#

Totalmente Improvável

2828 palavras | 3 |3.52
Por

Quem é um pouco mais velho, provavelmente já participou de algum Showmício na vida. Para quem não conhece o Showmício é um evento publico onde os políticos ou candidatos a cargos expunham suas ideias, geralmente acompanhado por algum artista muito famoso para atrair um publico maior.

Sou de um vilarejo do sertão do Piauí chamado Piau Trancoso. Nasci e vivi lá ate os 8 anos idade. Vou contar como me livrei daquele lugar e como o Showmício contribuiu para meu livramento. Não sou do tipo que gosta de drama, muito pelo contrário, sou animado ate de mais, no entanto, na minha infância -Se é que posso chamar assim- foi uma merda, e muito sofrida. Meus pais tiveram 7 filhos, e na medida que eles iam crescendo, fugiam, e sobrava para os mais novos. Nós trabalhávamos na roça, fazíamos farinha de mandioca, com cinco anos, eu já trabalhava feito um condenado, e apanhava feito um burro de carga. Meu pai era extremante violento, viciado em cola e alcoólatra. Batia na minha mãe, e tentou estuprar minha única irmã. Enfim… Longa história!

Quando eu tinha 8 anos, em 2002, teve um showmício de um determinado ex-presidente na minha cidade. Na verdade, uma semana antes do Show, um circo foi inaugurado na cidade, todas as crianças ficaram loucas pra ir. Eu não ia para escola, ir para o Circo, era um sonho… Eu trabalhava com meus irmãos, sob os olhos vigilantes do meu pai. Em um determinado dia chegou uma senhora com uma camiseta de politico dizendo que passaria na vizinhança para levar as crianças da redondeza para o tal circo. Meu pai, na frente dela, concordou, mas quando ela virou as costas disse que nós não poderíamos ir porque tínhamos que trabalhar. Dois dias depois a mulher voltou com um ônibus recolhendo as crianças, meu pai resistiu, mas no fim, acabou deixando. Fomos eu, e mais uma 14 crianças. Ao chegar lá tivemos um lanche e uma assistente social começou a fazer um monte de perguntas sobre a relação que nós tínhamos com nossos pais, escola, comunidade, enfim… Um dos meus irmãos contou que nós não estudávamos, e no outro dia uma mulher foi la em casa e encheu meu pai de perguntas. Ele expulsou a mulher com uma foice na mão, e quando ela foi embora, ele deu uma surra em todos os quatro filhos que foram para o circo. Depois de apanhar eu corri até o Circo, e com o corpo todo marcado perguntei para um vigilante onde estava a Zefa (A assistente social que nos levou para o Circo) o homem me respondeu que ela já tinha ido embora. Ao ver minhas marcas, essa cara me perguntou quem tinha me batido, e eu contei. Ele afirmou que também apanhava do padrasto e fugiu de casa. Eu pensei: “Excelente ideia!” Vou seguir a tradição familiar, e fugir.

Eu sabia que meu irmão mais velho morava em Brasília, em um cidade chamada Cruzeiro Novo. Mencionei isso com o vigilante, e ele afirmou: “Aqui vai ter um Showmício, a empresa é de Brasília, quando eles forem embora, arruma uma carona, e foge, moleque!” Assim eu fiz… Pra resumir a história, me meti dentro de um caminhão que eu nem sabia para onde ia ao certo, o que sei, é que um dia depois, após comer muita farinha com manga, eu estava em Brasilia! Muitas coisas aconteceram, mas vamos ao que interessa…

Ao chegar na capital federal, em uns dois meses, morei na rua, passei por abrigos, ONGs, ate me abrigar em uma concessionária que vendia caminhões. La conheci Luziano, ele era vigilante da concessionária na parte da noite. Ele me deixava dormir dentro de uma guarita abandonada, trazia comida pra mim, me deu cobertor, colchonete, enfim… Luziano era um cara gente boa. Eu vigiava carro durante o dia, e dormia na concessionaria durante a noite. Um determinado dia, cheguei e Luziano não estava, me disseram que ele tinha sido mandado embora por deixar “gente estranha” entrar no pátio da empresa durante a noite. Eu virei as costas, e fui dormir na rua. Duas semanas se passaram, e eu dormia em baixo de uma marquise quando Luziano me abordou afirmando que me reconheceu pela coberta que ele havia me dado. Luziano conversou comigo, comprou uma jantinha pra mim, e me perguntou se eu queria ir dormir na casa dele, eu respondi que sim. Luziano era casado, tinha uma mulher, e dois filhos, porem, eles moravam nos EUA. A sogra de Luziano não gostava dele, o odiava mais do que a própria morte. Ela se casou com um gringo cheio da grana e, levou a filha com os netos para o estrangeiro, e Luziano ficou no Brasil tentando juntar dinheiro pra poder ir atrás da mulher e dos filhos.

