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A Vida de Noah – Meu primeiro amor, Cinthya! Parte 2

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CONTO LONGO – Meu reencontro e a história junto com Cinthya! Parte 2

– “Eu sumia e fazia caretinhas na parede com giz, monstrando a língua na direção aonde eu tava escondidinha pra você me achar! você me achava e me mordia o pescocinho e me beijava muito e com muito carinho e me fazia engolir um montão da tua saliva… rssss… eu fazia que tava chorando só pra você ficar maluquinho pra me cuidar e ria gostoso no teu colinho, só pra brincar com você… você entendia e ria alto, do teu jeitinho, olhando pra cima e rindo alto que eu sempre via e amava, comigo no colinho… eu aprontava com você sempre, No… deixava lição atrasar só pra copiar a tua e pedia colinho pra você não fazer a lição… rs… você aprendeu a olhar nos meus olhinhos pretinhos e saber quando era verdade ou não e passou a me controlar sempre, mas deixava eu brincar e me divertir com você e você fazia de conta que não sabia, mas sabia exatamente o que eu fazia e como eu agia, o que eu sentia e se divertia junto, mas me deixava continuar a te curtir, curtir tua risada alta e te ver curtir minhas risadinhas no teu colinho ou juntinha de você… a gente adorava brincar de STOP com os outros coleguinhas… a Bia tava junta e te olhava bem ressentida e me olhava com raiva e amor, mas era minha amiga e me abraçava depois com muito carinho… que loirinha linda ela era e tão mais alta que eu que eu ficava no queixinho dela… rs… a gente fazia um monte de rodadas de Stop e parava…”

– “Mas voltando ao teu cuidado com a comida na boquinha, teu cuidado em dar comidinha na boca não era só em mim… teu amor como menino-homem não era só limitado em mim… pra mim, você me cuidava como tua mulherzinha sempre e o carinho era mais íntimo, mas você ajudava qualquer menino ou menina machucadinha sempre! Tinha a Kellinha que era doentinha, paralítica e não tinha os movimentos dos bracinhos e das perninhas… ela vinha pra escola uma ou duas vezes por semana… alguns meninos faziam piadinhas dela e outros meninos e meninas desprezavam ela… você jamais rejeitou ela e me levou e falou que eu era tua prendinha pra ela… ela te olhou meio tristinha, acho que pelo sentimento que ela tinha em você, mas logo me olhou e pediu um beijo… eu a abracei forte, mostrando que não tinha medo ou nojo dela e ela chorou no meu abraço… eu beijei ela nas duas bochechinhas e abracei ela de novo, bem apertadinho, por um bom tempo até ela me soltar pelo pescocinho que ela apoiava no meu ombro… ela sorriu pra mim também e me falou ‘cuida do meu Noah, tá?… ele é meu anjo da guarda… é meu menino… cuida dele, por favor, tá Cinthya? você é minha irmã agora, Cinthya… posso te chamar de irmã?’ e começou a chorar comigo junto e abraçada de novo com ela… falei no ouvidinho dela ‘sou tua irmã sim e vou te cuidar e cuidar do nosso Noah pra sempre, tá? fica tranquila que eu vô tá sempre do teu ladinho, Kelzinha’, e a gente se abraçou e chorou juntas de novo… você vivia dando comida na boquinha dela sempre que ela vinha na escola e cuidava dela, até ela comer tudo e te sorrir tortinho… você pegava ela no colinho pra tia Lourdes trocar a fraldinha dela e a colocava de novo na cadeira de rodas… você pegava o saquinho de colonoscopia dela e jogava a sujeirinha fora e lavava ele e dava pra tia Lourdes encaixar de novo… você beijava sempre a testinha dela… ela era moreninha bem escura com olhinhos de mel e, apesar da condição dela, era muito linda, e te olhava tão feliz e calma e eu ficava do teu ladinho só vendo vocês dois… tinha um menino da oitava série, o Rui, que era bem mais velho que você e foi atropelado… tadinho… ele era bem mais velho que você, mas você o carregava pra cima e pra baixo… cuidava da mochila dele e levava ele pra fazer xixi e não aturava nenhum outro menino fazer piadinhas contra ele… ele sempre dizia que você era o melhor amigo dele e que era pra eu cuidar de você, que você era muito bonzinho e me amava… eu sorria pra ele e ia pegar água e você dava pra ele… teu cuidado com o Rui continuou até ele sarar e tirar o gesso e, mesmo depois, você abraçava ele pelo ombro e ajudava ele a andar até ele se recuperar… quando era pra subir a escada pra sala de aula, eu corria pelo teu olhar e pegava a mochila dele e você pegava ele no colo e levava até a sala… depois disso, eu buscava como poder te ajudar e você jamais me mandou fazer nada, mas eu fazia sozinha, sem teus olhos me mostrarem… cinco minutinhos antes da aula acabar, nós dois pedíamos licença pra tia Alessandra e íamos pegar ele e você levava ele até a saída e dava pro pai dele… você agia assim com qualquer menino ou menina que precisasse e tava sempre pronto a ajudar eles, sem aceitar obrigado de volta… eu me sentia ao mesmo tempo orgulhosa de você, ficava roxinha quando você me apresentava como tua prendinha e super, super feliz em ajudar as pessoas junto de você… eu contava pra minha mãe sempre e ela via o quanto eu estava feliz em poder ajudar também, apesar de ser menina e bem menorzinha que você, mas estava sempre juntinha de você e fazia o que você pedia ou eu via que precisava fazer… Deus, como eu estava feliz em ajudar aquelas pessoinhas do teu ladinho, amor…”

– “Tia Lourdes, Tio Assis e Tia Walquiria sempre viam tudo e toda a nossa interação com eles e só sorriam e não interviam, mesmo quando a gente subia atrasados pra sala de aula e tia Alessandra dava bronca… rs…”

– “Teu amor só podia ser comparado com a tua violência e ódio, amor… e você mostrava nesses olhos cinzas lindos o que estava sentindo na hora… tanto quanto você amava e cuidava, se você ficava puto ou nervoso com alguma coisa ou alguém, Deus me livre… rssss… todo mundo fugia de você… tio Assis falava ‘anjo tá brabo! Deus nos acuda!’, e eu ficava do teu ladinho, firme mas quase fazendo xixi na calcinha de medo, esperando você olhar nos meus olhinhos pretinhos até você se acalmar… eu ficava tremendo o corpinho inteiro, mas não saía do teu ladinho e arriscava por minha mãozinha em cima da tua mão com punho encerrado… você me via, me olhava e mudava o semblante de pura violência pro menino com o coração do tamanho do mundo e sorria pra mim e beijava meus olhinhos e minha testinha… putzzzz… que alívio… você não sabia, mas eu estava tão tensa vendo a violência nos teus olhos que eu suspirava quando via que você se acalmou e dava vontade de chorar de tanto medo que eu tinha ficado, mas não queria te deixar triste, então engolia o choro e sorria pra você, bem amarelinha, e pedia pra ir no banheiro que tava louquinha pra fazer xixi… ia e voltava rapidinho pro teu ladinho e segurava tua mãozona… rssss…”

– “Todas essas coisas de colinho e comida e carinho você sempre fez comigo, todos os dias, mas ainda com mais carinho, não que faltasse com os outros que você ajudava… só que você olhava pra eles com olhar de anjo… pra mim, era um olhar de anjo com fominha de mim… rsss… me deixava toda arrepiada e ansiosa, mas eu não fugia e sorria pro teu olhar, te deixando me alimentar e cuidar porque sabia que eu ia te dar de comer do meu corpinho também, então queria ficar bem fortinha pra te cuidar como tua mulherzinha…”

– “Voltando ao que eu falava antes, depois do intervalo e de a gente estar junto e a gente voltava pra escola, você me colocava com carinho no banco e ia ajudar Seu Assis e carregava o que fosse, mostrando tanta força que ele te olhava com cara de surpresa… eu me lembro que ele comentava com a tia Solange: ‘esse menino é homem! que moleque com força e querendo me ajudar! pudera ser meu filho!…”. você se oferecia e pegava as panelonas de merenda da tia Lourdes e saia carregando sozinho como se não fossem nada!… eu ficava no banquinho, sentadinha, te olhando tão orgulhosa, vendo meu homemzinho forçar o corpo, os músculos e se erguer como um gigante… lógico que você era bem exibido pra mim… rsss… eu ficava tão orgulhosa do meu namoradinho, da tua força e da tua disposição e felicidade e você sempre fazia tudo aquilo, mas me buscava com o olhar pra ver se eu estava bem e te olhando… Rs… ai de mim se não estivesse te olhando, mas estava atenta, feliz e orgulhosa, sarando da dorzinha de dentro da barriguinha e vendo meu homemzinho trabalhar!”

– “As tias me víam suadinha e eu falava pras tias que a gente tava correndo… você me deixava toda abertinha, escorrendo nossas aguinhas e cansada e parecia que você ficava um menino ainda mais forte… você se alimentava de mim todas as vezes… literalmente me comia e me marcava no meu corpo e na minha alma, se alimentando do meu corpinho, da minha saúde… você sempre me devorou todas as vezes e eu só queria ir pra casa, comer e dormir depois de tão exausta que eu ficava após te dar de comer em mim… as tias continuaram a chamar a gente de namoradinhos ou irmãozinhos e não ligavam mais porque eu estava feliz e nunca reclamei de você… você escondia mas tinha uma carinha de medo imensa, principalmente porque tua rola nunca abaixava toda e ficava um volume enorme no seu agasalho que as tias viam mas não falavam nada e só davam risadas te olhando atrás de mim… você me usava na boquinha, no cuzinho e na bucinha e sempre gozava e, ainda sim, você não ficava mole… Apesar das dores, minha vontade era ficar mais tempo com você e deixar você me pegar de novo sem parar, até ver você cansado e molinho e sentir que eu tinha matado tua vontade, mas a gente não tinha tempo pra continuar… você sempre foi muito forte e não parava de me comer, gozar e querer de novo… no começo eu ficava machucada… depois, eu queria você mais e de novo até você finalmente cansar… era a minha vitória, ser tão feliz, me sentir tão mulherzinha do meu homemzinho e ver você cansadinho, sorrindo, me vestindo e beijando meus olhos e minha testinha enquanto eu tava lotada do teu leitinho e vazando no absorvente que eu pegava da minha mãe!…”

– “Deus, amor!… como você era um menino feliz!! você ria só de olhar pra mim e beijava minha cabecinha e meus olhos e sorria alto de novo!… você me abraçava apertado e repetia no meu ouvidinho ‘te amo, Cizinha! te amo muito, pequena! tu és minha pra vida toda, Ciz!…’ e eu sorria de volta, tentando disfarçar as dorzinhas que sentia e repetia que te amava muito também… teus olhos brilhavam e você sorria olhando pro alto de novo!.. como eu me sentia feliz por estar com você e como eu te amava, que eu te olhava e até tremia de felicidade, sentindo teu braço em volta de mim e teu calorzinho me esquentando, teu gosto na minha boca e teu suor no meu corpinho, amor!… e por fazer você tão feliz também!… a gente era dois corpos vivendo uma só vida, uma só alma, No…”

– “Tinha dias que você vinha e eu te sentia tenso, nervoso e eu ficava com medinho do teu olhar… daí você me pegava com tanto amor, com tanto carinho, fazia amor comigo sempre vendo se estava me machucando e me mimava tanto, que eu chorava de receber teu amor e me sentia a menina mais feliz do mundo… teu nervosismo e teu olhar violento sumiam e davam lugar para olhos serenos, felizes, e uma boquinha sorridente… eu sentia que eu acalmava teu coração e você acalmava o meu e te abraçava bem forte pra nunca te deixar ir embora… você achava que eu tava chorando de dor e ficava me cuidando com carinho, perguntando aonde doía… eu pegava tua mãozona e colocava no meu peitinho e dizia ‘aqui No, óh!… no meu coraçãozinho… de felicidade de tá juntinha de você, No… te amo tanto…’. você sorria alto, beijava meus olhos e me apertava até eu parar de chorar…”

– “Tia Lourdes notou como eu ficava e me chamou um dia depois da gente transar e me mandou sentar no cólo dela e ficou passando a mão de leve entre minhas pernas, em cima da minha bucinha… me perguntou se você mexia comigo… perguntei como mexer e ela falou que via você ficar sempre atrás de mim me puxando pra trás ou no teu colinho e a gente sumia pra brincar juntos, sempre sozinhos, e passou a mão na minha bucinha, apertando, e falou: ‘aqui, óh! toda hora esse moleque tá atrás docê te cutucando e te trás do parque acabada! o monte na calça do moleque parece um braço enfiado lá e ocê fica mais cansada e fraca parecendo que deu cria… o qui ele faz pra ocê ficá assim, Cinthya?’. Eu fiquei vermelha e falei que ninguém me mexia ‘lá’ e que eu gostava de ficar com você e a gente brincava muito de correr, então ela riu e falou que você ia me aleijar pelo teu e o meu tamanho… Rs… eu me senti feliz e me lembrava do teu calor e da tua voz me chamando de prendinha, enquanto me abria… ela via a gente e só ria e me falava ‘vai… vai… essa aí já achô dono… já deve di tá toda rasgada andanu de perna aberta e arriada assim com aquele moleque varudo e logo fica buxuda na primeira sangrada!’… Eu só entendi quando perguntei para minha mãe e fiquei pensativa e feliz, pensando em ficar ‘buxuda’ de você… ter um filhinho seu…”

