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Primeiros Tempos – Laura, 4

4223 palavras | 3 |4.64
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Era como se vivesse sempre atravessando um abismo equilibrado em uma corda, vontades e desejos insanos explodia a todo instante..,

4. Um pouco do passado e o Presente

📃 Quem só tem o espírito da história não compreendeu a lição da vida e tem sempre de retomá-la. É em ti mesmo que se coloca o enigma da existência: ninguém o pode resolver senão tu!
Friedrich Nietzsche

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📅 Sexta-feira, 20 de outubro de 2006
✔ (Já se vão quatro meses e dez dias depois que comecei descobrir Laura, o aniversário de Marisa foi na quarta-feira mas não fizemos nada e Laura deu o tom na sexta-feira…)

Não sentia calor de verdade, mas o dia corrido deixou um sentir quente. Era quase sete da noite quando, finalmente cheguei em casa.
― Pai!… – correu e se atirou em meus braços e quase caímos – Vamos sair pra comemorar o aniversário da mamãe…
― Vamos sim amor, sua mãe já chegou? – sentei, ela sentou em meu colo de frente, pernas abertas, calcinha branca quase transparente e a xoxotinha lisa – Vou tomar um banho… – respirei agoniado e ela sorriu.
― Não, terminou de ligar… – desabotoou minha camisa – Vai demorar um pouco, tá com uma cliente de última hora – Falou pra reservar mesa no Fidalgo’s, já reservei…
Levantei, Laura ajoelhou, desfivelou minha calça e tirou. Olhou para cima com olhar de anjo safado e tirou meu pau.
― Não filha… – segurei sua cabeça, ela apertou meu pau meio mole, tentava não deixar que endurecesse.
― Só uma chupadinha… – forçou a cabeça, abriu a boca.
Não deixei, não poderia deixar, tínhamos ido longe demais, tive receio, medo de onde aquilo descambaria.

📝 Sai, fugi para o banheiro e Laura me olhou, apenas me olhou ajoelhada.

⏰ Algum tempo depois…


Marisa chegou uns trinta minutos depois e saímos para o jantar de comemoração, no início Laura estava um tanto taciturna se esgueirando de meus contatos. Apesar de toda minha encenação Marisa percebeu o clima de poucos amigos e desconfiou que a filha me havia voltado a atentar o juízo.

― O que foi dessa vez?
Era mais de meia noite quando voltamos para casa e no restaurante Laura notando a estranheza da mãe, voltou ser a menina brincalhona de sempre.
― Tu sabes… – suspirei e sentei na cama – Ela não dá trégua…
― Isso passa amor… – tirou a roupa apertada sentindo um frescor de alívio – É coisa da idade…, toda garota tem no pai a primeira referência de macho e… – sorriu, tirou o sutiã e a calcinha e acocorou em minha frente me ajudando tirar os sapatos e meia – e…, ter um pai como você não é nada fácil resistir…
Sorriu, de cócoras, pernas abertas, a xoxota com pelinhos translúcidos cuidadosamente tosados era tentação demais e meu pau endureceu, ela viu o sorriu.
― Hoje quero meu presente… – desafivelou minha calça e puxou com a cueca – Vixe maria, esse negócio já tá assim? Parece ferro…
― Não de ferro… – acariciei seu rosto – Vocês me deixam maluco… – falei sem perceber, tinha colocado Laura naquela observação – E…, presente? Não já ganhou muitos?
Marisa notou o que eu não tinha notado ter falado, mas ficou com ela, ela soube que também falei de nossa filha.
― De ferro não, de carne e músculo… – segurou meu pai e chupou pensando em coisas que não queria pensar.
Talvez nem Fernanda chupasse como ela me chupava, sabia onde tocar a ponta da língua, o momento certo de sugar, o ritmo de engolir e de soltar com um carinho morno e macio que me elevava os céus e gozei um gozo que somente ela sabia me fazer gozar com a boca.

Aquele pensamento em Fernanda, a chupada e o gozo me fez viajar no tempo.

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👉👣 Recordações: Recife 👣👈

📅 sexta-feira, 11 de junho de 2004
✔ (A comemoração dos vinte e outo anos de Fernanda não foi lá essas maravilhas, Marcos encheu a cara e só não terminou em pancadaria por causas das meninas e foi assim que descobrimos que aquele casamento, antes perfeito, esta já desgastado.)

