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Primeiros Tempos – Laura, 2

5176 palavras | 2 |5.00
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Nossa vida é como um grande caleidoscópio, ora estamos aqui para descobrir que o aqui não é o agora e cada instante vivido é único…

2. Despertando com Laura

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📃 A vida tem sons, que pra gente ouvir precisa aprender a começar de novo. É como tocar o mesmo violão e nele compor uma nova canção.
Roupa Nova

📅 sexta-feira, 9 de junho de 2006
✔ (Caiu em um sono pesado e só acordou com o sol alto, Laura não estava na cama fazendo com que imaginasse que havia sonhado, como em tantas outras noites, ter finalmente tido coragem de sair desse mundo de sonhos incestuosos para pôr em práticas os desejos bestiais.

Espreguiçou e pulou da cama entrando no banheiro para uma ducha reconfortadora antes de sair para a copa onde Joana, a empregada, assistia um desses programas evangélicos.

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– Bom dia seu Lúcio! – cumprimentou com jovialidade abrindo aquele sorriso cândido que os encantou quando a conheceram no interior – O senhor vai querer suco?
Fez um carinho na cabeça de Joana e sentou à mesa onde já estava o jornal e um bule fumegante, de café.
– Bom dia Joanina… A Laura já acordou? – procurou ser o mais dispersivo possível abrindo o jornal e perguntando como se não importasse a resposta, mas morrendo de curiosidade sobre o paradeiro da filha.
– Saiu foi cedo… – colocou o sexto de pão e um copo de suco de manga em sua frente – Tava numa alegria que fazia gosto, disse que ia na casa da Andréa e que voltaria pro almoço…

Tava numa alegria que fazia gosto” reverberou na mente e novas dúvidas povoaram o pensamento – será que não foi sonho?

