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Verdadeiro Amor com Amor – Parte 4 – Desafios e muito Amor

18913 palavras | 6 |4.27
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Não sou escritor de livros ou contos! Não sou autor também! Esta é minha estória com minha mulher Rachel. Desculpem-me se não atingir o padrão que estão acostumados.

Continuação da parte 3…

Lembro aos leitores algumas verdades:
1- NÃO sou autor, escritor, experiente em contos eróticos. Sou só um homem com uma estória para contar.
2- Desculpo-me se não gostarem da minha escrita ou de Rachel. Fizemos isso com mais carinho que tesão!!
3- Curtam!! A vida é muito curta para buscar “Por que não gostei…” ou “Qual é o defeito…”.

Grato.

Continuando…

A promessa!

– “Um dia, quando você me levava de volta pra escola, eu sentia o gosto da tua porra na boca, no estômago, teu gozo na bucinha com a barriguinha fervendo e cheia de leitinho que ainda não tinha descido e no cuzinho já escorrendo, eu te perguntei uma coisa… Acho que você esqueceu também… Não estou te contando isso porque espero alguma coisa em troca, Gabriel… Só estou te contando tudo que aconteceu entre nós dois, tá?”

Redargui:

“Diz, pequena! Diz tudo e me conta tudo, que estou me lembrando de tudo também, guriazinha amada!”, falei sinceramente… as coisas vinham na minha mente e eu me lembrava de tudo que ela me contava! Que puta dor de cabeça eu sentia! Queria fechar os olhos, mas Rachel estava na minha frente, em mim, então não podia cair…

D-us!!! Como pude me esquecer disso??? Como pude deixar essa princesinha sozinha? Por que eu fiz isso? Que animal sem coração eu fui para esquecer que conquistei essa guria e a abandonei?? Não era eu! Não sou eu! Eu tremia de ódio de mim mesmo!…

Eu jamais faria isso com uma guria!! Conquistar, comer inteirinha e jogar fora!!! PQP!!!

– “Princesinha! Contas tudo para mim! Faz-me lembrar de tudo, pequenininha minha!”

Ela sorriu e suspirou… Eu me sentia horrível com a guria pelada, sangrando, na minha frente, e me fazendo lembrar de coisas! Tipo: ridículo!!! Mas estávamos lá e é o que é.

– “Tá bem, amor… Posso te pedir pra colocar sua jaqueta em mim, por favor? Estou sentindo um friozinho e me sinto vulnerável, Biel…”, que idiota eu fui de novo!

Merda!!!

De pronto tirei minha jaqueta e coloquei nela, bracinho por bracinho, e fechei na frente… Ajeitei a jaqueta nela e, como eu sou muito mais alto que ela, a jaqueta virou uma mini-saia até metade das coxas dela… E que coxas… Affff!!

Ela cheirou a jaqueta com meu cheiro e fechou os olhinhos enquanto respirava… Que guria que eu amava!… D-us!!! Minha guriazinha que eu fiz minha mulher e não me lembrava! Não era uma guria qualquer: estava diante de minha esposa, do amor da minha vida, e esse amor me fez esquecer qualquer outra guria! Na minha frente estava o meu amor e eu a queria para sempre como minha mulher, minha esposa! Após estar agasalhinha, ela me olhou, suspirou, e falou que ia continuar.

A interrompi:

– “Assim não, princesa minha!… Assim não, meu amor!… Minha esposa que amo desde guri!…”, e a abracei forte e com carinho.

Beijei sua boquinha longamente, seus olhinhos pretinhos, sua testinha e cabecinha e a trouxe bem aninhada a mim. Me sentei no chão e a trouxe para meu cólo, suavemente, colocando ela em minhas coxas.

Não: meu pinto não estava duro! Bom, semi-duro… Rs… Eu tinha uma princesa no cólo, não uma guria qualquer.

Rachel foi escolhida por mim desde que eu era guri. Aquilo era amor verdadeiro!! Deixei ela se mover como uma gatinha se ajeitando no meu cólo, até se sentir confortável e a abracei, pondo sua cabecinha no meu peito peludo. Ela pegou meu membro e colocou entre suas coxas, encostado na sua bucetinha e colocou a mãozinha na glande.

Senti ela respirar fundo nos meus pêlos e se aninhar no meu cólo, como se fosse um lugar que ela já conhecia e sentia falta de sentir. Beijei sua cabecinha muitas vezes, arrumando seu cabelinho atrás das orelhas com muito carinho. A apertei no meu cólo, beijei sua cabecinha de novo, com aqueles cabelos negros longos que eu amava.

Sentia uma angústia profunda em ter abandonado uma pequena que eu conquistei – pra não dizer que eu a tomei, literalmente – fiz mulher e abandonei: monstro!!!

Ainda tinha na minha cabeça os nomes Naomi e Joshua e sabia que a Rachel criava os dois “sobrinhos”, por quem eu tinha um amor profundo e eles tinham uma adoração por mim que nunca vi na vida. Eu saberia depois que era o papai deles, mas havia muita coisa que ainda eu não entendia, principalmente que tirei a virgindade da Rachel e ela sangrou… Como poderia ser isso se ela era mamãe de dois filhos meus?…

Respirei fundo, com aquela pequenininha no cólo bem confortável, e falei:

– “Agora continuas, pequenininha minha… Continuas e me perdoas…”, e segurei a vontade chorar de ódio de mim e amor por aquela pequena princesa linda que eu abraçava!

Ela prosseguiu:

– “Eu parei, fitei meus olhos pretinhos nos teus cinzas e perguntei: ‘Biel… você gosta de mim de verdade? Quando a gente crescer você ainda vai me querer como tua namorada? Você não vai achar outra menina loira e mais bonita ou ir pra Norminha que você tem paixão e me deixar sozinha?… Usar ela como você me usou e se cansar de mim?… Eu sou um pedaço de carne que você comeu?… Vai ser difícil eu viver sem você, Biel… Vou sentir tua falta, meu namorado…’ e comecei a chorar bem sentida de medo de ser um brinquedo pra você e ficar sozinha…”

– “Aquele momento me marcou pra vida inteira…”

– “Você me puxou de volta, atrás de uma árvore, e me abraçou bem apertado… olhou pros meus olhos pretinhos e disse:”

– “Quelzinha… tu és minha prendinha de olhinhos de jabuticaba para sempre… eu jamais vou te deixar… jamais vou ter outra prendinha enquanto tu existir… jamais vou ter outra mulher… papai e mamãe me ensinaram muito a respeitar e tomar conta de uma guria quando eu gostasse mesmo… eu sou um guri correto, Quelzinha… eu não minto… sou correto e um dia quero que você… a gente é novo mas eu gosto demais de ti… eu tinha paixão pela Norminha quando tu me rejeitavas e eu nunca soube como lidar com rejeição, Quel, mas nem me lembro como eu me sentia porque tu ocupas todo meu coração de amor desde que tu me recebeu!…”

– “Quando fico na fazenda sozinho, fico triste e queria que tu estivesses lá… trago o gado pra invernada e meu alazão leva esporada que não era pra levar, mas sinto raiva de saber que tu não estás na sede, não estás comigo, me esperando… acabo fazendo isso de raiva em não ter tu esperando… não vejo a hora de vir pro colégio pra te ver… o colégio não me ensina nada de novo e tu sabes… tudo que eles oferecem, a gente já sabe, e te mostrei isso porque a gente resolve problemas do último ano em todas as aulas e a gente está certo… nossas notas nunca foram menor que A+… mas eu venho na aula porque tu estás aqui, Quelzinha… minha prendinha, minha mulherzinha está aqui e eu jamais vou deixar ela sozinha… jamais vou deixar minha Quelzinha pra outro guri… ela é só minha para sempre…”

– “Adoro as tuas piadinhas maluquinhas, sem pé nem cabeça… Rs… adoro quando tu ficas brabinha… adoro quando tu começas a falar e falar e falar sem fim e ficas vermelhinha de brabeza, até me olhar e ficar calminha, e se calar… quando a gente está junto, eu adoro ouvir teu chôro e teu gemidinho… ver teu gozo tão forte te fazendo ficar chacoalhando que nem uma maluquinha com meu pinto dentro da minha mulher!… tua vozinha é tão doce e tão sincera que eu me alimento dela, Quelzinha…a gente vai crescer e tu vais casar comigo, Quelzinha… eu morro sem tu, Quelzinha…”

– “Falei disso com mamãe e ela disse que tu és pra vida toda… pensar em viver sem tu me deixa nervoso, irritado e descarrego em outras pessoas e em outros animais… viro bicho e saio matando tudo… maninho Pedrinho falou isso e foge de mim quando eu fico um tempo sem ficar junto de ti, pequena… fico violento e nervoso… saio fazendo coisa errada porque não tenho minha Quelzinha comigo… eu te quero cada vez mais, fico louco e tenho sonhos ruins quando vejo que tu não estás na minha casa… quando vejo outros guris em volta de ti, te buscando, te caçando, fico com sangue nos olhos e ódio deles… penso em matar cada um deles, Quelzinha… tua presença me trás paz e todos os pensamentos vão embora…”

– “Quero ficar junto de ti falando bobeira, juntos… Sou guri errado… Torcia teu braço… Bati em tu… Papai vai me matar se souber disso, Quel… Ele me odeia… Mas eu tinha que te amansar pra mim, pra tu parar de querer fugir e ficar comigo… A gente é novo e vai crescer e eu quero casar contigo e fazer um montão de filho contigo, Quelzinha… tu ainda queres ser minha prendinha ou tu vais buscar outro guri, Quelzinha? queres terminar comigo agora e arrumar outro namoradinho, Quel?'”

