Noite de domingo com Beto, segunda com Luciano, terça com vovô Aroeira

Acordei cedinho, aquele coxão gostoso em cima de mim, tadinho do Beto, lá eu ia acordar ele de novo pra poder sair da cama, resmungou mas dormiu de novo graças à Deus.
Coloquei água pra ferver, fui ajeitar as roupas no tanque, Seu Aroeira tava lá no tanque da casa dele tb, lavando o rosto, escovando a boca, não gostava de pia de banheiro não aquele danado, escova e pasta dele já ficava na prateleira sobre o tanque de lavar roupa.
Tava só de ceroula branca, dessas que vem até o tornozelo, os véio gostam de usar isso pensei.
Acabou, veio me dar bom dia de pertinho, não sei se era impressão minha mas parecia que vinha andando e o pacote no meio das pernas dele crescia, chegou perto de mim, parecia ter um frango desses de mercado guardado dentro da ceroula, nossa pensei, como é que o tal loirinho vai aguentar isso, não ri mas deu vontade.
Bom dia meu lek preferido falou, bom dia respondi, fiquei olhando, aquele peito forte coberto de pelos, os braços tb, me lembrava meu Pai ele, todo peludão, dois dentes faltando na frente, única diferença é que seu Aroeira era mais velho 14 anos que ele, minha idade e os pelos de Sei Aroeira eram assim enroladinhos, tipo carapinha e naquela hora tavam aparecendo até pra fora da ceroula os danados
Eu gostava daquele véio, tinha um ar protetor apesar dos olhos de águia mas não ia prá lugar nenhum com ele sem Beto autorizar não, vou fazer o café, servido eu disse, ele sentou no degrau do alpendre, traz aqui um pra mim.
Tava coando, Luciano levantou, sunga branca, aquela tora grossa da manhã marcava a sunga direitinho, era como se nu estivesse, bom dia lek, bom dia respondi, peguei café na caneca pro Seu Aroeira, ele já tava com o pito de palha na boca, Luciano veio atrás com sua caneca de café tb, hj tem cuscuz do lek graças à Deus disse, tudo acertado pra amanhã perguntou Seu Aroeira à ele, tá sim Aroeira respondeu Luciano, mlk vai de boa, infelizmente tamos sem outra opção, assim que eu e Beto voltar pro trampo, tu leva ele, 05.30 os dois aqui hen, por mim ele não ia contigo não Aroeira, vc sabe muito bem disso, se machucar meu lek vai se ver comigo.
Machucar como respondeu Seu Aroeira, nem que quisesse dava tempo, chegar lá tipo duas horas, cinco e meia tá de volta já, nem me mata a vontade, dia que Beto for pro baile, ae sim, na minha cama vou mostrar pro lek quem é o velho macho Aroeira, os dois falando como se eu não tivesse ali, vou pra ligar nenhum eu pensava calado, fica tranquilo meu lek disse Seu Aroeira, vai ser tratado feito princesa, estrovenga é gigante mas teu vovô aqui sabe trabalhar ela direitinho, gosto de vc, te machuco não.
Entrei prá acabar meu cuscuz, Luciano foi pro banho, Beto saiu do quarto, entrou no banheiro, veio prá cozinha já de macacão, chamou seu Aroeira que tava lá pitando prá sentar com ele, Luciano veio já de macacão também, servi os três, ê saudades desse cuscuz tou lek, falou Luciano, tem manteiga não lek me perguntou Beto, procurei mas acabou respondi, tem margarina mas tu não gosta, lá quero saber de banha disse ele, vê ae que mais tá faltando, hora do almoço trago, faz teu sanduíche e senta pra comer tb, sentei com eles, Claudionor chegou na porta bocejando, dormiu não falou Luciano à ele, fui é pro baile respondeu, tinha nada pra fazer em casa, Beto não colabora.
Senta ae e come com a gente, hj resolvo isso, já falei ontem, quero mais saber desse assunto não, coloquei cuscuz e café pra ele e sentei pra acabar meu sanduba pensando, nada de uva e carambola, ele acha que tá certo, todo mundo acha, que vá.
Saiu todo mundo pra oficina, fui pro meu trabalho, tonelada de roupa pra lavar eu tinha.