Durante a semana inteira não vimos Fernanda sequer encostar no marido, a situação era basta constrangedora e chegamos mesmo em pensar irmos para um hotel.
― Nada disso, vocês não vão sair, o apartamento é meu… – Fernanda bateu o pé – Se alguém tiver que sair, que saia ele…
― Não Nanda… – tentava encontrar o que falar – Isso passa, logo vocês estarão na molecagem de sempre.
Estávamos na varanda da cobertura, Laura e Silvia brincavam absortas na piscina, Marisa bebericava vodca com suco de laranja lendo uma revista sentada na cadeira de sol.
― Não é a primeira que ele apronta – levantou e foi ao bar abastecer nossos copos – Até em Silvinha tentou bater, é só melar a boca de álcool que muda…
― Isso tu sabia… – tomei um gole – Desde a faculdade era assim, pensei que tinha parado de beber…
― Parou por uns tempos mas… – um suspiro profundo balançou os seios ainda duros como nos tempos de faculdade – Faz mais ou menos uns seis meses que voltou beber…
― Vou falar com ele…
― E tu acha que vai adiantar? – também deu uma golada e tornou sentar recostando no espaldar de alumínio – Não dá mais Lúcio…
Olhei para ela, parecia não ter passado o tempo, continuava a morena que balançava corações na Faculdade de Engenharia, quase doze anos se passaram, o namoro com Marcos começou de uma brincadeira na praia, antes de Marcos tivemos um envolvimento rápido e, desde então, nos tornamos amigos. Sou padrinho de casamento e da moreninha que brincava com Laura na piscina.
― Que vamos fazer hoje… – esticou a perna e me acarinhou – Sebá vai ficar hoje com as meninas, vamos sair, comer alguma coisa no Firmino e dançar, quero dançar muito hoje e… – olhou para Marisa e falou baixinho – Recordar os tempos gostosos da faculdade.
― Se for o que estou pensando e… – olhávamos vez por outra em direção da piscina – …e querendo, não precisamos esperar a noite.
― Tu sempre foi meio sacana…
― Eu é? – sorrimos – Naquele tempo foi você quem me atacou, lembra?
― Não esqueço nunca, mas… – sorriu o sorriso de menina safada, olhou para a piscina e abriu as pernas afastando o biquíni mostrando a xoxota – Carequinha como tu gosta…

📝 Continuava maluquinha como na época da faculdade, a vagina cuidadosamente depilada com pequenos grandes lábios gordinhos que armava o capô de fusca entre as pernas foi o que me chamou atenção naquele primeiro dia que entrou na sala desfilando seu charme. O sorriso de menina misteriosa, que encantava quem tivesse a sorte de reparar, emoldurou o rosto fazendo os olhos esverdeados cintilar como fossem angelicais faróis dizendo do que seus desejos ansiavam.