– “Você foi o único a me chamar de Quelzinha ou Quel…”

– “Eu comecei a chorar e te abracei com todas as minhas forças e beijei tua boca por um tempão… A gente ficou abraçado, beijando, até que eu te afastei e pús meus olhinhos de jabuticaba nos teus olhinhos de lobo e disse: ‘Eu amo você, Gabriel!… Você me criou tua mulherzinha… eu sou tua mulher agora, nada de mulherzinha, e acho que me mato sem você… faz tudo que você me falou, mata todas tuas vontades comigo… você é meu menino, meu homem, meu macho, Biel… tem quantos filhinhos você quiser em mim… eu vou me cuidar e deixar você ter quantos filhinhos você tiver vontade, Biel… eu nunca vou evitar ou tomar remédio pra ser sempre fértil e sadia pra nossa família, amor… meu primeiro filhinho quero dar o nome de Gabriel pra ele se você quiser… eu sou toda tua, Biel… eu vou estar com você pra sempre… você é meu homem e eu sou tua mulher… vou ser sempre tua… promete que nunca vai me deixar, tá?… eu amo você demais, pretinho lindo… sou tua prendinha como você me chama… sou tua namoradinha, tua prendinha, tua mulher pra sempre, Biel…’, e a gente se abraçou de novo e se beijou de novo…”

– “‘Quel… No meu mundo as mães dão nome aos filhos, mas se nosso primeiro filho for um guri, quero que ele se chame Joshua porque ele desbravou a Terra Prometida e nosso filho vai fazer o mesmo. Se for uma preazinha, quero que tu ponhas o nome de Naomi. Tu me obedeces, pequena?'”

– “Lógico amor!!… Sou tua mulher e faço como você me manda… Naomi… Quando você falou, tremeu meu corpo e meu coração… Vai ser uma menininha primeiro, eu acho… Te amo!…”, sorrindo e emocionada.

– “Após a gente se prometer um pro outro eu me lembro que teus olhos cinzas brilhavam fortes como duas estrelas e eu mantinha meus olhos pretinhos nos teus… teus olhos eram as estrelas do céu da noite dos meus olhos, Biel… eu me lembro da tua fisionomia… você sorria pra mim como um anjo imortal, alto, moreno, imenso e forte como um touro, de olhos cinzas que achou uma menina humana branquinha de olhinhos de jabuticaba e decidiu abandonar o céu e ficar junto… fazer família junto… ficar junto pra vida inteira… você me abraçou tão apertado que eu perdi o ar… Deus, como eu te amo… contei tudo para minha mãe e ela me abraçou chorando…”

Tia Lourdes descobriu agora…

– “A gente voltou pra escola de mãos dadas e não notei uma mancha grande no meu agasalho do teu esperma que desceu da minha bucinha e do cuzinho e vazou pela calcinha… tinha acabado os absorventes da minha mãe, então só estava com a calcinha por baixo… a tia Lourdes viu e mandou eu me secar no banheiro… Ela sempre soube de nós dois e me ajudou a limpar… Ela era simples, mas ela me amava muito… Ela me ajudou a limpar a calcinha e o agasalho e eu fiquei olhando ela me ajudar a ficar sequinha…”

– “Ela me olhou e falou: ‘Ocê é mesmu posse dele né? Eu tava certa, num tava? Tô abismada qui ocê aguento aquele homi varudo nas tua parti, fia! Aquele minino é muito bonitão mas é mucho grandi i brabo, Rachel… Ocê é uma minina linda qui eu nunca vi… Ocê é fadinha, fia…. Ocê devi di tá toda rasgada i aberta, fadinha… ele é mucho grandão fia… Ele gosta docê e num vai ti larga pra vida toda… Ocê arrumo homi fazendero grande e brabo… Ocê é princesinha di conto de fada, Rachel… Ele num larga docê nunca, fia…. Ocê tá arrumada, fía… Ocê vai sê feliz com ele purque ele fica lôco quando num ti vê aqui e fica mi perguntano aonde cê tá e fica todu oriçado quando ti pega… Ele é bãozinho… Nem pareci meninu… Pareci anjo cus zóio cinza de cachorro brabu que dá arrepio… Parece homí já e ocê virô muié dele e eu sei que ocê gosta… Ocê fica mais linda cada veiz que fica cum ele… Dona Walquiria tombém sabi viu? Ela num é boba e falô comigo… Ela num quis mexê nissu purque ocê num reclama… Eu amo ocê, minina!… Ocê é comu minha fia!… Dexá eu ajudá limpar as tuas parti qui ele lambrecô tudo… ocê é muié agora i tem qui tomá essis cuidadu, fia… teu corpu tá mudando rápido, fia… ocê tá ganhando peito e bunda de muié já… ocê tá linda, fia…’.”

– “Eu sorri pra ela e dei um abraço bem apertado nela e ela me beijou na bochecha. Ela me vestiu, beijou minha cabecinha e me abraçou de novo. Me senti filha dela e ela sorriu, deu um tapa no meu bumbum e me mandou pra sala…”

O maldito Gomes estuprador

– “Você aleijou o Gomes, aquele menino da quinta série, filho do padeiro, quando ele tentou me estuprar! Foi tão horrível, amor!!…”

– “Eu estava brincando sozinha na quadra, porque a tia Lourdes falou que você tinha ido pro médico com sua mãe e não ia na escola naquele dia.”

– “Não percebi quando o Gomes veio por trás de mim e me pegou pelos cabelos e foi me arrastando pra trás do ginásio. Ele me deu uns murros no rostinho para eu parar de gritar e chorar e minha boquinha sangrou e começou a inchar. Ele falou que viu você me comendo e que ele tinha o direito de me comer também, porque você me comia e ele era mais velho… ele me deu um murro no peitinho direito e eu perdi o fôlego da dor por todo o corpo… ele foi arrancando meu agasalho e minha calcinha e me deu outro murro no estômago… Eu não consegui respirar e caí ajoelhada, com dor em todo o corpo, no peitinho e sem poder respirar… Daí ele me deu um sôco no topo da cabeça e eu fiquei zonza e cai de gatinho, tontinha, sem ar e sem forças… Senti ele cuspir no meu cuzinho e tentar enfiar o dedo nele e eu ainda tive forças pra tirar a bundinha e comecei a chorar, machucada e sentida… me senti violada como jamais tinha me sentido na vida… Ele começou a tirar a roupa dele e tirou o pintinho dele pra fora que eu olhei, ainda zonza, e vi que não era nem metade perto da tua rola que me fez tua mulher. Ele me segurou pra meter em mim… Senti pânico na alma!… Um calafrio seco, sem gosto, até o fundo dos ossos, imobilizador…”

– “Comecei a chorar muito, muito alto! Gritos altos!!! Estava zonza, mas acordada, com a boquinha doendo muito e sentindo o gosto de sangue e as mãos dele pegarem na minha cintura como tenazes… sentia minha bundinha e a bucinha ficarem abertas como você me fez e estava nua, sem roupinhas… não era você, não era meu namoradinho, não era meu Gabriel, não era meu homemzinho, e eu sentia um horror que crescia no meu peito de estar aberta assim pra um menino que não era meu Gabriel e o pavor explodia por todo meu corpinho… Sentia minha mente falhar várias vezes, tamanho o pânico que eu sentia, e ia me desligando e voltando naquela realidade… Quis morrer, amor…”

– “Eu só pensava em você e em Deus!!! Rezei pela primeira vez: ‘Cadê meu Gabriel? O Gabriel é meu namorado, Deus!… Eu amo ele!… A gente faz amor, Deus!… A gente fica junto!… Eu sou dele, Deus, não desse menino!… Cadê meu namoradinho? Deus… me ajuda!… Cadê meu Gabriel, Deus?…’, e fiquei quieta, derrotada, só esperando a dor de ser penetrada por alguém que eu nunca quis, nunca amei, mas sem ter como evitar ou escapar dele por ser mais fraca e já estar machucada. Não sou covarde, amor, ou lutaria, mas estava machucada…”

– “Do nada, de repente, ouvi um zunido no vento como que rasgando o ar… você apareceu do nada com um pedaço de pau e sentou na cabeça dele… Ele caiu e você sentou o pau no pintinho dele e começou a chutar o saquinho dele até que ele desmaiou… Lembra, amor? Você me contou depois que saiu da consulta da sua mãe e veio direto pra escola pra ficar comigo… Falou pra ela que te deu um desespero e precisava me ver e ela te mandou ir pra escola… Você chegou e perguntou pra tia Lourdes aonde eu estava e ela falou que eu fui sozinha brincar de bola na quadra… Você não me encontrou e saiu me buscando, até que viu aquele monstro me pegando e perdeu a cabeça, encontrou um pedaço de pau e foi pra cima dele, lembra, Gabriel?”

– “Eu estava machucada, doendo muito, violada, chorando aos berros, de gatinha com a cabecinha apoiada no chão, cansadinha, mas sabia que Deus tinha me ouvido e me trouxe você!… Eu me larguei a chorar sem forças, sentida, de olhos fechados, esperando você me pegar e me cuidar… Agora eu estava de novo nas mãos do meu namoradinho Gabriel…”

– “Você me levantou, tirou sua camiseta e limpou o cuspe dele na minha bundinha, limpou meu chôro e segurou a sua camiseta no corte na minha boquinha e fez pressão… tirava um tempinho, sempre olhando se o Gomes voltava do desmaio… até que parou de sangrar, só ficando inxado… Você jogou a sua camiseta fora, vestiu minha calcinha e meu agasalho e ajeitou eles bem direitinho… arrumou meus cabelos devagarinho, com carinho… eu só te olhava com meus olhinhos pretos nos teus olhos cinzas aos prantos, enquanto você me cuidava… eu estava na frente do meu super herói… do meu homem… do meu anjo de olhos cinzas… do meu namorado que sempre iria cuidar de mim e me proteger…”