– “Nas vezes seguintes que você me pegava, você encaixava a rola na minha bucinha e soltava as minhas coxinhas devagar… Eu sentia uma ardência maior e gemia mas estava tão quente, você me abraçava e respirava no meu pescocinho tão forte e eu estava tão molinha que só sentia a cabecinha passar por um anelzinho dentro de mim e eu sentava inteira no teu cólo… Você sempre me mandou por a mãozinha e ver se entrou tudo e te mostrar os dedinhos pra você beijar… Eu sentia a pressão da tua rola deslizando cada pedacinho dentro de mim e pulsando e me sentia abrindo de novo e toda entupida, até eu apoiar a bundinha no teu colinho e sentir teu saco encostando nela…”

– “As vezes que você me perguntava isso e eu ainda não sentia pressão no fundinho, eu só dizia: ‘força mais, No… entra todinho na tua Cizinha, entra… enfia todinho e me faz dodói gostosinho, No… te amo muito, meu homemzinho…’, e você me puxava mais até sentir que entrou tudo, daí eu punha a mãozinha e te dava pra beijar meus dedinhos…”

– “Você percebia que tinha entrado todo, puxava minhas coxinhas mais pra fora pra me arreganhar mais e me abraçava bem apertado, me apertando mais para baixo, fazendo tua rola entrar mais, e eu gemia mais alto, sentindo uma pressão no fundo da barriga começar a doer… eu rebolava devagarzinho sentindo aquela dorzinha bem no fundinho e você dizia no meu ouvido que me amava… como eu era quentinha… que eu era tua prendinha pra sempre… Você sempre soube se era na frente ou atrás que você estava entrando e só estocava com força na minha bundinha… Eu sentia um fogo, um calor se concentrando nela e ficava molinha, me mexendo, sentindo a cabeçona no meu fundinho, achando que eu estava fazendo xixi nela de novo, e deixava tua rola toda molhadinha…”

– “Você sentia meu reboladinho timido e lento e me levantava as minhas coxinhas bem alto e abaixava novamente… tua rola quase saia do anelzinho e entrava inteira toda de novo me deixando toda cheia… sentia aquela pressão no fundinho passar e voltar… Daí eu mesma passei a apoiar os pés no chão, fazendo você abaixar suas cochas pra eu alcançar, e comecei a me movimentar pra cima e pra baixo ao invez dos lados… começava a me dar um calor em sentir aquele tubo grosso de carne me abrindo, entrando e saindo, que eu perdia o controle da cintura e começava a fazer mais rápido, toda entregue, apoiada com os pézinhos no chão e me deixava meter pra cima e pra baixo, bem rápidinho… você apoiava minha cintura e me ajudava, me levantando mais alto quando eu ia pra cima e me apertando mais no fundo quando eu abaixava… a gente fazia isso por uns minutos até começar a me dar tremedeira em todo o corpo e eu começava a me contorcer e debater inteirinha e gemer sem controle… eu perdia os sentidos… via o céu, as estrelas e sumia no tempo e via eu e você fazendo amor… eu tava vestida com uma saia grande e era mulher crescida e a gente tava em um quarto rústico, fazendo amor, e você era um homem imenso, peludo, forte e eu olhei teus olhos e ví aquele cinza mais intenso e me entregava ainda mais forte… parecia que tínha voltado ao tempo… daí tudo ficava escuro e eu voltava a mim mesma e caía sentada na tua rola e sentia aquela dor forte no fundinho, no cólo do meu útero e você sentia e puxava minhas coxas pra fora e pra baixo e me segurava até eu parar de me debater e ficar molinha e suada no teu cólo… minha aguinha vazava muito e te deixava todo molhadinho e escorrendo dela também…”

– “Uma vez quando isso aconteceu de novo, a gente nem sabia o que era realmente, e você começou a gemer junto enquanto eu me debatia e me puxou e apertou forte no teu colinho… eu soltei um gritinho de dor e prazer daquela pressão muito forte bem no fundinho da minha barriguinha e você começou a fazer xixi dentro de mim sem parar… eu comecei a chorar no meio daquela sensação toda em que eu estava perdida, me debatendo do calor e do prazer e ao mesmo tempo sentindo aquela dor mais forte e a barriguinha ficando toda quentinha por dentro… eu sentia ela enchendo daquela coisa quente e não conseguia parar de me debater, sentindo também a tua rola muito mais grossa e pulsando forte bem no fundinho, aonde doía mais… ”

– “A gente aos poucos foi se acalmando e eu quase dormi no teu colinho de tão relaxada eu fiquei… você me manteve segura e respirava rápido, ainda todo dentro de mim… eu me sentia toda topada de xixi e perguntei porque voce fez xixi dentro de mim… você me beijou um monte de vezes a cabecinha e o pescocinho, me apertou de novo bem forte com os braços no meu peitinho e disse que não era xixi… era leite de homem e que agora eu era tua mulherzinha de verdade… eu fiquei feliz, apesar de assustada e nervosa. Você me levantou e começou a escorrer muito do seu leite da minha bucinha… era um leite denso, branco e grosso e eu passei o dedinho e pús na boquinha pra experimentar… era adocicado e grosso e pregava na boca e eu achei simplesmente delicioso e peguei mais e bebi ele e amei o teu sabor, amor… você me limpou com sua camiseta, mas o leite não parava de escorrer e eu sentia minha barriguinha ainda cheia dele… voltamos pra escola e eu pedi para ir pra casa porque eu tava com dor de barriga…”

– “Minha mãe me buscou e me levou… ela viu escorrer teu leite nas minhas coxas… passou o dedo e cheirou e me olhou preocupada e triste… conversou bastante comigo sobre tudo que aconteceu. Aprendi que a gente tinha feito amor. Que aquilo era sémem e que eu poderia ficar grávida quando comessasse a menstruar… Ela me colocou um absorvente dela porque teu leite não parava de escorrer e eu fui deitar, pensando que tinha teu leite na minha barriguinha… pensando em como seria um filhinho teu… depois ela veio e me abriu e falou que eu ainda tava cheia de esperma… conversamos muito depois… ela não brigou comigo e aceitou… me levou pro banheiro e me ensinou a me assear, já que você me lotava todos os dias que a gente estava juntos na escola e que a gente conseguia se esconder…”

– “Semanas depois, você já me sentava de frente pra você, peladinha, sem o seu shorts. Você usava suas mãos e abria mais minhas coxinhas em volta de você, me levantando um pouquinho. Quando você sentia a cabeçona da tua rola encaixada na entradinha da minha bucinha, você ia soltando minhas perninhas, abaixando meu corpo e forçando meu cabacinho. Eu começava a me mover e sempre que eu gemia mais alto, você me levantava de novo. Daí eu achava aquele buraquinho e ia ficando molinha em você. De novo eu sentia aquela ardência e gemia, mas você continuava a me descer até tua rola passar pelo meu anelzinho. Eu ia sentindo de novo tua rola entrar em mim, me dando a sensação de ardência e preenchimento e deitava minha cabecinha no teu peito até sentar em você. Você entrava até o final, tirava as mãos debaixo das minhas coxas e levava atrás do meu bumbum. Daí me puxava pra você, abrindo mais minhas perninhas e eu sentia você entrar até o fundo e aquela pressão na barriga e eu gemia. Você me mantinha mexendo até o finalzinho e eu sentia tua rola ficar pulsando dentro de mim.”

– “Depois eu começava a rebolar de novo até sentir aquela coisa maravilhosa que aprendi ser orgasmo e você me puxava também, mas sem estocar, só ajudando eu rebolar, até que me segurava forte com as perninhas bem abertas e todo dentro de mim e começava a pulsar naquela paredezinha que você fazia pressão e soltar teu leitinho bem no fundinho… eu só sentia aquela coisa quente entrar em minha barriguinha e me enxer toda e começava a tremer e me debater de novo… teu leitinho sempre demorava a começar a escorrer, daí vinha de montão…”

– “Por isso minha mãe falou que eu já estava com ela bem esgarçada, mas ainda com o selinho… O sangue que saiu era de minha bucinha esgarçando, mas não rompeu meu selinho… Eu tinha hímem complacente, Noah, então ele não rompia. Você rasgou ele de vez hoje!! Eu me sinto machucada mas mulher por inteira agora!!”

– “Você me ensinou a gozar sem eu nem saber o que era, amor… Você nunca aceitou me machucar, Noah. Você sempre foi meu anjo da guarda… meu cuidador… meu protetor… mas era um machinho alfa e tinha fome de menina… fome de mim… Você me escolheu, amor…”

– “Outras vêzes, quando um professor faltava, você me levava pra fora no parque, e me punha para te chupar de novo… Eu segurava com as duas mãozinhas e tentava chupar o resto da tua rola… Eu engolia todo o teu leitinho e tentava por mais ainda na minha boquinha, mas não cabia e eu tossia… Você me tirava para eu respirar e voltar a te mamar até que tua rola começava a pulsar mais forte na minha boquinha e soltava outra carga de leite que eu bebia todinho… Sempre adorei o teu sabor, amor… Daí você me tirava dela e me punha de gatinha ajoelhada na sua camiseta e comia meu cuzinho de novo, enfiando e tirando mais forte até me enxer o cuzinho de leitinho, e voltava comigo todo feliz e eu toda mancando e ardida, sentindo teu gosto na boca e meu cuzinho arranhando, parecendo uma massa mole de carne que você abriu… no resto do tempo da aula vaga, você me levava no pátio e me deitava no banco, com a cabeça no teu cólo e ficava fazendo carinho nos meus cabelos pretinhos até eu dormir, sarando da dor, sentindo teu leitinho começar a escorrer do meu cuzinho e não deixava ninguém chegar perto de mim… o banco era duro, mas estar com a cabecinha apoiada no teu colinho e tua mão me fazendo carinho me dava uma segurança tão grande que era você, que eu ficava toda relaxadinha… eu ainda sentia a dorzinha de você ter me usado, mas estava tão feliz que estava com a cabecinha em você que a dor acalmava e eu dormia quietinha sem nem perceber… quando chegava a hora de acordar, você pegava minha mãozinha e começava a beijar meus dedinhos enquanto me chamava bem suavemente… eu acordava e via teu rostinho me olhando e ficava tão feliz, amor… como eu queria dormir e acordar com você todas as noites, pra sempre…”

– “Você só penetrava na minha bucinha comigo no teu colinho e teu leitinho na minha bucinha demorava muito mais pra descer que no meu cuzinho… eu não sentia controle no cuzinho por horas, então continuei sempre fazendo cocô e a duchinha de manhã, antes da escola, pra você me usar e ficar limpinho sempre!… ”

– “Desde que a gente começou a namorar e fazer amor, meus cabelinhos brilhavam mais, minha pele estava mais sedosa, meus olhos pretinhos brilhavam forte e eu sorria sozinha e ajudava minha mãe em tudo, sorrindo e brincando com ela… mesmo quando você me deixava ardidinha e toda aberta, toda cheia do teu leitinho, eu transpirava felicidade e sorria para tudo e todos! Passarinhos, pessoas, ajudava as pessoas na rua, cantava em casa, brincava com meu pai e minha mãe toda hora… me asseava feliz… me limpava, fazia duchinha de novo e me preparava para te encontrar e ficava toda limpinha, cheirosa e prontinha… Minha mãe me abraçava a noite, antes de dormir, e falava como eu tinha me tornado uma mulherzinha linda, feliz, explodindo de amor e carinho, com um brilho lindo nos olhinhos… Ela dizia que você me fazia bem…”

– “Eu era o teu mundo, amor… e você era o meu!…”

– “Você ficava maluco quando não me via e ficava perguntando aonde eu tava pra tia Lourdes… sempre sentava do meu lado na escola, sempre a gente fazia lição e trabalhos juntos… se algum menino viesse falar comigo, você me olhava nervoso, daí triste e saía andando e eu corria e ia pro teu lado e segurava tua mão… você me olhava nos olhos e eu sorria pra você… você não me sorria de volta e tirava a mão da minha com carinho… eu começava a chorar baixinho e sentava no banco quietinha, enxugando as lágrimas, sentindo tua falta e de você ter me rejeitado… daí você passava o dedo no meu rostinho pra tirar a lágrima e punha na boca… pegava minha mãozinha e beijava meus dedinhos e me olhava profundamente, investigando o fundo da minha alma por alguns segundos… eu ficava nervosa mas te olhava atenta, deixando você entrar na minha alma e ver que só tinha você e eu lá… você apertava e beijava minha mãozinha e me sorria… aquilo era o brilho do sol pra mim!… eu trazia tua mão e beijava ela, deitava meu rostinho nela e fechava os olhos sentindo o cheirinho da tua pele… daí colocava ela no meu peito olhando pra você toda felizinha com um sorriso de lado à lado… a gente era um só e o mesmo ciúmes que você tinha eu tinha… rsssss… era uma menina chegar pra você e eu ficava maluquinha e brava com você… você nunca me respondeu nada que eu perguntava no meu ciúmes… só me olhava nos olhos e ficava lá, paradão, até eu ficar calma, entender que você não fez nada e te abraçar apertadinho…”

– “Um dia, quando você me levava de volta pra escola, eu sentia o gosto da tua porra na boca, teu gozo na bucinha com a barriguinha morna e cheia de leitinho que ainda não tinha descido e no cuzinho já escorrendo, eu te perguntei uma coisa… Acho que você esqueceu também… Não estou te contando isso porque espero alguma coisa em troca, Noah… Só estou te contando tudo que aconteceu entre nós dois, tá?”