A manhã quente daquele sábado de dúvidas pareceu não correr, a todo instante olhava para o relógio de pulso, estava inquieto.
– Que faço pro almoço, seu Lúcio? – Joanina entrou no quarto – Posso fazer assado de panela?
Não importava o que teria para o almoço, na verdade nada importava naquela manhã.
– Faça qualquer coisa… Assado de panela é uma boa pedida, Laura adora…
– Vou fazer também feijão branco com toucinho, posso? – Joanina olhava fixo e ele ficou incomodado – Ela adora feijão preto com toucinho…
Joana trabalhava com eles desde as férias passadas quando viajaram para Buriti Bravo a convite de uma amiga de Marisa. Estavam sem empregada desde que Nizeth se casara e acompanhou o marido para São Paulo, onde trabalha ainda hoje, em uma pequena indústria de peças automotivas. Foi Solange quem sugeriu trazerem a filha de D. Maria – antiga e confiável moradora da fazenda – que tinha tido uns probleminhas bem comuns à sua idade: o namorado lhe havia deflorado (como se essa flor fosse possível ser despetalada!).
– Você é quem sabe, Joanina! – recostou-se ao espaldar da cama e cobriu o colo com o jornal aberto – Faça o que ela gosta.
Joana deu um sorriso maroto e saiu, faceira, em direção à cozinha. Ficou imaginando se a negrinha não sabia de alguma coisa que ele próprio desconhecia. Abanou a cabeça espanando a dúvida cruel e voltou a prender a atenção nas notícias do jornal.
A manhã parecia andar a passos de tartaruga. Olhou o relógio – dez horas – e resolveu ir até o mini box da esquina comprar cigarro e, quem sabe, esquecer um pouco essas coisas que não saiam do pensamento.
– Joana! – chamou enquanto vestia uma bermuda branca e camiseta polo – Está faltando alguma coisa na cozinha?
– Tá não seu Lúcio… Só refrigerante para o almoço! – respondeu enquanto ouvia bater de panelas e o som aromático de fritura – E sua cerveja…, só tem três latinhas – barulho da porta da geladeira sendo fechada.
Saiu do apartamento sentindo um certo alívio por fugir daquele clima impregnado de volúpia e desejos, como se não bastasse o tesão dolorido por Laura ainda tinha Joana se insinuando todas vezes que ficavam sós no apartamento e, não poucas vezes, a flagrou desfilando quase nua pela casa. Para Marisa, nada anormal ter uma empregada adepta aos costumes dos patrões.
– Deixa de besteira, querido! – repreendia brincalhona quando falou dos hábitos dela – É uma negrinha bonita, não achas?
Achava! Claro que achava e era isso que incomodava, mas a candice de Marisa não lhe permitia imaginar – ou pensava que não – um envolvimento sexual com uma serviçal.
No calçadão os costumeiros andantes me cumprimentaram e parou, várias vezes, para papear com um ou outro colega para jogar conversa fora e fazer o tempo correr.
– Hei! – olhou para trás – Cadê a doutora? – era Selma com Sâmela.
Selma é uma antiga amiga dos tempos de escotismo e Sâmela, uma loirinha mimosa, sua segunda filha, vestida em um pequeno maiô cavado que lhe contornava as curvas graciosas que chamava atenção dos transeuntes que paravam para admirar a pequena deusa.
– Ôi, amada! – deu o costumeiro abraço e beijoca nos lábios carnudos da morena – Perneando para perder os pneuzinhos?
– Pneu? Aonde? – deu uma volta mostrando que o corpo ainda continuava quase o mesmo dos tempos do dezoitão – Tu é quem precisa tirar essa barriga!
Riram e saíram, de mãos dadas, em direção à barraca de cocos. Sâmela passou o braço em sua cintura e fez carinho eriçando os pêlos. Já não era a garotinha peralta que se jogava em seus braços quando se encontravam, para desespero do falecido pai que estranhava a alegria efusiva da filha com o amigo da mãe.
– E tu gatinha? Como vão os estudos?
– Se melhorar estraga! – riu graciosa – Laura também está quase passada… Cadê ela?
– Saiu cedo, parece que foi na casa da Andréa…
– Sabe quem encontrei ontem no banco? – Selma interrompeu – O Edmundo, lembra dele? Ele perguntou por ti!
Pediu três cocos e ficaram papeando alegres por quase uma hora até que Sâmela lembrou à mãe do almoço na casa da tia.
– Vamos conosco? – convidou segurando sua mão – Faz tempo que não te vejo, quero conversar contigo… – Selma ficou olhando a filha conversando – Queria que tu me ajudasse com Física, único galho do colégio…
Prometeu que ligaria na segunda-feira combinando um dia para dar umas aulas. Se despediram e Selma voltou, na frente, deixando Sâmela para traz.
– Como vai tia Marisa? – perguntou ajeitando o maiô que entrava na bunda.
Falou sobre a viajem e que ela ficaria fora por uns dez ou doze dias.
– E Laurinha? Ficou contigo?
– Claro! Por que?
– Nada não…, talvez eu pinte em tua casa amanhã! – se despediu e correu à cata da mãe que já estava abrindo a porta do carro.
Ficou olhando a garota correr até que entrou no corsa branco e acenaram. Virou e foi em busca do cigarro, das cervejas e do refrigerante relembrando as diabruras que fizeram quando eram novos.

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Recordações de momentos vividos…

📅 Sábado, 13 de dezembro de 1986
✔ (Tinha ido para o aniversário de Selma e, pouco depois das onze da noite aconteceu o que todos sabiam que um dia aconteceria, só sabia que iriam tão longe)

