Eu e Beto, dia de médico, nova amizade e noite gostosa nos esperava

E eu fiquei agradando e chamegando meu Beto por muito tempo, subia e descia da raiz até a glande com minha boca sem parar enquanto a palma de minha mão alisava aquelas bolas gordinhas e lindas, isso safado, capricha nas bolas tb, ae meu coalho sai fervendo e te dá muito mais vitamina e fica mais forte tb disse-me quase gemendo, tirei a boca do pirocão carnudo dele e fui descendo por fora dele até embaixo, o Nego agora gemia alto, eu ficava imaginando, se Luciano estivesse acordado ainda, tava ouvindo lá do seu quarto os ai mamãe de Beto, abocanhei o saco inteiro, com ele todo guardadinho na boca fui massageando tudo junto com minha língua, pelos, pele, as bolas pareciam dançar lá dentro, ah mlk atentado mamãe ele gritou bem alto, hj eu mato ele mamãe, ai mamãe, muito safado meu bebezinho mamãe, deixa mamãe, deixa eu matar, ele, abusa de mim mamãe, ai como é gostoso mamãe, que abuso bom mamãe, soltei as bolas, escalei a tora com a língua de novo, a mão sempre alisando as bolas úmidas com minha saliva, abocanhei a cabeça já meladinha de novo e desci a piroca sentindo o sabor gostoso do meu Nego, ele começou aquele movimento de mexer os coxões, vi que minha vitamina tava em ponto de explodir prá fora e encher minha boca, gemendo sem parar, ele virou o corpo pro lado levando minha cabeça junto, com aquela delícia inteira na minha boca e garganta meu Beto foi soltando seu coalho cheio de vitaminas que aos jorros ia entrando a cada pulsada da piroca direto na minha garganta prá eu não perder uma gota sequer, a minha mão apertava suavemente aquele saco gostoso dele, parecia que assim a vitamina saia mais e mais grossa tb, quando os jorros do leitão quente pararam, a piroca foi deslizando prá fora de minha boca, ele parou os gemidos tb, com cara de felicidade pura, todo feliz, ele levantou com carinho meu rosto prá olhar prá Ele e disse, tá muito abusado na mamada meu safado, qq dia vou te dar uma surra prá tu parar com essa safadeza, riu, vamos nanar rapazinho, cinco hs teje de pé, quero sair daqui mais tardar 06.30, meu cuscuz que não teje pronto que amanhã te soco a piroca com dorzinha, virei encolhido de lado, ele me cobriu com a pernona, o bração prendendo minha cintura como todos os dias, beijou minha nuca, dorme com os anjos meu sem vergonha gostoso todo, teu Beto tá aqui te zelando, cê tb Nego falei, esquece que sou teu não, ele riu, nem dá prá esquecer bebê, teu gosto tá na minha rola e o gosto dela na tua boca sem vergonha, eu sorri de costas prá Ele, era gostoso fazer meu Beto ficar feliz, todo docinho,, depois dormir preso nele, era xato, brabo comigo mas na hora que ele me prendia dentro daquele corpão dele, eu me sentia no céu, dava vontade de sair daquela proteção quente e gostosa nunca mais na vida.
Dormi gostoso mesmo com o medo de ir no médico de manhãzinha, sem vergonha tinha deixado o rádio relógio prá despertar as cinco mesmo, acordamos os dois com aquele pim pim pim chato, vai lá bebê, vou coxilar mais um pouquinho, cuscuz e café tando pronto vem me chamar, frita toicinho defumado pro teu pai, levantei falando rindo, folgado, sou não bebê disse ele com voz docinha, mas gosto das coisas assim, quem mandou ser muié de peão do Norte, vai logo se não te dou um cacete completou rindo com a mão na rola, ah Beto, até dando ordem, ele sabia me fazer rir.
Fui fazer nosso café, fiz Toddy tb, o cuscuz, ia fazer sanduíche prá mim mas desisti, Beto ficava feliz me vendo comer cuscuz com Ele, isso mlk, isso sim da sustância prá gente encarar o dia dizia Ele, aquele danado aos poucos conseguia tudo que queria de mim, já tinha tirado meus doces, logo tirava os sandubas meus tb pensei, mas se Ele ficava feliz, eu ficava tb.