Não sei de onde arranquei coragem para segui-la quando levantou, me olhou com olhar de menina pidona e caminhou faceira para o banheiro da piscina.
Sei que Laura deve ter visto, Marisa não, quando me esgueirei por entre as folhagens do jardim que tapava a visão da porta do banheiro e a vi, sorrindo deliciada quiçá, como eu, relembrando aventuras no clube da faculdade.
― Sabia que tu vinhas… – segurou minha mão fria – Não aguento mais, vem…
E fui, entramos no banheiro, ela sorria quando desatou o nó do biquíni e me fez estremecer.
― Não dá pra esperar a noite… – sussurrou, os olhos brilhavam – A gente não pode demorar…
― Somos dois malucos… – respirei, tirei o pau duro – Marisa e Marcos…
― Esquece esse cara, vamos… – segurou meu pau e me puxou – Tô melada de vontade, tenho saudades… – falávamos aos sussurros, tínhamos que sussurrar, as meninas e Marisa a poucos metros – Pensei que tu ia embora sem me dar esse cacete…
Toquei seus lábios, passeei o dedo pelas curvas de seu rosto sem dizer que também não queria voltar sem uma trepada como trepávamos em nossos tempos de gente aprendendo a dar prazer pelo prazer de sentir, de estar junto de amar sem se importar com coisas do coração.
O beijo que demos não foi como os outros escondidos, beijos roubados esgueirados com medo de sermos vistos que acendia incendiando vontades de querer mais. Foi o beijo que ansiávamos beijar, beijo de entrega, de explosão de afirmação do que sempre soubemos, que éramos um ser único de não ter medo, de não permitir que os anos apagasse sentimentos verdadeiros.
― Não adianta, Cinho… – segurou meu rosto, olhou furando meus olhos – A gente pode estar casados, temos filhas mas…, tu nunca vai deixar de ser meu e… – me empurrou, sentei na beira da banheira onde, no dia anterior, tinha fodido com Marisa – …sempre…, sempre serei tua…
Nada nesse mundo conseguiu nos afastar, o que sentíamos era ela resistente e ultrapassou a distância física, aquela nossa ligação profana sempre foi elo forte que se fez presente tantas quantas vezes nos encontramos, não importava onde e nem com quem, importava estarmos juntos mesmo que por efêmeros momentos, mas eu sentia medos.
― Nanda…, é perigoso, eles…
― Deixa de ser medroso, menino gostoso… – sentou em meu colo, tirou o corpinho do biquíni libertando os pequenos e rijos montes de desejo – Não dá mesmo, vou separar… – ajeitou meu cacete e sentou, entrou escorregando na vagina sempre preparada para me receber e gemeu baixinho sorrindo a realização de nossas taras – Porra Lúcio…, que saudades desse cacete gostoso…
― Dá um tempo Nanda, Silvinha…
― Ela conversou comigo, ela não aguenta mais o pai… – remexeu a cintura me agasalhando melhor – Já falei com o Beto, ela vai dar entrada nos papéis… – era uma conversa esdrúxula, estávamos fodendo – Ele…, hum…, hum.., Marcos vai…, hum…, ui…, merda…, tô…, tô gozando…, ui, ui, ai… Cinho, Deus, Deus…
E cavalgou como amazona que sempre foi, pinoteou enfincando, espremendo, gemendo gemido de prazer. E eu sentado, segurando sua cintura, massageando e sendo massageado, e ela gozou, a vagina em vida de viver, cada vez mais úmida, recebia acarinhando meu cacete como se mastigasse mastigando o desejo e não demorou quase nada até que ela me sentisse enchendo de gozo a xoxota ávida de querer.
― Porra Lúcio, porra… – sorria sentindo a xoxota encher – Se ele fosse assim…
Nos apertamos abraçados, seus seios espremidos em meu corpo, a vagina férula parecia ter vida desligada da vida dela e novamente nossas bocas coladas, nossas línguas lambendo ensandecidas nossas bocas sedentas de desejo.


📝 De noite saímos para nos divertir e, depois do jantar, o casal anunciou o que eu já sabia. Mesmo já separados fomos dançar e bebemos, e brincamos como brincávamos na época da faculdade. Na terça-feira vontamos…

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👉👣 Voltando para o agora 👣👈

Era quilo o presente que Marisa queria receber e fodemos, e gozamos como dois seres jogados no mundo para se darem prazer, mas sabíamos muito bem do grande problema que tínhamos em casa. Por mais que ela quisesse crer ser apenas uma fase de rebeldia, sabia que Laura não desistiria como nunca desistiu…

Nem o sol tinha botado a cara há muito pra fora naquele sábado quando Laura invadiu o quarto e se atirou, rindo de uma felicidade que não sabíamos, na cama em cima da mãe.
― Vamos na casa da tia Selma! – beijou o rosto da mãe e deu uma bitoca em minha boca – Sâmela nos convidou, vão assar carne, bora pai!
― Churrasco… Porque? – Marisa estranhou como eu estranhei – O aniversário da Selma já passou e o da Sâmela é só mês que vem…
― Né delas não… – rolou de cima da mãe e deitou em cima de mim – Tia Dolores tá com Claudinha lá…
Há anos não via Dolores, desde o nascimento de Cláudia que não vinha visitar a irmã.
― Tua namoradinha deve estar com saudades… – olhou para mim sorrindo – Outro dia recebi um e-mail dela mas, não falou que ia vir – acariciou a costa da filha, a camisola curta suspendeu e viu que não usava calcinha.
― Tu namorou com ela, pai?
― Com as duas… – Marisa gostava de lembrar – Teu pai era pior que sarna, dava em todas… Dona Carmem fazia que não sabia, mas era só fingimento – acariciou a bundinha da filha que sentiu os cabelinhos dos braços eriçar.
― Tu era muito danado, pai… – não se deu em conta, as pernas caíram abraçando o corpo do pai, a xoxotinha lambregando pelas carícias da mãe – Tu também namorou com tia Fernanda, né?
― Nem conto a quantidade… – Marisa suspirou tentando lembrar de outras – Selma, Dolores, Cristina, Fernanda… Teu pai atacava, era só usar saia e sorrir para ele que caia matando…
Nunca pensei contar as namoradas que foram muitas, a maioria apenas paqueras passageira, uma boa trepada nada mais, mas algumas marcaram o tempo até conhecer Marisa. Selma foi um caso a parte, amigos desde sempre começamos brincar de namoro talvez para acalmar as línguas maldosas. Dolores veio junto e éramos os três inseparáveis, onde um estava os outros estavam juntos até chegar o quarto, até chegar Marisa e de três passamos a ser quatro. Na Escola Técnica e na Faculdade nos chamavam de três mosqueteiros, as três damas e o cavalheiro.
― E tu namorava com qual das três, pai… – suspirou quase gemendo gozando em silêncio.
― As três… – Marisa riu, a mão na bundinha da filha, ora por vez o dedo bolinando o pequeno lábio melado – Na verdade nos três é que namorávamos ele…
― E não rolava ciúmes? – Laura estava quase sem aguentar mais, o dedo buliçoso da mãe mexendo na beiradinha da xoxota, quase que de brincadeira, arrancava arrepios.
― Não… – tirou a mão, o dedo melecado da meleca da filha – Foi Selma que me fez conhecer teu pai… Era 1990…
― 91 – cortei corrigindo – Foi em Ribamar…
― Isso mesmo… A gente tava passando férias lá…