Era quase onze horas, o casarão da família do desembargador Claudio parecia quieto demais. Dona Carmem e seu Claudio já tinham se recolhido antes mesmo que os últimos convidados resolvessem sair.
― Cês tão namorando? – Dolores, irmã ais nova e fiel confidente de Selma perguntou.
― Tamo não… – sorri olhando para Selma parada – A gente é amigos…
― Mas tu beija ela e…, e tu passa a mão nela – olhou para a irmã – Se tu querer eu deixo e…, e num falo nada, tu quer não quer Mina?
Estávamos na área, já tínhamos arrumado e empilhado as mesas e cadeiras, Dolores se balançava no balanço da mangueira.
― Acho que já vou… – olhou as horas, quase onze e meia.
― Tá cedo Cinho… – Sela olhou para a irmã – Tu não quer dormir aqui?
Olhou para a menina balançando alegre, o vestido de bolinhas azuis esvoaçando e, toda vez que esticava as pernas para impulsionar o balançar, abria as pernas.
― Tu tá sem calcinha Dô? – Selma viu o que tanto chamava atenção do amigo.
― Molhou… – ria moleca sentindo o vento lhe acariciar o corpo alvo e um ventinho danado de saliente entrando pelas beiradas da xoxotinha quando abrias as penas – Tirei, molhou de xixi…
― Tu é muito é saliente, isso sim… – encostou no amigo passando o braço pela cintura – Cinho tá vendo teu priquito…
― Que é que tem, ele já viu… – deu um risinho safado gostando do vento saliente e de ver que Lúcio parecia agoniado.
Selma olhava para ela sentindo aquilo bom melecando a xoxota, suspirou e apertou o amigo.
― Tu tá querendo coisar com ela, é? – sussurrou ao ouvido, Lúcio estremeceu, o ventinho do sussurro entrou ouvido a dentro – Se tu ficar eu deixo…
― Deixa o que? – olhou para ela – Não quero nada com Dô não…
― Tu sabe… – segurou a mão e colocou em cima dos peitinhos – Aí tu me dá meu presente… – sentiu a mão acariciar seu peitinho já duro de querer.
Dolores continuava balançando sem tirar o olho do que os dois faziam, viu quando a irmã colocou a mão dele e seu peito e, como a irmã, o xibiu começou ficar molhado.
― Mamãe ta me esperando… – cariciou o peitinho da amiga – Se tu tivesse falado mais cedo…
― Tá não… – virou, ficaram de frente – Pedi pra ela e ela falou que era pra gente ir almoçar em tua casa.
Não eram namorados de verdade, cresceram juntos e gostavam de brincar de coisar. Tanto para seus pais quanto para os pais dele eram como se fossem irmãos de pais diferentes. Apesar da diferença de mais de um ano de idade estudavam na mesma turma, ela adiantada.
― Os tios sabem? – acariciou o rosto moreno tirando a mecha de cabelos que teimava cair sobre os olhos.
― Não, mas a gente já dormiu juntos muitas vezes… – um sorriso embonecou o rosto bonito, suspirou danada de vontade e fechou os olhos quando ele aproximou e lhe beijou a boca.
Dolores tinha parado de balançar, continuou sentada olhando a irmã beijar o amigo, uma coisinha doida correu serelepe no pensamento, mas não fez nada, sabia que não devia fazer e saiu, foi para o quarto.
― Mas tu não tá namorando o Neco? – parou, olhava dentro dos olhos dela sentindo aquela pontada do bichinho do ciúme beliscar o coração.
― Tu sabe que não…, ele quer mas… – tornou aproximar a boca, se dependurou no pescoço e abraçou seu corpo com as pernas – Só quero se for tu,