Lá no fundo eu ouvia barulho de chuveiro, devia ser Seu Aroeira já de pé pensei, fui chamar meu xato, acordou de novo, levantou, apontou o dedo prá mim imitando arma, é um assalto, passa a grana pivete, falou rindo, eita, acordou bêbado é eu disse, ele riu, não minha riqueza, mas me empresta cinquenta do dindin de Seu Manoel, fica com dez, Sexta é o pagamento, te dou de volta, peguei na caixinha do guarda roupa onde nós punha o dinheiro, dei os 60 cruzeiros prá Ele, pega os 60 falei, tenho oito cruzeiros ainda, ele me abraçou pelado por trás, além de bonito e gostoso, meu danado é econômico ainda, tenho uma sorte da porra, tou rico de novo bebê, último dois mango que tinha, te dei ontem, Sexta devolvo.
Ele foi tomar banho e se arrumar, eu ia depois do café, veio prá cozinha já de jeans e camiseta, bração quase rasgando a manga, danado tinha um muque gigante, abriu a porta, que tá fazendo acordado já vagal falou prá Claudionor que tava lá fora, eu achando que era Seu Aroeira no banho um pouco antes, vou com vcs tb, num fui com o mlk na primeira vez, entra pro café disse Beto mas tem necessidade de ir não, ele sentou-se, vou sim, já aproveito, pego umas pílulas de Muié lá com meu amigo, ele arruma tudo lá, ah sem vergonha, tá de cacho novo é, nada respondeu Claudionor, é pro cabrinha nosso que tá lá com Clemente, ele e Aroeira querem ele mulherzinha mesmo, toma quatro todo dia, bunda arredonda, peitinho vem que vem, se quiser pro lek, já pego tb, Beto riu e quase engasga com o cuscuz, tá doido é, deixe meu bebê fora dessas putanhices de vcs, quisesse mulher, sei bem onde têm, vcs são doido tudo, Muié tem ovário, trompa, um monte de coisa, vcs vão é matar esse mlk, mata nada, meu Amigo toma há tempo essas coisas, tá cum peitão da porra, e não é mlk não o cabrinha, já vai prá dezoito anos, cada doído com sua mania falou Beto, viu lek, disse prá mim, se comporte não que já te enfio é uns oito por dia, me deu foi vontade de rir, dia mal clareou, umas conversas dessa.
Fui tomar banho, tava cum medo danado de me enfiarem injeção lá no médico, vou de bermuda falei quando sai do banheiro, vista calça, têm que mostrar é o braço não o resto respondeu meu xato, me vesti, cobri as comidas com pano prá Luciano comer quando levantasse, fomos embora pro médico ver o exame, num era muito longe nem muito perto mas Beto preferiu ir de ônibus, prá quem tava durão ontem pagar logo três condução hj hen Beto disse Claudionor no ponto, tava falou Beto rindo, cafetinei o lek logo cedinho, tomei tudo que o patrão deu prá ele ontem, agora vai ser assim, entrou dinheiro, tomo, tá bom Beto falou Claudionor rindo, eu tomava mesmo mas tu abestado como é, duvido, tem é mina de ouro na mão besta, que tu pedir pro lek, Portuga dá, bem ouço as conversas dele com Murilo, outro dia tava falando que o filho reencarnou no mlk, ele é chegado nessas tal mesa branca que falam com as assombração, tu sabe, tava dizendo que dois olhos pretos feito carvão assim, no Mundo só pode ter um como eles, tava falando um monte de outras coisas do mlk tb, se avie interrompeu Beto, lá vem o ônibus, quero saber dessas coisas de Seu Manoel não, ele que fale o que quiser, mlk tem dono já e o dono é eu.
Pegamos o ônibus, nem sentamos, íamos descer logo lá na frente, descemos, quando viramos lá na rua do Centro de Saúde, a fila prá entrar já tava gigante, entramos lá pro pátio, esperem aqui falou Claudionor, vou lá falar com meu amigo prá ajeitar a consulta e os remédios do cabra, volto já.
Que carinha é essa bebê disse Beto, fica cum medo não, tou aqui pô, vai dar tudo certinho prá nós, logo Claudionor veio com um rapaz de branco que levou nós direto lá prá onde faziam as consultas, sentamos num banco, logo veio o rapaz simpático da outra vez que mais parecia mulher mesmo, ae reparei nos peitos dele, chega fazía bico no avental branco, entregou um envelopão cheio de comprimidos prá Claudionor, não pode tomar mais de quatro o rapaz lá não hen, se não dá gastrite nele, se esse garoto lindo de viver aqui precisar de algum remédio que o médico passar vá lá no balcão com a receita, se tiver aqui vcs nem precisa comprar, tá bom minha prenda falou Claudionor todo dengoso, olhei prá Beto, safado tava que nem eu, se segurando prá não rir.