Redargui: “Diz, pequena! Diz tudo e me conta tudo, que estou me lembrando de tudo também, guriazinha amada!”, falei sinceramente… as coisas vinham na minha mente e eu me lembrava de tudo que ela me contava! Que puta dor de cabeça eu sentia! Queria fechar os olhos, mas Cinthya estava na minha frente, em mim, então não podia cair… D-us!!! Como pude me esquecer disso??? Como pude deixar essa princesinha sozinha? Por que eu fiz isso? Que animal sem coração eu fui para esquecer que conquistei essa guria e a abandonei?? Não era eu! Não sou eu!

Eu tremia de ódio de mim mesmo!… Eu jamais faria isso com uma guria!! Conquistar, comer e jogar fora!!! PQP!!!

– “Princesinha! Contas tudo para mim! Faz-me lembrar de tudo, pequenininha minha!”

Ela sorriu e suspirou… Eu me sentia horrível com a guria pelada, sangrando, na minha frente, e me fazendo lembrar de coisas! Tipo: ridículo!!! Mas estávamos lá e é o que é.

– “Tá bem, amor… Posso te pedir pra colocar sua jaqueta em mim, por favor? Estou sentindo um friozinho e me sinto vulnerável, No…”, que idiota eu fui de novo! Merda!!!

De pronto tirei minha jaqueta e coloquei nela, bracinho por bracinho, e fechei na frente… Ajeitei a jaqueta nela e, como eu era muito mais alto que ela, a jaqueta virou uma mini-saia até metade das coxas dela… E que coxas… Affff!!

Ela cheirou a jaqueta com meu cheiro e fechou os olhinhos enquanto respirava… Que guria que eu amava!… D-us!!! Minha guriazinha que eu fiz minha mulherzinha e não me lembrava! Não era uma guria qualquer: estava diante de minha esposa, do amor da minha vida, e esse amor me fez esquecer Sarah! Na minha frente estava o meu amor e eu a queria para sempre como minha mulher, minha esposa!

Após estar agasalhadinha, ela me olhou, suspirou, e falou que ia continuar. A interrompi:

– “Assim não, princesa minha!… Assim não, meu amor!… Minha esposa que amo desde guri!…”, e a abracei forte e com carinho. Beijei sua boquinha longamente, seus olhinhos pretinhos, sua testinha e cabecinha e a trouxe bem aninhada a mim. Me sentei no chão e a trouxe para meu cólo, suavemente, colocando ela em minhas coxas. Não: meu pinto não estava duro! Bom, semi-duro… Rs… Eu tinha uma princesa no cólo, não uma guria qualquer. Cinthya foi escolhida por mim desde que eu era guri. Aquilo era amor verdadeiro!!

Deixei ela se mover como uma gatinha se ajeitando no meu cólo, até se sentir confortável e a abracei, pondo sua cabecinha no meu peito peludo. Ela pegou meu membro e colocou entre suas coxas, encostado na sua bucetinha e colocou a mãozinha na glande. Senti ela respirar fundo nos meus pêlos e se aninhar no meu cólo, como se fosse um lugar que ela já conhecia e sentia falta de sentir. Beijei sua cabecinha muitas vezes, arrumando seu cabelinho atrás das orelhas com muito carinho.

A apertei no meu cólo, beijei sua cabecinha de novo, com aqueles cabelos negros longos que eu amava.

Sim, confesso: aquele lombo no meu cólo era delicioso, mas estava de pinto semi-duro, pra registro. Sentia uma angústia profunda em ter abandonado uma pequena que eu conquistei – pra não dizer que eu a tomei, literalmente – fiz mulher e abandonei: monstro!!!

Respirei fundo, com aquela pequenininha no cólo bem confortável, e falei:

– “Agora continuas, pequenininha minha… Continuas e me perdoas…”, e segurei a vontade chorar de ódio de mim e amor por aquela pequena princesa linda que eu abraçava!

Ela prosseguiu:

– “Eu parei, fitei meus olhos pretinhos nos teus cinzas e perguntei: ‘No… você gosta de mim de verdade? Quando a gente crescer você ainda vai me querer como tua namoradinha? Você não vai achar outra namoradinha loira e mais bonita e me deixar sozinha?… Usar ela como você me usou e se cansar de mim?… Eu sou um pedaço de carne que você comeu?… Vai ser difícil eu viver sem você, No… Vou sentir tua falta, meu namoradinho…’ e comecei a chorar bem sentida de medo de ser um brinquedo pra você e ficar sozinha… aquele momento me marcou pra vida inteira…”

– “Você me puxou de volta, atrás de uma árvore, e me abraçou bem apertado… olhou pros meus olhos pretinhos e disse:

Pra registro, “No”, só aceitei e ouvi da Cinthya. Nem Sarah, nem outra fêmea minha me chamou de “No”. Soa estranho na minha língua nativa…

– “Cizinha… tu és minha prendinha de olhinhos de jabuticaba para sempre… eu jamais vou te deixar… jamais vou ter outra prendinha enquanto tu existir… jamais vou ter outra mulherzinha… papai e mamãe me ensinaram muito a respeitar e tomar conta de uma guria quando eu gostasse mesmo… eu sou um guri Judeu, Cizinha… eu não minto… sou Judeu e um dia quero que você vire Judia também… a gente é novo mas eu gosto demais de ti… quando fico na fazenda sozinho, fico triste e queria que tu estivesses lá… trago o gado pra invernada e meu alazão leva esporada que não era pra levar, mas sinto raiva de saber que tu não estás na sede, não estás comigo, me esperando… acabo fazendo isso de raiva em não ter tu esperando… não vejo a hora de vir pro colégio pra te ver… o colégio não me ensina nada de novo e tu sabes… tudo que eles oferecem, a gente já sabe, e te mostrei isso porque a gente resolve problemas do último ano em todas as aulas e a gente está certo… nossas notas nunca foram menor que A+… mas eu venho na aula porque tu estás aqui, Cizinha… minha prendinha, minha mulherzinha está aqui e eu jamais vou deixar ela sozinha… jamais vou deixar minha Cizinha pra outro guri… ela é só minha para sempre… adoro as tuas piadinhas maluquinhas, sem pé nem cabeça… Rs… adoro quando tu ficas brabinha… adoro quando tu começas a falar e falar e falar sem fim e ficas vermelhinha de brabeza, até me olhar e ficar calminha, e se calar… quando a gente está junto, eu adoro ouvir teu chôro e teu gemidinho… tua vozinha é tão doce e tão sincera que eu me alimento dela, Cizinha…a gente vai crescer e tu vais casar comigo, Cizinha… eu morro sem tu, Cizinha… falei disso com mamãe e ela disse que tu és pra vida toda… pensar em viver sem tu me deixa nervoso, irritado e descarrego em outras pessoas e em outros animais… viro bicho e saio matando tudo… maninho Pedrinho falou isso e foge de mim quando eu fico um tempo sem ficar junto de ti, pequena… fico violento e nervoso… saio fazendo coisa errada porque não tenho minha Cizinha comigo… eu te quero cada vez mais, fico louco e tenho sonhos ruins quando vejo que tu não estás na minha casa… quando vejo outros guris em volta de ti, te buscando, te caçando, fico com sangue nos olhos e ódio deles… penso em matar cada um deles, Cizinha… tua presença me trás paz e todos os pensamentos vão embora… quero ficar junto de ti falando bobeira, juntos… Sou guri errado… Torcia teu braço… Bati em tu… Papai vai me matar se souber disso, Ciz… Mas eu tinha que te amansar pra mim, pra tu parar de querer fugir e ficar comigo… A gente é novo e vai crescer e eu quero casar contigo e fazer um montão de filho contigo, Cizinha… tu ainda queres ser minha prendinha ou tu vais buscar outro guri, Cizinha? queres terminar comigo agora e arrumar outro namoradinho, Ciz?’…”

– “Você foi o único a me chamar de Cizinha ou Ciz…”

– “Eu comecei a chorar e te abracei com todas as minhas forças e beijei tua boca por um tempão… A gente ficou abraçado, beijando, até que eu te afastei e pús meus olhinhos de jabuticaba nos teus olhinhos de lobo e disse: ‘Eu amo você, Noah!… Você me criou tua mulherzinha… acho que me mato sem você… faz tudo que você me falou, mata todas tuas vontades comigo… tem quantos filhinhos você quiser em mim… meu primeiro filhinho teu vai ser machinho e vou dar o nome de Noah pra ele… eu sou toda tua, No… eu vou estar com você pra sempre… você é meu homemzinho e eu sou tua mulherzinha… vou ser sempre tua… promete que nunca vai me deixar, tá?… eu amo você demais, pretinho lindo… sou tua prendinha como você me chama… sou tua namoradinha, tua prendinha, mulherzinha pra sempre, No…’, e a gente se abraçou de novo e se beijou de novo…”, e foi a primeira e única vez que alguém me chamou de ‘pretinho’, apesar de eu ser moreno. Isso foi coisa de Cinthya e ela pode tudo! Rs!…

– “Após a gente se prometer um pro outro eu me lembro que teus olhos cinzas brilhavam fortes como duas estrelas e eu mantinha meus olhos pretinhos nos teus… teus olhos eram as estrelas do céu da noite dos meus olhos, No… eu me lembro da tua fisionomia… você sorria pra mim como um anjo imortal, alto, moreno, grande, de olhos cinzas que achou uma menina humana branquinha de olhinhos de jabuticaba e decidiu abandonar o céu e ficar junto… fazer família junto… ficar junto pra vida inteira… você me abraçou tão apertado que eu perdi o ar… Deus, como eu te amo… contei tudo para minha mãe e ela me abraçou chorando…”

– “A gente voltou pra escola de mãos dadas e não notei uma mancha grande no meu agasalho do teu esperma que desceu da minha bucinha e do cuzinho e vazou pela calcinha… tinha acabado os absorventes da minha mãe, então só estava com a calcinha por baixo… a tia Lourdes viu e mandou eu me secar no banheiro… Ela sempre soube de nós dois e me ajudou a limpar… Ela era simples, mas ela me amava muito… Ela me ajudou a limpar a calcinha e o agasalho e eu fiquei olhando ela me ajudar a ficar sequinha… Ela me olhou e falou: ‘Ocê é mesmo dele né? Eu tava certa, não tava? Aquele menino é muito bonitão mas é muito brabo, Cinthya… Ocê é uma menina linda qui eu nunca vi… Ocê é fadinha, fia…. Ele gosta docê e num vai te largar pra vida toda… Ocê arrumou homi fazendero grande e brabo… Ocê é princesinha di conto de fada, Cinthya… Ele num larga docê nunca, fia…. Ocê tá arrumada, fía… Ocê vai sê feliz com ele purque ele fica lôco quando num ti vê aqui e fica mi perguntano aonde cê tá e fica todo oriçado quando ti pega… Ele é bãozinho… Nem pareci meninu… Pareci anjo cus zóio cinza que dá arrepio… Parece homí já e ocê virô muié dele e eu sei que ocê gosta… Ocê fica mais linda cada veiz que fica cum ele… Dona Walquiria também sabi viu? Ela num é boba e falô comigo… Ela num quis mexê nissu purque ocê num reclama… Eu amo ocê, minina!… Ocê é comu minha fia!…’. Eu sorri pra ela e dei um abraço bem apertado nela e ela me beijou na bochecha. Ela me vestiu, beijou minha cabecinha e me abraçou de novo. Me senti filha dela e ela sorriu, deu um tapa no meu bumbum e me mandou pra sala…”

– “Você aleijou o Gomes, aquele menino da quinta série, filho do padeiro, quando ele tentou me comer na marra!”

– “Eu estava brincando sozinha na quadra, porque a tia Lourdes falou que você tinha ido pro médico com sua mãe e não ia na escola naquele dia.”

