# #

Babysitter – parte 1

1631 palavras | 2 |4.47
Por

Uma mãe dedicada ao filho e um jovem do interior com um emprego dos sonhos.

O relato a seguir é real e aconteceu antes de eu ter retornado para São Paulo, há 5 anos atrás.
Meu nome é Leonardo, tenho hoje 24 anos, atualmente faço parte da equipe de trabalho de uma concessionária de energia que presta serviço para o município de São Paulo capital. Sou moreno claro, 1.87 altura, olhos verdes, porte atlético e dizem que sou bonito.

Nasci e cresci em São José do Rio Preto e sempre vivi com dificuldades. Meu pai metalúrgico e minha mãe professora. Cedo tive que começar a trabalhar. Desde os 15 anos passei por vários empregos. Certa vez fui demitido de uma lancheria porque um cliente reclamou que eu sempre tratava ele com grosseria, o que era uma mentira. Naqueles dias fiquei muito depressivo. Meus pais não podiam me dar muita atenção pois viviam para o trabalho. Um amigo meu, sabendo da minha situação, me trouxe um anuncio nos classificados de um jornal local que dizia: “Procura-se baby-sitter (babá) para um menino de 7 anos. Turno noite. Segunda a sexta-feira. Requisitos: ser homem, idade de 18 a 25 anos, solteiro e saudável. Salário a combinar. Interessados marcar entrevista pelo telefone xxxxxx”.
Meu amigo me disse que um amigo dele havia tentado essa vaga mas não passou na entrevista e que eles pagavam uma fortuna.
– Sério, Paulinho? É tudo isso que eles pagam só pra cuidar da criança? Essa cria deve ser um demônio então? – perguntei em tom jocoso.
– Sim, sério. Mas a coisa é meio estranha pois o meu amigo não quis entrar em detalhes pois fizeram ele assinar um termo de sigilo sob pena dele responder por crime. Eu perguntei se era alguma coisa relacionada com drogas e ele medisse que não. Porque tu não confere lá, Leo? Quem sabe tu pega essa teta.
– Amanhã vou ver isso. Obrigado Paulinho. Tu é um amigão.

No outro dia liguei para o numero do anuncio e marquei a entrevista com uma mulher.
Durante os dias que se seguiram fiquei ansioso e no dia e hora marcados eu estava lá. Era uma casa enorme, de altíssimo padrão, que ficava em um bairro nobre de SJRP. Quando cheguei já estava uma fila de rapazes esperando a sua vez.
– Leonardo! – gritou uma voz feminina no corredor;
– Pois não sou eu!
– Pode passar aqui.
Entre numa sala ampla, com carpete alto e fofo, e uma mesa de mogno ao centro onde estava sentada uma mulher magra, de óculos, jovem e bem bonita. Era a dona da casa.
– Boa tarde Leonardo, tudo bem? Meu nome é Leila, sou empresária no ramo de publicidade, vivo aqui nessa casa somente com meu filho, Lucas. O pai dele morreu em um acidente de automóvel dois dias depois do seu nascimento. Somos só eu e ele e ele é tudo o que tenho nessa vida.
– Boa tarde senhora. Sim, tudo bem. Estou feliz por estar aqui hoje.
– Então quer trabalhar de babá do meu filho?
– Quero sim, tenho jeito com crianças.
– Leonardo sou uma mulher bem direta e não costumo fazer rodeios porque daí eu não perco o meu tempo e não faço você perder o seu. Antes de começar peço que por favor assine esse termo de compromisso de sigilo, pois o que vamos conversar aqui não pode ser revelado a ninguém – e dizendo isso me entregou um documento que eu rapidamente assinei.
– Prosseguindo. Cuidar do meu filho é diferente do que cuidar de uma criança qualquer. Ele tem necessidades que nenhuma outra criança tem. Quando ele tinha 1 ano de idade foi diagnosticado com uma doença rara chamada Sindrome de Vomparti que impediria ele de ter um desenvolvimento ósseo normal. Levei ele nos mais avançados médicos ao redor do mundo, visitamos mais de 10 países atrás de tratamento, pois era urgente que ele começasse logo para que não tivesse paralisia nas pernas. Após estar quase desistindo encontrei um médico na India que conseguiu descobrir um tratamento, digamos, incomum. A doença do Lucas era causada por uma falha genética que somente era compensada na presença de uma determinada enzima que somente é encontrada em um lugar: no esperma humano.
– Como é que é? – perguntei com o coração aos pulos.
– Sim. Por favor, espere eu terminar e depois pode falar o que quiser. No início eu me revoltei, disse que era um absurdo, mas o estudo desse médico foi submetido a vários outros médicos e pesquisadores e todos aplaudiram ele em pé. O médico indiano, então, me disse que eu teria de ver uma fonte de esperma humano para ministrar via oral ou anal no Lucas, e teria de ser todos os dias pela manhã ao acordar e a noite antes de deitar. Na época eu tinha um amigo, falei pra ele e ele concordou em ir até o médico tirar várias dúvidas sobre isso. Ele então passou a fornecer esperma para o Lucas até uma semana atrás, e dai ele teve que ir morar nos EUA e eu me vi sem opções. E então estou agora em busca de um jovem como você, forte e saudável, para continuar o tratamento do meu filho. Agora pode falar. Aceita ou não?