Eu ia ser a segunda consulta do dia, não demorou, uma moça mandou eu entrar, Beto entrou tb comigo, era outro médico, um moreno bonito, um corpão bonito TB, novo, parecia ter uns 30 anos, era todo simpático o danado, eu e Beto sentamos na mesa dele, tava com minha ficha na mão, então, o garotão tá com um probleminha no braço né, é filho seu perguntou à Beto, é disse o mentiroso, nem precisava ter perguntado falou o Dr, Edson era o nome dele, sua cara, pronto, dia de Beto tava ganho já, é bom filho continuou o médico, é sim disse Beto, bom garoto, mas teimoso que dói, Dr Edson riu, nessa idade todos são, tb já fomos, tire a camisa garoto, vou dar uns apertos no teu braço, se doer tu me mete um xutão bem dado, Beto riu, o médico já tinha ganhado ele, tirei a camisa, ele começou a apertar meu braço do cotovelo prá cima, dói ia perguntando, quando chegou no ombro, eu gemi, doeu, não, falei, pq gemeu então, é que ele diz que não é dor Dr, diz que queima, arde feito fogo, eu dou uma mexida no braço dele, estala e o ardor some falou Beto, hum, vamos ver os exames, abriu numa luz tipo abajur de metal, eita que esse rapazote tá fazendo exercício muito pesado prá idade, vai ter que diminuir, a articulação do ombro tá toda inflamada, num é exercício não Dr, falou Beto, foi uns castigos que deram nele quando era criança ainda que fez isso, ok disse o Dr, não precisa entrar em detalhes, já atendi muito menino aqui que passou o diabo de tanta surra que levavam, estrago tá feito, tou aqui prá consertar, e essa tremedeira no braço que tb tá aqui no prontuário, é quando ele fica com medo de alguma coisa falou Beto, se eu pegar pesado na bronca com ele, sem apanhar mesmo, o braço treme, só para quando ele se acalma, ele pegou outra folha do exame, pôs na luz, ah, é um ligamento do braço, um tendão tá quase rompido, mas ele tremer é algum problema neurológico, não tem motivos pro braço tremer não, Beto coçou a cabeça, me desculpe Sr, mas não entendi nada do que o Sr falou agora por último, tenho pouco estudo, lá de onde eu vim o ensino é muito fraco, compreendo disse o médico mas não precisa me chamar de Sr não, temos quase a mesma idade creio, vou repetir o que eu disse com outras palavras, nosso braço têm tendões, é como se fosse um fio de nylon, de vara de pesca, só que muito fininhos, quase invisíveis, se vc passar uma lima ou gilete numa linha de nylon, ela desgasta sem quebrar, seu garoto tá com um tendão assim, quase prá se romper, tá dando prá entender agora ? sim disse Beto, mas esse tal neurológico o que é isso, neurológico disse Dr Edson, vem de neuros, a cabeça da gente, o tendão desgastado não faz o bracinho dele tremer por si só, em situação de medo ele lembra de alguma coisa de dor, alguém machucando ele, o cérebro, a cabecinha dele então reage num lugar em que ele tem problema, ou seja, ou vc ou alguém judiou desse garoto muito em alguma fase da vida dele, quando a cabecinha dele sente que ele vai sofrer novamente, reaje através desse fiozinho de nylon no braço e isso faz ele tremer, é só medo puro, o braço sozinho não ia fazer ele tremer nunca, de repente vc sem querer, deu uma surra violenta nele e tá registrado lá dentro da cabecinha dele, o medo vem, ele fica apavorado, o cérebro manda o braço tremer, não sou psicólogo nem médico de cabeça mas tenho quase certeza que é isso, vc ameaça, grita, ele pensa, vou ser espancado de novo e começa a tremer, fui eu não que fiz essas maldades não Dr disse Beto, já até dei tapa, surra de cinto mas nunca nada que machucasse assim prá esse medo todo nao, mas e agora, como nós ajeita meu mlk de novo, bem falou o Dr, o ombro vou passar um antiinflamatório por três meses, é como um ossinho que cresceu e não devia, daqui três meses nós vamos fazer outro exame, se tiver resolvido ótimo, se não fazemos um corte no