– “Não percebi quando o Gomes veio atrás de mim e me pegou pelos cabelos e foi me arrastando pra trás do ginásio. Ele me deu uns tapões na cara para eu parar de gritar e chorar e minha boquinha sangrou e começou a inchar. Ele falou que viu você me comendo e que ele tinha o direito de me comer também, porque você me comia e ele era mais velho… ele me deu um murro no peitinho direito e eu perdi o fôlego da dor por todo o corpo… ele foi arrancando meu agasalho e minha calcinha e me deu outro murro no estômago… Eu não consegui respirar e caí ajoelhada, com dor em todo o corpo, no peitinho e sem poder respirar… Daí ele me deu um sôco no topo da cabeça e eu fiquei zonza e cai de gatinho, tontinha, sem ar e sem forças… Senti ele cuspir no meu cuzinho e tentar enfiar o dedo nele e eu ainda tive forças pra tirar a bundinha e comecei a chorar, machucada e sentida… me senti violada como jamais tinha me sentido na vida… Ele começou a tirar a roupa dele e tirou o pintinho dele pra fora que eu olhei, ainda zonza, e vi que não era nem metade perto da tua rola que me fez tua mulherzinha. Ele me segurou pra meter em mim… Senti pânico na alma!… Um calafrio seco, sem gosto, até o fundo dos ossos, imobilizador…”

– “Comecei a chorar muito, muito alto! Gritos altos!!! Estava zonza, mas acordada, com a boquinha doendo muito e sentindo o gosto de sangue e as mãos dele pegarem na minha cintura como tenazes… sentia minha bundinha e a bucinha ficarem abertas como você me fez e estava nua, sem roupinhas… não era você, não era meu namoradinho, não era meu Noah, não era meu homemzinho, e eu sentia um horror que crescia no meu peito de estar aberta assim pra um menino que não era meu Noah e o pavor explodia por todo meu corpinho… Sentia minha mente falhar várias vezes, tamanho o pânico que eu sentia, e ia me desligando e voltando naquela realidade… Quis morrer, amor…”

– “Eu só pensava em você e em Deus!!! Rezei pela primeira vez: ‘Cadê meu Noah? O Noah é meu namorado, Deus!… Eu amo ele!… A gente faz amor, Deus!… A gente fica junto!… Eu sou dele, Deus, não desse menino!… Cadê meu namoradinho? Deus… me ajuda!… Cadê meu Noah, Deus?…’, e fiquei quieta, derrotada, só esperando a dor de ser penetrada por alguém que eu nunca quis, nunca amei, mas sem ter como evitar ou escapar dele por ser mais fraca e já estar machucada. Não sou covarde, amor, ou lutaria, mas estava machucada…”

– “Do nada, de repente, ouvi um zunido no vento como que rasgando o ar… você apareceu do nada com um pedaço de pau e sentou na cabeça dele… Ele caiu e você sentou o pau no pintinho dele e começou a chutar o saquinho dele até que ele desmaiou… Lembra, amor? Você me contou depois que saiu da consulta da sua mãe e veio direto pra escola pra ficar comigo… Falou pra ela que te deu um desespero e precisava me ver e ela te mandou ir pra escola… Você chegou e perguntou pra tia Lourdes aonde eu estava e ela falou que eu fui sozinha brincar de bola na quadra… Você não me encontrou e saiu me buscando, até que viu aquele monstro me pegando e perdeu a cabeça, encontrou um pedaço de pau e foi pra cima dele, lembra, Noah?”

– “Eu estava machucada, doendo muito, violada, chorando aos berros, de gatinha com a cabecinha apoiada no chão, cansadinha, mas sabia que Deus tinha me ouvido e me trouxe você!… Eu me larguei a chorar sem forças, sentida, de olhos fechados, esperando você me pegar e me cuidar… Agora eu estava de novo nas mãos do meu namoradinho, Noah…”

– “Você me levantou, tirou sua camiseta e limpou o cuspe dele na minha bundinha, limpou meu chôro e segurou a sua camiseta no corte na minha boquinha e fez pressão… tirava um tempinho, sempre olhando se o Gomes voltava do desmaio… até que parou de sangrar, só ficando inxado… Você jogou a sua camiseta fora, vestiu minha calcinha e meu agasalho e ajeitou eles bem direitinho… arrumou meus cabelos devagarinho, com carinho… eu só te olhava com meus olhinhos pretos nos teus olhos cinzas aos prantos, enquanto você me cuidava… eu estava na frente do meu super herói… do meu homenzinho… do meu anjinho de olhos cinzas… do meu namorado que sempre iria cuidar de mim e me proteger…”

– “De repente, fui assolada pelo pensamento… Deus!!! meu Noah pode pensar que eu fui culpada… Deus!.. Nãooooo!… Eu fiquei assustada que você pensasse que eu causei aquilo… Eu comecei a chorar profundamente, olhando dentro dos teus olhos cinzas… Falei, te olhando: ‘Não fui eu, No… Juro!… Acredita em mim, por favor… Sou tua Cizinha!… Eu sou tua e nunca ia deixar outro menino me triscar a mão… Não fui eu, No… Por Deus, acredita em mim!… Noah, te imploro!… Pergunta pra tia Lourdes!… Eu tava brincando sozinha, Noah!… Acredita em mim… Por favor!…’ e você beijou meus olhos, minha testinha e me olhou profundamente: ‘Eu sei, jabuticabinha, eu sei!…’, e eu sabia que meu namoradinho estava alí e iria me cuidar porque eu não traí ele… Deus!!!! gritei e chorei alto em agradecimento a Deus por você me acreditar e eu estar no teu colinho!… Deus!!! que alívio estar no colinho do meu namoradinho, do meu homemzinho!…”

– “Você me pegou no colinho sem sua camiseta, deitou minha cabecinha no teu peito e me levou andando devagarzinho para a escola… meu peitinho doía tanto que eu me retorcia no teu colinho de dor, mas tentava parar e relaxar nos teus braços… as tias e o inspetor vieram, ouviram meu chôro e viram que eu tava machucadinha no teu cólo e me perguntaram o que aconteceu… eu não tinha forças pra falar, só chorava e me escondia no teu peito… você mandou o tio Assis (inspetor) ir procurar o Gomes atrás do ginásio… você contou pro Seu Assis que você pegou e bateu nele porque ele tentou me estuprar… tia Lourdes deu um grito alto e começou a chorar e pedir pra me ver e se eu estava machucada e se ele tinha me estuprado… você impediu dela me pegar do teu cólo, e gritou com ela que eu iria ficar com você, no teu cólo, até minha mãe vir… tia Lourdes ficou arrumando meus cabelos e vendo se minha roupinha estava arrumadinha e foi pegar gelo para meu lábio inxado… você não demonstrava sinais de cansaço comigo no teu cólo, mesmo após tanto tempo em teus braços… porém, eu podia sentir você nervoso, tenso, sentia teu suor, teu ódio na tua respiração forte, teu ímpeto quando você apertava teus músculos dos braços, tua força na calma como você me sustentava em teus braços como se eu fosse uma peninha que você segurava… sabia que você mataria alguém a qualquer momento, mas aquilo me dava mais segurança… você era meu namorado, meu protetor, meu machinho alfa e eu era tua fêmeazinha ômega que você escolheu e ensinou tudo… você me levou até a Dona Walquiria, contando o que aconteceu e que você bateu no Gomes porque ele tentou me estuprar… Ela me viu no teu colinho e me perguntou se era verdade… ela ficou super mal ao ver minha boquinha inxadinha e foi atrás do menino, que o tio Assis trazia arrastado pelo braço…”

– “Ele pegou expulsão e você não me largou pra nada… Dona Walquiria mandou você me pôr no chão e você falou que não, que só me daria pra minha mãe, e nada me tiraria do seu cólo!… Eu fiquei quietinha, com o rosto enfiado no teu peito, abraçada em você, me retorcendo da dor no peitinho… Teu corpo era tão quente e eu estava tão protegida, que não temia a nada mais, ainda sim, tinha crises de chôro quando me lembrava dos sôcos do Gomes e me escondia em você até me acalmar e pedia a Deus pra dor no peitinho passar… Teu peito estava no meu peitinho e começou a aquecer ele… aos pouquinhos a dor foi embora e eu só sentia meu peitinho esprimido no teu peito forte e suado e fiquei quietinha… Olhei para Dona Walquiria e tentei sorrir, mostrando que eu era sua namoradinha, mas estava assustada demais e me dava outra crise de chôro, segurando a bolsinha de gelo no lábio que tia Lourdes trouxe, e me escondia em você de novo…

– “Amor… O quase estupro me deixou tão traumatizada… Eu sentia tua pele, teu cheiro, e era isso que me acalmava.. Eu tinha visões de mim, me jogando da passarela da estrada… enfiando uma faca na barriga… jogando um tijolo na cabeça… eu jamais tive aquelas imagens antes, mas elas todas vinham na minha cabecinha, quando eu pensava em ser violada pelo Gomes, amor… não dava pra evitar, Noah… era mais forte que eu!… mas não era mais forte que você! Você me manteve no teu cólo até eu me acalmar e parar de chorar… Dias após, você ainda me via e me pegava no cólo e me mantinha presa, chorando, até o final da aula, sem me usar como mulher, só me cuidando… Eu tinha as crises das visões, e você me apertava no teu peito, ficava beijando minha boquinha e meus olhos, até que as visões passassem, repetindo que eu era tua prendinha… que eu era tua mulherzinha… que me amava!… que sempre cuidaria de mim!… Dona Walquiria ouvia mas não falava nada…”

– “Eu sabia que, no final, nada aconteceria a mim porque você era meu namoradinho que me mantinha no cólo e eu estava protegida e tinha que esquecer!… Até que mamãe chegava e me levava.”

– “Quando tudo aconteceu, minha mãe fez um tremendo escândalo quando soube de tudo e me pediu detalhe por detalhe de tudo e eu contei tudinho pra ela e pra Dona Walquiria…”

– “Mamãe falou muito comigo naquele dia e dias após, depois de eu contar meus pensamentos pra ela… Pela primeira vez, eu fiquei com um hematoma no peitinho direito, mas só doía quando minha mãe apalpava pra ver como estava… Ela me acalmava e dizia que sempre estaria comigo e que você também me cuidava… Ela falava sobre você a primeira vez como alguém presente em minha vida… Eu estava protegida!

– “Semanas após, ela continuava a conversar muito comigo e me banhava. Me limpava… me acalmava… me lavava… minha boquinha e meu peitinho já estavam curados… ela me vestia e me levava pra minha cama de camisolinha e se deitava, abraçada comigo de frente, de camisola também… Ficava fazendo carinho nos meus cabelos e meu ombrinho…”

(Nota: Esse diálogo é bem pausado, não uma conversa contínua… é uma conversa entre mãe e filha, então leia bem esparçado.)

– “Nossa filha!!… Como você conseguia respirar naquele aperto todo?… Que menino forte e lindo você foi gostar, hein?… Teu primeiro namoradinho… Deus! Estou ficando velha!… Que olhos cinzas intensos, cabelinho liso castanho claro longo, morenão… Nussss!… Ele é mais velho que você só um ano mesmo?… Nunca ví um menino estar tão desenvolvido praquela idade!… E um fazendeiro ainda!… Nusssss!!! E o jeitinho que ele te abraçava em seu peito?… Nussss!!! Que inveja… Rs…. Como eu queria que meu primeiro namoradinho me abraçasse assim… Ele te agarrou e nada te tirou dele… Nem a Walquiria conseguiu… rsss… Ele deixou eu somente, após você ter dormido no colo dele, ainda com cara de desconfiado, olhando direto nos meus olhos, me deixando toda arrepiada, como se ele estivesse confiando o bem mais precioso dele pra mim!… Ele ficou me olhando, como se decidindo se eu era de confiança ou não… Levantou com você no cólo bem calmo e era mais alto que eu… Manteve os olhos nos meus o tempo todo que admito que deu vontade de fazer xixi do medo!… Ele passou para meu cólo primeiro tua cabecinha e esperou eu segurar você direitinho, sem te acordar, daí teu quadril e pernas e manteve a mão no teu peitinho após, sempre olhando em meus olhos… Eu te segurei e ele veio e beijou tua testinha e teus olhinhos e deu um só passo pra trás e se afastou para eu sair, me olhando diretamente nos olhos… Deuussssss!!! Aquele era um homem ou um anjo na minha frente que leu minha alma na hora e me deu seu coração para eu cuidar, só porque eu era mãe… Que menino forte e lindo… Haja inveja dos outros nele e de vocês dois, filha… Muito olho gordo em vocês dois, amor!! Só Deus pra ajudar, livrar toda a uruca, filha!… Aquilo é um anjinho na Terra e ele te cuidou com a própria vida dele, sem pensar na Walquiria ou no Assis ou as tias!… Era só você no colinho dele, ele e eu!… Que medo dele eu fiquei, filha!… Medo bom… Medo de saber finalmente quem está namorando minha filha… Medo da força de homem em um menino que eu jamais senti ou vi em qualquer outro homem… Fiquei pensando como você aguenta um homem daquele tamanho porque ele não é mais menino, amor… Amor… você namora um anjinho e ela te trata com muito carinho pra você aguentar ele e ficar doidinha assim… Rsss… o que eu ví não é desse mundo, Cinthya… que casalzinho vocês dois fazem juntos, amor!… Um anjo moreno de olhos cinzas e uma princesinha branquinha de olhos negros… Nussss… Deixa eu anotar isso pra escrever uma estórinha… Rsssss! Ficou faltando príncipe, princesa, calabouço… Kkkkkkk!…”

– “Ele teria te roubado pra ele se não fosse eu… Ele te apertava toda a vez que você voltava a chorar, até você parar e ficar quietinha na pele dele… Eu e Dona Walquiria te observávamos… Dona Walquiria disse que tinha um boato que você era namoradinha dele, que sempre brincavam juntos, ficavam sumidos juntos e apareciam abraçadinhos ou de mãos dadas, mas com você desarrumadinha e cansadinha… mas que eram só boatos, só amizade e coisa de criança… E começou a dar risada, olhando você sumida no peito dele… E olhou muito pra mim, mostrando que aquilo era verdade e que ela aceitava e não separou vocês! Eu sorri de volta e disse que ela tinha feito bem… Amor não dá pra separar, seja em que idade for… Ambas sorrimos, olhando vocês!…”.