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👉👣 Recordações: Férias em Ribamar 👣👈

📅 terça-feira, 9 de julho de 1991
✔ (Tinha ido, com a família de Selma, passar as férias em Ribamar, eu e as meninas não desgrudávamos para nada. Brincadeiras, passeios, festinhas com nossa tropa de colegas e banhos na praia do Caúra que foi onde conheci Marisa.)

― Isa!!! – Selma correu, Marisa estava no Caúra com os pais – Não sabia que tu ia vir nessas férias…
Eu estava deitado na areia, Dolores também deitada com a cabeça em meu colo quando Sela levantou e correu alegre por encontrar a prima de segundo grau. Olhei para ela e a vi abraçando uma menina loira que vestia maiô completo cavado, quase atolado na regada da bunda.
Foi como um estralo estrondando dentro de meu peito, foi paixão de primeiro instante e senti frio na espinha quando Selma voltou, correndo, puxando a mão da garota.
― Cinho, essa daqui é Isa… Marisa – concertou – Nossa prima…, Isa esse é o Cinho…, Lucinho…, Lúcio – gaguejou – Ela tá na pousada…
― Prazer… – segurei na mão macia e delicada – Lúcio.
― Marisa e… e é minha mãe que é prima da tia Carmem – a voz doce e delicada era um cantar divino embrulhado com o vento agoniado soprando na gente – Então ele é o famoso menino que mexeu com minha amiga, né?
Sorriu, sorri de volta sem largar a mão e não ficou bem claro aquele mexer de tinha falado.
Foi como uma cola que gruda e não desgruda mais. Desde o primeiro momento sabíamos que não havíamos nos conhecido por conhecer. Os pais de Marisa até que gostaram, passamos a ser quatro, nascia ali as três mosqueteiras e o cavalheiro. No resto das férias Marisa não saiu de perto da gente, só ia na pousada para trocar de roupa.
Mas nosso envolvimento verdadeiro só aconteceu no dia que fomos para a Ponta Vermelha quando entendi o significado daquele mexer do primeiro momento.