ombro e lixamos o excesso e tudo volta ao normal, é coisa simples isso, quanto ao tendão não há remédio, temos que abrir o bracinho, tirar esse fio de nylon que tá ruim e colocar outro fio no lugar, cirurgia não muito comum num rapazinho tão novo assim, isso só dá em velho mas simples tb, único problema é que o repouso é demorado, por meses esse braço não pode fazer esforço nenhum, nem escrever, e essa tremedeira some perguntou Beto, como te disse há pouco, pode sumir e pode continuar, meninão se apavora com alguma coisa ou alguém e o cérebro vai avisar por ele, tou com medo e o bracinho começa a tremer, deu prá entender, sim disse Beto, mas ele vai tremer pela vida toda então Dr, depende, quem sabe um calmante, uma terapia possa resolver mas isso é um psiquiatra, médico de cabeça que vai dizer, teu garoto não sei pq, tá aqui na minha frente bonito, saudável, tou vendo que é bem tratado mas lá atrás deve ter passado por coisas muito ruins, o corpo não mostra mas na cabecinha dele o medo ficou gravado, ele tem medo de tudo Dr, basta um grito e ele já treme falou Beto, obrigado pela atenção, vou dar esses remédios prá ele e aguardar os três meses, Deus queira dê certo, quanto à esse tal tendão tenho que pensar, falar com a mãe dele, por mim sozinho deixo ninguém cortar ele não, mlk já passou foi apuros nesta vida, quero que passe por mais coisa ruim não, ok, isso é pai e mãe que decide mesmo falou Dr Edson, deu a receita prá Beto, um comprimido à cada oito HS todo dia, depois dos três meses voltem ou antes se quiser consertar esse ligamento do braço dele, saímos, na porta Dr Edson falou, tome direitinho rapazote, prá não sentir mais essa queimação na junta não.
Demora da porra essa consulta disse Claudionor, e então, boas notícias, que nada falou Beto, o médico é bom, tem preguiça de explicar as coisas não mas quer abrir o bracinho desse safado, isso não quero não, passou um comprimido prá Ele, será que tua namorada arruma, vá se fuder Beto falou Claudionor, meto o minhocuçu mesmo mas tenho nada de namorar com ele não, vamos lá ver se tem, por sorte tinha, ela nos deu prá um mês, antes de acabar o mês ela mandava por Claudionor prá mais um.
Beto agradeceu, fomos embora, vamos a pé disse Ele, dá uma esparecida na mente, cabeça tá quente, hj prá me acalmar só uma foda das boas ou quebrar o nariz de algum fdp, olhou prá mim com cara preocupada, tu num tem culpa de nada lek mas tá vendo o trabalho que tu me dá safado, vou te mandar lá prá Clemente, te trocar pelo que tá lá viu, obaaaaaaa, eu, Clemente e Aroeira topa, já falo por eles disse Claudionor rindo, topa é fdp, topa meu soco no nariz tb, tou doido prá quebrar um hj, se quebrar e fazer a troca depois, topo sim falou Claudionor e saiu correndo pela Conselheiro, Beto enfim riu, é igual tu o safado meu lekinho, têm medo mas não tem vergonha, colocou o bração em meu ombro, me animei agora, Dona Zingara diz que tu é mais forte que eu na cabeça, vamos juntos consertar esse bracinho, tu vai ver, vai dar tudo certo, têm que dar, nem todo quebrado te troco por ninguém nem nada meu bebê, tu arrumou encrenca prá vida inteira, vai ter que me aturar prá sempre sem vergonha.
Chegamos em casa, Claudionor foi pôr o macacão, Beto tb, Luciano já tinha saído, começa tomar o comprimido 01.30 bebê, depois nove e meia antes da tua vitamina, o outro cinco e meia da manhã depois de levantar, vai ter que levantar no escuro mesmo agora tirando sábado e domingo prá deixar a casa em ordem, disse Beto, vê se consegue adiantar as coisas sem forçar muito esse braço prá ir já comigo depois do almoço, oficina é perto mas que não falta é gabiru neste trecho, quanto menos descer sozinho prá escola, melhor, os dois foram trabalhar, fiquei pensando como Beto sabia das coisas sem ver, danado era escolado prás coisas da vida mesmo aiai.