Fiquei fazendo as coisas, caprichei no almoço mas toda hora pensando no Beto, era ciúme não, desalento era a palavra certa acho, todo mundo dizia tar certo ele, era Macho, mas prá mim não era certo não, ia ter um dia triste e a noite mais triste ainda.
Coloquei o disco da Deusa prá tocar e me animar um pouco, chegou os dois pro almoço, eu tava estendendo roupas, parei, fui servir eles, guardei as coisas que tinham comprado, minha comida tava gostosa, pelo cheiro se notava mas fome que é bom, nenhuma.
Senta e come mlk disse Beto, depois como, tou sem fome nenhuma ainda, mandei sentar, senta caraio, fica com frescurinha não que te quebro a cara antes de ir pra oficina, depois como repeti, ai meu caralho, se eu levantar daqui mlk, tu tá lascado, senta lek me disse Luciano, come pouco mas come, ae Beto se acalma, vcs dois são problema, sentei, não gosto de comer nem durmir chateado bebê, tu sabe disso disse Beto, faz tua parte pra mim não ser obrigado fazer a minha e acabar te machucando por besteira.
Pra ele era besteira, de repente eu que tava errado mesmo, comi pensando.
Acabaram, Luciano foi pro sofá descansar, fiquei arrumando a cozinha, Beto comigo, porra lek, passamos uma semana gostosa, deita depois um pouco, percebe que tu tá errado, vou jantar contigo, dormir contigo, varal cheio de roupa minha que é tu que cuida, é assim que tem que ser lek, sou Homem pow, tirar um cabaço é gostoso, peguei esse vício na cadeia, bota na minha frente, uma buceta e tu de costas prá mim, a piroca vai apontar na tua direção caraio, que mais tu quer, fica bonzinho pro teu Beto hj tá bom, me abraçou por trás, vamos brigar por causa de besteira não, vou lá por de quatro, socar e acabou, o cara é puto bebê, tu sabe que não curto esses lixos não, depois Claudionor e Aroeira que se virem com ele, minha cama tem dono mlk safado, minha piroca e minha vida tb, põe sorriso nesse rostinho, gosto de ti triste não, nem disse que é meu hj ainda, nem disse nem vou dizer respondi, ah mlk brabo e ciumento, tem nada não, te quero assim mesmo respondeu.
Voltaram prá oficina, eu fui cuidar do muito que tinha prá fazer.
Tarde passou rápida, chegaram da oficina, Beto conversou um pouco lá fora com Claudionor, entrou, tomou banho, pôs schort e camiseta, todo cheiroso veio me dar txau, não vou demorar muito não me disse, juízo nesta cabecinha lek, me espera prá jantar, saiu, eu fiquei na janela olhando até ele virar a rua da oficina, no fundo o abestado aqui tinha esperança que ele do nada voltasse, me bateu um negócio esquisito, desalento puro, eu já tinha tomado banho, fiquei ali triste, muito triste, de repente a vida é assim mesmo pensava, todo homem que eu conhecia saia com outras pessoas, tava querendo colo eu, ainda pensei em sair, ir dormir na minha mãe, voltava cedinho, quando Beto acordasse, seu cuscuz e café já estariam prontos mas por outro lado ele poderia chegar e ir nesta noite mesmo me buscar, ia dar dor de cabeça à ele, não queria não, fiquei parado olhando as pessoas, os veículos indo e vindo, logo ia deitar, quando Beto voltasse era só fingir que estava dormindo e pronto, amanhã era outro dia, dia de me preocupar com Seu Aroeira, de me trancar no quarto depois do almoço, não ia fazer o que ele queria não.
Tava lá com o pensamento tão longe, nem ouvi Luciano se aproximar, encostou atrás de mim, me segurou pela cintura, tava só de sunga preta o safado, bora pro quarto lek, saudade da porra de ti, esquenta cabeça com Beto não, foi fazer o que qualquer homem faria, meu mano é Macho.
De costas mesmo falei, me deixa Luciano, quero saber dessas coisas não, certo ou errado, nunca mais faço isso com meu Beto não, gosto dele de verdade.