– “Qual é o nome dele mesmo?… Meu genrinho?… Rs… Teu pai vai matar nós duas… Filha… Você já é mulher de um homem porque aquele menino não tem mais nada de menino e tua pepeka e bundinha não tem mais nada de criança, filha!! Não vou falar palavrão nenhum, mas você tem buceta e cú de mulher casada, tão novinha e já sei que você sabe esses nomes porque leio teu diário e sei as coisas que você fazem! Já é uma buceta e cú de mulher!!…”

– “Mãeeeeeeeeeee!!! A senhora lê meu diário????? e fiquei super chateada e corada!”

– “Sou mãe! Leio, vejo e faço tudo pela minha filha! Você achou macho antes da época, então leio mesmo e quero saber de tudo, antes que eu vire vó sem nem saber que bicho te mordeu!!”

– “Afff, mãe… e não resisti uma risadinha…”

– “Você sabe né, safadinha!… Eu já te toquei e ví você se mexer e se melar toda… Você já é mulher, Cinthya!! É muito cedo amor, mas aconteceu e eu sei que você está feliz… Eu gosto daquele menino… Mas é muito cedo, filha!… Você está aberta como uma mulher adulta, amor!… Você tem himem complacente, por isso que ainda aparece quando eu te abro, mas você é mulher, filha!… Mas o leite já está derramado… E haja leite dentro de você, filha… Pelo amor de Deus, guarda isso entre nós duas somente e seja bem cuidadosa, Cinthya! Teu pai me mata se souber disso e que eu não contei pra ele, filha!! Isso é sério!!”

– “Voltei ao assunto, já que estava super envergonhada… Noah, mamãe.. O nome dele é Noah… Ele é o primeiro menino que eu ví e gostei, mas ele ainda nem me notava… Daí tudo mudou e ele passou a me cercar e me pegar na marra no começo, mas eu sempre quis e sempre gostei, só tinha medo… eu ficava triste e chorava quando ele não estava na escola ou quando ele não me procurava pra abraçar ou me por no colinho… Ele me fez mulherzinha dele em tudo, mãe… A senhora sabe… a senhora leu o meu diário… e eu quero mais e quero ficar mais perto dele e matar todas as vontades dele que eu entendo melhor agora… Gosto mesmo dele, mãe… Parece que eu nasci pra ser dele, mãe… Dói quando ele me pega porque ele é muito grande, mas é quando eu me sinto mais feliz, mãe… Sou nova e já penso em como seria ser mamãe de um filho dele, mãe… Sou normal, mãe? e comecei a chorar abraçada nela…”

– “Noah, filha?”

– “Sim, mãe, Noah… Por quê?”

– “Noah Whitaker… Filho do Adonis e da Miryam, filha?”

– “Sim, mãe. São os pais dele!.. Por quê? A senhora está me deixando angustiada, mãe!…”

– “Meu Deus….. Amor…. Meu Deus……”

– “Cinthya. Antes de mim, teu pai Benedito queria por tudo se casar com a Miryam. O pai dela não aceitou por eles serem Judeus. Ela também não queria ele, e isso foi motivo de ódio, sei lá porque, da parte do teu pai… ”

– “Apareu o Adonis, homem Judeu Canadense, lindo, rssss, fazendeiro novo na cidade… ele se engraçou comigo e a gente fez amor juntos e eu engravidei, amor… ele foi meu primeiro homem, filha… meu primeiro e único amor, Cinthya… mas minha mãe falava pra eu largar ele porque ele era Judeu e eu era Católica. Eu larguei dele chorei por quase duas semanas e ele ficou maluquinho também, mas me superou e se engraçou e se casou com a Miryam.”

– “Seu pai se alienou muito, enquanto meus pais estava satisfeitos… Eu fui apresentada a ele e gostei dele e ele de mim, mas como substitutos… Jamais amei teu pai como amei o Adonis, amor… Jamais amei a homem nenhum após o Adonis, filha… Daí foi aquela coisa de paixão entre eu e seu pai e nos casamos, mas já estava grávida do Adonis e abortei… Teu pai ficou feliz… Meus pais também… Eu fiquei sozinha com uma angústia profunda e o Adonis sabia e chorava quando me via quando nossos caminhos se cruzavam…. Só tive você muitos anos depois, mas essa é a história, filha…”

– “Teu primeiro namorado e homemzinho é o filho do homem que roubou a mulher que teu pai queria, antes de mim!… É filho do homem que me fez mulher e meu primeiro filho ou filha, meu primeiro amor… Teu Noah ou era pra ser filho meu com o Adonis ou da Miryam com o Benedito, se uma ou outra coisa tivesse acontecido… Entende, amor?”

– “Meu Deus!… Entendo, mãe…”

– “Oh, filha!… Vem cá!!! Lógico que isso é normal! Você é uma menina linda, com um corpinho lindo e isso é normal, filhinha!… Você nasceu e é femeazinha, só achou teu machinho antes do tempo, amor… Mas é totalmente normal, Cinthya!… Eu sei que ele se acaba no seu corpinho porque você é linda… eu vejo como ele é grande e te abriu porque eu te limpo, amor… e sei que você gosta e quer mais porque ele é um menino lindo também e você nasceu pra servir de menina assim mesmo, amor… só é muito cedo, Cinthya… mas é normal sim…”

– “Você já pensa em ser mamãe? Quando isso veio na tua cabecinha, amor?”

– “Quando a tia Lourdes falou que eu ia ficar grávida na primeira vez, mãe… Mas eu sempre penso nisso, mãe… Eu amo muito o Noah e eu sinto que ele me ama muito também… Ele me escolheu, mãe… Não entendo porque mas penso em como seria ter um filhinho dele, mãe… Acho que seria um menino muito bravo ou uma menina muito amorosa, porque o No é as duas coisas, mãe…”

– “Não sabemos o futuro, amor… Vamos esperar e viver o presente, tá?… Eu te apóio em tudo, filha!… Mas conta tudo pra mãe pra eu poder te ajudar sempre que eu puder, tá?…”

– “Cinthya… quando eu tinha a tua idade, um tio meu que não vou falar o nome me iniciou pela bundinha e me fez sua mulherzinha por anos… Eu o amava muito, mas sentia que ele só queria me usar… Acabou depois que ele se afastou de mim, e eu fiquei triste e solitária… Esse Noah te ama que eu vi de um jeito que não vai passar, filha… Tudo está muito adiantado, mas ele te ama mesmo, filha… Você satisfaz ele sempre e ele te cuida com muito amor como eu jamais fui cuidada por homem nenhum, filha! Cuida dele, filha… Cuida dele!…”

– “Mamãe começou a chorar e me abraçar e entendi que ela estava triste por ela mas feliz por mim… Entende, amor?”

– “Após alguns dias, minha mãe falou: ‘Cinthya, teu namoradinho não encosta em você há um bom tempo… você está sempre sequinha… você não tem mais aquele brilho no olhar que só uma mulher feliz tem, amor… teu cabelinho está escuro e sem brilho e tua pele mais sequinha… você não quer mais ele ou ele não quer mais você, amor?’. Respondi: ‘Sou eu, mãe… eu tenho medo de tirar a roupinha… ele quer, mas eu só choro quando estou com ele, mãe… fico apavorada quando ele tenta tirar minha roupinha e grito histérica com ele pra ele tirar as mãos de mim, mãe… ele me respeita e me toma no colinho e eu fico só chorando no colo dele até a senhora me buscar… eu vou voltar a ser normal um dia, mãe? vou perder meu homemzinho porque virei esse bichinho assustado, mãe… ele é um menino muito forte e grande, mãe… ele precisa de uma menina pra matar a vontade e acalmar o corpo dele, mãe… ele precisa de uma menina pra acalmar o coração dele quando ele tá triste e bravo, mãe… ele vai me deixar e eu vou ser só amiguinha dele, mãe… me ajuda, por favor, eu sinto falta dele, mãe!…’, e eu comecei a chorar, agustiada…”

– “Minha mãe disse: ‘você vai ficar normal, filha… passou, amor! você não é um bichinho assustado, filha! você é a Cinthya, uma menina forte, linda, inteligente, que tem um namorado escondido desde novinha, bem grandão, que parece um anjinho!.. essa é a Cinthya, amor!.. qualquer outra menina poderia ser namorada dele, mas ele escolheu você, amor… o que isso te diz?… vê como você é especial, ainda pequenina?… você vai esquecer o que aconteceu, amor… você vai voltar a viver, amor… você não foi estuprada por causa daquele anjinho moreno que te salvou, amor… não perde o que você tem pelo que não te aconteceu, Cinthya… eu devia te aconselhar a esquecer ele, mandar você estudar, e tudo mais, mas não sou uma mãe hipócrita, filha… eu sei o que vocês dois tinham e sei do tempo e tudo mais, mas não importa isso… não quero que minha única filha perca o amor dela porque eu perdi o meu, amor…’. Não estou te entendendo, mãe?… ‘Está sim, Cinthya… está sim, filha… esse menino e você… essa coisa fora do tempo… é amor… essa coisa é especial… não deixa ele sozinho muito tempo pra não perder ele, tá amor?… você era dele antes e ele era teu… não deixe aquele idiota, monstro, filho de uma puta destruir isso, filha… amor assim a gente não acha fácil, filha… é mais raro que diamante, filha… não esquece da tua promessa pra esse menino, amor… não perde ele… não quero ver nós duas sentadas em um sofá, assistindo TV no domingo, frustradas, comendo pipoca e lamentando ter perdido o nosso amor, filha… eu te amo, filhinha… te amo muito… esse menino é bonzinho, amor… não perde ele, tá?’… E eu comecei a chorar e sentir tua falta… Senti que a minha vida não teria mais sentido se você não estivesse comigo, ainda que tão novinha… Ela conversava comigo depois e dizia que eu e meu corpo iam pedir você de novo… Depois ficava me fazendo carinho por muitas noites, até eu dormir quietinha.”

– “Eu resolvi que não ia te perder… não ia perder meu namoradinho… o homem que eu amava mais que tudo nessa vida… meu homemzinho!! meu namoradinho!!!”