Lavei as roupas de Luciano e Beto usadas na missa, pus outras de molho, liguei a tv prá ficar ouvindo as músicas enquanto caprichava no almoço, passou um mascate com um carrinho cheio de coisas prá vender, tinha cintos, calças, cuecas, calcinhas, roupas de cama e mesa, atendi pela janela da sala sem sair, falei prá ele se quisesse voltar na hora do almoço, podia ser que Beto comprasse alguma coisa, a casa tava precisando de toalhas de mesa e lençóis mesmo, olha garotão disse-me, compre logo, faço em quatro vezes sem entrada, de repente na hora do almoço num tenho mais nada aqui prá vender, eu até ri, aqueles mascates eram tudo igual na lábia, eu que comprasse alguma coisa sem ordem de Beto naquela casa, corria era risco de levar uma bela piza bem dada, o Turco foi embora, ficou de voltar depois se tivesse mercadoria ainda disse ele.
Beto veio cedo com Luciano e Claudionor pro almoço, há muitas hs não como me disse, põe o meu no pirex, enche mesmo, tou varado de fome, dei risada, não era nem meio dia ainda, coloquei os bifes prá fritar, tem costela ainda me perguntou, tem um restinho respondi, põe tb, danada ficou boa toda, de vez em quando tu acerta na comida disse rindo, enchi o pirex até a borda prá Ele, era uma montanha de comida mas ninguém tirava sarro do outro não, todo mundo ali comia muito, até Claudionor que era magro, repetia o prato duas, três vezes, Beto era difícil pôr comida no prato mais de uma vez, preferia encher o buxo logo num prato só, dizia Ele.
Mandou eu sentar e comer com eles, queria comer só na hora de ir prá escola, mas o Sermão da Montanha ia ser recitado umas dez vezes se eu não obedecesse o danado, sentei prá comer, Sexta vou comprar bastante costela de novo safado, já faz na lenha um panelão prá sábado e se sobrar, domingo tb, tu já acertou essa no fogão, que dirá na lenha, os três se lambuzavam fazendo bolinhos de comida com a mão e engolindo com o molho da costela, eu gostava tb, lá em casa minha mãe e o ‘ pai ‘ comiam desse jeito tb, era costume do povo lá de cima, Beto volta e meia fazía os bolinhos e tascava na minha boca, bom cabritinho é assim dizia rindo, come na mão do dono, eu já tava acostumado a ouvir isso, Claudionor e Luciano tb, ninguém ligava.
Falei pros três do mascate que tinha passado, Beto já franziu o rosto e disse, tu num foi lá na rua não né, não eu disse, falei com ele pela janela, ah bom, num é prá ir mesmo falou o xato, mal acabaram de comer, o homem gritou lá na calçada, eu tava lavando a louça, Beto me chamou prá ir lá com ele, Claudionor foi tb, aquele tudo que via tava precisando e comprava, na prestação ainda, ele adorava rs, Beto já detestava isso de prestação, se não tinha dinheiro não comprava nada, Claudionor comprou umas cuecas, um cinto e uma calça Lee, lá foi vinte cruzeiros, 4 de cinco a parcela, Beto pegou no cinto que Claudionor comprou e falou pro homem, num tem um desse aqui mas bem fininho, num presta muito fino respondeu ele, couro resseca muito rápido, povo não gosta, nem trago, pois eu gosto disse Beto, arrume uns dois quando der e traga prá mim, prá dar em mlk teimoso é bom fininho, olhou prá mim com aquela cara linda, nem liguei, prá mim fino, grosso, doía do mesmo jeito, peguei dois lençóis com fronha de casal e duas colchas, Beto umas cuecas prá ele e prá mim, deu 50 conto, tá metendo a mão hen turcão, desse jeito perde os freguês, vá ver nas Casas Buri ou Pernambucanas procê ver quanto paga, aiai disse Beto coçando a cabeça, pago 25 agora, 25 mês que vem mas quero um pano de mesa, meu mlk escolhe do gosto dele, aiai digo eu falou o Turco, meu lucrinho vai todo embora nessa toalha rapaz, Sr que sabe falou Beto, quer, quer, tá bom, escolha a toalha disse o Homem prá mim, peguei uma branca rendada, adorava toalha branca, Beto tirou o dinheiro do bolso do macacão, pagou o homem dizendo, mês que vem dia dez pode vir pegar o resto, se quiser entrar prá almoçar, só pôr o carrinho ae dentro, ninguém mexe não, comida tá é boa, obrigado rapaz falou o homem, Samir só almoça com carrinho tudo vendido mas aceito um copo d’água, Beto fez sinal com o olho prá mim ir buscar, entrei, trouxe a jarra de suco geladinho de uva e um copo, o coitado tava com sede, virou logo uns três copo cheio prá dentro, foi embora, nós entramos.
