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O marquês 1

1788 palavras | 2 |3.94
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História fictícia que se passa no Brasil Império, narrativa contextualizada, mas recheada de putaria de todos os tipos.

Olá, sou o Irmão mais velho, há algum tempo estou trabalhando nessa história, inspirada em outras e muito na minha também, não sejam apressados, leiam com calma, prometo entregar tudo, conto sádico e pesado, estejam avisados.

Esse relato é um conto de muitos anos, escondido por séculos, fruto de uma pesquisa que juntou várias partes para criar um todo, organizado pelo autor. O ponto de partida dessa narrativa seria o ano de 1808, chegada da família imperal portuguesa no Brasil com sua corte. Muitos nobres vieram junto a esquadra imperial, uma família em particular é o centro de nossas atenções, a do Marquê de Pillar, o marquês veio para o novo mundo com sua esposa e seus quatro filhos, era uma pessoa influente, bem quista e amigo pessoal do rei. Tinha três meninos e uma menina, Maria Tereza, primogênita e mais velha, José Augusto, o filho varão e herdeiro, Antônio, o filho do meio e Álvaro, o mais novo. Ao chegar no Brasil, o marquês e sua familia, como bons portugueses ladrões, começaram os seus saques, primeiro expulsando uma família de sua casa no Rio de Janeiro, depois se apossando de muitas terras em direção ao sudeste, no rumo de São Paulo, o velho marquês constitui um imenso patrimônio vilipendiado dos colonos, em pouquíssimo tempo, tudo em nome do rei. Mas todas as ações dos seres humanos nessa terra tem seu preço.

Quem via aquela família percebia que havia um estranho no ninho, Antônio, o filho do meio, ele era muito diferente de todos os outros. O marquês era muito branco, quase translúcido, se orgulhava de ter sangue francês da disnatia dos capetos e escolheu uma esposa entre a nobreza de Versalhes Dona Henriette Polinhac. Todos os seus filhos tinham olhos claros e cabelos aloirados, exceto o cigano, pois era assim que Antônio, o filho do meio, era tratado na intimidade do seio da família nobre. Apesar de ser quase tão branco quanto os outros, seus cabelos eram negros e grossos, lisos, com um caimento pesado, bem como suas sobrancelhas, seus olhos castanhos levemente apertados, davam ao garoto de 17 anos um aspecto felino, meio mouro, mas extremamente belo, sua beleza era máscula, apesar da terna idade. Com doze anos já era maior que a mãe e aos 14 já superava em muito o pai e os irmãos, devia ter algo entre 185 ou 187cm. Havia, por isso, muitos boatos de que a marquesa havia sido infiel, histórias de um mercador árabe muito rico que havia hospedado-se no castelo do marquês em Sintra, ainda em Portugal, ou então um escravo, ajudante pessoal da marquesa. Mas o velho marquês, apesar de odiar as histórias, sabia que sua linhagem estava garantida por José Augusto, que apesar de ser um bufão, era a cara do pai, ele herdaria o título e manteria a linhagem. Todos eram amados pelo Marques exceto o cigano, talvez por isso ele desenvolveu um temperamento tão estranho.

Gostava de destruir tudo desde pequeno, amava matar o que encontrasse, gatos, ratos, pombos… filhotes em geral. Amava assistir os animais das fazendas serem marcados com ferro quente e também se divertia ao ver o coito dos bois e cavalos, pensava que as fêmeas sofriam muito com o tamanho dos membros dos machos e pensava que um dia maltraria alguém com seu membro… Gostava muito de por fogo nas coisa, uma vez quase incendiou o paiol. Mas naquela época gostar de matar era tido como virtude, era portanto, o nosso cigano, tido como um grande caçador, aprendeu a caçar e a lutar por prazer, atirar e esfaquear, enquanto seus irmãos eram ensinados nas letras, leis e bons modos o cigano era um selvagem, maior e mais forte, parrudo, assustava seus outros irmãos. Era muito carrancudo e taciturno. Não trocava muitas palavras além de sim e não, todos diziam que ele era um animal e no Brasil encontrou seu lugar nas matas virgens entre seus iguais.

Curiosamente, começaram a correr notícias de ladrões nas estradas e nos caminhos que passavam pelo capão alto. Uma família que viajava por ali contou uma história horrível, um homem levava sua mulher e filho de uma cidade para outra, foram pegos por quatro bandidos encapusados, não tinham muitos pertences e por isso o homem apanhou bastante e a mulher teve os bicos dos peito cortados, mas quem mais sofreu foi a criança, um menino de aproximadamente 9 anos foi violentamente estrupado, enquanto os pais foram amarrados e obrigados a assistir os quatro homens, abusarem por horas, de todas as formas possíveis da criança. Um lavrador teve uma de suas filhas sequestradas e sua casa queimada, a menina de 14 anos foi devolvida alguns meses depois grávida e completamente humilhada, deu a luz a uma criança preta que foi entregue pra igreja, a menina foi obrigada a vivar freira. Obras de negros e piratas diziam, eram homens pretos, selvagens nativos e um branco, o líder dos malfeitores. A coisa ficou séria quando Fernando, o filho de um mascate rico, foi sequestrado. Ele era coroinha na igreja, tinha apenas 13 anos e feições muito angelicais. Sumiu depois de uma missa e foi encontrado três dias depois completamente nu e desacordado num bosque, seu ânus estava dilacerado e sangrando, teve muita febre e veio a falecer, mas antes conseguiu contar o que houve. Disse que foi levado muito rápido para uma espécie de caverna ou porão, um covil onde ele ficou preso com uma corrente no pescoço enquanto incontáveis homens o violaram ao longo de três dias. Ele não foi alimentado, era obrigado a engolir o sêmem dos homens e a única bebida que tinha direito era a urina dos bandidos. A última lembrança que tem era de dois homens, com membros enormes brigando pra ver quem ia entrar nele, decidiram entrar ao mesmo tempo, o que fez o garoto desmaiar e rompeu de vez seu ânus.

