho, mas deve ter ficado.

– Sim. Mas e você? Me conta.

– Contar o quê?

– Uai, o que fizeram no quarto de manhã.

– Nada, vida. Na real, eu percebi que vocês tinham se divertido, porque você estava capotado e veio pro quarto sem me procurar. Aí aproveitei que era cedo e fui lá no quarto, deitar com ele, pra ver se estava tudo bem. A gente conversou um pouco, aí ele até chorou, mas eu cortei o papo. Disse que poderia ter rolado algo por conta da maconha, mas que era de boa. Tesão do momento e nunca mais. Ele também me fez prometer que não te falaria sobre isso. Enfim, acordos. Deixa ele com a consciência dele livre, não quero de maneira nenhuma perder meu mano.

– E que mano. Posso comer de novo? – sorriu

– Se rolar, claro que sim. Mas sem procurar, né? Assim fica mais gostoso, até. Mais safado. Aliás, vou assumir uma coisa. Eu pedi pra ele me contar um pouco, e quanto estava já mais à vontade, dei uma brincada pra ele se soltar. Vida, precisava ouvir ele falando de como foi dar pro meu marido. Desculpa.

– Você é uma puta. Minha puta.

– Mas nada demais. Pedi pra ele brincar no meu peito, e chupar. E bati uma deliciosa enquanto ele me contava da noite em que fui corno, de um jeito bem íntimo, de brother mesmo. Sabe, no fundo a fantasia sempre foi minha.

– Puta. Te amo, cara.

Eu não dei todos os detalhes de conexão que tive ali com o Theo. Isso foi meu e dele, e algo de uns 15 anos antes de eu conhecer meu marido. Ele teria ficado enciumado se eu dissesse que mamei ele dizendo que o amava. Mas era real, e meu, e tudo bem.

****

Seguimos muito amigos, Theo e eu. Sei que ele e meu marido foderam mais umas vezes, porque o Theo me procurava antes. Não era direto, perguntava se poderia ficar na minha casa enquanto eu ia viajar, ou uma vez se era ok chamar meu marido pra jogar bola com ele em São Paulo, quando ele foi lá a trabalho. Meu marido sempre me deu detalhes depois. O caso deles esfriou, Theo achou uma mina massa e hoje são casados. Eu e ele, porém, quando temos tempo trocamos as tais carícias, mas só. Sem beijo, sem pegação.

A parte boa: quando eles fodiam, eu era recompensado pelos dois. Theo me agitou uns caras da academia dele, meu marido me arrumou uns vale-night (seja me levando pra sauna e me deixando sozinho lá, ou arrumando espaço pra eu ficar com meu amante oficial).

Sou um cara safado, casado, corno, sortudo e feliz.

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5 Comentários

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  • Responder Tyler ID:1eug2csr4gmu

    Cara, que tesão o seu conto. Amo muito histórias de cornos passivos, por favor, continua escrevendo mais!

    • Casado fiel (ao amante) ID:1etiwuqm3d2o

      To na pilha de colocar essas histórias pra fora. Sei lá o que deu em mim ultimamente, rs. No fim, é um jeito safado de trair também.

  • Responder Gingerbearbr ID:1ea5u1ev8yyx

    Nossa eu ia amar ser amigo de vcs

    • LipeVersatilNiteroi ID:1dak5bbbv2

      Melhor conto que já li nesse site! Eu, que sou liberal, fetichista e romântico, super me identifiquei! Gozei gostoso lendo.

    • Casado fiel (ao amante) ID:1cymff5d7thd

      Hehehe, quem sabe