Na rua eu passei por poucas e boas. As ruas são violentas, perigosas, cheias de malandragem, e más intenções. Não se pode confiar em absolutamente ninguém. Na minha primeira semana em Brasilia eu pedia esmola, fui ate um bar, e o gerente me expulsou, na lateral tinha um cara que me perguntou se eu queria ganhar um trocado, eu disse que sim. Andamos um pouco, e ele me levou ate a casa dele, colocou uma mangueira, me deu um balde com sabão, e me mandou lavar o carro. Eu lavei, e o homem ficou sentado dentro da garagem da casa me olhando. Quando terminei, ele esticou o braço e me deu cinco reais. Eu estava indo embora, e ele disse que se eu quisesse ganhar dez, era só mamar o pau dele, e colocou o caralho pra fora. Eu nunca tinha visto uma rola daquele tamanho na vida… O dinheiro falou mais alto. Fui chegando de fininho, peguei o dinheiro, coloquei no bolso, me ajoelhei na frente do cara, comecei a lamber bem tímido, o homem percebeu que eu não tinha experiência, começou a me direcionar, eu fui pegando o jeito, o cara foi curtindo, me elogiando, ate eu começar a mamar de verdade. Eu já tinha pegado a pratica, quando o homem, apertou o botão do controle e o portão começou a fechar… Foi como um instinto, não sei explicar, eu simplesmente sai correndo. O cara ainda tentou me segurar pelo braço, mas eu consegui escapar. Enquanto eu corria, ele disse: “sempre que quiser mais dinheiro, é só voltar, meu carro vive sujo!” Depois desse dia sempre quando as coisas estavam tensas para meu lado, eu passava lá para “lavar o carro” dele! Ate hoje esse homem mora na mesma casa na Asa Norte em Brasilia. Na época ele namorava com uma mulher que tinha um filho da mesma idade que eu. Ele nunca comeu meu cu, mas tentou varias vezes, e eu fugíamos.

Em outra ocasião, eu roubei uns desodorantes em uma farmácia, fui pego por dois ciclistas que chamaram a policia. Eu chorava desesperado, quando a policia chegou iam me levando para um abrigo ou casa de detenção (sei la). Dentro do carro eu chorava e pedia pelo amor de Deus para não ser preso (eu não sabia que crianças não eram presas, eu acreditava que mofaria na cadeia) e eu disse que eu faria qualquer coisa para eles me liberarem, e afirmei que mamaria os dois ate faze-los gozar. Lembro-me como se fosse hoje: Sargento Pires e Deodoro. Os dois me levaram para um mato e eu cumpri minha promessa com muito empenho. Foi nessa ocasião que eu descobri o que era “viado”. Os dois diziam “O viadinho sabe chupar direitinho”. Naquele dia, provavelmente eu seria estuprado, mas o radio deles tocou, eles foram embora, me largando la, e me advertiram para nunca mais eu voltar “na área deles”!