– “De repente, fui assolada pelo pensamento… Deus!!! meu Gabriel pode pensar que eu fui culpada… Deus!.. Nãooooo!… Eu fiquei assustada que você pensasse que eu causei aquilo… Eu comecei a chorar profundamente, olhando dentro dos teus olhos cinzas… Falei, te olhando: ‘Não fui eu, Biel… Juro!… Acredita em mim, por favor… Sou tua Quelzinha!… Eu sou tua e nunca ia deixar outro menino me triscar a mão… Não fui eu, Biel… Por Deus, acredita em mim!… Gabriel, te imploro!… Pergunta pra tia Lourdes!… Eu tava brincando sozinha, Gabriel!… Acredita em mim… Por favor!…’ e você beijou meus olhos, minha testinha e me olhou profundamente: ‘Eu sei, jabuticabinha, eu sei!…’, e eu sabia que meu namoradinho estava alí e iria me cuidar porque eu não traí ele… Deus!!!! gritei e chorei alto em agradecimento a Deus por você me acreditar e eu estar no teu colinho!… Deus!!! que alívio estar no colinho do meu namoradinho, do meu homem, o único que eu sentei no colo, o único que deixei me tocar, o único que me viu peladinha, o único que eu confiei meu corpo e me entreguei totalmente, O MEU ÚNICO!!…”

– “Você me pegou no colinho sem sua camiseta, deitou minha cabecinha no teu peito e me levou andando devagarzinho para a escola… meu peitinho doía tanto que eu me retorcia de dor no teu colinho, mas tentava parar e relaxar nos teus braços… as tias e o inspetor vieram, ouviram meu chôro e viram que eu tava machucadinha no teu cólo e me perguntaram o que aconteceu… eu não tinha forças pra falar, só chorava e me escondia no teu peito… você mandou o tio Assis (inspetor) ir procurar o Gomes atrás do ginásio…”

– “Você contou pro Seu Assis que pegou e bateu nele porque ele tentou me estuprar… tia Lourdes deu um grito alto e começou a chorar e pedir pra me ver e se eu estava machucada e se ele tinha me estuprado… você impediu dela me pegar do teu cólo, e gritou com ela que eu iria ficar com você, no teu cólo, até minha mãe vir… tia Lourdes ficou arrumando meus cabelos e vendo se minha roupinha estava arrumadinha e foi pegar gelo para meu lábio inxado… você não demonstrava sinais de cansaço comigo no teu cólo, mesmo após tanto tempo em teus braços…”

– “Porém, eu podia sentir você nervoso, tenso, sentia teu suor grosso me banhar toda, o cheiro da tua pele e das tuas axilas estava forte, selvagem, teu ódio na tua respiração forte, teu ímpeto quando você apertava teus músculos dos braços, tua força na calma como você me sustentava em teus braços como se eu fosse uma peninha amada, tua mimadinha, que você segurava…”

– “Você tem essa coisa no teu corpo que quando fica nervoso, teu suor fica com um cheiro super forte e teus olhos ficam vermelhos… eu sempre reconhecia teu cheiro e ficava apavorada, mas tentava te acalmar quando você cheirava lobo… era engraçado porque a gente visitou o zoológico em uma excurção e eu fui na jaula dos lobos… eu cheguei pertinho e senti aquele cheiro forte e era o mesmo cheiro que você ficava quando tava nervoso… alguns lobos maiores tinham os olhos cinzas, intensos como os teus, amor… você nunca mudou, Biel.. eram os olhos cinzas de um husky siberiano e o cheiro forte de lobo se você ficava puto… sei lá como explicar isso, amor, mas é você, Biel…”

– “Naquela hora eu soube que você não tinha nada de homemzinho meu… era meu homem já formado e me fez tua mulher em tudo, não mulherzinha e eu não tinha mais nada de menina também: eu era tua mulher totalmente possuída e muito amada e protegida!… você estava cuidando e carregando tua esposa e eu me sentia nos braços do meu marido como nas visões que eu tinha do passado durante os orgasmos que você me dava!… Você estava com tua mulher no colo e eu relaxei mais no colo do meu homem com pena de quem fosse que tentasse me tirar do colo do meu macho!…”

– “Sabia que você mataria alguém a qualquer momento, mas aquilo me dava mais segurança… você era meu namorado, meu homem, meu protetor, meu macho alfa e eu era tua fêmea ômega que você escolheu e ensinou tudo… você me levou até a Dona Walquiria, contando o que aconteceu e que você bateu no Gomes porque ele tentou me estuprar…”

– “Ela me viu no teu colinho, deu um pulo de ódio ficando de pé e me perguntou se era verdade… eu confirmei rouquinha e sem tirar o rostinho do teu peito… ela nos amava muito, amor… sempre amou… ela ficou super mal ao ver minha boquinha inxadinha e eu mal poder falar me retorcendo no teu colo e foi correndo e gritando de ódio atrás do menino, que o tio Assis trazia arrastado pelo braço…”

– “Ele pegou expulsão na hora e ela chamou a polícia e levou ele pra delegacia por dois dias… Ele pegou antecedentes e sumiu pra outra província, pra escolas especiais… Não quero falar sobre aquele monstro mais, amor… perdão, tá?…”

– “Você não me largou pra nada… Dona Walquiria mandou você me pôr no chão e você falou que não, que só me daria pra minha mãe, e nada me tiraria do seu cólo!… e se alguém forçasse, você me levaria pra tua fazenda e me manteria lá pra sarar desse pesadelo a custo de tua própria vida…”

– “Eu fiquei quietinha, com o rosto enfiado no teu peito, abraçada em você, me retorcendo da dor no peitinho… Teu corpo era tão quente e eu estava tão protegida e molhada do teu suor como se a gente fosse um corpo só, que não temia a nada mais, ainda sim, tinha crises de chôro quando me lembrava dos sôcos do Gomes e me escondia em você até me acalmar e pedia a Deus pra dor no peitinho passar… Teu peito estava no meu peitinho e começou a aquecer ele… aos pouquinhos a dor foi embora e eu só sentia meu peitinho esprimido no teu peito forte e suado e fiquei quietinha me sentindo molhada e misturada no teu suor de cheiro forte e selvagem…”

– “Olhei para Dona Walquiria e tentei sorrir, mostrando que eu era sua namoradinha, mas estava assustada demais e me dava outra crise de chôro, segurando a bolsinha de gelo no lábio que tia Lourdes trouxe, e me escondia em você de novo…”

– “Amor… O quase estupro me deixou tão traumatizada… Eu sentia tua pele, teu cheiro, e era isso que me acalmava.. Eu tinha visões de mim mesma me jogando da passarela da estrada… enfiando uma faca na barriga… jogando um tijolo na cabeça… eu jamais tive aquelas imagens antes, mas elas todas vinham na minha cabecinha quando eu pensava em ser violada pelo Gomes, amor… não dava pra evitar, Gabriel… era mais forte que eu!… mas não era mais forte que você!”

– “Você me manteve no teu cólo até eu me acalmar e parar de chorar… Dias após, você ainda me via e me pegava no cólo e me mantinha presa, chorando, até o final da aula, sem me usar como mulher, só me cuidando… Eu tinha as crises das visões, e você me apertava no teu peito, ficava beijando minha boquinha e meus olhos, até que as visões passassem, repetindo que eu era tua prendinha… que eu era tua mulher… que me amava!… que sempre cuidaria de mim!… Dona Walquiria ouvia mas não falava nada…”

– “Eu sabia que no final, nada aconteceria a mim porque você era meu namorado que me mantinha no cólo e eu estava protegida e tinha que esquecer!… Até que mamãe chegava e me levava.”

– “Quando tudo aconteceu, minha mãe fez um tremendo escândalo quando soube de tudo e me pediu detalhe por detalhe de tudo e eu contei tudinho pra ela e pra Dona Walquiria…”

– “Mamãe falou muito comigo naquele dia e dias após, depois de eu contar meus pensamentos pra ela… Pela primeira vez eu fiquei com um hematoma no peitinho direito, mas só doía quando minha mãe apalpava pra ver como estava… Ela me acalmava e dizia que sempre estaria comigo e que você também me cuidava… Ela falava sobre você a primeira vez como alguém presente em minha vida… Eu estava protegida!”

– “Semanas após ela continuava a conversar muito comigo e me banhava. Me limpava… me acalmava… me lavava… minha boquinha e meu peitinho já estavam curados… ela me vestia e me levava pra minha cama de camisolinha e se deitava, abraçada comigo de frente, de camisola também… Ficava fazendo carinho nos meus cabelos e meu ombrinho…”

Recuperando do quase estupro (se é que existe quase, dado o trauma que sempre causa!!!! ÓDIO!!!)

(Nota da Rachel: Esse diálogo é bem pausado, não uma conversa contínua… é uma conversa entre mãe e filha, então leia bem esparçado.)

– “Nossa filha!!… Como você conseguia respirar naquele aperto todo?… Que menino forte e lindo você foi gostar, hein?… Teu primeiro namoradinho… Deus! Estou ficando velha!… Que olhos cinzas intensos, cabelinho liso castanho claro longo, morenão… Nussss!… Ele é mais velho que você só um ano mesmo?… Nunca ví um menino estar tão desenvolvido praquela idade!… E um fazendeiro ainda!… Nusssss!!! E o jeitinho que ele te abraçava em seu peito?… Nussss!!! Que inveja… Rs…. Como eu queria que meu primeiro namoradinho me abraçasse assim… Eu via ele te pegar no colo após a guarita da entrada mas nunca tinha visto ele de perto… Só sabia que você batia abaixo do ombro dele, ele era moreno e te pegava no colo como se você fosse uma cordeirinha… nussss…”

– “Ele te agarrou e nada te tirou dele… Nem a Walquiria conseguiu… rsss… Ele deixou eu somente, após você ter dormido no colo dele, ainda com cara de desconfiado, olhando direto nos meus olhos, me deixando toda arrepiada, como se ele estivesse confiando o bem mais precioso dele pra mim!… Ele ficou me olhando, como se decidindo se eu era de confiança ou não… Levantou com você no cólo bem calmo e era mais alto que eu… Manteve os olhos nos meus o tempo todo que admito que deu vontade de fazer xixi do medo!…”

– “Você estava empapada do suor dele que daria pra torcer tua roupa até as coxas, filha… Ele suou muito e você ficou com o cheiro dele… Eu conheço cheiro de homem… eu conheço teu cheiro e não tinha nada teu lá, só dele… cheiro forte de homem suado e bravo…”