E vc tb gosta de mim lek, de verdade tb, qual o problema, vc lembra do dia que Beto me disse que podia pedir qualquer coisa à ele que ele me dava, se pedisse o braço, ele cortava e me dava, chegou a hora de fazer meu pedido, de nós dois juntos tomar conta de ti, tá vendo, não vamos fazer nada de errado não, vou deitar Luciano, boa noite, me virei prá ir pro quarto, ele de repente ficou com aquela cara séria que andava na rua, vai deitar meu menino disse, mas na minha cama, olha como eu tou dentro da sunga, vou bronhar não, tb tenho meus direitos agora, me puxou, me segurei no sofá, ele puxou meu braço com tanta força que o sofá saiu do lugar, segurou meu rosto fortemente olhando pra ele, vou te machucar não meu menino bom, mas me obedece, faz que tou mandando, amanhã me obedece tb, vai com Aroeira sim, por enquanto nós não temos outra saída, depois que eu me entender com Beto ae tudo volta ao normal.
Ah Luciano, conhecia meu Beto não, só morto Beto ia me dividir com ele ou quem quer que fosse, eu sabia muito bem disso.
Me joguei sentado no chão, ah mlk, nisso Beto tá certo, teimoso demais vc, vamos ver se tu pode comigo, me levantou do chão e me arrastou prá cama dele que agora era de casal, tinha comprado na semana anterior, me jogou nela, tirou a sunga, a grossona latejava pra mim, bora rapazinho, seja bom menino como sempre, nosso tempo é curto hj, arrancou meu schort quase rasgando ele, minha camiseta e pulou com seus quase 120 kilos sobre mim, ficou forçando minhas pernas pra abrir o bumbum pra ele, ae eu gritei bem alto, só tinha Seu Aroeira lá no fundo mas ouviu, que acontece ae Assis perguntou da porta da cozinha, Luciano foi pelado até a porta do quarto, pôs a cabeça pra fora, mlk tá me dando um pouco de trabalho hj disse ao Seu Aroeira, tnc Assis falou seu Aroeira, ele sempre te deu, tu com esse tamanho todo num consegue por o mlk no lugar dele, se alinha rapaz, mete porrada, no primeiro soco ele sabe o lugar dele, quero machucar meu menino não, Luciano respondeu, então solta ele e vai bronhar, quero tar ouvindo grito dele não, ele que pense que vai dar xabuzinho comigo, amarro, amordaço, mostro quem manda, vai saber o que é bom prá tosse, tá bom Aroeira, vai deitar, vou seguir teu conselho, Seu Aroeira foi embora, fiquei pensando assustado, Seu Aroeira igual meu pai, achava que eu e Luciano tínhamos relação há tempos já, abre as pernas lek ordenou Luciano, ou abre ou vou te dar um cacete dos bons, tentei levantar, nunca imaginei que Luciano fosse capaz daquilo, me deu um aperto por trás no pescoço, desmaiei na hora, quando abri os olhos, ele tava entrando dentro de mim, acordei com a dor, fica bonzinho meu lek, te machuco mais não, começou a bombar, fiquei quietinho, queria passar por aquela agonia mais não, foi uma sensação horrível que tive, parecia que ia morrer sem ar.
Ele satisfeito de ter conseguido, de tar ali, dentro e em cima de mim, voltou a falar manso, a ser doce como sempre, meu mulekinho gostoso, minha delicinha dizia, cama nova, guardei pra estrear com meu menininho bom, fica mansinho pro teu Luciano, não quero mais saber de protesto meu garoto gostoso na próxima vez hein, chamei, vem na hora lek, do mesmo jeito que tu agrada Beto, tem que me agradar também, tu é meu agora tb danadinho, me deve a mesma obediência, não é mais só de Beto não, tá me entendendo, tou respondi, e estava mesmo, naquele momento eu tinha entendido tudo já, eu estava nas mãos dele, era dele tb, se Beto fosse castigar alguém ali, o castigado seria eu, o sem vergonha era eu, Luciano seu Mano, era o Macho como ele, eu a fêmea é que tinha deixado ele fazer, o que não me era permitido, querendo ou não, eu era dos dois agora, Luciano mesmo usando a força, tinha conseguido o que sempre quis, o menino bom agora pertencia à ele tb, tinha obrigações com ele, devia e teria que satisfazê-lo, só me restava esperar pelo castigo que um dia viria, castigo esse merecido, eu era o safado dessa história.