Outra experiência marcante foi quando eu perdi as pregas. Quando eu comecei a vigiar carro, eu não sabia que aquilo era um cartel. Que cada área era loteada, tinha um dono, ou seja la como eles chamavam. Eu simplesmente chegava, e começava a viagiar na frente de mercados ou em centros comerciais. No entanto fui me meter um tal de “Lobó”… Ele determinava quem podia vigiar em lugares específicos. Tinha uma pirralhada com a idade entre 14 e 18 anos que eram os piões de Lobó! Nessa época eu já tinha nove anos, e no feriado de finados, o cemitério ficava cheio, e era ótimo para fazer um dinheiro, eu, ingênuo, fui garantir meu trocado. No final do dia, por volta de umas 19:00h, eu estava indo embora e dois moleques me pegaram, e me levaram para um lugar bem escondido no cemitério, me deram umas porradas, roubaram meu dinheiro, me ameaçaram com facas e garrafas quebradas, e eu, desesperado, recorri ao potencial talento que minha boca tinha de “persuadir pessoas”. Afirmei que mamaria os dois se eles parassem de me bater, e assim eu fiz, porem, ao contrario dos policiais, não teve um chamado urgente para me salvar: Os dois moleques me estupraram! Enquanto eu mamava um, o outro desceu minha bermuda, cuspiu no meu cu, e começou a me penetrar, quando eu senti o caralho entrando, eu me desesperei, eles perceberam, me bateram e o malandro enterrou o caralho no meu cu. Doeu tanto que eu quase mordi o pau do outro moleque, eu praticamente pedia para eles voltarem a me bater! Minha barriga doía, eu pedia calma, clemencia, mas isso estimulava ainda mais os marmanjos… Quando o primeiro gozou, foi a vez do outro comer meu cu, e deflorar minhas pregas. O próximo tinha um caralho menor, porem, mais grosso… Eu não aguentei, doía de mais… Eu me debati tentando desesperadamente impedir que ele enterrasse todo seu caralho dentro do meu cuzinho que já estava magoado, porem, quanto mais eu me debatia, chorava e clamava por piedade, mais excitados e loucos os moleques ficavam. Um me segurou, e o outro terminou o serviço… A segunda vez que senti a jatada de porra dentro de mim, meu esfíncter anal não se segurou, e eu me caguei todo. Os moleques foram embora, rindo, satisfeitos, orgulhosos, e me chamando de “Chorão”. Eu fiquei la deitado por uns 10 minutos antes de ir embora. Lavei-me com uma bica, fui embora com a roupa molhada, morrendo de frio, sem dinheiro, e com o cu devastado pela ira dos capangas de Lobó.

Depois disso, pude vigiar carro em alguns lugares com eles, porem, meu apelido, era “Chorão”. Um dos moleques me fodeu, se chamava Alysson, ele era gente boa, e passou a me proteger de algumas outras intemperes, no entanto, ele morreu. O padrasto dele o assassinou porque descobriu que ele abusava da irmã. Alysson levou três facadas dentro de casa! Vanildo, o outro meliante que me deflorou, era um babaca, grosso, metido a machão, mas, vivia comendo os travecos e dando em cima de mim, mas eu pulava fora. Odiava ele!

Aos poucos eu fui percebendo que meu corpo infantil era a chave para eu conseguir o que eu queria, quando eu fui morar com Luziano, eu já tinha plena consciência disso. Sair da rua foi um alivio, mas eu sempre me virei sozinho, e Luziano queria fazer o papel de “pai”, se metendo na minha vida, querendo me controlar, e eu não aceitava. Nessa ocasião eu já tinha 10 anos, e mesmo morando com Luziano, eu continuava saindo para vigiar carros. Luziano ficava puto, pois queria que eu fosse pra escola, mas eu não estava nem aí pra isso. Dizia pra ele que iria ajuda-lo a comprar a passagem para ir encontrar a mulher e os filhos nos EUA.

Nessa época eu tinha dois “amigos” que me davam dinheiro. O primeiro era Adelizio ele era funcionário publico. Nos conhecemos na saída de um banco, eu ofereci balinhas, e ao perceber o jeito que ele olhou pra mim, perguntei: “Posso ajudar em mais alguma coisa?” Adelizio intendeu o recado e me chamou para ir ate o carro dele. Chupei o homem ate ele gozar na minha boca. Adelizio tinha 32 anos, era noivo e a gente se encontrava no studio de yoga da mãe dele duas ou três vezes por semana. O outro era Joel. Nos conhecemos em um sopão beneficente de uma igreja. Todo dia eu ia almoçar e jantar na paroquia, Joel ficava ajudando sua mãe (Dona Morgana) a servir as comidas. Joel era autista, tinha síndrome de Asperger. Essa síndrome é uma variação do autismo, se caracteriza na incapacidade de se relacionar, eles costumam ser meios esquisitinhos, são antissociais, quase não falam, e costumam ter padrões de comportamentos restritos e repetitivo, entre outras coisas… No caso de Joel ele gostava de porta-retratos e moedas antigas. Ele quase não conversava com ninguém, quando sua mae o viu interagindo comigo ficou toda entusiasmada e me perguntou onde estava minha mãe, eu respondi que minha mãe vigiava carros ali perto, e eu ia almoçar na paroquia.

