Sarava pai malaquias

conto de ficçao meremantepara leitura, respeitamos dos os credos sendo apenas um conto

Modéstia a parte, Marli é uma mulher maravilhosa, aos trinta e oito anos de idade cheinha mas não gorda, nunca frequentou uma academia, mas sua genética foi generosa, proporcionando seios bojudos grandes e firmes, coxas grossas, cintura fina, pele morena, cabelos negros, olhos verdes, e boca carnuda .
Um encanto de mulher, casada a vinte anos, nunca conheceu outro homem na vida, e sempre fora uma dedicada esposa.

Apesar da frustração de não terem filhos, a vida sempre fora bondosa para ela, até três anos atrás, quando começou a sentir uma depressão e ansiedade enorme, que a deixava irritadiça e estressada, procurando evitar seu marido que tentava de todas as formas buscar uma solução para que ela voltasse ao normal.
Todos os tratamentos foram infrutíferos, e Marli sentia cada vez mais um vazio inexplicável dentro dela.

Até que foi aconselhada por uma vizinha, a dona Gertrudes, à consultar um pai de santo que tinha um terreiro de macumba na região.
Marli falou com Roberto, que era incrédulo com este tipo de feitiçaria, mas mesmo descrente autorizou ela ir ao centro de macumba.
Numa terça feira a tarde ela foi atendida por pai Malaquias, que a deixou encantada.

Quando Começou a falar das suas angustias e suas necessidades, coisas que ela nem lembrava mais voltaram em sua mente.
Pai Malaquias disse que toda aquela ansiedade, toda angustia que ela sentia, era porque ela precisava soltar uma entidade que estava presa dentro dela há muito tempo, e que ela seria realmente feliz quando se deixasse incorporar por tal entidade.

Marli ficou encantada com tudo que ele mencionou, pediu que ele a ajudasse a receber aquela entidade, pois era o que mais desejava naquele momento.
Ele foi incisivo e perguntou se era isto mesmo que ela queria.

Ela confirmou, ele então fez uma reza e mandou ela voltar na sexta feira a noite pois ele iria iniciar ela naqueles trabalhos, e se pudesse deveria vir com saia e blusa ou vestido, pois as entidades não gostavam de mulheres com calça comprida.
Se pudesse, seu marido também deveria vir, pois com ele presente descartaria qualquer tipo de assedio.

Naquela sexta feira quando chegaram por volta das nove horas o terreiro estava lotado com gente de todas as camadas sociais em busca de soluções para seus problemas.
A sessão acabou por volta das onze horas, e aos poucos a multidão foi dispersando, ficando somente pai Malaquias e seus ajudantes que dariam apoio nos trabalhos.

Pai Malaquias teve então uma conversa com Roberto, que era cético, e mais de uma vez ele reiterou que o que Roberto iria ver não era sua mulher e sim uma entidade que iria se apossar do corpo dela, só assim, depois que ela ficasse de cabeça feita, iria se curar, mas nunca mais esta entidade sairia do seu corpo. Assim estava escrito e assim teria que ser.

Roberto ficara silencioso só ouvindo as ponderações do velho, então indagou que entidade era esta a quem o corpo de sua mulher teria que pertencer.
Pai Malaquias respondeu que é uma das sete pombas giras que a muito foi enviada para ela, e agora era o tempo dela a receber.

Roberto entrou no terreiro e ficou sentado no primeiro banco sozinho, pois não havia outros expectadores.

O altar fora coberto com um pano preto, e muitas velas pretas e vermelhas acesas formavam um enorme círculo.
Meia noite em ponto pai Malaquias se dirigiu para o meio do círculo, trajava bata negra, no peito uma manta feita de pele de cabra, na cabeça a caveira com chifres de bode.

Marli entrou vestida com uma saia cigana que ia ate os pés, blusa justa de botões que espremiam seus seios, cabelos soltos, e batom vermelho cintilante como Roberto nunca a tinha visto.
O silencio era total, quando houve uma batida de um tambor um grito ecoou como um lamento, então os atabaques e tambores soram e um canto africano foi entoado por sete homens vestidos de negro que dançavam e entoavam aqueles cânticos.
No meio daquele circulo, pai Malaquias tinha uma das mãos sobre a cabeça dela que respirava acelerada, começando a tremer, curvando corpo para trás até ficar totalmente arqueada.

Pai Malaquias limpava seu corpo castigando e desferindo golpes com aquela planta chamada de espada de São Jorge, ele a surrava.
Então ela entrou em transe, gargalhou como uma possessa, começou uma dança frenética e todas as velas foram apagadas, deixando o terreiro totalmente as escuras, e ela cercada por aqueles sete homens, também incorporados por exus, formando uma roda em sua volta.
Ela as vezes dava gritos histéricos enquanto rasgava suas vete.
A escuridão era total, mas Roberto conseguia tenuemente visualizar que Marli estava completamente nua o circulo se fechava, aqueles sete homens estavam praticamente colados um no outro completamente nus em sua volta, e naquela penumbra quando os olhos acostumaram com a escuridão, Roberto visualizou vagamente Marli de cócoras se revezando, chupando aqueles sete caralhos a sua volta.
Então ela foi levantada por todos eles que foram saindo do terreiro cantando ao som dos atabaques, trazendo-a nos braços erguidos.
Ela foi deitada sobre um altar coberto por um veludo negro embaixo de uma figueira.
A lua tinha se escondido, uma chuva torrencial começou a cair quando sobre ela um bode teve a jugular cortada por pai Malaquias, seu sangue era esparramado sobre seu corpo nu.
Então todos se afastaram e Marli se contorcia, elevava o pélvis rebolava ensandecida chorava e sorria ao mesmo tempo , implorando para ser fodida.
Aqueles sete exus treparam com ela por toda a madrugada até ela ficar praticamente desfalecida, toda arregaçada, fodida de todas as maneiras possíveis e impossíveis.
Quando saiu do transe Marli jurava que fora possuída por bestas que eram meio bodes meio cavalos meio humanos. Isto ela jurava e Roberto confirmava que vira aqueles centauros a possuindo.

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