Lucio segurou pela bunda e andou tateando até a mesa pesada onde, há menos de uma hora, estava o bolo e as pastilhas de baunilha e hortelã além das cestinhas das lembrancinhas com uma bonequinha vestida de cor de rosa que bastou apagar as onze velinhas para sumirem,
― Tu vai ficar? – continuou abraçando com as pernas sentindo a piroca dura espremer a xoxota – A gente dorme na cama…
― E a Dô? – acariciou o rosto, desceu a mão bolinando no biquinho duro do peitinho, Selma respirou fundo, não muito longe alguém ouvia New York, New York ( Clique para ouvir ).
― Ela não fala nada, tu sabe… – o corpo parecia pinicar de vontades, a respiração gemida fazia o corpo estremecer – Aí tu pode me meter…
― E se os tios descobrir?
― Tem como descobrir não, eu não conto…, Hum! Hum! – gemeu, ele abriu os dois botões do vestido, segurava o peitinho moreno e duro – A Dô…, ela…, hum!…, ela…
Não conseguiu mais falar, os seios fora da roupa, as lambidas nos biquinhos e aquela risca riscando as costas lambendo a vontade de fazer coisar de verdade dava vontade de gemer. Já tinham quase coisado outras vezes, mas na hora ”x” batia medo e ficavam só na esfregação, nas lambidas e nos beijos.
Ainda ficaram no esfrega-esfrega algum momento antes de entrarem. Dolores tinha tomado banho e vestiu a roupa de dormir. O quarto ficava no andar térreo decorado com bonecas de pano duas camas, uma de solteiro em laca branca enfeitada com florezinhas cor de rosa e a maior, quase de casal cuidadosamente coberta com colcha e lençóis com estampas de menina moça e o banheiro, em azulejos também com diagramas femininos, com pia, espelho imenso, vaso sanitário e o box com chuveiro.
― Pensei qui iam dormir lá fora… – Dolores sorriu ao ver o casal entrar – A mamãe perguntou se ele vai ficar mesmo?
― Ela desceu? – Selma ficou preocupada.
― Não… – se jogou na cama, pernas arreganhadas, não usava calcinha – Fui pedir a benção… Cês vão banhar, eu banhei…
― E tu falou o que? – sentou na cama da irmã – Porque tu tá sem calcinha?
― Tá calor… – olhou para Lúcio parado na porta do quarto – Tem cueca e calção teu na gaveta…
Sempre tinha, desde que era criança sempre deixava roupas de muda no quarto de Selma.
― A mãe perguntou onde tu tava… – fechou as pernas ajeitando o travesseiro – Disse que tavam terminando de arrumar as coisa, tu vai ficar aí parado, é?
Lucio entrou, sentou na cama e tirou o sapato apertado que a mãe lhe obrigava usar, Sela beijou a testa da irmã e levantou tirando, de vez, o vestido festeiro.
― Eu vou banhar, tu vem Cinho?
Andou desenvolta de calcinha e fechou a porta com chave. Não que os pais tivessem costume de entrar sem avisar, mas Raimunda, uma das empregadas costumava entrar, mesmo quando as duas ainda dormiam, para pegar as roupas sujas no cesto do banheiro. Nunca tiveram vergonha em ficar de roupas íntimas ou nuas na frente de Lucio que também não se importava que as visse da mesma maneira.
No banheiro pouco ou quase nada aconteceu além de beijos, abraços e lambidelas, quando voltaram para o quarto Dolores já estava nos braços dos desses do sono, a camisola curta suspensa deixava de fora a bunda, dormia chupando dedo.
― Tá ficando bonitinha, né? – Selma sentou ao toucador melecando o rosto com pomadas aromáticas, já que a irmã dormia tinha tirado a toalha, estava nua – Tu viu como o priquito dessa diabinha tá grandinho?