Ele começou a lamber suave meu pescoço, onde tinha apertado, como se quisesse que eu esquecesse a agonia com aquela língua doce dele, virou minha cabeça pro lado, invadiu minha boca com suavidade mas firmeza tb, eu era safado mesmo, tava sentindo o açúcar, o mel naquele beijo, quando ele soltou minha língua, eu lambi o braço forte dele ali do meu lado, sentia aqueles pelos dourados em minha boca e na pele dele, minha língua era como um beija flor, sugando o doce que tinha dentro daquele Homem, eu tava entregue de novo, apesar do peso me esmagando no colchão, eu mexia os quadris, tentando rebolar pra ele, ele gostou, os gemidos agora eram altos, isso meu garoto dizia em meu ouvido em meio aos gemidos, mostra que é meu, eu sempre soube que seria.
Começou a girar o quadril em cima de mim, eu já alisava ele com carinho, era como se ele tb fosse o Beto, era como se fossem a mesma pessoa, ai Luciano eu gemia dizendo, ai meu Luciano, ele passou a socar mais forte, a afastar minhas pernas mais ainda, eu tava todo escancarado, todo dele e ele retribuía acarinhando meu corpo todo com sua mão livre, com a outra ele me puxava, preso todo nele pela cintura, parecia que por ele, não me soltaria nunca mais, iria ficar preso a vida inteira naquele corpo musculoso, gigante e mesmo assim, doce, gostoso de se sentir, eu safado, tava gostando de tar preso ali, no conforto daquele Homem.
Ele começou a estirar as pernas, a me apertar mais forte junto ao corpo dele, eu percebia que o gozo dele tava chegando, pelo que ele tinha dito ia me rechear por dentro, aos jorros, dez dias sem prazer prum Macho daquele, devia tar carregado de leite prá escoar na sua feminha, agora enfim, obediente como ele queria.
Enfim gozou se retorcendo e gemendo alto sobre mim, eu me retorcia debaixo dele tb, alisava ele todo com carinho, mostrando que não haveria mais protestos, quando chamasse com o indicador, eu iria, não precisava nem usar a voz.
Deitou do meu lado, meu menininho teimoso falou, me deu trabalho hj hen, mas um trabalho feliz, desculpa teu Luciano pelo que fiz, mas não tinha opção meu lekinho, te bater não ia, não vou nunca, só me restou te colocar pra nanar um pouquinho, alisei o peitão de cabelos dourados dele, ele entendeu, tava perdoado.
Foi ao banheiro se lavar, voltou, deitou no meio da cama feito um rei, abriu os coxões, não precisava falar nada, as bolas estavam lá, gordas, suculentas, douradas dos pentelhos que a cobriam toda, quero gemer meu lek, gemer mais alto que Beto geme com teu chamego.
Lambi as coxas dele, parecia criança lambendo um sorvete muito doce, ele gemia gostoso com aqueles olhos esmeralda fixos em mim, se fechando e abrindo pra mim, fui pras bolas enormes, lambia, chupava uma a uma, engolia as duas, por mim ficava ali por toda a noite, dando o prazer dele que começou roubado e agora fazia sua fêmea lhe dando em dobro, por livre vontade, o safado era todo dele nesse momento e não via a hora de sentir o sabor do néctar dos Deuses que iria descer pela minha boca e garganta muito em breve.
Continuei dando o melhor de mim, ele olhava pro relógio, preocupado com o horário acho, gemia com as bolas aprisionadas em minha boca quente, sacudia as pernas, subi prá rola suculenta e grossa, abocanhei, descia, subia aquela maravilha, quando enfiei a língua no buraquinho da cabeçona, ele não gemeu, gritou enquanto puxava minha cabeça pra rola entrar até o talo, virou minha cabeça de ladinho e devagar, gemendo alto, foi despejando aos poucos mas aos jorros, seu néctar doce e grosso feito coalhada, dentro do seu menininho, quando parou, chupei a cabeça pra não desperdiçar nenhuma gotícula, ele começou a rir, para lek, isso me dá umas cócegas danada, guento não.