– “Ele passou para meu cólo primeiro tua cabecinha e esperou eu segurar você direitinho, sem te acordar, daí teu quadril e pernas e manteve a mão no teu peitinho após, sempre olhando em meus olhos… Eu te segurei e ele veio e beijou tua testinha e teus olhinhos e deu um só passo pra trás e se afastou para eu sair, me olhando diretamente nos olhos… Deuussssss!!! Aquele era um homem ou um anjo na minha frente que leu minha alma na hora e me deu seu coração para eu cuidar, só porque eu era mãe… Que menino forte e lindo… Haja inveja dos outros nele e de vocês dois, filha… Muito olho gordo em vocês dois, amor!! Só Deus pra ajudar, livrar toda a uruca, filha!…”

– “Aquilo é um anjinho na Terra e ele te cuidou com a própria vida dele, sem pensar na Walquiria ou no Assis ou as tias e até ameaçou te roubar pra fazenda dele!… Nusssss!! Era só você no colinho dele, ele e eu!… Que medo dele eu fiquei, filha!… Medo bom… Medo de conhecer finalmente quem está namorando minha filha… Medo da força de homem em um menino que eu jamais senti ou vi em qualquer outro homem… Fiquei pensando como você aguenta um homem daquele tamanho porque ele não é mais menino, amor… ”

– “Amor… você namora um anjinho e ele te trata com muito carinho pra você aguentar ele e ficar doidinha assim… Rsss… o que eu ví não é desse mundo, Rachel… que casalzinho vocês dois fazem juntos, amor!… Um anjo moreno de olhos cinzas e uma princesinha branquinha de olhos negros… Nussss… Deixa eu anotar isso pra escrever uma estórinha… Rsssss! Ficou faltando príncipe, princesa, calabouço… Kkkkkkk!…”

– “Ele teria te roubado pra ele se não fosse eu te pegar… Ele te apertava toda a vez que você voltava a chorar, até você parar e ficar quietinha na pele dele… Eu e Dona Walquiria te observávamos… Dona Walquiria disse que tinha um boato que você era namoradinha dele, que sempre brincavam juntos, ficavam sumidos juntos e apareciam abraçadinhos ou de mãos dadas ou com você no colo dele… Você ficava desarrumadinha, suada e cansadinha, andando devagar de perninhas separadas… mas que eram só boatos, só amizade e coisa de criança… E começou a dar risada, olhando você sumida no peito dele… E olhou muito pra mim, mostrando que aquilo era verdade e que ela aceitava e não separou vocês! Eu sorri de volta e disse que ela tinha feito bem… Amor não dá pra separar, seja em que idade for… Ambas sorrimos, olhando vocês!…”.

– “Qual é o nome dele mesmo?… Meu genrinho?… Rs… Teu pai vai matar nós duas… Filha… Você já é mulher de um homem porque aquele menino não tem mais nada de menino e tua pepeka e bundinha não tem mais nada de criança, filha!! Não vou falar palavrão nenhum, mas você tem buceta e cú de mulher casada, tão novinha e já sei que você sabe esses nomes porque leio teu diário e sei as coisas que você fazem! Já é uma buceta e cú de mulher adulta, Rachel!!…”

– “Mãeeeeeeeeeee!!! A senhora lê meu diário????? e fiquei super chateada e corada!”

– “‘Sou mãe! Leio, vejo e faço tudo pela minha filha! Você achou macho antes da época, então leio mesmo e quero saber de tudo, antes que eu vire avó sem nem saber que bicho te mordeu!!'”

– “‘Afff, mãe…’ e não resisti uma risadinha…”

– “Você sabe né, safadinha!… Eu já te toquei e ví você se mexer e se melar toda… Você já é mulher, Rachel!! É muito cedo amor, mas aconteceu e eu sei que você está feliz… Eu gosto daquele menino… Mas é muito cedo, filha!… Você está aberta como uma mulher adulta, amor!… Você tem himem complacente, por isso que ainda aparece quando eu te abro, mas você é mulher, filha!… Mas o leite já está derramado… E haja leite dentro de você, filha… Pelo amor de Deus, guarda isso entre nós duas somente e seja bem cuidadosa, Rachel! Teu pai me mata se souber disso e que eu não contei pra ele, filha!! Isso é sério!!”

– “Voltei ao assunto, já que estava super envergonhada… ‘Gabriel, mamãe.. O nome dele é Gabriel… Ele é o primeiro menino que eu ví, me cuidou e gostei, mas ele ainda nem me notava como menina pra namorar… Daí tudo mudou e ele passou a me cercar e me pegar na marra no começo, mas eu sempre quis e sempre gostei, só tinha medo do tamanho dele… eu ficava triste e chorava quando ele não tava na escola ou quando ele não me procurava pra abraçar ou me por no colinho… Ele me fez mulher dele em tudo, mãe… A senhora sabe… a senhora leu o meu diário… e eu quero mais e quero ficar mais perto dele e matar todas as vontades dele que eu entendo melhor agora… Gosto mesmo dele… Parece que eu nasci pra ser dele, mãe… Dói quando ele me pega porque ele é muito grande, mas é quando eu me sinto mais feliz, mãe… Sou nova e já penso em como seria ser mamãe de um filho dele, mãe… Sou normal, mãe?’ e comecei a chorar abraçada nela…”

– “Gabriel, filha?”

– “Sim, mãe, Gabriel… Por quê?”

– “Gabriel MacLean… Filho do Eliel e da Karen, filha?”

– “Sim, mãe. São os pais dele!.. Por quê? A senhora tá me deixando angustiada, mãe!…”

– “Meu Deus….. Amor…. Meu Deus……”

– “Rachel. Antes de mim, teu pai Benedito queria por tudo se casar com a Karen. O pai dela não aceitou por eles serem judeus. Ela também não queria ele, e isso foi motivo de ódio, sei lá porque, da parte do teu pai… ”

– “Apareceu o Eliel, homem correto Americano, lindo, rssss, fazendeiro novo na cidade… ele se engraçou comigo… ele me tirou a virgindade e a gente fez amor juntos várias vezes e ele me lotava de leitinho igual você fica… eu engravidei, amor… ele foi meu primeiro homem, filha… meu primeiro e único amor, Rachel… mas minha mãe falava pra eu largar ele porque ele era correto e eu era católica. Eu larguei dele chorei por quase duas semanas e ele ficou maluquinho também, mas me superou e se engraçou e se casou com a Karen. Ela não queria ele, mas foi coisa arrumada das famílias e ela teve que aceitar… Nós duas somos amigas desde meninas, filha… somos amigas íntimas…”

– “Seu pai se alienou muito, enquanto meus pais estava satisfeitos… Eu fui apresentada a ele e gostei dele e ele de mim, mas como substitutos… Jamais amei teu pai como amei o Eliel, amor… Jamais amei a homem nenhum após o Eliel, filha… Daí foi aquela coisa de paixão entre eu e seu pai e nos casamos, mas já estava grávida do Eliel e abortei… Teu pai ficou feliz… Meus pais também… Eu fiquei sozinha com uma angústia profunda e o Eliel sabia e chorava quando me via, quando nossos caminhos se cruzavam…. Só tive você muitos anos depois, mas essa é a história, filha…”

– “Teu primeiro namorado e homemzinho é o filho do homem que roubou a mulher que teu pai queria, antes de mim!… É filho do homem que me fez mulher e meu primeiro filho ou filha, meu primeiro amor… Teu Gabriel ou era pra ser filho meu com o Eliel ou da Karen com o Benedito, se uma ou outra coisa tivesse acontecido… Entende, amor?”

– “Meu Deus!… Entendo, mãe…”

– “Oh, filha!… Vem cá!!! Lógico que isso é normal! Você é uma menina linda, com um corpinho lindo que tá desenvolvendo muito rápido e ficando corpo de mulher cheia de curvinhas, e isso é normal, filhinha!… Você nasceu e é femeazinha, só achou teu machinho antes do tempo, amor… Mas é totalmente normal, Rachel!… Eu sei que ele se acaba no seu corpinho porque você é linda… eu vejo como ele é grande e te abriu porque eu te limpo, amor… e sei que você gosta e quer mais porque ele é um menino lindo também e você nasceu pra servir de fêmea de um macho assim mesmo, amor… só é muito cedo, Rachel… mas é normal sim…”

– “Você já pensa em ser mamãe? Quando isso veio na tua cabecinha, amor?”

– “Quando a tia Lourdes falou que eu ia ficar grávida na primeira menstruação, mãe… Mas eu sempre penso nisso, mãe… Eu amo muito o Gabriel e eu sinto que ele me ama muito também… Ele me escolheu, mãe… Não entendo porque mas penso em como seria ter um filhinho dele, mãe… Acho que seria um menino muito bravo ou uma menina muito amorosa, porque o Biel é as duas coisas, mãe…”

– “Não sabemos o futuro, amor… Vamos esperar e viver o presente, tá?… Eu te apóio em tudo, filha!… Mas conta tudo pra mãe pra eu poder te ajudar sempre que eu puder, tá?…”

– “Rachel… quando eu tinha a tua idade, um tio meu que não vou falar o nome me iniciou pela bundinha e me fez sua mulherzinha por anos… Eu gostava dele, mas sentia que ele só queria me usar… Acabou depois que ele se afastou de mim, e eu fiquei triste e solitária… Esse Gabriel te ama que eu vi de um jeito que não vai passar, filha… Tudo está muito adiantado, mas ele te ama mesmo, filha… Você satisfaz ele sempre e ele te cuida com muito amor como eu jamais fui cuidada por homem nenhum, filha! Cuida dele, filha… Cuida dele!…”

– “Mamãe começou a chorar e me abraçar e entendi que ela estava triste por ela mas feliz por mim… Entende, amor?”

Superando o trauma !