Lucio olhou para a cunhadinha e foi para perto da namoradinha de mentira.
― O teu sempre foi mais bonito – acariciou os ombros nus da namoradinha de mentira – E ela ainda é muito criança…
― Eu também era… – sorriu sentindo o gosto gostoso pinicar a pele – Gostava quando tu lambia…
― Gostava, não gosta mais? – desceu a mão e massageou os peitinhos.
― Agora tu não lambe… – virou para ele e sorriu – Agora tu chupa…, gosto de sentir tua língua entrando no priquito e…, e quando bolina no meu grelinho em morro…
― Adoro te chupar… – ajoelhou, Selma abriu as pernas – Porque tu não namora comigo?
― Assim é mais bom… – suspirou, ele bolinou a boquinha do priquito já melado de vontade – Se a gente namorar aí é que vão pegar nos nossos pé, né? – escancarou as pernas quando ele aproximou e lambeu o priquito – Hum… Hum, Cinho… Espera, espera…
Empurrou a cabeça para longe de seu querer e levantou, tornou se dependurar no pescoço e abraçou, com as pernas, a cintura. Mesmo com a cueca sentiu a piroca espremer e sentiu aquela vontade de coisar.
― Vamos pra cama… é melhor… – continuou fremir a pélvis em direção a ele que a carregou para a cama – Tu…, tu não…, não… – aquela cocegas explodiu dentro da vagina e gozou só de esfregar.
Lucio percebeu o gozo e beijou a boca, chupou a língua e ela gemeu resfolegando agoniada.
― Vai, tira logo a cueca, tira… – suspirou quando ele a colocou deitada no meio da cama.
― Porque tu não tira? – bolinou o biquinho do peitinho.
― Tu é é um sacana, Cinho… – sorriu e sentou na beirada da cama de pernas abertas, o doce aroma de sexo exalava no quarto.
Na cama ao lado Dolores dormia o sono dos anjos alheia, mesmo sabendo do que iam fazer, ao que a irmã via, sentia e cheirava e lá fora uma garoa fina e fria fustigava o tempo.
Selma olhou para a piroca que tão bem conhecia desde a mais tenra idade quando banhavam no tanque da lavanderia e corriam soltos e livres nus por entre os troncos da mangueira, do sapotizeiro e pitombeira do quintal para exaspero da empregada e sorrisos da mãe. Lá, bem no fundo dos pensamentos revia de como se gostavam e das primeiras coisadas escondidos metidos por entre as touceiras de capim limão enquanto Lúcio, parado, de piroca dura cofiava os cabelos sedosos e perfumados.
― Que foi? – olhava para ela segurando e olhando embevecida a piroca.
― Nada… – suspirou tateando com carinho admirada de como tinha crescido desde as primeiras vezes que tinha segurado – Tu tá ficando muito grande… – lambeu a cabecinha vermelha sentindo o gosto do gostar se metendo nos sentidos que lhe bolinava dentro da vagina.
Parou, olhou para ele com aquele olhar de anjo e sorriu, Não eram mais aqueles tiquinho de gente aprendendo coisas de gostar e voltou deitar no centro da cama morrendo de vontade de que fizessem logo o coisar. Lúcio também sorriu e deitou entre suas pernas olhando para dentro da xoxotinha reluzente, Selma fechou os olhos sentindo o corpo arrepiar quando ele lambeu tomando o caldo que lhe melava e suspirou lembrando da molecagem que tinha falado quando viram irmã pelada.
Para Lúcio aquele gosto lhe tomando a boca era um beber de gostar, o sabor das beiradas lisas e das dobrinhas dos grandes lábios se misturavam com as coisas de querer. Selma não conseguia mais comandar o corpo, o cérebro já tinha passado o comando para seu sexo e, sentindo a ponta da língua roçar o grelinho duro, explodiu no gozo gozado e ele lambeu bebendo o liquido salobro.