– “Após quase dois meses do Gomes eu te beijei e te pedi pra fazer amor… O brilho dos teus olhos era radiante e você me levou no colinho pro nosso esconderijo de manhã, na hora da entrada da escola, até a hora da saída, quatro horas depois, quando me trouxe no colinho também… você começou me beijando muito na boquinha e tirando minha roupinha e pedindo se podia tirar a próxima peça… eu olhava nos teus olhos e pedia pra tirar, até eu ficar peladinha… daí eu tirei tua roupinha uma por uma, olhando nos teus olhos… nós éramos um casal de humanos fazendo amor na grama como Adão e Eva… era o vento, o cheiro da grama e do campo, o vento e o barulho nas árvores e nós nos devorando um ao outro… eu te mamei muito e você gozou muitas vezes na minha boquinha e eu bebi tudo e abria a boquinha pra mostrar que tinha engolido tudo… você sorria e passava o dedo nos meus lábios e me dava pra eu chupar… você me deitou no chão e pegou minhas tetinhas e chupou elas, passando tua língua e puxando forte na tua boca… eu não resistia e tive um orgasmo intenso enquanto você mamava em uma tetinha e prendia a outra nos teus dedos, bem forte e ia chupar a outra… minhas tetinhas ficaram com de um rosinha bem forte, pontudinhas, inxadinhas, todas meladinhas e roxinhas dos teus chupões… daí desceu e começou a chupar minha bucinha… enfiava a língua no fundo e eu gemia e tinha um orgasmo atrás do outro… você enfiou dois dedos no meu cuzinho e mamou meu clitóris bem forte e eu entrava em convulção e tremia toda e você não me dava calma, mas voltava a chupar forte e socar os dedos no meu cuzinho até ver eu suada, sem reação, toda vermelhinha e quase desmaiada, toda largadinha… você me deixou descansar por uns minutinhos só e eu tava toda aberta, babada, toda chupada e com meu clitóris inxadinho… Deus, como a gente se amava, No… você trocou de lugar e se deitou na grama e me pôs em cima de você e me beijava muito e me fez sentar na tua rola e cavalgar em você… você gozou duas vezes em mim e me rolou, ficando por cima… eu reclamei de umas picadinhas de formiga no braço… você me levantou na hora e me limpou… você me tratava como uma bonequinha e me amava e me cuidava até do vento… rss… me levou para outro canto na grama e colocou tuas roupinhas no chão pra eu deitar… você não pôs as minhas roupinhas pra eu não ter que explicar depois porque elas ficaram sujas, só as tuas… você se deitou em cima de mim e a gente fez papai-mamãe pela primeira vez… você era cuidadoso e entrava devagarzinho, mas ia até o finalzinho, até eu gemer, olhando cada reação minha pra saber se você estava me machucando… eu estava com as perninhas abertas ao máximo que eu podia e dobradas e passei ao teu redor… você me abriu mais e me penetrava fundo e se mexia em mim, sem por seu pêso todo… eu mantinha meus olhos pretinhos nos teus cinzas e você entrava até o final, empurrando o cólo do meu útero, e puxava… eu gemia mais alto e tentava te prender com as pernas… eu fiquei maluquinha e comecei a forçar tua cintura pra baixo pra você entrar mais fundo e me fazer doer no útero… eu fiz força pra puxar teus braços pra você soltar todo teu peso em mim e você entendeu minha vontade e se soltou devagarzinho e me fez sentir o peso todo do meu homemzinho e me metia forte enquanto eu te sentia todo em mim… como eu fiquei feliz em te aguentar inteirinho… eu estava toda coberta, embaixo do meu machinho, servindo de femeazinha e te abraçava com força, sentindo tua respiração na minha orelhinha e todo teu corpo suado melando o meu e me possuindo… eu te sentia inteiro e queria sentir você me machucar mas entrar todinho em mim… como tua rola era grossa… eu me sentia cheinha, preenchidinha, sentia teu suor cair em mim, molhar minhas pernas, minha barriguinha… minha tetinhas estavam marcadas de tanto que você chupou elas e bem durinhas e bicudinhas… você me comeu muito e passou a estocar mais forte e rápido e eu gemia mais alto e mais forte e você enfiava até o finalzinho, me fazendo gritar e gemer e gozava em mim, bem no meu fundinho… eu sentia tudo entrar no útero… a gente sabe se o leitinho está entrando na bucinha ou no útero, apesar de nem todas as mulheres conseguirem sentir, eu e minha mãe sentimos claramente e ela me descreveu as mesmas sensações que eu tenho… dá uma dor forte e profunda quando a cabeça da rola encaixa e força o cólo do útero que faz a gente se largar de repente e render todo o corpo, sem forças… quando o letinho vem, dá um calor que sobe e parece que a barriguinha enche e o leitinho fica fervendo quentinho lá, sem descer, enquanto que na bucinha é um calorzinho delicioso, mas mais embaixo e a gente sente escorrer mais rápido… a gente gozava junto e você me fez gozar tantas vezes que meu corpo flutuava… eu gozava e ficava tremendo e perdia controle do meu corpo que ficava sacudindo e você enfiava tua rola no fundo e se deitava sobre mim, me prendendo na grama até eu parar de tremer… eu estava ensopadinha e sentia escorrer nosso líquido misturados… daí você parava todo dentro de mim e ficava me beijando a boquinha, mordendo meus lábios, chupando minha língua, empurrando muita da tua saliva dentro da minha boca e afastava pra ver eu engolir… você fazia isso sempre que me beijava e empurrava muito da tua saliva na minha boquinha só pra me ver engolir e sorria pra mim… as vezes só ficava parado, retomando o fôlego e tua força, me olhando profundamente nos olhos e beijando minha cabecinha e meus olhinhos, e, após alguns minutos, começava a meter de novo, mais forte e mais rápido, sempre bem profundamente, até gozar direto no meu útero de novo… eu estava assadinha, com as pernas doendo e o fundinho da barriguinha bem dolorido, mas queria mais e deixava você fazer de novo… descansar em mim, e fazer de novo… descansar em mim, me mudar de posição e fazer de novo… você me pegou no cuzinho de gatinha, em cima de você, com as perninhas nos teus ombros enquanto eu te olhava e me encheu toda de leitinho… daí não tirava tua rola de mim, mas parava e começava a me beijar, amor, até começar de novo… lembra disso?”

– “Eu me sentia a menina mais feliz do planeta… você me olhava e estava suadinho, mas tão feliz que sorria alto só em me ver e falava alto ‘eu amo minha Cizinha HaShem!! eu amo minha prendinha!!’… eu não entendia o ‘HaShem’ até perguntar pra minha mãe e ela falar com a tua pra entender… daí me beijava de novo… eu estava suada, exausta, fiquei topadinha de leite e melecada até no meu cabelo e minha orelha, amor… rss… você gozou em mim tantas vezes que eu nem contei… estava escorrendo teu leite no cuzinho e na bucinha como se eu estivesse fazendo xixi e teu gostinho na boquinha… estava quentinha no estômago de engolir tua porra e na bucinha, cheia do teu leitinho na minha barriguinha que dava pra sentir tudo guardadinho dentro dela… tinha teu leitinho nas sombrancelhas e no cabelinho… cheguei em casa toda melada, escorrendo até o tênis, e corri pro banheiro e minha mãe viu e começou a rir de mim… rssss… ela me ajudou a me assear e limpar tudo e ria alto de eu estar tão topada de leite assim… ela estava muito feliz por mim e eu olhava pra ela e ria junto… rss… amo muito minha mãe, Noah… usei o absorvente dela… senti escorrer a noite toda e ainda sentia minha barriguinha cheia do teu leite, amor… no dia seguinte você me pegou de novo e fez a mesma coisa, e nossas mães tiveram que ir pra escola pra justificar a gente ter faltando por dois dias… rsss… elas conversaram bastante antes da reunião e minha mãe falou pra eu voltar a ir nas aulas pro meu pai não descobrir…”

– “Tua família tem essa coisa de beijar nos olhos e acho isso uma demonstração de amor mais íntima e delicada que um beijo na boca… Acho lindo isso, Noah! Como você beija tua mãe, Sarinha e Pedrinho na testa e nos olhos… Dá vontade de chorar de ver tanto amor, amor! Você me beijava nos meus olhinhos e na minha boquinha e testinha sempre que ficamos juntos, quando a gente saia… Eu sentia um apêrto no coração quando acabava e eu via você ir embora e ainda sentia tua boca me beijando as pálpebras e meus lábios…”

– “Você comeu meu cuzinho e minha bucinha quase todos os dias que nós estávamos na escola, as vêzes mais de uma vez no cuzinho no mesmo dia, durante aqueles anos… mamãe me via cheia de leite na bucinha e no cuzinho todos os dias e só me lavava e me ensinava de novo a me assear, sabendo que era você e eu era tua… ”

– “Primeira vez que eu menstruei, você me penetrou e eu sangrei em você e eu te contei que tinha virado mulher de verdade e já podia engravidar de você… teus olhos brilharam e você gritou alto ‘um filho meu!’ e sorriu alto… daí me comeu e gozou dentro de mim, mas tinha um olhar preocupado… você não enfiou a rola toda e forçou e gozou no meu útero como você fazia sempre, mas no fundo da minha bucinha… no momento seguinte, ficou com medo e saiu carinhosamente de mim… me beijou muito na boquinha e me olhou engolir um montão da tua saliva, beijou nos olhinhos e na cabecinha e me levantou e me limpou com tua cueca e se vestiu e vestiu a mim… você me apertou nos teus braços comigo toda vestidinha e eu perdi o folêgo do teu aperto… você beijava minha cabecinha e eu fechei os olhinhos, sentindo o cheirinho do meu homemzinho que seria papai do meu filhinho e eu queria que fosse logo… você me segurava e me apertava com carinho… daí você me largou e me olhava o tempo todo nos olhos e voltava a beijar meus olhinhos sempre, me arrancando sorrisos de amor e me deixando coradinha… Deus, como a gente se amava e como eu queria te dar um filhinho, amor… depois de ouvir teu grito de ter um filho teu, eu fiquei ainda mais feliz e mal podia esperar, amor… você era só felicidade, mas era todo preocupação também… achei que você tava com medo de virar papai, mas teu abraço e teu olhar me mostraram que eu tava errada… eu sentia teu leitinho na minha bucinha escorrer e pensava em te dar uma criancinha pra você brincar e ver crescer no teu cólo, por entre tuas pernas, te infernizando, ainda que tão novinha… rsss… você me arrumou depois do teu abraço de urso cuidadosamente, com todo o carinho que sempre me dispensava, e me levou de novo no cólinho pra saída com carinho, abraçado em mim bem apertadinho, como se não quisesse que eu fosse embora… você me levou lentamente e me beijava a toda hora na boquinha, nos olhos e na boquinha de novo, me vendo engolir tua saliva… você me carregava com tanto carinho e eu sentia que você estava carregando a mulherzinha que ia te dar filhinhos… perto da saída, você me colocou no chão e ficou com minha mochila e me abraçou apertadinho e caminhava comigo… quando meus passinhos vacilavam pela dorzinha das tuas estocadas no cólo do meu útero e das cólicas da minha menstruação, eu ficava mais fraquinha e lenta, eu sentia teu abraço apertar mais, teus passos ficarem mais lentos e teus olhos estavam sobre mim pra ver se eu tava bem… eu te olhava de volta, com a dorzinha da cólica, e tentava te sorrir… você me conduzia e eu olhava teus olhos e via só amor, mas um profundo pânico como se você tivesse me machucado de modo imperdoável… ”

– “Eu estava confusa, porque podia ver teus olhos felizes como da primeira vez que você me possuiu, mas ainda sim preocupados ao mesmo tempo e não sabia se eu ficava feliz ou não… fui, de repente, assolada pelo pensamento que você tava se despedindo de mim e comecei a chorar do meu jeitinho… quietinha e soluçando, só com lágrimas… você notou… você sempre percebia se eu mudasse a respiração ou meu coraçãozinho batesse diferente, você percebia na hora e parava tudo pra me cuidar… parou de andar na hora… me abraçou apertadinho até eu parar de chorar… você me beijou a boquinha e os olhinhos quase do lado da tia Walquiria e da tia Lourdes e nem ligou… rs… você falou: ‘Cizinha! Eu dou minha vida pra tu, prendinha! Não chora mais que eu morro por dentro, Ciz… Eu te amo muito, minha mulherzinha! Eu amo você, Ciz!… Pára de chorar e anda comigo até tua mãe, tá?… Logo você sara e a gente fica junto de novo, Cizinha… Daí eu quero que tu conheças mamãe, Ciz… Ela sabe de tudo de nós e ela me ama muito… Ela te ama também, Ciz… Faz isso pra mim, Ciz, um passinho atrás do outro, prendinha?’, e eu fiquei quietinha nos teus braços até parar de chorar e me acalmar… eu olhei para tia Walquiria e tia Lourdes e sorri para elas, limpando meus olhinhos, com teu braço no meu ombro e me deixei ser conduzida… eu vi Dona Miryam e minha mãe nos olhando, chorando sem som, mas não liguei… eu ouvi tia Walquiria falando pra tia Lourdes ‘… coisa de Deus, Lourdes… coisa de Deus… nunca vi isso e nem acreditava em Deus, mas isso é coisa de Deus, Lourdes… Deus existe e o diabo tem inveja de amor… coisa de Deus!… Vou proteger o Noah e a Cinthya pela minha própria vida, Lourdes… isso é coisa de Deus!… Deus existe, Lourdes e está naquelas duas crianças!… Vou ajudar eles no que posso… Fica de olho neles, por favor!’, e continuei andando, sendo guiada por você e no meu passinho mais devagarzinho e te olhava, sorrindo, feliz e apavorada de perder você porque todo mundo viu nosso amor naquele dia e eu tava preocupada…”

– “Você me entregou nos braços da minha mãe. Ela me pegou, abraçou, e eu contei alto, na frente da tia Lourdes, da tia Walquiria e da Dona Miryam, que eu fiz amor com você e tinha menstruado pela primeira vez… Era a minha menarca… Dona Miryam me olhou nos olhos profundamente e sorriu pra mim que senti ela entrar na minha alma como você fazia comigo… ela sorriu profundamente, nos meus olhos, e eu olhei pra ela e vi minha mãe lá, nos olhos dela… fiquei vermelhinha e voltei a chorar quietinha, olhando você e ela… naquele momento, Dona Miryam passou a ser amada como minha mãe e ela me olhou enquanto vocês iam embora duas vezes e eu olhava pra ela sempre, chorando mas sorrindo e ela me olhava com um amor e carinho que eu nunca senti antes… eu ví a charrete levar você com tua mãe e você ficou me olhando até sumir, sem tirar os olhos cinzas de mim… estava super feliz e super assustada… tia Lourdes e tia Walquiria me abraçaram bem forte e falaram que eu tinha virado mulherzinha… minha mãe sorriu, me abraçou com muito carinho e falou que eu era uma mulher completa agora e ela me amava muito e me levou pra casa… eu olhava pra ela com os olhinhos sujinhos de lágrimas e ela me limpou e ma abraçava a toda hora, falando como eu era uma mulher linda e ela jamais esperava que a filhinha dela se tornasse tão completa, linda, amorosa e carinhosa como eu era e que ela me amava muito… ela me ajudou a limpar, me assear como mulher e me ensinou a me cuidar…”