– “Após alguns dias, minha mãe falou: ‘Rachel, teu namoradinho não encosta em você há um bom tempo… você está sempre sequinha… você não tem mais aquele brilho no olhar que só uma mulher feliz tem, amor… teu cabelinho está escuro e sem brilho e tua pele mais sequinha… você não quer mais ele ou ele não quer mais você, amor?’. Respondi: ‘Sou eu, mãe… eu tenho medo de tirar a roupinha… ele quer, mas eu só choro quando estou com ele, mãe… fico apavorada quando ele tenta tirar minha roupinha e grito histérica com ele pra ele tirar as mãos de mim, mãe… ele me respeita e me toma no colinho e eu fico só chorando no colo dele até a senhora me buscar… eu vou voltar a ser normal um dia, mãe? vou perder meu homem porque virei esse bichinho assustado, mãe… ele é um menino muito forte e grande, mãe… ele precisa de uma menina pra matar as vontades dele de mulher e acalmar o corpo dele, mãe… ele precisa de uma menina pra acalmar o coração dele quando ele tá triste e bravo, mãe… ele vai me deixar e eu vou ser só amiguinha dele, mãe… me ajuda, por favor, eu sinto falta dele, mãe!…’, e eu comecei a chorar angustiada…”

– “Minha mãe disse: ‘você vai ficar normal, filha… passou, amor! você não é um bichinho assustado, filha! você é a Rachel, uma menina forte, linda, inteligente, já com corpo de mulher, que tem um namorado escondido desde novinha, bem grandão, que parece um anjinho!.. essa é a Rachel, amor!.. qualquer outra menina poderia ser namorada dele, mas ele escolheu você, amor… você me contou e me mostrou a Beatriz e a Norma e as duas são lindas e maiores que você, mas ele rejeitou as duas mesmo quando tava morrendo de tesão, e escolheu esperar ficar com você!!! o que isso te diz?… vê como você é especial, ainda pequenina e mais linda que as duas juntas por escolha dele mesmo, amor?… você vai esquecer o que aconteceu, amor… você vai voltar a viver, amor… você não foi estuprada por causa daquele anjinho moreno que te salvou, amor… não perde o que você tem pelo que não te aconteceu, Rachel… eu devia te aconselhar a esquecer ele, mandar você estudar, e tudo mais, mas não sou uma mãe hipócrita, filha… eu sei o que vocês dois tinham e sei do tempo e tudo mais, mas não importa isso… não quero que minha única filha perca o amor dela porque eu perdi o meu, amor…’.”

– “Não estou te entendendo, mãe?… ‘Está sim, Rachel… está sim, filha… esse menino e você… essa coisa fora do tempo… é amor… essa coisa é especial… não deixa ele sozinho muito tempo pra não perder ele, tá amor?… você era dele antes e ele era teu… não deixe aquele idiota, monstro, filho de uma puta destruir isso, filha… amor assim a gente não acha fácil, filha… é mais raro que diamante, filha… não esquece da tua promessa de ser mulher pra esse menino, amor… não perde ele… não quero ver nós duas sentadas em um sofá, assistindo TV no domingo, frustradas, comendo pipoca e lamentando ter perdido o nosso amor, filha… eu te amo, filhinha… te amo muito… esse menino é bonzinho, amor… não perde ele, tá?’…”

– “E eu comecei a chorar e sentir tua falta… Senti que a minha vida não teria mais sentido se você não estivesse comigo, ainda que tão novinha… Ela conversava comigo depois e dizia que eu e meu corpo iam pedir você de novo… Depois ficava me fazendo carinho por muitas noites, até eu dormir quietinha.”

O reencontro do Amor no Amor

– “Eu resolvi que não ia te perder… não ia perder meu namorado… o homem que eu amava mais que tudo nessa vida… meu homem!! meu namorado!!!”

– “Após quase dois meses do Gomes eu te beijei e te pedi pra fazer amor… O brilho nos teus olhos era radiante e você me levou no colinho pro nosso esconderijo de manhã, na hora da entrada da escola, até a hora da saída, quatro horas depois, quando me trouxe no colinho também…”

– “Você começou me beijando muito na boquinha e tirando minha roupinha e pedindo se podia tirar a próxima peça… eu olhava nos teus olhos e pedia pra tirar, até eu ficar peladinha… daí eu tirei tua roupinha uma por uma, olhando nos teus olhos… nós éramos um casal de humanos fazendo amor na grama como Adão e Eva… era o vento, o cheiro da grama e do campo, o barulho nas árvores e nós nos devorando um ao outro… eu te mamei muito gostoso que você se arrepiava e tremia, me segurando pelo cabelo e forçando minha garganta… eu aguentava o máximo e você me via vermelha e tirava pra eu respirar… daí eu mesma voltava a chupar tua rola imensa que me enchia a boquinha e tinha um sabor delicioso que eu deixava toda babadinha… você gozou muitas vezes na minha boquinha e eu bebi tudo e abria a boquinha pra mostrar que tinha engolido tudo… você sorria e passava o dedo nos meus lábios e me dava pra eu chupar… você nunca aceitou eu deixar cair uma gotinha do teu esperma e sempre me fez e viu eu beber tudo e batia a tua rola no meu rostinho e na boquinha pra engolir o que sobrou… eu aprendi a amar isso como tua mulher submissa, Biel…”

– “Você me deitou no chão e pegou minhas tetinhas e chupou elas, passando tua língua e puxando forte na tua boca… eu não resisti e tinha orgasmos intensos enquanto você mamava em uma tetinha e prendia a outra nos teus dedos, bem forte e ia chupar a outra… você não parava quando me via gozar… só me prendia no chão e segurava meu mamilo crescido na tua boca com os dentes sem me machucar… doia a fome que você devorava elas e mordia os mamilos mas eram tuas e eu aguentei a dor e o ardido até virar prazer de te dar elas como eu sempre fazia… minhas tetinhas ficaram com um rosinha bem forte, pontudinhas, inxadinhas, todas meladinhas e roxinhas dos teus chupões… eu gozei tantas vezes que mal sentia tua boca devorando meus peitinhos, amor…”

– “Daí você me deixou descansar e parar de me retorcer e desceu e começou a chupar minha bucinha… enfiava a língua no fundo e eu gemia e tinha um orgasmo atrás do outro…”

– “Você enfiou dois dedos inteiros de uma vez no fundo do meu cuzinho que eu tive orgasmo na hora… mamou meu clitóris bem forte e eu entrava em convulção e tremia toda e você não me dava calma, mas voltava a chupar forte e socar os dedos no meu cuzinho até ver eu suada, sem reação, toda vermelhinha e quase desmaiada, toda largadinha… você me deixou descansar por uns minutinhos só e eu tava toda aberta, babada, toda chupada e com meu clitóris inxadinho… Deus, como a gente se amava, Biel… você trocou de lugar e se deitou na grama e me pôs em cima de você e me beijava muito e me fez sentar na tua rola e cavalgar em você… você gozou duas vezes em mim e me rolou, ficando por cima… eu reclamei de umas picadinhas de formiga no braço… você me levantou na hora e me limpou… você me tratava como uma bonequinha e me amava e me cuidava até do vento… rss…”

– “Me levou para outro canto na grama e colocou tuas roupinhas no chão pra eu deitar… você não pôs as minhas roupinhas pra eu não ter que explicar depois porque elas ficaram sujas, só as tuas… você se deitou em cima de mim e a gente fez papai-mamãe pela primeira vez… você era cuidadoso e entrava devagarzinho, mas ia até o finalzinho, até eu gemer, olhando cada reação minha pra saber se você estava me machucando… eu estava com as perninhas abertas ao máximo que eu podia e dobradas e passei ao teu redor… você me abriu mais e me penetrava fundo e se mexia em mim, sem por seu pêso todo… eu mantinha meus olhos pretinhos nos teus cinzas e você entrava até o final, empurrando o cólo do meu útero, e puxava… eu gemia mais alto e tentava te prender com as pernas… eu fiquei maluquinha e comecei a forçar tua cintura pra baixo pra você entrar mais fundo e me fazer doer no útero…”

– “Eu fiz força pra puxar teus braços pra você soltar todo teu peso em mim e você entendeu minha vontade e se soltou devagarzinho e me fez sentir o peso todo do meu homem e me metia forte enquanto eu te sentia todo em mim… como eu fiquei feliz em te aguentar inteirinho… eu estava toda coberta, embaixo do meu macho, servindo de tua presa, tua fêmea e te abraçava com força, sentindo tua respiração na minha orelhinha e todo teu corpo suado melando o meu e me possuindo… eu te sentia inteiro e queria sentir você me machucar e entrar todinho em mim… como tua rola era grossa… eu me sentia cheinha, preenchidinha, sentia teu suor escorrer em mim, molhar minhas pernas, minha barriguinha… meu pescoço e braços…”

– “Teu peso me prendia e segurava espremidinha na grama, embaixo de você, e teu suor me cobria toda e molhava todo meu corpinho até escorrer na tua roupa embaixo de mim… todo teu corpo esquentava o meu e eu nunca me senti tão fêmea, tão mulher, tão protegida, tão amada, e buscava relaxar toda pra você entrar bem fundo e encher meu útero e manter teu peso em mim, me forçando e me submetendo à tua vontade, ao teu domínio, ao meu dono…”

– “Minha tetinhas estavam marcadas de tanto que você chupou e mordeu elas e bem durinhas e bicudinhas… você me comeu muito e passou a estocar mais forte e rápido e eu gemia mais alto e mais forte e você estocava até o fundo, batendo no colo do meu útero, me fazendo soltar um urro e gemer e gozava dentro de mim, bem na abertura do colo que você sentia e sabia exatamente onde tava… eu perdia as forças pela dor das estocadas e ficava largada e mais aberta ainda como uma flor desabroxada embaixo de você eu sentia tudo entrar no útero me inseminando profundamente… se eu menstruasse, você teria me feito um filho naquela vez mesmo amor… eu só conseguia respirar e sentir todo meu corpo relaxado e aberto e tua porra esquentando minha barriga…”

– “A gente sabe se o leitinho está entrando na bucinha ou no útero, apesar de nem todas as mulheres conseguirem sentir, eu e minha mãe sentimos claramente e ela me descreveu as mesmas sensações que eu tenho… dá uma dor forte e profunda quando a cabeça da rola encaixa e força o cólo do útero que faz a gente se largar de repente e render todo o corpo, sem forças… todo o nosso corpo se abre e fica relaxado, sem conseguir ter qualquer reação mas se submeter, e quando o letinho vem, dá um calor que sobe e parece que a barriguinha enche e o leitinho fica fervendo quentinho lá, sem descer, enquanto que na bucinha é um calorzinho delicioso, mas mais embaixo e a gente sente escorrer mais rápido…”