― Vem… – segurou um maço de cabelo e puxou, sabia que não aguentaria outro gozo sem gemer – Vem…
Lúcio ainda deus umas lambidelas antes de se assungar se esfregando pelo corpo macio da namoradinha de mentira, as pernas abertas, a xoxota lambregada de gozo e da saliva era a sensação que ela gostava de gostar e não conseguiu reter o gemido quando ele lambeu o biquinho do peito, mas não queria ficar só naquilo, não mais queria só sentir o gostar gozado da língua e da boca chupando seu priquito, queria mais. Abraçou o corpo quente e se beijaram beijo de querer.
Na cama ao lado Dolores acordou com o gemido da irmã, mas não falou, ficou quietinha olhando a dança do querer dos dois, a xoxotinha parecia fremir ganhando vida melada que escorreu melando a bunda.
Selma pegou a piroca e colocou na beiradinha da boca de seu desejo e esfregou no seu liquido gosmento, Lúcio olhava para ela, ela olhava para ele com olhares de saber que era o que queriam.
― Te amo Cinho…, te amo…
Já tinham brincado de dizer que se amavam, já tinham vivido coisas que jamais poderia pensar e ali, medidos dentro da noite ela sentiu que estava encaixado. Não tinha medo, não tinha nada, somente ela e ele importavam naquele momento.
― Hum… Hum… Ai… – sentia a piroca forçar pra dentro – Hum… Ai, Cinho…
Ele parou de forçar vendo a careta de dor no rosto que amava, sentia a piroca imprensada no começo das dobras que tinha chupado. Selma abriu mais, arreganhou as pernas e sentiu escorregar pra dentro. Não era dor de doer, era dor de querer.
― Vai… Hum… Vai… – abraçou o corpo rijo do namoradinho de mentira – Vai Cinho, vai… Mete… mete… – e ele pressionou, a piroca escorregou para dentro e ela sentiu um arder fininho quando a cabeça da piroca dura ultrapassou a pelinha de sua inocência – Cinho, ai Cinho tu…, tu…, eu… Cinho…, ui…, ai Cinho…
Estava dentro, estavam coisando de verdade. Ele era dela, ela era dele e não eram mais dois, era um só corpo pregados pelo sexo, era ele e ela. Ele dentro, ela lhe recebendo.
Dolores olhava, não piscava, sabia que a irmão sempre quis coisar de verdade e estava coisando, ele estava fodendo o priquito da irmã.
Lúcio não falava nada, não tinha o que falar, estava dentro de sua namoradinha de mentira e Selma se sentia viajando no mar, navegada pelo mastro enterrado no fundo da xoxota que minava sem parar, e ela gozou novamente e gemeu sem se importar com a irmã que pensava dormir.
― Vai Cinho…, vai… Hum… Hum… Tu tá… Tu tá dentro de… Hum… Hum… de mim…
Por mais que tivesse sonhado e fantasiado nunca tinha pensado que seria tão bom como estava sendo. Lúcio suspirou e lambeu a pontinha do nariz arrebitado e ela sorriu e ele começou a dança do sexo, metia e tirava sentindo a piroca escorregar, para dentro e para fora, cada vez mais rápido e forte. A cama balançava ao sabor dos movimentos amantes dos namoradinhos de mentira e Sela gemia um gemido que não era de dor, era o gemer que estar coisando como tinha sonhado coisas, não sabia quantas vezes aquela explosão de gostar gostoso já tinha explodido dentro dela e gemia gemido fininho até sentir a piroca inchar e sentir aqueles jatos fustigando o colo do útero, ele gozou e ela apagou…