⏰ Alguns dias depois, na Praia da Ponta Vermelha

Foi quase de brincadeira que Dolores falou que poderíamos namorar juntos, no início eu e Selma não gostamos muito da ideia. Se já era complicado nos três, meter Marisa nesse jogo ariscado era muito perigoso só que Marisa já estava muito envolvida e topou sem que eu e Selma soubéssemos de verdade.
― Tem nada não Cinho… – Dolores entrou em minha rede, Selma e Marisa estavam no quintal assando castanha de caju – Tu come ela e pronto!
Parecia fácil e descomplicado na cabecinha desmiolada, mas a gente sabia que poderia dar rolo.
― Isso não vai dar certo, Dô… – acariciei a barriga e bolinei no umbigo fundo – A tia vai terminar descobrindo…
― E tu pensa que a mamãe não sabe?
― Ela… – um pinicão frio espetou dentro da barriga e correu pelas costela – Ela sabe?
― Ora se não sabe? – riu moleca e arriou a sunga – Faz é tempo qui ela sabe…
― Tudo?
― Té doid’é? – riu abrindo as pernas, o aroma do sexo entrou por meu nariz gelado – De saber sabe, mas não sabe que a gente coisa também…
― Ela sabe de eu e Selma?
― Sabe, mas num fica aperreado… – riu e rolou pra deitar, de pernas abertas, em cima de mim – Ela só pediu pra gente ter cuidado pros outro num saber… A gente não coisou de noite, né?
― Não aquentava… – sorriu passando o dedo na regadinha da bunda, Dolores suspirou e arrebitou quando o dedo esfregou no buraquinho do cu – Mas a gente trepou ontem de manhã…
― Mas tu coisou com Selminha…
― E tu chupou… – apertou o dedo, entrou e Dolores gemeu sentindo o gostinho gostoso metido no buraquinho – Chupou e bebeu tudinho, né safada?
― Mas…, mas queria era a piroca na minha coisinha, ui Cinho, ui… – apertou o anelzinho prendendo meu dedo – Mexe não qui ainda tá ardendo… Tu…, tu não vai meter na bunda, né?
― Não, e vamos que as castanhas está cheirando – tirou o dedo – Depois do almoço a gente coisa, tá?
Nem eram dez da manhã quando chegaram na praia da Ponta Vermelha por sugestão de Marisa que tinha ido, no dia anterior, com os pais. Tiveram de se esgueirar empoleirados nas pedra, a maré quase cheia dificultou a caminhada sem tirar a vontade de chegar. Não havia viv’alma na praia deserta, o mar de águas quase morna quebrava em estrondos na praia de areia avermelhada.
― Para de meter essas coisas na cabeça da Isa, Gô… – Selma estava preocupada – A mãe já falou pra gente ter cuidado…
― Mas ela também quer brincar…
― Isso não é brincadeira mana – sentaram em baixo do cajueiro retorcido pelos ventos – Tu não é mais criancinha…
― Qui é que tem ela brincar de namorar como a gente? – apesar dos treze anos ainda se portava como criança – Né pr’ela coisar não, é só de ficar e de beijar…
Selma olhou para a irmã, nem de longe parecia com aquela pirralha que sentou no pau de Lúcio, não ia mesmo adiantar, quando Dolores metia uma coisa na cabecinha de vento ninguém conseguia tirar. Marisa e Lúcio estavam cada vez mais próximos, conversavam, riam, brincavam como se já se conhecessem há longas datas.
As brincadeiras corria solto, riam, mergulhavam e não poucas vezes se tocavam como sem querer e foi quando pararam para lanchar que as coisas tomaram outros rumos, eu ainda fiquei deitado na boia enquanto as três arrumavam a merenda.
― Ixe, tá tudo lambregado… – Dolores afastou o biquíni, um punhado de terra avermelhada melava a xoxota.
Riram divertidos e quando a garota tirou o biquíni para se limpar um silêncio tomou conta, Selma olhou de rabo de olho para a amiga e viu que ela parecia calma demais. Dolores correu para o mar e mergulhou nadando em minha direção.
― E aí, tu deixa? – Marisa olhava para Dolores no mar – Se tu deixar eu quero…
― Tu é quem sabe, mas tu sabe que não pode contar nada pra ninguém – era voto vencido – E o Cinho, tu falou com ele?
― Não… – respirou – Nera tu que ia falar?
― Tu…, tu gosta dele? – também olhava pra a irmã que tinha subido na boia e estava sentada no colo de Lúcio – Dolores é meio maluquinha…
― É…, disse que ama de montão ele – estirou as pernas e apoiou o corpo nos braços estendidos para trás…
― Tava mentindo não, é doidinha pelo Cinho desde qui era só um pinguinho de gente – suspirou recordando – Tu quer mesmo?
― Quero, mas será que ele vai querer meter comigo também?
― E tu lá aguenta pau, pequena? – puxou a amiga, quase prima, e rolaram rindo na areia macia lambregando o corpo de vermelho.
― Acho que aguento… – pararam, estava deitada em cima de Selma – Ela…, se até ela aguentou eu aguento…
― Ela quem?
― Ora! A Gô!
― E…, ela não mete com ele, só namora de abraçar e beijar, mas não dá pra ele…
― Dá sim! Ela me contou e… – girou, saiu de cima da amiga e ficou deitada olhando pro céu – e o priquito dela não é de menina moça… Cês num tem medo de pegar bucho?
― Não…, quer dizer, tomo remédio… – já não havia segredo e resolveu contar tudo de vez – Mamãe me levou no médico e…, e eu tomo pílula…
― A tia sabe? – virou, ficou de lado apoiando a cabeça na mão.
― Sabe mas,… mas o pai não…
― E ela deixa vocês darem pr’êle?
― Só eu…, ela não sabe da Gô… – também virou, ficaram de frente – Depois que a Gô ficou moça, que menstruou ela toma das minha pílulas… A gente compra na farmácia do Bello pra mamãe não desconfiar.
― Faz tempo qui…, qui ocês trepam?
― Eu uns quatro anos… – riu do risinho nervoso que a amiga quase prima deu – A Dô faz menos tempo, uns dois anos…
― E…, e onde vocês faz?
― Em tudo qui é lugar – riu – Mas mais lá em casa…
― Tu gosta de dar pra ele? – sentia a vagina minar – Dói muito na primeira vez?
― Senti dor não, tava querendo dar e dei… – riu recordando (Clique e recorde ) – Foi lá em casa…
― E…, e depois tu continuou dando, né?
― É muito é bom… – levou a mão para a xoxota e bolinou por cima do biquíni – Quando tu der tu vai me dizer…, tu vai dar pra ele, não vai?
― Sei não… – suspirou, também começou bolinar a xoxota por cima do maiô sentindo aquela coisa gostosa correndo de dentro pra dentro – Se a mãe descobrir ela me mata…
― Mata nada… – riu – Tu não viu o que ela falou lá na praça:
― Ela falou aquilo só pra me aperrear e chatear o papai – desviou a atenção, olhou para mim com Dolores – Eles tão metendo, né?