Depois, ficou lambendo meus mamilos, obrigado meu lek, bom demais te ter, me desculpa de novo pela aflição que te fiz passar, mas se foi pra te ganhar de vez, me arrependo não, fazia de novo se necessário fosse.
Luciano, convence seu Aroeira a desistir disso por favor, eu falei à Ele, lek, passei a semana inteira tentando isso, consegui nada, cismou contigo o safado, tem bom gosto esse véio, tem paciência lek, vai ser por pouco tempo, te prometo, te dividir com Beto tudo bem, é meu irmão e novo, mas amanhã a tarde, vou tar bem na oficina não, sabendo que te coloquei nas mãos dum cara que tem idade pra ser meu avô, mas tem paciência com ele, ele sabe que se te machucar, terá que se entender comigo, é aleijado o danado, tem três pernas, mas fiz me prometer que vai ser tudo muito suave e devagar, aguenta meu menino bom, será por muito pouco tempo isso, ah meu Luciano, foi mesmo, o cavalão xifrudo preto tava chegando pra me buscar, depois que me levasse, até de Seu Aroeira eu sentiria saudades, como sentiria, naquele inferno em vida que eu iria estar.
Levantamos, bora jantar lek, tu me deu fome braba, fui tomar banho lá no meu banheiro, sai pra cozinha, ele já tava comportado de bermuda e camiseta, meu Homem tava lindo, era lindo de qq jeito meu Loiro, dei comida à ele, vou comer quando Beto chegar lhe disse, prometi esperar ele, fui na porta, Seu Aroeira tava lá com seu cachimbo acocorado, veio até mim, senta aqui Aroeira disse Luciano à ele, bora jantar, quero não ele respondeu, me entupi de pão com mortadela já, pelo jeito nosso garoto ficou bonzinho depois né disse à Luciano, ele é sempre bonzinho esse lek Seu Aroeira, eu que tava assustando ele, me faltou tato prá lidar, bom saber Seu Aroeira respondeu, tato é coisa que tenho de sobra mas até tato tem limite, disse olhando pra mim, melhor não abusar, vou dormir falou, amanhã cedo venho comer cuscuz com vcs, não vou almoçar, na minha idade mlk novinho e buxo cheio não combinam, já fica banhado lek antes deles virem pro almoço, viraram as costas te carrego, teu vovô gosta de nada com pressa, primeira vez tenho que te ensinar tudo direitinho.
Luciano jantou, já era mais de dez hs, lavei a louça, deixei as comidas em banho maria, vou nanar falei, dormir sem comer lek, respondeu Luciano, come um pouquinho pelo menos, tou sem fome nenhuma eu disse, me beijou gostoso, vai danadinho então, dormir só com minha coalhada no estômago falou rindo.
Deitei, fiquei preocupado pensando no dia seguinte, com Beto tava nem esquentando mais, tava bom onde estava, que fizesse bom proveito, eu tava era pensando em como sair dessa enrascada com Seu Aroeira, contar ao Beto era porrada na certa, ir nem sabia onde com ele, ficaria preso pra sempre, sempre que quisesse, eu teria que ir, dar um jeito de escapar no dia seguinte era só adiar o problema, eu tava numa bela enrascada, não sabia o que fazer.
Ouvi barulho na porta, Beto chegando com certeza, podia fingir que estava dormindo mas não quis, por hora chegava de mentiras de minha parte.
Ele entrou no quarto, tirou a roupa, deixou no chão, jantou lek, me perguntou, não, sem fome nenhuma estou respondi, vou tomar banho disse ele, esquenta a comida prá mim lá, levantei, coloquei roupa pra ele na maçaneta da porta, o jantar dele já tava pelando de tão quente no banho Maria, esperei ele sair do banho, fiz o prato dele e voltei pra cama.