– “A gente gozava junto e você me fez gozar tantas vezes que meu corpo flutuava… eu gozava e ficava tremendo e perdia controle do meu corpo que ficava sacudindo e você me controlava a convulsão e enfiava tua rola no fundo me estocando pra eu gritar e perder a força de tanto que eu me mexia e se deitava sobre mim, me prendendo na grama até eu parar de me contorcer e pular… você me dominava e me fazia gozar paradinha, sentindo tua rola inteira dentro de mim, e quanto mais eu tentava me mexer, mais tua rola passava no colo do útero e eu gozava de novo, até perder a força e um pouco da consciência…”

– “Eu estava ensopadinha e sentia escorrer nosso líquido misturados… daí você parava todo dentro de mim e ficava me beijando a boquinha, mordendo meus lábios, chupando minha língua, empurrando muita da tua saliva dentro da minha boca e afastava pra ver eu engolir… você fazia isso sempre que me beijava e empurrava muito da tua saliva na minha boquinha só pra me ver engolir e sorria pra mim… as vezes só ficava parado, retomando o fôlego e tua força, me olhando profundamente nos olhos e beijando minha cabecinha e meus olhinhos, e, após alguns minutos, começava a meter de novo, mais forte e mais rápido, sempre bem profundamente, até gozar direto no meu útero de novo… eu estava assadinha, com as pernas doendo e o fundinho da barriguinha bem dolorido, mas queria mais e deixava você fazer de novo… descansar em mim, e fazer de novo… descansar em mim, me mudar de posição e fazer de novo…”

– “Você me pegou no cuzinho de gatinha, em cima de você, com as perninhas nos teus ombros enquanto eu te olhava e me encheu toda de leitinho… daí não tirava tua rola de mim, mas parava e começava a me beijar, amor, até começar de novo… lembra disso?”

– “Eu me sentia a menina mais feliz do planeta… você me olhava e estava suadinho, mas tão feliz que sorria alto só em me ver e falava alto ‘eu amo minha Quelzinha Deus!! eu amo minha prendinha!!’… eu não entendia o ‘Deus’ até perguntar pra minha mãe e ela falar com a tua pra entender… daí me beijava de novo… eu estava suada, exausta, fiquei topadinha de leite e melecada até no meu cabelo e minha orelha, amor… rss… você gozou em mim tantas vezes que eu nem contei… estava escorrendo teu leite no cuzinho e na bucinha como se eu estivesse fazendo xixi e teu gostinho na boquinha… estava quentinha no estômago de engolir tua porra e na bucinha, cheia do teu leitinho na minha barriguinha que dava pra sentir tudo guardadinho dentro dela… eu tinha teu leitinho nas sombrancelhas e no cabelinho… e eu tava toda coberta do teu suor e impregnada do teu cheiro que nem sentia mais o meu…”

– “Eu te falei que quando você ficava selvagem, nervoso ou fazia amor, teu cheiro mudava pra um cheiro bem forte de macho com um suor bem grosso que eu amava sentir… eu ia toda com creme e perfume suave porque você odiava e espirrava se fosse forte… depois de estar coberta por você, não tinha cheiro de creme ou desodorante ou perfume… só tinha na minha carne teu cheiro forte que minha mãe sabia que você tinha me possuído de novo e eu nem precisava contar… ia tomar banho quando tava muito topada de leite mas gostava de só enxugar o suor do rosto e deitar, sentindo teu cheiro no meu corpo…”

– “Cheguei em casa toda melada, escorrendo até o tênis, e corri pro banheiro e minha mãe viu e começou a rir de mim… rssss… ela me ajudou a me assear e limpar tudo e ria alto de eu estar tão topada de leite assim… ela estava muito feliz por mim e eu olhava pra ela e ria junto… rss… amo muito minha mãe, Gabriel… usei o absorvente dela… senti escorrer a noite toda e ainda sentia minha barriguinha cheia do teu leite, amor… no dia seguinte você me pegou de novo e fez a mesma coisa por quatro horas! Nossas mães tiveram que ir pra escola pra justificar a gente ter faltando por dois dias… rsss… elas conversaram bastante antes da reunião e minha mãe falou pra eu voltar a ir nas aulas pro meu pai não descobrir…”

– “Tua família tem essa coisa de beijar nos olhos e acho isso uma demonstração de amor mais íntima e delicada que um beijo na boca… Acho lindo isso, Gabriel! Como você beija tua mãe, Sarinha e Pedrinho na testa e nos olhos… Dá vontade de chorar de ver tanto amor, amor! Você me beijava nos meus olhinhos e na minha boquinha e testinha sempre que ficamos juntos, quando a gente saia… Eu sentia um apêrto no coração quando acabava e eu via você ir embora e ainda sentia tua boca me beijando as pálpebras e meus lábios…”

– “Você comeu meu cuzinho e minha bucinha quase todos os dias que nós estávamos na escola, as vêzes mais de uma vez no mesmo dia, durante aqueles anos… apesar do teu tamanho eu nunca perdia a elasticidade do cuzinho ou da bucinha e sentia você me esgarçar de novo toda a vez que a gente se amava como se fosse a primeira vez… mas os meus peitinhos cresciam e meu corpo ganhava curvas de mulher que eu tinha 10 anos com corpo de mulher de 15, com mamilos desenvolvidos e com bicos crescidos, tudo na tua boca… já fazia 3 pra 4 anos que você me possuia todo o dia e me fazia a mulher mais feliz do planeta, amor… você sentia meu sexo apertadinho e gemia de tesão e socava forte pra me ouvir gritar e me arrombar e beber direto da minha boca o meu grito alto… essa era a única dor minha que você aceitava e me causava sempre… mamãe me via cheia de leite na bucinha e no cuzinho todos os dias e só me lavava e me ensinava de novo a me assear.”

O compromisso tão prematuro

– “Amor, um evento que marcou muito tanto a mim quanto a minha mãe e todas as nossas vidas foi um dia que a Dona Karen chamou ela na escola, junto da Dona Walquiria. Mas eu não preciso contar porque vai parecer que estou te forçando ou te encurralando pra mim…”

Falei sério e grave: “Se tu achas que foi um evento ruim, guardas para ti. Não precisas avisar que não precisas contar. Não quero saber de nada ruim sobre nós dois além dos momentos que já me lembro, princesinha… Se for algo bom, tu me contas e não me perguntas novamente, Quelzinha… Ninguém – ninguém mesmo – me acua ou me faz fazer o que eu mesmo não decido, como eu decido, na hora que eu decido. Tu não tens este poder também, então me contas tudo e não me perguntas mais. Sou homem e macho dominante. Eu conheço muito bem gente e sei de pretensões e tu não tens nenhuma aqui. Não me aborreças mais com tua insegurança pois estás falando com teu homem, guria amada!”

Senti a Rachel tremer toda no meu colo e se encolher, esconder e soluçar de chôro no meu peito depois da pancada… Sério… aquela mulher podia me contar tudo e não precisava ficar se desculpando antes… merda!… Deixei ela parar de choramingar da bronca e me olhar nos olhos.

– “Contas meu amor… Quero muito saber e acho que agora tenho alguns traços de memória, penso saber o que vais falar. Dizes agora, pequena minha, e não escondas nada do teu homem, guria! Quero saber porque tenho o nome Naomi e Joshua dos teus sobrinhos em minha mente, minha mulher. Tu sabes? Por que estes nomes não saem de minha mente associado ao teu corpo, Rachel?”

A guria abriu um chôro muito sentido de se chacoalhar no meu colo de grito e angústia no meu peito e voltou a se esconder no meu peito por quase meia hora. Eu esperei. Eu sabia que era minha primeira filha e primeiro filho com ela e não entendia como ela ainda era virgem, mas logo pensei em cesária, no que eu estava certo, apesar dela não ter cicatriz no ventre nem marcas da maternidade alguma nos seios, no ventre, nas coxas, o que me deixou confuso. Mas sou sensível e ví que precisava dar tempo a ela para falar comigo sobre nossa primeira filha e filho de nossa pré-adolescência e não insisti pois sabia que chegaria lá.

– “Então… desculpa amor… desculpa o descontrole… puta medo do caralho de você, Gabriel.. que voz grossa que me fez gelar os ossos e tremer a alma, homem… lembrar da nossa filha e filhinho quase me mata, amor… quase mijo de terror no teu colo… sou frágil e pequena, tua serva e tua escrava, tua mulher… não me destrói… tenho medo de entristecer você… eu te amo mais que minha vida e já te perdi uma vez, Biel…”

– “A Naomi e o Joshua… eu vou contar sobre meus sobrinhos… eles não são meus sobrinhos, Biel… eles são nossos… eu vou contar, amor… agora eu te pertenço de novo e fui feita tua completamente e não quero te machucar com memórias, mas quero muito contar sim.. Então lá vou eu! Rssss! (Medo… Rs)”

Eu disfarcei bem sobre minha guriazinha e meu gurizinho, mas comecei a chorar com poucas lágrimas sobre os cabelos negros de Rachel, em pensar e sonhar com minha guriazinha primogênita Naomi e meu gurizinho Joshua. Eu sempre senti meu cheiro nos dois e nunca consegui ficar longe deles ou eles de mim, passando dias na fazenda comigo e aprendendo a nadar, andar à cavalo entre outras atividades. Eles sempre me amaram e era um berreiro só quando tinham que ir embora ou eu ia embora que dava dó.

A Rachel olhava e chorava e eu achava que era de emoção, mas sentia seu olhar gritando alguma coisa e eu não conseguia me lembrar. Eu a abraçava quando ia embora e ela ficava molinha e respirando meu cheiro bem apertada ao meu peito e me doia deixá-la também.

