O Quase Pedófilo 3

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As meninas vibram:

– tira! Tira!

Helena fica meio nervosa. Dá pra saber pelo sorriso. Faz vai-e-volta no zíper.

– botou a mão tem que tirar.
– vocês não vão postar isso não, né?

Onde eu errei? O que eu fiz? Sempre paguei as mulheres mais lindas para me darem prazer, agora tô preso nessa parafilia maldita? Agora tenho que ver minha filha tirar a roupa porque mesmo que eu esteja revoltado eu tô exitado ao mesmo tempo? Minha vontade é esganar aquelas garotas, esganar o algoritmo do Instagram, me esganar. Enquanto batalho comigo, Helena abre o zíper completamente, embora não tire o short. Seu semblante muda, vejo malícia. Ela fica de perfil, rebolando e olhando para a câmera. Morde o lábio e sorri, saindo do quadro. O vídeo acaba. Achei que sentiria tesão, mas já nem sei mais o que sinto. Talvez frio, queda de pressão. Ando até a cama com dificuldade. Desmaio. Acordo com Andressa tirando meus sapatos:

– tá cansado hein! Nem tirou o sapato pra dormir.

Sorte a minha que ela não percebeu. Como chocolate escondido pra recuperar a pressão. Fico estático na cama, com a cabeça oca, respirando com esforço pela boca. Foi uma longa noite.

Penso demais sobre o assunto, até que tenho uma ideia: falar abertamente com minha filha. Sem eufemismos, meias palavras. Eu não contei que a vi dançando, mas falei sobre escolhas e consequências, sobre pedófilos. Sentia como se eu tivesse perdido minha filha, como se qualquer merda que eu falasse não fosse entrar em sua mente. Ela não estava gritando, adotou uma postura passiva típica de filhos encurralados, mas minha intuição falava mais alto. Depois da conversa, tenho outra ideia: tentar convencer as amigas dela a pararem de fazer aquilo. Se não desse em algo bom também não daria merda. A primeira com quem converso é com a garota dos biquínis cavados.

– olá! Encontra-se online?

Cinco minutos depois ela responde:

– oi quem é?
– sou um DJ – em alguns vídeos ela declara que quer ser uma DJ.
– sério? Dj de que?
– de pisadinha, funk, brega-funk, tecnobrega.
– adoooro. Mas na tua conta não tem vídeo.
– onde eu toco é proibido gravar.
– por que?
– porque tem muita mulher, criança rebolando, algumas ficam nuas. É crime filmar gente assim.
– onde fica essa casa de show?
– não é qualquer um que entra. Tem que cumprir certos requisitos.
– qual.
– não vim pra falar disso contigo. Vim pra falar sobre outra coisa.
– o que?
– eu estava mexendo aleatoriamente até que encontrei tua conta. Muitas meninas que vão na minha casa de show começam assim, dançando em rede social.
– sério?
– sim.
– eles ve os vídeo e chama a menina?
– é.
– e eles pagam?
– sim – eu estranhei essa sequência de perguntas.
– pode ser de short ou tem que ta nua?
– eles gostam de garotas nuas, mas espera aí.

Antes d’eu escrever que ela deve mudar o estilo de vida por ser uma criança, ela envia dois vídeos. Um dançando de fio-dental, outro fazendo um striptease.

– tu acha que eles vão gostar desses?
– espera, deixa eu assistir.

Não resisto e clico no do striptease. Ela tá de vestido curto, se move lentamente ao som de um funk calmo. Esfrega as mãos nos peitos. Vira de costa e levanta um pouco o vestido, revelando estar sem calcinha. Que bunda! Fica de frente bem rápido e esfrega um pouco mais, lambendo algo invisível e mordendo. Tira a parte de cima do vestido e cobre os seios. O vestido desliza suavemente até um tapa-sexo ser revelado. Ela fica de quatro numa mesa. Nesse mesmo momento mudam para um funk mais acelerado. Ela rebola como se não houvesse amanhã. Olha para trás rindo, provocando. Um braço de uma mulher adulta surge e dá dois tapas fortes em cada nádega. Minhas suspeitas foram confirmadas. No primeiro vídeo a visão é de baixo e ela rebola rápido, mostrando a buceta sem o tapa-sexo…

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