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Fruto do Meu Crime 3

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Agora é a vez de contar como tudo começou. Ela tinha 8 anos.

Morávamos perto de uma favela. A escola de Regina ficava entre a favela e o bairro “melhorzinho”. Ela tinha algumas amigas. Eram crianças como quaisquer outras. Porém duas foram influenciadas por outras mulheres e na saída da escola tiravam a calça, revelando estarem com shorts que mais pareciam com calcinhas. Ambas tinham 10 anos. Ainda não existia consumo de drogas no ambiente, mas eu não queria que minha filha terminasse como elas. Minha esposa me convenceu a deixar Regina ali, já que a vestimenta é um mal menor entre muitos outros.

Era uma tarde chuvosa. Depois de um breve tiroteio, a filhota acorda e vai conversar com sua mãe. Não tenho ideia do que seja, mas não dou importância e faço o café. No dia seguinte, chego do trabalho. Com tesão, subo ao quarto de Regina para cheirar e lamber suas calcinhas. Depois de alguns minutos, noto um short curtíssimo que não tinha visto antes. Fico com raiva da minha mulher, mas sei que não posso fazer nada. Coloco as roupas nas mesmas posições. Enquanto penso no que fazer, Regina chega com a calça suja de lama. Disfarço e mando ela se limpar. Ao sair, tenho uma ideia que me perturba rapidamente mas acabo executando. Olho no buraco da fechadura para ver se ela não está escondendo algo. Fecho os olhos e digo para mim que não olharei quando ela tirar a roupa, mas ao abrir, ela já tirou a calça. Penso em sair mas não consigo, observando sua beleza de criança. Do nada, ela procura uma calcinha e ao encontrar, tira a que está usando. Nisso eu sinto como se eu estivesse lá dentro, me vem a mente eu a-beijando e ela me pagando um boquete. Ponho a mão na maçaneta no intuito de abrir, porém outra vez eu converso comigo. Ao colocar a nova calcinha, me levanto, respiro e tento levar na naturalidade. Abro a porta.

– filha, me dá a calça pra eu lavar.

Ela fica confusa, dividida entre o certo e o errado. À tempos não fica nua para o papai. Tento tranquilizá-la focando na calça.

– melhor tua mãe não ver que essa calça tá suja, senão ela só vai deixar tu usar quando for sair. Foi só essa roupa que sujou?
– sim, papai.

Pego a calça:

– não fala pra mamãe sobre isso, tá bom?
– tá bom.

Dou um beijo na bochecha, bem perto da boca. Ela devolve com outro (longe, claro). Saio do quarto deixando a porta semiaberta, na esperança de que ela não feche. Após trinta segundos com a porta na mesma posição, me convenço de que a tática funcionou e vou para a varanda de casa para lavar a calça.

Fruto do Meu Crime 2

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