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👉 De volta para o agora 👉

Quando chegou em casa a mesa estava posta e não viu Joana, vai ver está no quarto, pensou. Colocou as cervejas e os refrigerantes na geladeira e foi para o quarto tomar um banho gostoso para espantar o calor infernal. Saiu se enxugando e deitou na cama. O silêncio no apartamento era pesado, parecia que apenas ele orbitava naquela caverna, que ninguém mais estava por lá. Sorriu com esse pensamento mordaz e saiu pra sala onde deitou no sofá envolto à toalha vermelha e fechou os olhos pensando em um passado remoto onde a única preocupação era ver e se divertir, deve ter pegado no sono – hoje tem certeza que sim.
― Pai! – sentiu o corpo ser balouçado – Não quer almoçar?
Laura estava sentada na cadeira de vime na sacada apenas vestida em uma calcinha de pano branco.
― Ôi Filha… Faz tempo que chegou? – abriu os olho sonolentos e tentou dar um sorriso.
― Não! Cheguei há pouco… – respondeu sorrindo – Tu saiu pra onde?
Levantou e a toalha se abriu, apressou em esconder a nudez. Laura sorriu deliciada com os movimentos desajeitados.
― Tu és mesmo muito besta… – segurou a toalha e puxou – Que tem eu ver a rola de meu pai? – riu e ele ficou constrangido – Olha! – puxou a calcinha fazendo as beiradas da boceta pularem pra fora – Ainda sinto tua língua entrando gostoso…
Ele olhou para ela imaginando ainda estar sonhando, só que diferente do meu sonho. Piscou limpando a vista e viu a vagina depilada e reluzente como se impregnada de óleo.
― Que é isso Laura? – jogou uma almofada que caiu no colo encobrindo seu sexo – A Joana ainda não saiu…
Tomou a toalha de sua mão e voltou a encobrir-se.
― Porra pai! Ontem tu me fez gozar que nem uma cadela no cio e hoje tu vem com essa frescura? – ficou estático, não tinha sonhado, tinha lambido a xoxota da filha e gozara em sua boca – Que foi? Se arrependeu?
― Nunca! – apressou responder – Nunca…
Ela riu e puxou sua mão.
― Vamos comer que estou morta de fome… – levantou e a seguiu – Sim! A Joana já saiu.
Almoçaram calados, tomando cerveja. Laura, de vez em quando, olhava fixo e sorria faceira. Depois do almoço foram para a sala e ela fez café novo.
― Encontrei a Selma… – falou entre um e outro gole de café – Sâmela perguntou por ti.
― Ah! Ia esquecendo… – sentou-se no chão de pernas cruzadas – Tia Fernanda ligou hoje cedo, tua ainda dormia…
Fazia tempo que não via Fernanda, desde a última vez que estiveram em Recife nunca mais sequer falaram ao telefone. Ficou um clima não esclarecido em função de coisas do passado, mas ele ainda tem apreço por ela e por George, seu marido.
― Disse que estão de malas prontas para virem nas férias… – recebeu a xícara e ficou brincando pensativa – Parece que o tio dançou…
― Como assim?
― Eles não estão mais juntos… – pôs a xícara no chão – Tu andou mexendo no vespeiro, não andou? – olhou para ele com o semblante pensativo.
― Por que?
― Um treco que notei naquela última viagem…, acho que mamãe também ficou com o bichinho zunindo na cachola… – sorriu com um sorriso angelical de quem houvera descoberto um grande segredo – Será que o tio ficou sabendo de alguma coisa?
Recostou-se à poltrona, cruzou os braços detrás da cabeça e voou para longe, para mais distante ainda que naquela noite chuvosa recifana e ficou absorto aos pensamentos fugindo, por completo, de qualquer outro pensamento que, porventura, pudesse abater naquele instante.
― Tive um arranca rabo com Fernanda, sim… – quebrou o silêncio – Mas foi bem antes daquele dia…
Laura sorriu e balançou a cabeça sorvendo a vitória sobre uma desconfiança que não tinha tido coragem de dirimir.
― Mas tu deu pelo menos uma trepadinha com ela lá, não deu? – a voz saiu estranha, quase irreconhecível – Não foi naquele dia que o tio levou eu e a mamãe em Olinda?
Não! Não foi no Sábado, foi na sexta-feira com todos em casa em uma loucura que ainda hoje arrepia os pêlos.
― Não!… Naquele dia eu também tive que sair, fui remarcar as passagens na agência de viajem – olhou para ela e deu uma piscadela corroborando o segredo compartilhado – Por que tu queres saber? Ficas com ciúmes?
Ela ficou séria por um breve momento.
― Mamãe faz isso por mim… – levantou e foi para a cozinha com as duas xícaras vazias na mão – Não sei se devo ter ciúmes de ti…, te gosto muito para desconfiar que me trais por sacanagem – escutou água jorrando na cozinha, na certa estava lavando as louças do almoço – E porque teria ciúmes se te tenho sempre?