Depois ele veio pra cama, não falei nada, tinha dois errados dentro do quarto, ele ficou quieto tb, melhor assim pensei, meu sono não vinha, nem o dele, tá sem sono bebê, me perguntou depois de muito tempo, tou respondi, mas fico quietinho, ele chega, não pensa que eu tava com o cara até essa hora não lek, tava tomando cerveja com Claudionor e Preá na pastelaria, pode perguntar à eles amanhã, boa noite Beto, vc não tem que dar satisfação de nada prá mim, é Macho, fez teu papel, tou dando satisfação nenhuma lek, só falei pra tu não ficar pensando besteira, tá bom eu disse, boa noite.
Porra lek, passamos uma semana tão boa lá caraio, agora tamos deitados na nossa cama feito dois estranhos porra, disse ele, amanhã é outro dia Beto, descansa eu falei, porra lek, tou cansado não, mas se for prá ser assim é foda, dum grão de areia, tu faz uma montanha pow, tou quietinho Beto, esperando meu sono chegar falei, faz a mesma coisa, vou fazer lek, mas tu tá errado disse ele, demorei horas pra dormir, era Assis, era Seu Aroeira na minha mente, o tal loirinho já tava sem importância nenhuma prá mim, foi sem querer um chumbo trocado esta noite, única diferença é que eu sentia culpa, remorso, ele não, o que eu queria naquele instante era falar tudo, mas meu medo dele me quebrar todo era maior, ficava pensando nas porradas do meu Pai, como doía aquilo meu Deus, queria passar por isso de novo não.
Dormi muito tarde, umas duas hs depois era hora de eu acordar já, hj não tinha o pernão em cima de mim, pelo menos não precisei acordar ele.
Coloquei água pra ferver, tomei um banho, fiz café e cuscuz, não quis ir lá fora, risco de dar de cara com Seu Aroeira, tava preparado não, peguei meu copo de café, fiquei tomando na janela, vendo o movimento, eu tava triste, muito triste, saudade do mato, saudade da minha família, esse negócio de Seu Aroeira, eu traindo o homem que eu amava, tava tudo errado comigo.
Luciano levantou, veio me dar bom dia cheio de chamego, sentou na mesa, servi ele e fui pra janela de novo, ele foi atrás de mim, que foi lek, senta lá comigo na mesa me disse, quero não respondi, hj não tou sendo boa companhia pra ninguém, é Aroeira né Lek, tem paciência, vou dar um jeito nisso, isso não tem jeito não Luciano, se ele gostar, vai querer sempre eu falei, vou pedir ao Beto prá me levar pra Oficina depois do almoço, não quero fazer o que vcs querem não, faz isso não lek, vai ser pior pra ti, agrada ele hj, de repente ele esquece isso Luciano falou, fiquei quieto pensando, ai Beto, me ajuda a sair desse enrosco que me meti.
Luciano voltou pra mesa, fiquei na janela, Beto levantou, foi pra mesa, nem viu que eu tava ali na sala quando saiu do quarto, não me chamou, ele mesmo se serviu, em seguida Seu Aroeira veio da casa dele comer o cuscuz tb como tinha dito já, eu na janela parado pensando, três homens, único que não me pegou ainda, quer pegar hj, único que amo é meu Beto, tem nada certo nisso não, tem que haver uma saída.
Beto comeu, veio até mim, que acontece bebê, não jantou, não quer tomar café, tá ae isolado, eu ri prá ele, tou com raiva de ti não Beto, tou meio esquisito mesmo, deixa eu ir na oficina depois do almoço, me distraio lá, hj nem pensar lek, tou lá enrolado cheio de coisa atrasada pra fazer, quem sabe amanhã, era minha última tentativa de sair daquela casa e escapar, tava vendo que ia cair nas mãos de Seu Aroeira, de repente vai que eu gostasse pensei rindo, achava bonito homem velho, vem prá mesa bebê, tem que comer pow, acaba ficando doente, tava se alimentando tão bem lá no mato disse Beto pra mim, quero não respondi, vou deitar mais um pouco, tu tá estranho lek, desde que voltamos vc tá esquisito, se abre comigo caraio disse ele, ah como eu queria, como eu queria pensei.
Saiu depois todo mundo pro trabalho, eu fui fazer as coisas sem vontade nenhuma, mas fiz, caprichei na arrumação, troquei as roupas de cama, fiz um almoço bem gostoso mas comer que era bom, nada, fome não vinha de jeito algum.