– “Após aquele dia, você sumiu e não foi na escola por duas semanas… Não ví você em briga porque ficava o tempo todo comigo, então um caso como o Gléder não era, então não sabia porque você sumiu… chorava todos os dias e tia Walquiria não me falava porque você sumiu… só falava pra eu assistir às aulas e esperar, que você iria voltar… então eu esperava e ficava com a tia Lourdes e vivia perguntando pros outros meninos aonde você tava, mas ninguém sabia… perguntava todos os dias pra tia Walquiria e ela me dizia a mesma coisa, até que eu a vi chorar depois que eu sai da sala dela… eu entrei em pânico… Deus… cai, sentada, no chão e a tia Lourdes me pegou e me levantou… sangrei na hora e sujei toda a minha roupinha… tia Lourdes mandou chamar minha mãe e ela me ajudou a me assear… tinha se passado duas semanas e ninguém esperava eu menstruar de novo naquela semana, mas a angústia me tomou e senti cólicas por todo o corpinho… que angústia eu fiquei, mas não tinha nada que eu podia fazer… eu era só uma menina, mas perguntava todos os dias pra tia Walquiria…”

– “Quando você voltou, voltou e tava bem machucadinho… você andava devagarzinho e arrastava a perna… eu corri pra te abraçar e segurar tua mão e saber aonde você tava mas você se afastou de mim, correndo como se eu fosse uma ameaça pra você… foi a primeira vez na vida que eu vi você chorar e correr mancando de mim… mas teus olhos cheinhos de sangue só ficavam olhando pra mim, como se só fosse isso que você queria ver, até o final da aula… tio Assis te carregou no cólo pra fora da escola pra charrete que veio te buscar com tua mãe e o Pedrinho…”

– “Eu cheguei em casa chorando e contei tudinho pra minha mãe… ela perguntou como você tava e eu falei que você tava machucadinho… nos dias seguintes você ficava longe de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa e eu chorava quietinha, do meu jeitinho… teus olhos eram de pavor… eram puro sangue aonde devia estar branquinho e as pupilas cinzas intensas… ao mesmo tempo, você não parava de me olhar com rostinho triste e confuso… ficava me olhando o tempo todo e eu disfarçava e voltava a te olhar e sorria… meu homenzinho tava me olhando, e não continha minha felicidade e minha tristeza…”

– “Minha mãe foi e conversou com a Dona Miryam… ela voltou chorando… ela não me contou o que elas falaram, mas ela disse pra eu ficar longe de você por um tempo pra você se recuperar…: ‘O pai dele ficou sabendo de você e achou que ele te sangrou e machucou você e ficou muito nervoso… o pai dele usou corrente e não cinta pra bater nele, filha… o pai dele virou um monstro, amor… ninguém iria sobreviver um côro covarde daquele, ainda mais que teu anjinho não lutou mas deixou ele bater… teu anjinho teria matado aquele monstro, mas ele não reagiu… mas teu anjinho é muito forte e tá vivo ainda, filha… mas o Noah tá muito machucado, filha… muito machucado mesmo, amor… a gente não sabe se o menino vai voltar a internar ou não, amor… ela tá muito machucado, filha… talvez o menino que você conhece não se recupere e vai pro Papai do Céu, entende filhinha?… se ele se recuperar, talvez não se lembre quem a gente era ou de nada, filha… ele pediu pra ir pra escola sem saber porquê, mas foi só pra te ver, filha… foi a primeira vez que ele sorriu depois do côro que o pai dele deu, ao te ver, Cinthya… mas ele tá muito machucado por dentro amor… ainda sangra e a mãe dele acha que a gente vai perder aquele anjinho, amor… a mãe dele pediu pra você pensar em outro namoradinho, filha… o Noah tá estragadinho filha… ele ficou estragadinho, amor… não serve mais pra você, filha… ela leva ele pro médico todos os dias, mas ele não melhora, amor… ele só piora e fica mais doente… ele não está bem, filha… acha outro namoradinho, Cinthya… aquele menino não consegue mais, amor… aguenta filha… aguenta!!'”

– “Naquele momento ela começou a chorar bem alto e eu entendi que você ia morrer ou ficar demente e passei a gritar alto de terror!… Eu ia perder meu amorzinho, meu namoradinho, meu homemzinho!… Deus!!! Eu ia perder você!! Meu homemzinho está tão machucado que não vai se recuperar!! Por minha causa!! Ele não me sangrou!! Eu sangrei, porque eu virei mulherzinha!!”

– “Comecei a chorar em pânico!… Eu morri por dentro e passei a responder tudo em monossílabos pra quem quer que fosse… Minha menstruação não desceu por um ano inteiro…”

– “Eu e minha mãe nos deitávamos juntas e ficávamos chorando juntas todas as noites… minha mãe as vezes falava que teu pai tinha virado um homem amargo depois dela… a Dona Miryam sabia e nada falou… ela só abraçou muito minha mãe e a beijava como amigas íntimas… eu só falava em monossílabos, sem emoção, mas minha mãe ainda me mandava pra escola todos os dias pelo conselho da Dona Walquiria….”

– “Eu vi você…”

– “Você tinha um corte grande na cabecinha que ia até teus cílios… outro corte na tua boquinha até teu queixinho e profundas marcas roxas nos teus olhinhos, braços e pernas, confundindo teus pelinhos pretinhos com hematomas… dava pra ver os cortes na tua pele e a linha dos pontos de fio preto dados no teu corpinho… teus dedinhos anelar das duas mãos estavam imensos de inxados e todos costuradinhos… você tinha marcas fortes nos dois pulsos como se estivesse preso por eles… eram marcas redondas e pretinhas dos hematomas, igualzinho a dois braceletes… você sentava de pernas bem abertas e gemia ao sentar e levantar, mostrando que tava machucadinho embaixo também… Deus!!! por que teu pai teria machucado meu homemzinho assim???!!! você tremia de tempo em tempo, mas ficava com teus olhos cheios de sangue e não era de dor… eram olhinhos violentos, no pouquinho que eles se abriam, cheios de ódio e raiva, mas eles se acalmavam quando você me olhava… teu rostinho voltava a ser de tristeza e confusão e você começava a chorar sem som, só as lágrimas descendo, enquanto me olhava… tuas lágrimas eram vermelhinhas de sangue e você não limpava, só deixava elas caírem…”

– “Eu queria te abraçar e te cuidar, te deitar no meu cólo e ficar com você e fazer você sarar, mas não podia e chorava muito nos intervalos, junto com a tia Lourdes… eu sabia que você jamais me machucaria e eu ia acalmar teu coração da tamanha violência do teu pai, mas não podia… teus olhos pediam e os meus pretinhos te aceitavam e te pediam, mas você tinha medo de mim… e teus olhos mudavam de medo para ódio e violência na hora e você saia mancando, bem devagarzinho e soltando gemidos de dor, de perto de mim, ainda me olhando com carinho, mas como se você fosse matar alguém antes de ficar comigo… ”

– “Quando eu te vi, saí do meu estado catatônico e voltei a falar normal, lentamente no começo, mas normal… eu tava vendo você e tava feliz! Você não tinha morrido ainda!… Eu me senti feliz e não aceitei eu ficar doente sem ter apanhado e sem poder ajudar você se recuperar! Tia Lourdes dizia: ‘Confia in Deus, fadinha… confia in Deus… Deus cuida do amor di home e muié, fia… fica comigo até passá e deixa o anju mininu sozinhu… ele tá muito machucadu fia… dona Walquiria falô pro pai i pra mãe dele que ia chamá políça pro pai dele, fadinha… ele ameaço dona Walquiria tombém mas ela num toma ameaça e fica quieta, fia… ela vai agí com ele fiá… ela é muié forte e vai cuidá do anjinhú fadinha… sinão ele vai morrê si tomá otro côro dessi…o anjinhu ainda tá mijanu sangue, fadinha… ora pru anjinho, fia… oração di amor é forte i Nossa Sinhora ovê, fia… o pai deli é cachorrô lôco fia… é o satanaiz tentanu matá o anjinhu… deixa ele, fia… deixa ele…”, e eu ficava com ela todo o intervalo, abraçada no braço dela e chorando quietinha com medo de você morrer, mas de olhos pra você…”.

– “Mas eu não era menina morta e você era meu homemzinho que quase morreu por minha causa, então eu fui à luta!”

– “Eu buscava tua merenda e deixava pertinho de você e corria fugida… rs… daí pegava teus cadernos e deixava a página aberta na tua carteira e sumia também… você ia fazer xixi e eu pedia pro Alexandre ir ver se seu xixi tava amarelinho ou vermelhinho… o Ale era bichinha e louco por um primo meu, então fazia tudo que eu pedia! Rssss! Ele sempre voltava apavorado, porque teu xixi era puro sangue… Ele começava a chorar, mas eu pedi pra ele continuar vendo… Eu corria chamar seu Assis no final da aula pra ele te pegar no cólo e te levar embora e ficava agonizada, louca, histérica de chorar quando eu via teu agasalho sujinho de cocô ou xixi… Era minha derrota!..”

– “Bom! Tá bem então! Eu era menina e tudo mais, mas era tua mulher e a gente fazia amor todos os dias – nada de mulherzinha – então eu era tua mulher e não havia capeta ou pai louco que iria me tirar meu homem, como minha mãe falava! Eu era menina, baixa, fraca, débil, mas não morta e eu era a mulher que você escolheu desde criança!… nossa primeira vez foi juntos!… aquilo me tomou num ódio, amor… numa força e numa energia que eu não aceitava mais ser chamada de ‘mulherzinha’, ‘namoradinha’, ‘pequenininha’!… eu era TUA mulher e você era MEU homem e eu me lembrava da minha mãe falando que tudo aconteceu antes do tempo, mas era real e aquilo me alimentava mais! Saí brigando com todo mundo que queria evitar meu contato com você e fiquei com você!… Nada da menina Cinthya! Eu era A Cinthya, tua mulher!… Mas, nessa consciência de mulher, eu vi e sabia que você ia partir… que tava morrendo!”

– “Meu homenzinho estava realmente morrendo… dava pra ver em você que você estava partindo, se despedindo de mim a cada olhar que me dava e eu correspondia… que angústia, Deus, que angústia!… você falava com pessoas invisíveis e sorria e se soltava e se largava mais… você chorava muito, mas você ainda tava vivo!… Você é moreno, mas tua cor tava branca pra um cinza azulado… teus olhos tavam sem brilho e você gemia e se contorcia de dor e colocava as mãos embaixo e no teu ventre e ficava gemendo forte e sangrava em jatos e ficava todo envergonhadinho… seu Assis te pegava e a dona Lourdes te abraçava até você parar de tremer e limpava teu sangue e as coisas que você soltava… eu ia junto e afastava tua bandeja e arrumava tua malinha e teu agasalho e ficava te olhando fixa, chorando mas sorrindo pra você… tio Assis te levava de volta pra aula que você pedia. Tua mãe te olhava e chorava muito com a dona Walquiria… tio Assis te levava e ficava aquela linha de sangue saindo debaixo de você que a tia Lourdes limpava na hora… você tava morrendo, Noah… não tinha nada que eu pudesse fazer, amor… eu queria te limpar e eu estava lá, pronta, só esperando meu espaço, amor!… não ia desistir de você ou me assustar que você tava machucado!”

– “Kellinha chorou quando te viu cortadinho e machucadinho e você não foi cuidar dela. Ela me perguntava por que eu não cuidei de você… Abraçava ela bem forte e dizia, chorando, que eu era só uma menina e foi teu pai e que eu não podia fazer nada… Eu queria, mas não sabia o que fazer!… Kellinha soltou seu pescocinho de mim e, com toda sua dificuldade, falou: ‘Você entendeu tudo errado, Cinthya… Deus tá com meu anjo e te colocou pra cuidar dele… Deus não abandonou ele, você ou eu, irmã!… TUDO que ele tá vendo agora vai sumir quando eu sair do colégio… Eu morro hoje e o Noah vai viver, irmã… Cuida da minha alma, Cinthya… Ele é anjo, Cinthya… Não é menino… Cuida do meu anjo da guarda… Ele tá machucado, mas vai sarar… Cuida dele… Fica com ele… Ama ele, Cinthya… Briga por ele e faz uma guerra de grito e chôro, irmã… Luta pelo amor de vocês porque amor não vem de graça… Luta, irmã… Grita, esperneia, persiste até que as pessoas te encarem sérias e que você é adulta e real… Luta pra ser acreditada, irmã… Eu não vou estar aqui, mas você vai ter a tua primeira filha do meu anjo e ela é Mia, Cinthya… A tua segunda filha é Rachel e ela vai ser igual ao meu anjo, irmã, e do meu anjo… Mostra valor, irmã, porque eu vou com Deus hoje a noite e meu anjo só tem você aqui… Deus me ama e trouxe o Noah do céu pra me cuidar e você também, Cinthya… Cuida do meu anjo até Deus aparecer e mudar tudo, Cinthya… Você e o Noah são um só se você merecer… Continua cuidar do meu anjo da guarda…’… Eu a ouvia e chorava ainda mais, compulsivamente, porque não sabia como te ajudar e era muito difícil pensar em viver sem ver a Kellinha, mas eu ia à luta e ia fazer o que a Kellinha falou!!”