Ficou, recostado, imaginando dos motivos que ela teria para sentir ciúmes. Não era desses que traem por trair e se têm, ou teve, seus casos extraconjugais, nunca se permitiu envolvimentos aquém do momento vivido e isso tem sido a tônica que mantém a harmonia em seu casamento. Marisa deve saber de muitos, não era tão ingênuo em pensar que consegue manter as aparências sempre; muitas vezes chegou mesmo a conversar com ela sobre essa ou aquela escapulida.
― Como foi na casa da Andréa? – perguntou enquanto tirava um cigarro da carteira e acendia – D. Edite estava lá?
― Precisava pegar um material para o trabalho de português – respondeu – Tava, ela perguntou por ti!
Levantou e foi para a varanda onde uma rede amarela ficava sempre armada. As ondas do mar quebravam ruidosamente na areia alva e o sol abrasador espantara grande parte dos banhistas; as barracas, de palmas de babaçu, estavam apinhadas de gente vestida em trajes de banho e os garçons corriam, frenéticos, equilibrando bandejas abarrotadas de garrafas, copos e, vez por outra, com pratos de caranguejo ou peixe frito. Deu uma última baforada no cigarro e espremeu a bagana no cinzeiro de aço reluzente estrategicamente colocado próximo à rede. Espreguiçou gostoso e entrou fechando a persiana para barrar as lufadas de vento que não deixava o tapete, verde musgo, quieto.
― Tu vais sair hoje à tarde? – perguntou.
― Só se tu topares um cineminha! – respondeu.
Não tinha planos para o dia e até que não era má pedida dar umas voltas no final da tarde. Entrou na cozinha, Laura continuava encostada à pia e esfregava uma última panela, o secador de pratos estava cheio. Se aproximou e lhe abraçou por traz.
― Ui! – deu um gritinho de espanto, não esperava que lhe abraçasse.
― Que foi? – sorriu e beijou a cabeça perfumada – Tava viajando?
Acariciou a barriga sob o camisão úmido e percebeu que ela estremeceu. Ele também não conseguiu conter a ereção sob a toalha vermelha sabendo que Laura estava sem calcinha.
― Não! Só não escutei tu chegando… – parou respirando forte de olhos fechados – Como é? Tu me levas no cinema?
― Levo…, levo sim! – apertou o abraço para que ela sentisse como estava – Faço qualquer coisa por ti, princesinha…
Laura arrebitou a bunda pressionando o cacete, ficando encaixada a ele.
― Parece um ferro quente! – riu e fechou a torneira – Sabe pai…, gozei tanto ontem que pensei que ia desmaiar… Hoje, quando acordei de teu lado, fiquei imaginando se não tinha sido um sonho, um sonho gostoso que povoa meu sono há muito tempo, mas tua gala, que escorreu de minha boca, ressequida no queixo, era a certeza de que tínhamos realmente ficado…
― Fiquei com medo de ter forçado a barra… – sussurrou a seu ouvido – Te ter maculado! – passeou a mão pelo corpo encoberto e levantou a camisa para poder tocar a bocetinha depilada – Mas acho que não devemos continuar com essa loucura, por mais que te deseje.
Ela virou e encarou séria.
― Não! Nunca! – abraçou forte e se beijaram – Te quero todo…, te quero muito…
Loucura! Loucura! Reverberava na mente. Por mais que desejasse tê-la mulher, não tinha como esquecê-la filha e essa barreira, apesar de fácil transposição, ainda era algo que não conseguia colocar para escanteio e mesmo em seus mais bestiais desejos, tentava refrear o máximo para não ter que arrepender no futuro. Mas era tão fácil esquecer o desejo e o tesão para me ater àquela regra, incompreensível, de que pai não pode ter a filha.
– Deixa eu tomar um banho… – empurrou o tórax e saiu andando faceira e sensual para o banheiro.

⭐⭐⭐⭐⭐⭐⭐

No próximo episódio:

📝 Lúcio conversa com Laura que está cada vez mais afoita. No quarto, deitados, Lúcio recorda aventuras do passado…

🗂️ Você leu o episódio 2, comente, atribua nota e continue lendo…

⭐⭐⭐⭐⭐

🖐️ Essa é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas terá sido mera coincidência…

Continua…

ÍNDICE DO RELATO

1. Descobrindo Laura

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2 Comentários

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  • Responder Shygio ID:1daicmq6ia

    Este conto é nota 10, quanto ao conteúdo excitante quanto ao conhecimento do nosso Idioma.
    Também me interessa saber se vai continuar com os outros contos que estão pendentes.
    Mas, de qualquer forma continue com os contos que quiser, porque você é muito bom.

  • Responder Anonimus ID:gqbkse20a

    E as outras histórias? Vai continuar?