Deu onze hs, sentei no sofá, bem, pensei, se eu não for com Seu Aroeira, de noite tou arrebentado num hospital até talvez, se eu falar com Beto, mesma coisa, vou tomar meu banho e ir, seja o que Deus quiser, de repente é só esta vez e pronto, fui pro banho.
Sai do banho depois de uma hora, logo chegou Beto e Luciano, sentaram pra almoçar, sem fome eu estava mas comi um pouco com eles, passou a raiva lek me perguntou Beto, tou com raiva de ti não, respondi, quero só ver de noite então, se vai ficar que nem defunto do meu lado de novo, eu ri, vou não falei.
Beto voltou correndo pro trampo, tava enrolado ele lá, Seu Aroeira passou lá no fundo e entrou na casa dele, tá pronto lek me perguntou Luciano, não quero mas tou respondi, blz então lek, se acalma, quando eu chegar à tardinha com Beto, vc vai tar são e salvo aqui esperando nós.
Passou uns dez minutos Seu Aroeira chamou da porta, Luciano já tinha saído, tava todo ajeitado o safado, calça social azul marinho, camisa branca de linho e sapato preto, vamos lek, tempo é curto disse, pq o Senhor não quer na sua casa então perguntei, prefiro lá no meu Amigo, cama grande, pra comida boa, gosto de espaço.
Saímos, eu já pensando em como ficar pelado pra Seu Aroeira, vergonha danada ia ter, ele ia andando comigo, um monte de homem cumprimentando ele pela rua, parou num bar, tomou um conhaque, perguntou se eu queria refrigerante, falei que não, chegamos numa casa de esquina, era um porão, saiu um homem bem baixinho, parecia japonês ou índio sei lá, ah Aroeira danado falou, só quer novinha ou novinho hein, de véio basta eu ele respondeu, que hs eu volto, perguntou o homem, cinco e quinze tá ótimo, tenho que devolver a criança cinco e meia, o homem saiu, ele entrou comigo, lá dentro ele tava apressado, tira a roupa minha netinha, disse, eu tirei a camiseta, nas pernas dele o volume já aumentava, tirei a bermuda, fiquei só de cueca, delícia minha netinha, tira tudo disse ele, tirei a cueca morto de vergonha, deita ordenou, deitei virado pra parede, vira pra mim safada, gosto da primeira vez que vêem minha estrovenga, nunca tinha ouvido essa palavra antes, virei pra ele, ele tirou a camisa, o peito coberto de pelos que eu já conhecia, tudo enroladinho, tirou a peixeira da cintura, pôs numa cadeira ao lado da cama, já tava com medo, morro de medo de faca, tirou uma latinha, uns cigarros de palha do bolso da calça, pôs na cadeira também, tirou o cinto preto, jogou na cama ao meu lado, vou apanhar pensei, a calça desceu sozinha pro chão, tava de ceroula verde musgo igual do exército por baixo, dentro dela a coisa parecia ser gigante, tirou a ceroula, ainda tava de cueca preta por baixo, ae entendi as três pernas que Luciano tinha dito e o pq dele usar ceroula, o elástico da cueca não segurava o peso daquele quilo de carne dentro dela, metade da estrovenga como ele chamava já tava pra fora, lembrei do meu pai, mas a dele parecia bem maior ainda e mais grossa tb, abaixou a cueca, aquilo não era pinto, era uma tromba de elefante, descia mole abaixo dos joelhos, eu não ia aguentar isso não, me encolhi todo na cama, ele riu todo pelado, calma minha netinha, vovô vai colocar bem devagarinho, quando tu perceber, já vai tar toda recheadinha com ela e vai gostar, nunca mais vai querer saber de outro homem, enfia a carinha no travesseiro e abre as perninhas bem abertas, obedeci, mas totalmente apavorado.
Ele deitou em cima de mim, parecia que era um gorila de tantos pelos que tinha no corpo, é netinha, hora de tu saber o que é um Macho de verdade, pode chorar baixinho, se gritar, te arrebento.

Avalie esse conto:

(Média: 4,00 de 26 votos)