– “Kellinha faleceu naquela noite. Você parou de falar com fantasminhas e ficou centrado em mim, amor… Eu pensei… se Deus me der uma filha, ela vai se chamar Mia, porque é esse o nome que a Kellinha me falou que chamaria a filha de você com ela, amor… Mia quer dizer ‘Quem é igual a Deus?’ e você sabe disso, amor… A gente conversou muito e ela me fez entender muito que eu jamais havia pensado, No…”

– “As noites eu sonhava e via você me amar e ir embora e se tornar uma estrela e eu ficava maluca pra o dia amanhecer e eu poder te ver de novo, sabendo que aquele seria o último dia que a gente estaria juntos! Mas eu não deixaria meu homem ir embora sem lutar e me mantinha acordada pra não sonhar com você indo embora! Falava pra minha mãe isso e lutava muito!”

– “Na escola, você até tentava comer a merenda que eu colocava na tua frente, mas chorava quieto, sem som, quando não conseguia abrir a boquinha pelos pontos e ficava violento e atirava a bandeja no chão de dor… outros dias daí você me olhava, vendo tua reação, e me via e não atirava a bandeja mais e chorava só pelos olhos… teu olhinho direito abria bem pouquinho porque tava rasgado e cheio de pontinhos e o esquerdo tava roxinho mas abria mais… você chorava quieto, me olhando, e só empurrava a bandeja…. tia Lourdes, tia Walquiria e Dona Miryam nos olhavam a distância todos os dias… minha mãe passou a ir na escola porque ela disse que a Dona Miryam pediu pra ela ver uma coisa, então eu não sabia que ela tava lá mas ela ficava me olhando junto com as outras…”

– “Eu não aguentei mais só olhar e pulava e levantava e pedia licença e limpava teus olhinhos com lágrimas de sangue na minha camiseta e puxava a bandeja pra você de novo… eu tava lavada de lágrimas mas me controlava e eu falava: ‘Shhhiuuuuu… Não briga… Não bate em mim… Tua força me mata, No… Tua Cizinha… Ciz… come, No… aceita, vai… tua comidinha… precisa, No… pra ficar forte… aceita da tua Cizinha… por favor… abre a boquinha e come amor… eu corto em pedacinhos pequenininhos… come tudo, Noah… aceita da tua Cizinha…’, e você me olhava profundamente e suspeito, mas se acalmava e relaxava pra mim… eu cortava a comida em pedaços bem pequenos… daí não usava talheres que eram muito grandes e pegava os pedacinhos nas mãos e dava na tua boquinha nas mãos, até você chupar meus dedinhos… te dava na boca e abria minha bocona pra você fazer igual e via os pontos da tua boquinha e teus dentinhos tortos da surra… você comia na minha mão me olhando nos olhos e não tirava os olhos de mim, mas aceitava eu te dar nas mãos e você comia tudo que eu te dava até terminar tudo… daí eu saía correndo, lavava a minha mão e ia pra minha mesinha e comia sozinha, com você me olhando triste… você não tava triste quando eu tava com você, mas ficou quando eu sai e comí sozinha… você não aceitou mais isso e me fazia comer com você… cada pedacinho que eu punha na tua boquinha você me fazia comer um maior e ficava me olhando mastigar até engolir… você comia e segurava minha mãozinha com um carinho tão grande, sem força, só tua mão tocando e acompanhando a minha que não consigo descrever aqui e eu sentia os pontos da tua mão mas ficava de coração quebrado mas firme e quietinha, só te olhando e te sorrindo… eu tava te alimentando e você tava bem magrinho e ossudinho, mas aceitava comida de mim se eu comesse com você… você era um menino muitíssimo forte e perdeu aquela cor de cadáver comigo…”

– “Você não sabia quem eu era de verdade mas, quando você mudava e ficava violento, eu pedia tristinha e chorando quietinha, do meu jeitinho, só com os olhinhos e as lágrimas, olhando nos teus olhos e pedia ‘não me machuca, No… não me faz dodói… você me mata… não mata tua Cizinha, No… sou tua Cizinha… sou tua Ciz… não me bate, Noah… sou pequena Noah e não te aguento… não me machuca, No… tua Cizinha… tua Ciz… calma… eu amo você No…’, olhando assustada mas confiante olhando direto nos teus olhinhos, então a violência sumia dos teus olhos e me deixava te cuidar… em todo esse tempo você jamais fez um gesto sequer de me bater ou me machucar… eu me lembrava de quando você me fez tua mulherzinha e do jeitinho que você me tratava e isso nunca mudou… você era só carinho e amor comigo e nem movimento fez, apesar dos teus olhinhos cheios de violência, contra mim ou que eu ficasse assustada… meu objetivo era de te fortalecer porque eu me fortalecia e crescia comendo com você… eu ficava realizada em fortalecer meu homemzinho e jamais me senti ameaçada da tua violência!… você sempre foi um cordeirinho comigo, amor…”

– “Você fazia força pra ler mas não conseguia enxergar direitinho com a pressão do sangue nos teus olhinhos, e atirava os cadernos no chão nervoso e olhava envergonhado pra mim da tua reação… Tia Alessandra via, pegava teus cadernos, fechava e colocava na tua malinha e dava um beijinho na tua cabecinha… eu pulava da carteira, colocava ao lado da tua e ia e tirava os livros da tua malinha e abria de novo na tua mesa, seguida pelos teus olhinhos… ”

– “A primeira vez a desastrada aqui fez um estrago tamanho… meu Deus… como eu chorei alto e angustiada… eu puxei minha carteira e acertei teu dedinho costurado e você deu um grito alto e começou a sangrar!!! Meu Deus!!!!! Como eu chorei alto e te pedia gritando desculpa, vendo teu dedinho sangrar… você gemeu e me olhou e eu vi que ia receber teu tapão por instinto e morrer na hora com o pescocinho quebrado pela tua força, mas você somente gemeu, abraçou o dedinho e se encurvou entre as pernas e começou a gemer de dor… acho que eu preferia um tapão na cara, sem morrer, que ver tua dor, amor… depois de uns minutos, você se ergueu e me olhou e parou de gemer… daí escondeu tua mão de mim e puxou minha mãozinha com a outra mão pra voltar a marcar o texto pra você eu eu tava chorando e confusa, mas voltei a marcar com o dedinho, vendo o teu sangrar do machucado que eu fiz… Tia Alessandra viu e correu acudir mas viu que você se recuperou, então voltou o rebolado e voltou a ensinar… rssss… não me lembro de outra coisa na minha vida inteira que eu senti tanta raiva de mim mesma como naquele dia… meu homem machucadinho confiava em mim e eu detonei o dedo dele… Affffff!… Chorava muito na minha cama me lembrando o quanto eu te machuquei e você jamais me machucou!!!”

– “Nas aulas seguintes, eu usava o dedinho pra apontar aonde estava lendo e você fechava o olhinho direito, mais pretinho e mais sangradinho, com a mão e acompanhava meu dedinho até acabar a leitura… tua mão doía, já que estava cheia de pontos, então eu pegava ela e punha no teu colo e eu ia com a mãozinha e fechava aquele olhinho na hora de escrever… você beijava a minha mãozinha com carinho, só raspando os lábios machucados, e me olhava com carinho… não dava pra eu segurar tua mãozinha porque tava toda costurada e não sabia onde pegar, então eu escrevia no teu caderno e usava o dedinho e te lia no teu ouvidinho e copiava pro meu depois, pra você não perder nada… terminava a aula e você olhava pra mim e sorria bem pouquinho, beijando minha mãozinha de novo triscando os lábios, mas feliz… você não sabia quem eu era, mas confiava em mim… eu ficava feliz e voltava pra minha carteira, realizada!…”

– “Os meninos mais velhos da turma daqueles que tentaram pegar o Gléder e da mesma classe do Gomes, te viam na merenda e ficavam sentados com você sem falar nada… o Rui estava com eles e te olhava com os olhos cheios de lágrimas e nervoso… o Gléder estava vivendo com a vó dele depois daquele ano, até voltar pra escola dois anos depois… eles saíam da mesa e punham a mão no teu ombro. O Rui e o Antônio estavam nos teus ombros e falaram ‘Cinthya te cuida, Noah! Gomes era doente mental e Cinthya é louca e morre por você, guri! Ela é uma Greguinha muito linda e vocês sempre ficaram juntos desde o maternal, amigo! Ela adora você e te sara… ela te cuida e fica com você pro resto da vida, Noah! Nenhum menino daqui chega perto da Cinthya, Noah! Ela é como minha irmã e todo mundo aqui protege ela, amigo! Teu pai é um puta cuzão covarde idiota ou teria levado côro de você também, guri! Você devia ter batido naquele filho da puta, Noah! você teria acabado com a raça daquele verme! Tu és o guri mais forte do colégio… Nosso amigo pra sempre, Noah! Cinthya vai te cuidar pra sempre e a gente não deixa ninguém tocar na menina, Noah! Palavra!’… ”

– “Tia Lourdes saía de mim e ia perto de você… limpava tudo a tua volta e arrumava teu agasalho e você ia com a mão pra tirar a dela de você e segurava ela no pulso e olhava pra ela como se fosse bater nela, daí ela repetia “Cinthya, Noah… Cinthya, Noah…”, e isso te acalmava… daí você soltava a mão dela e pedia desculpas e perguntava quem era Cinthya e ela te ajudava a se limpar e apontava aonde eu tava e você começava a chorar de dor e ressentimento, olhando pra mim…”

– “Tio Assis vinha e te ajudava a levantar do banco… tia Lourdes limpava teu assento de sangue e das coisinhas que vazavam… em tudo isso, você mantinha teus olhos em mim e eu me atrasava pra entrar na sala pra você continuar me olhando… eu sempre era a última a entrar na sala de aula, só pra você ficar me olhando e a gente entrar quase juntos… toda a violência dos teus olhos sumia quando você me olhava… daí eram olhinhos tristes e confusos me olhando… eu sorria e tirava os olhos de você pra não te machucar mais e sentava perto de você pra eu continuar abrindo seus livros… pedia desculpas e abria nas páginas e você não olhava pros livros ou pra professora Alessandra, mas continuava a me olhar o tempo todo… eu te olhava e sorria, daí corria os olhos pros meus livros com medo de você chorar de novo… aquilo partia meu coraçãozinho… meu homemzinho precisava de mim e eu tentava fazer tudo que eu podia e não podia…”

– “Durante o tempo que você tava machucadinho eu sempre sentei do teu lado e te ensinei tudo. Tua violência morria em mim e começava sem mim… Tua mãe te buscava e eu ficava olhando e ia pertinho e pedia pra Dona Miryam pra eu subir na charrete e ficar com você, que você precisava de mim. Ela beijava minha cabecinha e meus olhos, como é costume da tua família, e me falava:

– “Espera, guria… Espera, pequena… Teu Noah pode morrer, amor… Roxana, tua mãe e minha amiga, te falou que ele tem sangramento interno, guria… Ele pode nos deixar, amor… Eu sei que ele come contigo… Ele come para te fazer feliz e tu comeres e ele nem sabe quem tu és… Ele está recuperando suas forças mas ainda sangra por baixo, amor… Deixa eu cuidar dele, tá?… Conheço meu guri e ele é meu homenzinho e vai ficar bem, Cinthya!… Eu sei que ele vai ser teu de novo um dia, amor… Amor de homem e mulher é santo, filha… Espera com paciência, como o Salmista falou, ‘esperei com paciência em HaShem e ele ouviu minha voz e ouviu meu clamor’, pequena… tu és Católica e sabes desse verso… Noah não vai te esquecer, guria… Ele me falava de ti todos os dias, de como ele amava te olhar, dos apertos no teu braço, de quando tu aceitastes ser namorada dele, das primeiras vezes de vocês… eu sei de tudo guria, porque meu filho me contava tudo, sempre.. sei do guri que tentou te violentar e sei do que ele fez e como vocês ficaram juntos de novo… como tu lhe aceitou de novo… nunca vi meu guri tão feliz quando ele me contou que tu podias ficar prenha, pequena… aquele foi o dia mais feliz e triste da vida do meu guri… e eu sei que ele não te causou dano algum, mas tu te tornastes essa mulher linda do meu filho e escolhestes ser dele como ele escolheu ser teu… O papai dele tem dificuldades, guria… Esperas e tens paciência… Tens paciência, filha, tens paciência e um dia nós vamos nos encontrar novamente contigo crescida, pequena linda!…”

– “Ela era super carinhosa comigo sempre e sempre me beijava na cabecinha e nos olhinhos… Eu voltava e fazia a mesma pergunta todos os dias e ela sempre me respondia do mesmo jeito. Teu irmão Pedrinho me olhava, mas não sorria por ver tua condição. Ele se ressentia de mim também, amor… Tua mãe me olhava com profundo amor e carinho como minha mãe, que eu só entendi agora, que voltei a ver tua mãe… Não fala pra minha mãe, mas queria ter tido uma mãe como a Dona Miryam. O amor e a força são os mesmos, mas tua mãe jamais se dobrou ao teu nefasto pai e o ignorou, enquanto a minha aceitou e me fez pensar que eram coisas de nossa religião!…”

(Continua minha história com Cinthya, Parte 3)

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2 Comentários

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  • Responder Avaliador ID:1d8wridss3nt

    Como a Cinthya tinha algo a falar kkkkkk

    • Noah ID:70faheuzrd

      Uma longa história! É uma das minhas mulheres até hoje! Grega PERFEITA!