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O (Quase) Pedófilo 2

1141 palavras | 2 |3.86
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Ai ai, a filhota. Sempre quis ter uma filha. Nunca curti a ideia de ter filho homem. Mulher é mais carinhosa, paciente. É assim que a pequena de 9 anos é. Tem uma doçura que sua mãe já perdeu a anos. Em partes é minha culpa. A Andressa (nome aproximado), que escutou da boca do seu namorado que ele não curtia beijar, abraçar e apertar uma só mulher, achou que poderia superar essa adversidade e casou-se. Na primeira vez que ouviu o marido dizer que beijou outra, ela trancou-se no quarto e chorou alto, depois dormiu. No dia seguinte o marido no sofá acorda enxergando uma mulher diferente, com camisa de manga longa e saia quase chegando ao joelho. Em um tom de voz calmo, mas autoritário, ela o manda ir trabalhar.

Nesse cenário morno, ao menos alguém aquece os corações de ambos e os fazem acreditar que sua união deu ótimos resultados. O problema é que a pequena Helena acabou aquecendo demais.

Nunca senti tesão em garotas de seis, sete anos. Continuo não sentindo. Mas conheci o Instagram. Vi algumas garotas de 10, 11 anos rebolando de roupa muito curta. No início fiquei revoltado. Como podem existir pais tão desleixados? Com o tempo fui vendo mais um pouco. Muitas delas têm bunda e coxas definidas, não tão grandes quanto uma mulher adulta teria mas bem definidas. Elas dançam para seduzir, passam a mão nos peitos, olham maliciosamente pra câmera. É como se a inocência de criança estivesse desaparecida. Baixei o TikTok só para ver mais meninas dessa idade dançando. Tudo seguia seu caminho muito bem, até que a Helena conheceu algumas amigas. Elas já chegaram a vim em casa. Ela me pediu pra fazer uma conta no Instagram. Permiti sem burocracia só pra averiguar o que ela gostaria de postar. Uma certa vez ouvi uma música de funk vindo onde elas estavam. Não tinha putaria, mas obviamente, uma hora elas ouviriam um que tivesse e eu não queria que minha filha escutasse essas merdas. Uma semana depois disso, a noite, dou um beijo na esposa e vou direto ao sofá. Pra entrar no clima primeiro vou assistir as princesas do Insta. Antes de clicar em alguma aleatória, clico na conta da filhota. O terceiro vídeo que ela posta mostra ela tentando rebolar. É um rebolado bem mixuruca, na palhaçada, com um funk meio romântico. Elas aparentam estar se divertindo, até que ouço isso:
– levanta!

Helena levanta o vestido bem rapidamente, quase mostrando a calcinha. Desligo o celular e olho ao redor. Não tem ninguém, mas nem precisaria ter para eu me sentir perturbado. Perco a exitação. Minha filha não tem noção do que tá fazendo. Nem as amigas dela que não passam dos doze anos de idade têm. Me senti um hipócrita. Me masturbo com vídeos de meninas mas não quero minha filha rebolando. Fui até o quarto dela. Abro a porta e ela está dormindo. Confiro as janelas. Numa ausência de calma eu abro o seu guarda-roupas a fim de encontrar algum short (ela tem algumas saias curtas, shorts não). Não encontro nada. Sem saber o que fazer, vou pra cama mais cedo. Minha mulher estranha e até me pede carinho. Pra tentar esquecer o que vi, peço que a gente faça uma transa bem curta. Não deixo que ela veja o meu pau, pois está mole. Chupo intensamente pra que ela goze e se canse, no ponto de dormir. Depois do ato, ela oferece um boquete mas eu recuso dizendo que já estava satisfeito. Demoro uma hora a mais para dormir, só olhando pro teto.

Passaram-se dias. Eu não tava com fome de sexo e nem de punheta. Pensei em excluir o Instagram e proibir Helena de ter um mas decidi observar seus passos. Pensei até em tratamento. Quando chego mais cedo da indústria vital vejo algo que nunca me aconteceu: as amiguinhas dela a visitando no meio da semana. Não preciso ser um Einstein pra saber que as coisas vão se potencializar. Na cozinha, Andressa prepara um bolo vegano (ela não é vegana). Dou a volta pela casa pra poder escutar o que elas conversam por trás. Meninas apanhando da mãe por gazetear, mães batendo em diretoras, alunos batendo em professores. Nada incomum. Entro no meu quarto. Antes de tomar banho me lembro de uma ideia que tive no trabalho. Vasculho as contas das amigas dela. Ela tem apenas dez seguidores. De todas, apenas seis postam coisas normais. As outras postam vídeos relacionados a funk, com sarradas etc. Mas uma apenas posta conteúdo de si mesma. Nos vídeos mais safados ela se encontra de biquíni, as vezes mais frouxo e outras vezes mais cavado. Em todos os vídeos ela mexe a bunda perfeitamente, mas nesses que ela está com uma roupa mais adulta ela sensualiza bem mais, olha pra câmera como se tivesse um alvo específico. Minha intuição diz que é outra pessoa que manda ela fazer esse tipo de vídeo. Dá um tesão e um certo medo. Desligo o celular e tomo um banho. Como alguma coisa e passo perto da área onde elas estão. Noto que uma das três garotas é a mesma dos vídeos que mais me chamaram atenção. Percebo que ela tem um olhar mais sereno, diferente dos vídeos que é mais conotativo. A minha desconfiança de que alguém a obriga não acabou.

Eu retorno ao Instagram. Tento ver adultas rebolando, mas se é pra ver vídeo de mulher que seja transando. Uma garota ou duas dançando não faz mal. Depois que perco a conta de quantas eu vi, resolvo dar uma olhada na conta da minha filha. Quebro a cara, pois tenho que enviar solicitação pra ela aceitar. Eu devia ter agido a partir daí, ter averiguado no celular dela o que ela estava postando, mas decidi usar minha conta (que tem um nome de anime) para enviar solicitação. Coloquei uma falsa propaganda de ajuda nos deveres-de-casa para ela não desconfiar. Um dia depois sou aceito. Vejo minha filha como nunca vi: de short curto e um top. O rebolado não é tão habilidoso mas é mais coordenado do que o que ela fez antes. Algumas garotas riam quando fica óbvio que ela é aprendiz. Uma que eu desconheço se aproxima e começa a rebolar, demonstrando ter mais domínio. Helena ri e como uma maneira de não ficar pra trás ela vira-se pra câmera e abre o zíper…

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2 Comentários

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Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Verzogert ID:81rdrle20j

    Continua

  • Responder @Ricbsb ID:xlpkbk0k

    Delícia