Já era uma hora, os três iam voltar, Beto viu que não tinha como eu ir com eles, beijou minha testa, lava as tralhas, banho e escola rapazinho, nada de perder a hora, já sabe o trajeto autorizado né, sai à esquerda, vira na direita e Oficina, eu que saiba que tu andou em caminho diferente que tu vê a cobra fumar, eu nem liguei, prá que que eu ia pegar outro caminho se aquele era o mais perto, sairam os três, lavei a louça, tomei meu banho gostoso e saí tb, Dona Guilhermina tava varrendo a frente da Gráfica, uma cara de cansada, mas tá um biluco este meu vizinho, cada dia mais bonito, boas aulas, obrigado, respondi, boa tarde prá Sra, Branca de Neve tava debaixo dum caminhão consertando alguma coisa, nem me viu passar, cheguei na esquina da São Francisco pensei, se o Homem tiver lá, atravesso a rua pro outro lado, virei, o peste tava com um copo de cerveja na mão bem na porta do bar, só com uma sunga azul mostrando as coisas pro povo, parecia que tava é esperando eu passar mesmo, fui pro outro lado da rua, era bem estreita a rua naquele trecho até a Oficina, em dois segundos o homem já tava do outro lado me esperando, eu não ia ficar de zigue zague ali, segui, ia passar por ele, num era doido prá me segurar ali no meio de todo mundo, bem perto dele, ele encheu a mão com as coisas dele, boa tarde princesinha me disse, tirou um cruzeiro preso na sunga, procê usar no recreio falou estendendo a nota prá mim, obrigado eu disse, já tenho dinheiro pro lanche, ele alisando o pinto ainda falou com aquela cara de safado, olha, pense no que está perdendo, Wilsão trata muito bem meninos bonitos igual vc, desviei pro meio fio e fui embora, aquele safado ia ficar me enchendo todo dia será, pensei, dei uns dez passos ouvi alguém atrás de mim, deve ser o fdp pensei mas ae ouvi uma voz de mlk tb, ei Amigo, me virei, era o mlk bonito lá do porão, com um sorriso me disse, nós estuda no mesmo colégio, podemos ir junto né, é perto mas batendo papo, fica mais perto ainda, legal eu falei, prazer, Ari meu nome mas pode me chamar de Arizinho, todo mundo me chama assim, vc mora no porão lá em frente o Açúcar União né eu disse enquanto a gente andava, isso mesmo respondeu Ele e vc mora na casa dos Mosqueteiros né, isso mesmo, da janela já vi tu passando com um grandão muitas vezes, cara de bravo ele, Arizinho gargalhou, só cara disse-me, é meu Mano, dois anos mais véio, vai fazer vinte, eu tenho dezessete, achei que tu tinha uns catorze igual eu, falei, nada disse ele rindo, sou véio já, meu Pai diz que na hora H ele não esticou as pernas direito, ae nasci xoxinho, eita falei rindo, mlk nós dois, a gente ia conversando como se se conhecesse há tempos já, o pederasta lá atrás tava te perturbando né, pederasta? nunca tinha ouvido essa palavra, é tarado falou rindo, ano passado quando mudei prá cá, ele vivia me perturbando, contei em casa, meu velho falou com ele muito bravo, nunca mais me encheu, bixo tremeu todo quando viu o tamanho do Negão chamando ele de pederasta na frente de todo mundo, véio safado, tem um filho na minha classe, gente boa mas safado igualzinho o pai, fica esperto lá na escola com ele, usa óculos, chama Júlio, negócio dele é encher os meninos do ginásio ainda pra fazer safadeza com ele, conta pro teu pai senão Wilsão vai ficar te perturbando direto, safado come os mlk tudo aqui dos cortiço e porão que num tem pai, quem é teu Pai ali dos mosqueteiros, é aquele mais velho que o povo fala que já matou muita gente em brigas antigamente, não eu disse rindo, esse é Seu Aroeira, não podia falar nada meu e de Beto prá ele lógico, meu Pai chama Beto, na rua o povo chama ele de Oliveira, completei.
Arizinho arregalou os olhos, nossa, tu é filho do mão de ferro, do punhos de aço, do quebra nariz, meu Deus, melhor tu nem falar nada prá ele então, ele mata o tarado, eu ri, mata até eu se souber disso por outra boca, gente boa toda mas ele brabo, melhor correr prá longe.