Como comecei a contar, eu me afastei dela depois que ela foi em casa e eu a beijei e chupei seu peitinho… ela gritou para eu ir atrás das minhas putas e me deu um tapa no rosto. Jamais tinha acontecido isso comigo e me segurei para não surrar ela na mesma hora! Não bato em mulher!

Eu arrumei a roupa da guria, pus seu peitinho que eu estava chupando no sutiã e fechei a camisa dela. A arrumei inteira e ela só ficou chorando com muitas lágrimas, me vendo cuidar dela, mesmo após o tapa que ganhei. Eu levei ela embora para sua casa sem falar nada e ela chorou o caminho inteiro.

A deixei, vi meus “sobrinhos” mas não sai do carro e fui embora cantando pneus, jurando nunca mais olhar pra guria ou pros preás. Daí aconteceu o reencontro no parque.

Sem divagação, eu resolvi naquele momento: eu quero os três agora e eles nunca mais vão ficar longe do papai deles! Será que eles sabem que eu não sou o tio mas o papai deles? Rachel iria me contar tudo.

Rachel continuou:

– “Ao ouvir o chamado de Dona Karen minha mãe ficou preocupada que fosse algum problema com você – já que ela te amava como um filho – e foi correndo na escola. Tua mãe explicou que não queria ir na minha casa pra não ver meu pai, por quem ela nutre um asco imenso… depois eu entendi o porque… a Dona Walquiria mandou a Dona Lourdes pegar a gente de volta e mandar pra diretoria… Eu estava lotada de leitinho, empapada mesmo que parecia que você mijou sêmem em mim, e sentia escorrendo bastante pro absorvente e tava suada e dolorida, mas puxando o ar do tesão dos orgasmos que você sempre dava pra tua fêmea… estava vindo no teu colinho… eu fiquei preocupada mas os teus olhos e o teu sorriso abriram como o sol do meio-dia, e eu não entendi nada mas eu sou tua propriedade e fiquei quietinha e confusinha… rs…”

– “Entramos e você me colocou sentada com muito carinho no banco e ficou em pé ao meu ladinho como um anjo imenso imortal cuidando da tua mulher mortal e eu fiquei confusinha… Quando você me viu sentada tranquila e bem acomodada, você segurou minha mãozinha e daí você foi olhar para elas três. Tua mãe começou:”

– “‘Walquiria e minha irmã Suzana de longa data. Meu filho Gabriel vem me pedindo há meses uma coisa que não é incomum no mundo correto mas é incomum para o mundo católico e eu pensei e meditei muito no pedido dele… Eu sou mãe de seis filhos mas só esse me pediu isso… O que ele pediu, no nosso mundo não há volta ou mudança: significa a morte do homem se quebrar o juramento, o que me tem feito bem exitante… Eu achei que ele estava certo e que o pior resultado seria no máximo ele levar um bom puxão de orelha de vocês duas… rsss…’ e todas nós estávamos com aquela cara de confusão…”

– “Ela continuou: ‘Amiga… parece que meu guri ama muito a tua filha, ainda que os dois sejam tenros na idade… meu filho é diferente dos guris da idade dele não só no seu tamanho exagerado de homem que é o tamanho de um anjo… ele já é homem em todas as responsabilidades em absolutamente tudo, menos na idade que ainda é novo, mas eu confio minha vida, minha fazenda, meus filhos nas mãos dele sem pestenejar… Ele é o homem da nossa fazenda a despeito de meu marido que… bem… não está mais em condição de assumir o que o Gabriel assumiu e eu não vou entrar nesse assunto já que não é o foco da nossa conversa…’.”

– “Dona Karen te olhou com seus olhos brilhando para você e sorriu… continuou: ‘meu filho gostaria de pedir pra você amiga, na presença da Dona Walquiria uma coisa. Eu acho que ainda é muito cedo para falar com o pai da tua guriazinha e sei que ele não sabe sobre os dois também… homens são limitados e quadrados em alguns aspectos, especialmente os dois seres primitivos e rudes com quem nós duas infelizmente nos casamos amiga, mas as mães vêem com o sentimento…’ e suspirou. Minha mãe olhou para ela com olhos arregalados mas concordou com um sorriso e a Dona Walquiria já tinha percebido a tua intenção e tava de boca aberta… rssss…”

– “‘Gabriel, filho, fala pra guria e pra mãe dela o que tu desejas, amor… é tua vida, tua honra de homem, de macho, de correto e tua palavra que só é quebrada pela tua morte, querido… tu podes se arrepender agora ou nào estar certo e nada falar, filho… sem falar, não tens compromisso mas, após falar, é a tua alma por penhor, amor…’. Você continuou em pé e chegou de frente pra mim… Me levantou do banquinho e pediu pra eu ficar em pé. Se ajoelhou com um joelho só no chão e pegou um fio de ouro fininho do bolso e amarrou no meu dedinho anelar direito e perguntou: ‘Quelzinha… eu estou me comprometendo a ser teu marido quando a gente pegar idade, o que vai ser definido pela tua mãe somente… tu me aceitas, minha mulher amada?…'”

– “PUTZZ!!!! o chão sumiu dos meus pés e eu perdi o equilíbrio vendo o lacinho do fio de ouro no meu dedinho… Minha mãe e Dona Walquiria deram um gritinho de surpresa e não acreditaram no que você tinha acabado de fazer, amor… e eu, pra variar, abri o bocão chorando de emoção e alegria naquele compromisso super cedo nas nossas vidas e corri abraçar minha mãe, que me abraçou mas me respeitou como mulher igual a ela e não me tirou do chão nem me pegou no colo… foi um abraço de mãe e filha, mas de duas mulheres adultas!… Eu beijei muito a cordinha de ouro no meu dedo e abraçava ela com carinho, dada pelo meu homem…”

– “Depois você foi pra minha mãe e olhou profundamente nos olhos dela que ela começou a tremer e eu senti, já que estava abraçada com ela: ‘Eu peço perdão à senhora por ter começado a namorar a sua filha tão cedo na vida dela… Eu tentei lutar muito contra esse sentimento, mas tua filha tem sido a luz da minha vida por esses anos recentes de nossa vida e a senhora sabe do nosso relacionamento.. Eu seria um homem ruim em não pedir perdão pra senhora e sua permissão pra me deixar cuidar da sua filha como minha namorada e minha esposa assim que ela for de mais idade, senhora!… A senhora me permite ou a senhora me atira ao chão, senhora Suzana?’ era o ritual de vocês e você se ajoelhou na frente dela e puxou a mão direita dela para cima da tua cabeça e ficou parado.”

– “Minha mãe começou a chorar e fazer carinho nos teus cabelos. Ela falou que teus cabelos não eram nem da Karen nem do teu pai… Coisa de mulher… rsssss… disse que tudo estava muito adiantado, mas já estava feito e era real. Ela fazia carinho no teu cabelo e tirou a mão aos poucos e pediu pra você levantar. Ela respondeu: ‘Eu sou mãe da Rachel mas você já é o homem dela há tempos e não há nada que eu possa ou queira fazer! Amor é amor e não marca quando vem no calendário. Vocês judeus são tão exatos e tão corretos que eu sonhava em ser correta no passado… A Karen sabe…”

– “Eu fico muito feliz que minha menina esteja namorando um menino que mostra mais responsabilidade que todos os homens que passaram na minha vida ou que eu conheci. Eu não posso dar minha permissão pra você, Gabriel… eu já dei essa permissão há alguns anos atrás quando fiquei quieta ao ver você pegar minha menina na marra e surrar ela até ela quebrar o espírito e se acostumar contigo sem ela nunca ter reclamado de você e só ter pedido mais… eu sei de tudo, menino-homem… se minha filha te quiser… mas eu estou chocada com isso que você tá fazendo, menino…”

– “Você sabe que os meninos da tua idade pegam as meninas, abusam delas e saem falando pros outros e jogam elas no lixo e tiram sarro que elas se entregaram, Gabriel… affffff… vc é muito diferente… não só no porte físico mas no caráter e teu jeito que submeteu minha filha sem dor apesar das surras, até ela mesma pedir mais côro e teus cuidados… se minha filha te quiser, como ela é feliz em encontrar um homem de honra, menino!!! que inveja boa que eu sinto e felicidade de ser minha menina… Eu estou muito feliz por ela e vocês, mas é uma escolha dela como foi começar a ficar com você escondida até de mim ainda super novinha… O que você diz, amor? Estou confusa e sem palavras, filha…'”

– “Eu andei pro teu lado e trancei minha cordinha do dedo com a da tua mão e fiquei em pé segurando tua mão: ‘Eu quero esse menino pro resto da minha vida mãe, Dona Karen e Dona Walquiria. Eu pertenço a ele desde o prezinho e me comprometo a crescer e ser só dele quando o tempo chegar e dar muitos filhinhos pro meu homem!… eu jamais aceitei ou vou aceitar outro menino me triscar a unha… eu jamais permiti nenhum menino encostar em mim ou me fazer piadinhas! Eu sou só do Gabriel e só ele vai falar comigo ou me tocar… nenhum menino vai me triscar a unha nem por acidente… eu sou só do Gabriel e só ele tem o direito de me tocar e me possuir pra minha vida inteira… eu jamais vou mudar, mesmo que o Gabriel morra, mude e ache outra menina, eu jamais vou deixar outro homem encostar a unha em mim… pra vocês todas saberem’ e te abracei e chorei e você me beijou com muito amor na frente das três e a Dona Walquiria ficou envergonhada e levou a gente pra sala de aula… Rs…”

Enfim, a menarca!!!