Dona Morgana me tratava bem, me dava chocolates, e eu passava mó tempão conversando com Joel. Ele me mostrava sua coleção de moedas, e ele falava sobre porta-retratos como se fosse a cura do câncer. Eu achava um saco, mas eu me beneficiava, ganhava comida, roupas, dinheiro… Em uma determinada ocasião, eles estavam organizando uma quermesse na paroquia, teria uma festa junina, e eu cheguei para almoçar, claro. Dona Morgana me deixou em uma sala com Joel enfeitando umas bandeirinhas com gliter. Ficamos sozinhos, e eu descaradamente pedi pra ver o caralho de Joel, ele ficou paralisado, sem saber o que fazer, eu fui ate ele, e comecei a passar a mão no pau dele por cima da bermuda. Senti o caralho de Joel crescendo na minha mão, coloquei pra fora, e cai de boca… A rola dele era enorme, rosada, grossa, linda, meu cuzinho piscava de vontade de rebolar em cima dela. Foi o primeiro boquete que Joel ganhou na vida, ele gemia deliciosamente, ficou transtornado de tesão, não se aguentou em pé, e escorou-se em uma caixa de som. Cansei de mamar, baixei minha bermuda, fiquei na pontinha dos pés, empinei minha bunda, abri minhas nádegas com as mãos e me insinuei para Joel comer meu cu, ele veio com a rola dura feito rocha, toda babada com minha saliva, tentava me penetrar, mas não conseguia. Mudei de posição, fiquei de quatro, arrebitei minha bunda pra ele, lubrifiquei com saliva, e Joel nada… Cansei, fiz com que ele se sentasse escorado na parede, e eu sentei no caralho dele… Nossa, eu vi estrelas! Joel lacrimejava de tesão, eu dei umas cinco quicadas, e ele gozou esbaforido. Depois desse dia, eu passei a foder com Joel toda semana. Ele vendia as moedas colecionáveis dele na internet pra me pagar e continuar me fodendo. Joel tinha 17 anos, a mãe dele dizia pra mim, que depois que nos conhecemos, Joel ficou muito mais “sociável”. Só eu ele sabemos o que fez com que ele “melhorasse”.

Quando fui morar com Luziano eu já fazia uns quatro meses que eu estava com Adelizio e uns dois meses com Joel. Somando o dinheiro que eu ganhava com os dois, mais o que eu fazia vigiando carro, eu ganhava mais do que Luziano como vigilante. Ele me ajudou a conseguir meus documentos, me matriculou na escola, encontrou meu irmão, e eu dei 3 mil reais para ele ir atrás da mulher dele. Nessa época eu tinha 11 anos… Luziano pegou 7 mil reais, e colocou na mão de um “coiote” (um homem que ajudaria ele a cruzar a fronteira do mexico com os EUA) mas deu errado, Luziano voltou arrasado.

Nessa ocasião, eu já morava com meu irmão! Luziano ficou depressivo, começou a beber, mas eu tinha uma metodologia terapêutica, persuasiva e eficaz. Um dia fui visitar Luziano depois da escola, ele estava de ressaca, triste, deprimido, e eu, mamei a rola dele só para anima-lo. Continuei fazendo ate Luziano melhorar, e se restabelecer. Trepei com ele ate meus 16 anos, foi quando a mulher dele voltou, e achou que eu era filho dele, Luziano jurou que não, explicou tudo o que tinha feito por mim, e como eu vivia na casa dele, acabei ficando com a filha dele. Nos casamos, e estamos juntos desde então, e ate hoje ninguém imagina que meu sogro atual, me comeu por cinco anos.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,52 de 33 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

3 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Anônimo ID:v6leqr0b774

    Nossa isso tudo é verdade vou te passar meu e-mail [email protected] entre em contato

  • Responder Leitador ID:81rd3cf3d2

    Meu Deus cadê o botão pra “desLer” essa bosta!

    • Lúcifer ID:81rd3cf3d2

      Concordo!
      senhor tem cada coisa aqui que cada dia está mais foda de ler os contos!