Chegamos na porta da Oficina, Beto viu nós e veio rápido pegar a chave, já tá atrasado rapazinho, mediu Ari com o olho meio fechado de cima em baixo, aiai pensei, agora a amizade continua ou acaba, bom que já arrumou um amiguinho prá descer contigo prás aulas, melhor que vir sozinho, uh que alívio, Arizinho tinha passado no teste, prazer disse Ari, prazer é meu falou Beto, se vai ser amigo do meu mlk, já é meu amigo tb, pode me chamar de Beto, bem lhe conheço com outros nomes tb falou Arizinho dando um sorriso, besteira garoto, povo na rua inventa muita história minha por ae falou Beto rindo trouxe dinheiro pro lanche, trouxe lhe respondi, então acelerem as canelas senão perdem a aula hj.
Caraio, Cícero vai ficar com inveja de mim quando eu contar que peguei na mão do Betão Quebra Ossos, quem é Cicero perguntei gargalhando, meu irmão pow, ele é fã do teu pai, eita que Beto tinha até fã naquele porão e não sabia.
Chegamos na escola, Arizinho se despediu, se quiser nós sobe junto no fim das aulas disse-me, pode ser lhe respondi, só que saio daqui voando, o Pai bota horário de 06.05 prá eu tar lá, eita riu ele, em se tratando desse pai, melhor não contrariar, tchau, se der vamos embora juntos.
As aulas correram normal, o professor de Ciências era um quarentão solteiro e lindo de viver, as meninas ficaram tudo assanhadas, na hora do recreio, tava eu e Arizinho na cantina comendo batata recheada, lá veio o tal Júlio que ele tinha falado e me disse, fica depois das aulas, vou te mostrar o colégio todo, Arizinho me deu uma piscada, pronto pensei, agora é o pai na rua e o filho dentro do colégio mas era legal o danado, rapaz bonito, óculos de grau, acabamos ficando amigos depois mas tava sempre me chamando prá tomar leitinho rs, se Beto soubesse dessas coisas, eu ia morrer semi analfabeto, pisava em escola nunca mais.
Na saída, eu ia descendo a escadaria apressado, Arizinho gritou atrás, espera, vamos subir juntos, seguimos até a Oficina, só tavam lá Beto e Luciano, 06.07 são rapazinho disse-me Beto olhando pro relógio, Luciano riu, Arizinho disse, viemos voando rindo tb, melhor bater essas asas com mais força falou Beto olhando sério prá nós dois, Luciano vai com os dois molenga, vou trabalhar mais uma horinha, já já chego lá.
Eita que o homem é bruto falou Arizinho no caminho, é nada, quase me quebrou o nariz já mas é gente boa falou Luciano gargalhando, ave maria disse Arizinho mas não vejo a hora do meu irmão chegar do serviço hj só prá mim contar prá ele que conheci dois dos mosqueteiros, conta mesmo falou Luciano rindo, ele nem vai imaginar as trankera que tu conheceu, chegamos em casa, na porta Arizinho falou, me espera amanhã pow, vinte pras duas passo aqui, tá bom, falei, ele seguiu prá casa dele todo feliz, Luciano olhou ele andando, isso menino bom, arruma mais amigo assim, bundinha gostosa tem o danado, se ele soubesse que aqui tem quatro que adoram uma bunda, nunca mais pisava aqui, falei nada, entramos, Luciano foi pro banho, troquei de roupa e fui prá cozinha, tava espremendo laranjas pra fazer suco, no almoço tinha suco de uva, Beto não tinha falado nada mas eu sabia que ele não gostava, negócio dele era laranjada, limonada, suco de abacaxi, essas coisas, gostava nada de suco desses pronto não.
Luciano veio só de toalha, tomou um golão do suco sem açúcar sem nada, ficou me olhando com a cara de tarado que ele tinha falado rs, fiquei vermelhinho e calado como sempre, nem olhava direito prá ele, é mlk, meu menino bom, tou prá fazer uma besteira, talvez a maior de minha vida acho mas vou fazer, só falta Luciano me catar na marra de novo, pensei sem dizer uma palavra, vou ter uma conversa séria com Beto em breve, vc vai tá junto, pôr os pingo nos ís continuou ele, foi pro quarto, pôs um schort de futebol marrom e voltou prá cozinha, Claudionor chamou ele lá atrás, tou ocupado gritou da cozinha mesmo, num sei que tanta conversa esse povo quer comigo, nós já fala o dia inteiro na Oficina porra me disse rindo.