Alguns minutos antes…

― Qui tu tava conversando com ela? – Dolores se assungou e sentou no meu colo – Tu vai querer qui ela namore contigo?
― Ela quem, doidinha?
― A Isa, ora? – sorriu e tirou meu pau já duro – Se tu querer ela disse que quer, tu quer?
― E a gente, como fica? – o corpo estrebuchou quando ela apertou o pau – Você quer que eu namore com ela?
― De querer eu quero mas,… só se tu namorar com a gente também…
Acariciava o pau duro que tinha aprendido gostar desde quando era criancinha, olhou para mim, sorriu, levantou um pouco o corpo e sentou fazendo carinha de anjo moleque. O pau escorregou escorregando pelo canal que tão bem conhecia, ainda era apertadinha como se não fodessem a mais de dois anos.
― O lugar dele é aqui… – rebolou agasalhando melhor – Gosto de foder contigo…
Suspirou, era como se fosse apenas mais uma brincadeira, brincadeira de coisar coisa que não deveria ter coisado quando coisou na primeira vez.
― Tomou o remédio hoje? – tirei o corpinho do biquíni, os seios do tamanho certo parecia dançar aos movimentos que a garota fazia.
― Tomamos…, óia, tá… tá vindo… – acelerou os pulinhos, a boia balançava como se fosse um cavalo xucro – Não mexe, deixa…, não mexe…, hum, hum, hum…, ui, ui, ui…
Tinha aprendido direitinho com Selma, mas foder com Dolores era muito melhor que com a irmã. A loirinha era mais solta, gostava de molecagem e já tinha dado até o cu, coisa que a irmã não queria e não deixava e quando gozou não teve medo e nem vergonha de gemer alto e de quase gritar com sentiu os jatos de meu gozo enchendo a xoxotinha.

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🗂️ Você leu o episódio 4. Comente, atribua nota e continue lendo…

⭐⭐⭐⭐⭐

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Continua…

Leia os episódios anteriores

1. Descobrindo Laura
2. Despertando com Laura
3. Mas eu te amo…

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3 Comentários

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  • Responder Anônimo ID:eycvthj

    Este conto me deixou muito excitado. Contém um conteúdo muito erótico. O que eu gosto muito é do conto ser relatado na forma de “diálogos” (e não narrativa). Nota 10.

    • Claudio Alberto ID:xgnhy8ri

      Que bom haveres gostado, leia meus outros relatos e continue comentando. O comentário oferece, ao escritor, subsídios que norteiam a criação.

  • Responder Claudio Alberto ID:xgnhy8ri

    Muitos leitores estão cobrando a continuação de alguns relatos aqui publicados, aos que peço humildes desculpas e que tenham um pouco de paciência. Irei concluí-los porém, peço que acompanhem as estripulias de Laura enquanto os demais continuam no forno…