Depois disso a coroa enviou polícias, patrulhas e investigadores, mas ninguém foi de fato pego, um ou dois negros fujões foram encontrados e levaram toda a culpa. Claramente tudo isso não foi obra de apenas dois homens, mas os crimes pararam e os investigadores foram embora.

Acontece que não muito tempo depois do saque que o velho marquês promoveu na colônia, o preço pelos seus atos foi cobrado, seu filho varão, José Augusto, caiu doente de uma praga desconhecida, uma doença do novo mundo sem cura. A culpa de tudo recaiu sobre o cigano, que certamente trouxe essa imundice das matas onde se enfiava, ou dos pretos com quem conversava. O jovem futuro marquês morreu rápido, em 14 dias desde o primeiro sintoma, uma forte febre, faleceu José Augusto que contava somente 20 anos de idade. O velho marquês fez então um plano, para mandar o bastardo cigano para um mosteiro franciscano, fazendo ele abdicar de tudo e deixando o filho mais novo, Álvaro, como herdeiro único. Mas algo curioso aconteceu, pois logo a mesma doença pegou o velho, porém muito mais forte, levando o nobre senhor em apenas 6 dias, sem tempo para por em marcha seus planos, então Antônio agora era o novo Marquês de Pillar.

Seu primeiro ato como Senhor e nobre foi mandar a mãe e a irmã mais velha embora, a mãe para um convento das irmãs clarissas, que prega a pobreza franciscana, como vingança. A irmã ele casou com o velho mais feio e podre que ele conseguiu encontrar na corte, um barão rude, traficante de escravos que enriqueceu e comprou um título, mas não tinha nenhuma nobreza, pela beleza de sua irmã quase não pagou dote. O irmão mais novo que contava 8 anos ele guardou a sete chaves na fazenda. Procurou então na corte do Rio de Janeiro um casamento para si, já era ele muito rico, mas escolheu sua esposa por dinheiro, a melhor oferta ele aceitou, tinha prestígio e muitos queriam dar suas filhas ao Jovem Marquês, que era também muito belo e encantava as moças. Casou com Ana Maria da Costa e Medeiros e levou uma grande quantia por isso. A moça era singela, mas seu pai muito influente e rico. Pobrezinha, sofreu muito desde o primeiro dia, pois por ela pode-se saber mais sobre o “cigano”. Esse apelido agora era sussurrado em segredo.

Na noite de núpcias ela conheceu que seu príncipe era na verdade um demônio animalesco. O cigano chegou no quarto nu, sem nenhum pudor rasgou a roupa da menina virgem, que tremia de medo e fez de tudo, entrou em todos os seus buracos, boca, cu e buceta. Nos outros ele certamente teria entrado se conseguisse, teria enfiado dentro do nariz e do ouvido se pudesse. Era um pervertido, bateu muito nela para que ficasse quieta e deixasse ele fazer o serviço. Apesar da pele branca escondia sob as calças uma piroca escura, marca de sua mestiçagem, não era mesmo filho do Velho marquês, sua rola era de preto. Tinha uma cabeça triangular rosada e parecia pequena, por causa do corpo do pênis que era grande e muito grosso, daqueles que começa grosso, fica maior no meio e no final afina. De modo que entra rasgando, vai alargando bastante e no final afina pra ficar preso dentro, tirar aquele mostro de dentro de si era tão ruim quanto por dentro, machucava igual a pica de um cachorro que fica inchada dentro da cadela. No caso a pobre cadela era a dona Ana Maria, menina de 16 anos que sofreu por anos com aquele monstro, nos primeiros dias ela tinha muita dificuldade de andar e sentar, por causa dos maltratos do marido. Frequentemente aí ao médico, mas os curativos não tinham tempo de cicatrizar, porque o cigano demoníaco ia lá e arrombava tudo, ele tinha prazer em vê-la chorar no seu caralho e atormentava a menina com surras, prendeu a garota e o médico só vinha vê-la quando engravidava. Eram os momentos de paz dela, pois quando grávida ele não tocava na menina, teve 15 filhos ao longo da vida, dos quais vigaram 8. Morreu aos 32 anos.

Continua….

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2 Comentários

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  • Responder LUANA ID:8eez5vj742

    Bom dia em primeiro lugar gostaria de parabeniza-lo pelo excelente conto, gostei muito e imagino o trabalho que teve em pesquisar os fatos ocorridos e romanceá-los, coisa bem difícil porque ultimamente infelizmente são raros os bons autores. Tenho aqui postados cerca de uns 15 contos, aliás o ultimo esta logo abaixo do teu. Tenha uma ótima semana

  • Responder LUANA ID:8eez5vj742

    meu nome é Luana (fictício é claro) Ao autor quero dar meus parabéns pela narrativa, pelo introito e pelas pesquisas. Fico no aguardo para ter com prazer ler a continuação. São raros aqui os bons autores também escrevo e tenho aqui 15 narrativas publicadas sendo que a última está logo abaixo da tua. tenha uma profícua semana