Ele ficou lá sentado conversando e me olhando com aqueles olhos verdes lindos, eu já tava até incomodado, conhecia Luciano melhor que todo mundo naquela casa, sabia o que ele tava pensando, Beto chegou, tomou um canecão de suco, largou cueca e macacão na porta do banheiro no chão, fui pegar short prá ele, pus no banquinho do lado de fora, levei a cueca pro tanque, dobrei o macacão, é isso que quero meu garoto tb, quero muito acho não, tu sabe que não sou guloso, uma vez na semana prá mim tá bom, falou baixinho prá mim, olhos brilhando feito esmeralda, não falei nada mas tinha entendido tudo lógico, sabia que no final ia sobrar prá mim, Beto saiu, ligou a tv, se estirou no sofá, vem prá cá irmão, deixa meu bebê cuidar da janta em paz, traz uns aperitivos prá nós lek até a janta sair, Luciano foi prá sala, levei café e torradas com patê de atum prá eles e voltei prá cozinha, os dois ficaram lá conversando e eu pedindo à Deus que fosse o que fosse que Luciano quisesse falar com Beto, que não fosse nesse dia, tava a fim de levar bronca não, parecia que eu tava adivinhando que o assunto era eu.
Deu hora da novela, janta tava pronta, deitei no outro sofá prá ver, Beto bateu com a mão no sofá que estava, era sinal que cabia eu lá com ele, deitei lá, um xero bom tanto dele como de Luciano no meu nariz, Os Inocentes tava muito legal, eu ficava p da vida quando não dava prá mim assistir, Beto vendo e falando com Luciano lá da consulta com o Dr Edson que que ele achava, deixe abrir o braço do mlk não, falou Ele, de repente até piora, o lek faz tudo que tem que fazer aqui assim, prá que mexer.
Acabou a novela, toma teu banho lek disse Beto, jantar, comprimido, depois cama, vou lá no sujinho bater um bilhar depois que a gente comer mas nós volta logo, quero dormir cedo, fui tomar banho pensando, quando Beto falava em deitar cedo prá mim, era surra bem dada de piroca que ele queria dizer.
Tomei banho, jantamos, assim que acabamos, Beto me lembrou do comprimido pela décima vez no dia, colocaram camiseta e foram os dois irmão grandão pro bar, ouvi Beto gritando lá fora, tamo indo bater bilhar, quem vai, lá foram Claudionor e Seu Aroeira tb, Preá num era muito de rua não, Leuzinha tb não gostava dele em rua, ae que ele não ia mesmo.
Arrumei a cozinha e fui prá cama, não tava com sono e tbm não adiantava dormir, ia levar surra de piroca como o Nego falava, fiquei deitado na cama só de short, vendo tv e rezando prá Beto não tomar nada quente, danado quando bebia conhaque, essas coisas, me esfolava sem dó, tinha pena do bebê dele não o safado.
Passou uma hora por ae, ele voltou sozinho, os três ficaram lá no bar disse Ele quando entrou no quarto, a luz tava apagada, ele desligou a TV, acendeu os dois abajur, tirou a roupa toda, o pirocão grandão e grosso aceso prá mim, hj quero com dorzinha meu lekinho, teu Nego tá de cabeça quente, sorte que as duas completou rindo, nem vem com inhehen senão te dou uns tapão na cara e bunda, se jogou em cima de mim, num era só as cabeças que tavam quentes não, a boca e língua tb tavam, começou no meu pescoço e foi descendo com elas prá preparar-me pro xaxado, o xero de sabonete, xero dele e do conhaque se espalhavam sobre mim, as mãos fortes separaram minhas pernas com força, a boca quente e aquela linguona deliciosa e quente me invadiram, ai Beto comecei a gemer, ele todo concentrado no que fazia, meu Nego sabia preparar seu lekinho prá atacar depois e fazia com que eu quisesse ser atacado mesmo.
Ai Nego, que delícia, eu só repetia isso, o safado sabia o que fazia, enfiava a ponta da língua, a girava dentro do que era dele, eu mordia o travesseiro prá não gritar : vêm Nego, teu bebê quer sofrer já, quer sentir dorzinha sim, quer ouvir teus ai mamãe, quer ser todo teu.

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