– Leila, desculpe, mas você está querendo que eu dê meu esperma para o seu filho tomar? É isso mesmo? – perguntei em tom incrédulo.
– Você ou qualquer outro que aceitar esse trabalho. E pago bem. Inclusive como estou tendo dificuldade em encontrar quem aceite, resolvi dobrar o valor que eu oferecia até ontem.
No momento eu não sabia se fica mais assombrado com a proposta do serviço ou com o salário oferecido. Ambos eram surreais.
– Mas Leila, isso é crime. Se for descoberto nós dois iremos pra cadeia e não vai adiantar essa história de tratamento médico.
– Eu sei disso, por isso tomei o cuidado de durante esses anos comprar alguns policiais, delegados, promotores e juízes, todos aqui da cidade e região. Mas acima de tudo comprei a imprensa. Nada vai acontecer, eu garanto. E caso aconteça eu pagarei a você a indenização que está no termo que você acabou de assinar, na página 10, artigo 9º.
Peguei o termo que nem tinha lido todo e fiquei paralisado! Era uma verdadeira fortuna a indenização que ela tinha fixado.
– E seu aceitar como vai ser? Eu teria que, tipo, transar com teu filho?
– Não precisa fazer muita coisa. Basta vir as 18hs, bem descansado, vocês vão dormir na mesma cama. Ele já sabe o que fazer pois faz isso desde os 2 anos. A sua ejaculação é normal ou farta? Pode falar sem vergonha. Não precisamos de rios de esperma e sim de uma pequena quantidade todos os dias, de manhã quando ele acordar e antes dele dormir, exceto sábado e domingo. Claro, que se for bastante, tanto melhor, mas não é essencial.
– Eu, eu, é… (eu estava morrendo de vergonha), e… eu acho que é bastante. Minha última namorada dizia que dava pra encher um copo hehehe.
– Ótimo. Você aceita então? A resposta é agora. Se não aceitar eu chamo o próximo.
– Eu aceito sim.
– Ok. Está contratado. Vou dispensar o resto e chamar o Lucas para conhecer seu novo amigo. – disse isso se levantando e saiu da sala.
Demorou uns 20 minutos quando então Leila retornou à sala de mãos dadas com um garotinho lindo, parecia um anjinho, cabelos de ouro, fininhos, magro e olhos azuis claros.
– Lucas esse é o Leonardo, ele que vai cuidar de você no lugar do Tio Josué.
– Oi Leonardo! – disse o menino olhando fixo para o volume no meio das minhas pernas.
– Oi Lucas, acho que vamos nos dar muito bem.
– Mamãe ele vai ficar hoje aqui já? É que eu queria jogar videogame com ele. – disse o menino numa alegria linda de ver.
– Não, hoje ele não fica mas amanhã a tardinha ele está aqui para vocês começarem a se conhecer, está bem meu amor? – disse Leila abraçando aquele corpinho magro e dando um beijo na bochecha.
– Leonardo você gosta de videogame?
– Sim Lucas, gosto muito. Vamos nos divertir bastante.
– Eba, mamãe, obrigado mamãe! – o menino pulava parecia um cabritinho. – Quero que amanhã chegue logo então! Eba! Eba!
– Agora vou indo então, Leila, amanhã estarei de volta já para meu primeiro dia com o Lucas.
– Você tem carro, Leonardo? – indagou a mulher.
– Não, eu tenho só um bicicleta. Mas sei dirigir, tenho carteira e tudo.
– Certo, então amanhã irei comprar um pra você. Não quero que o homem que trata do meu filho fique andando nesses coletivos imundos. A propósito me passa o teu PIX pelo whatsapp que vou lhe adiantar o salário deste mês. Preciso que você esteja, digamos (e olhou maliciosamente para o meio das minhas pernas como fez o garoto) motivado, logo no seu primeiro dia. Amanha de manhã as 8hs vá a esse laboratório (disse me entregando um cartão) que já falei com eles para fazerem uma bateria de exames de sangue em você.
– Obrigado Leila, prometo fazer o meu melhor.
– Eu sei que vai. E lembre-se: sou uma mulher rica, muito rica, e sou capaz de qualquer coisa – absolutamente qualquer coisa – pelo meu filho.
(CONTINUA)

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,47 de 36 votos)

Por # #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Luiz ID:3v6otnnr6ic

    Esse émeu emprego dos sonhos ia entupir esse moleque de esperma

  • Responder Sleepsex ID:jwmc8dtyup7

    Essa história promete…. Vamos ver a continuação