– “Passaram-se meses depois desse evento e eu jamais tirava a cordinha de ouro do dedo nem pra tomar banho… meu pai perguntava o que era e eu falava que era promessa pra uma santa pra ele largar do meu pé…”

– “Primeira vez que eu menstruei, você me penetrou e eu sangrei uma golfada em você e eu te contei que tinha virado mulher de verdade e já podia engravidar de você e prosseguir com nosso juramento… teus olhos brilharam e você gritou alto ‘um filho meu!’ e sorriu alto… daí me comeu e gozou dentro de mim por quatro vezes, mas tinha um olhar preocupado… você não enfiou a rola toda e forçou e gozou no meu útero como você fazia sempre, mas no fundo da minha bucinha… no momento seguinte, ficou com medo e saiu carinhosamente de mim… me beijou muito na boquinha e me olhou engolir um montão da tua saliva… me pôs pra te mamar e gozou pra eu engolir mais duas vezes… beijou nos olhinhos e na cabecinha e me levantou e me limpou com tua cueca e se vestiu e vestiu a mim…”

– “Você me apertou nos teus braços comigo toda vestidinha e eu perdi o folêgo do teu aperto… você beijava minha cabecinha e eu fechei os olhinhos, sentindo o cheiro do meu homem que seria papai do meu filhinho e eu queria que fosse logo, no mesmo ano, como a gente se jurou, só com tempo de avisar minha mãe, já que eu já era prometida por minha vontade própria pra ser tua esposa e nós dois nunca tiramos a linha de ouro dos nossos dedos… eu já era tua mulher há muito tempo e tinha recebido tua semente por quatro vezes após minha menarca… você me segurava e me apertava com carinho… daí você me largou e me olhava o tempo todo nos olhos e voltava a beijar meus olhinhos sempre, me arrancando sorrisos de amor e me deixando coradinha…”

– “Deus, como a gente se amava e como eu queria te dar um filhinho, amor… depois de ouvir teu grito de ter um filho teu, eu fiquei ainda mais feliz e mal podia esperar, amor… você era só felicidade, mas era todo preocupação também… achei que você tava com medo de virar papai, mas teu abraço e teu olhar me mostravam que eu tava errada… eu sentia teu leitinho na minha bucinha escorrer e pensava em te dar uma criancinha pra você brincar e ver crescer no teu cólo, por entre tuas pernas, te infernizando, ainda que tão novinha… rsss… você me arrumou depois do teu abraço de urso cuidadosamente, com todo o carinho que sempre me dispensava, e me levou de novo no cólinho pra saída com carinho, abraçado em mim bem apertadinho, como se não quisesse que eu fosse embora… eu era tua prometida e você era o meu homem… era normal você me fazer um filho, então estava dolorida e confusa mas sentia a tua vontade de voltar comigo e me comer de novo, mas era você e tua responsabilidade como meu macho para não causar problema com meu pai e ia me levando pra saída no colinho…”

– “Você me levou lentamente e me beijava a toda hora na boquinha, nos olhos e na boquinha de novo, me vendo engolir tua saliva… você me carregava com tanto carinho e eu sabia que você estava carregando a mulher que ia te dar filhinhos, que prometeu ser tua pra vida inteira… perto da saída, você me colocou no chão e ficou com minha mochila e me abraçou apertadinho e caminhava comigo… quando meus passinhos vacilavam pela dorzinha das tuas estocadas no cólo do meu útero e das cólicas da minha menstruação, eu ficava mais fraquinha e lenta, eu sentia teu abraço apertar mais, teus passos ficarem mais lentos e teus olhos estavam sobre mim pra ver se eu tava bem… eu te olhava de volta, com a dorzinha da cólica, e tentava te sorrir… tentava sorrir pro meu esposo… você me conduzia e eu olhava teus olhos e via só amor, mas um profundo pânico como se você tivesse me machucado de modo imperdoável… você sorria pra tua esposa só pra disfarçar tua angústia que eu não entendia, já que eu só tinha tido minha menarca e a gente podia retardar uma gestação e tudo mais… poxa… que angústia e tristeza, amor… ”

– “Eu estava confusa, porque podia ver teus olhos felizes como da primeira vez que você me possuiu, mas ainda sim preocupados ao mesmo tempo e não sabia se eu ficava feliz ou não… fui, de repente, assolada pelo pensamento que você tava se despedindo de mim e comecei a chorar do meu jeitinho… quietinha e soluçando, só com lágrimas… você notou… você sempre percebia se eu mudasse a respiração ou meu coraçãozinho batesse diferente, você percebia na hora e parava tudo pra me cuidar… parou de andar na hora… me abraçou apertadinho até eu parar de chorar… você me beijou a boquinha e os olhinhos quase do lado da tia Walquiria e da tia Lourdes e nem ligou… rs…”

– “Você falou: ‘Quelzinha! Eu te propus há meses!… Você é prometida pra mim até a morte e eu pra tu, Quelzinha!… Eu dou minha vida pra tu, prendinha! Não chora mais que eu morro por dentro, Quel… Eu te amo muito, minha mulher! Eu amo você, Quel!… Pára de chorar e anda comigo até tua mãe, tá?… Logo você sara e a gente fica junto de novo, Quelzinha… Daí eu quero que tu passes um tempo na fazenda com mamãe pra aprender nossos costumes, Quel… Ela ama nós dois muito… Ela te ama, Quel… Faz isso pra mim, Quel, um passinho atrás do outro, prendinha?'”

– “Eu fiquei quietinha nos teus braços até parar de chorar e me acalmar… eu olhei para tia Walquiria e tia Lourdes e sorri para elas, limpando meus olhinhos, com teu braço no meu ombro e me deixei ser conduzida… eu vi Dona Karen e minha mãe nos olhando, chorando sem som, mas não liguei… eu ouvi tia Walquiria falando pra tia Lourdes ‘… coisa de Deus, Lourdes… coisa de Deus… nunca vi isso e nem acreditava em Deus, mas isso é coisa de Deus, Lourdes… Deus existe e o diabo tem inveja de amor… coisa de Deus!… Vou proteger o Gabriel e a Rachel pela minha própria vida, Lourdes… isso é coisa de Deus!… Deus existe, Lourdes e está naquelas duas crianças!… Vou ajudar eles no que posso… Fica de olho neles, por favor!'”

– “Continuei andando sendo guiada por você no meu passinho mais devagarzinho e te olhava, sorrindo para meu homem, feliz e apavorada de perder você porque todo mundo viu nosso amor naquele dia e eu tava preocupada…”

– “Você me entregou nos braços da minha mãe. Ela me pegou, abraçou, e eu contei alto, na frente da tia Lourdes, da tia Walquiria e da Dona Karen, que eu fiz amor com você de novo e tinha menstruado em você pela primeira vez e você tinha me inseminado por quatro vezes após eu começar a sangrar… Era a minha menarca… Dona Karen me olhou nos olhos profundamente, sorriu pra mim que senti ela entrar na minha alma como você fazia comigo e veio me abraçar bem forte que eu comecei a chorar no calor dela…”

– “Ela me soltou e disse alto: ‘então meu filho estava certo e tu és a prenda dele mesmo, pequena greguinha correta mais bela que Helena de Troya… Tu és a prenda do meu filho e minha filha mais velha para sempre, greguinha!… Tu carregas a semente do meu filho no teu ventre amor… teu homem é filho de uma varoa santa de Israel e de um homem santo, filha… Guarda isso no teu coração e não contas a ninguém, nem a ele, até que o tempo te digas, amor… Deus te abençõe e faça teu ventre frutífero, pequena greguinha, minha filha!’; ela sorriu profundamente, nos meus olhos, e eu olhei pra ela e vi minha mãe lá, nos olhos dela… fiquei vermelhinha do que ela falou e voltei a chorar quietinha, olhando você e ela… naquele momento, Dona Karen passou a ser amada como minha mãe e ela me olhou enquanto vocês iam embora duas vezes e eu olhava pra ela sempre, chorando mas sorrindo e ela me olhava com um amor e carinho que eu nunca senti antes…”

– “Você viu pelas lágrimas e meu jeitinho que eu tava chorando quietinha e te olhando ir embora e ficou maluco e pulou da charrete. Você veio correndo, me tomou no colo de supetão e me abraçou forte apertado no peito que eu mal conseguia respirar e pediu enquanto me beijava ‘Pára de chorar, prendinha… Eu não aguento te ver chorar e tu tens minha semente dentro de ti como minha mãe falou… por que tu tá chorando?…’. Eu fiquei quietinha no calor do teu corpo imenso e parei de chorar… falei que era de emoção de ser chamada a filha mais velha da tua mãe e ser tua e tava super feliz… você me beijou muito e me pôs no chão, no lado da minha mãe que viu a tudo mas não agiu e ficou parada só olhando a gente… eu parei de chorar e fiquei quietinha com um sorriso pra você e você voltou pra charrete e foi embora.”

Eu decidi não perguntar à mamãe nada sobre esta revelação que Rachel fez. Eu prefiro ser prático em coisas dessa natureza e iria deixar o tempo passar e se revelar mais ainda para, daí, ir atrás saber o que de fato aquilo significava.

Uma coisa estava certa: eu não era filho nem dela, nem de meu ‘pai’ e isso explicava o ódio dele contra mim.

– “Ok?! Eu sou uma correta Grega mais bela que a Helena de Troya?? correta, eu?? Minha mãe nunca aceitou conversar sobre este assunto e disse que o destino falaria por si… E você é filho de uma correta santa com um homem anjo de Israel? E lá anjo faz filho? Eu nunca entendi a alusão que tua mãe fez amor, mas jamais perguntei… Ela é minha mãe Biel, sabe… Quero amar e cuidar dela.. Não questionar ela, ainda mais após a dor de não te contar sobre nossos filhinhos… Ai… Eu falo depois amor… Deixa eu continuar, poxa… Afff”

O espancamento de meu “pai” em mim!!!

– “Voltando, eu ví a charrete levar você com tua mãe e você ficou me olhando até sumir, sem tirar os olhos cinzas de mim… eu disse alto que eu estava pronta pra cumprir meu juramento e ser tua esposa e mãe dos teus filhinhos e estava super feliz e super assustada… tia Lourdes e tia Walquiria me abraçaram bem forte e falaram que eu tinha virado mulher… minha mãe sorriu, me abraçou com muito carinho e falou que eu era uma mulher completa agora e ela me amava muito e me levou pra casa… eu olhava pra ela com os olhinhos sujinhos de lágrimas e ela me limpou e me abraçava toda hora, falando como eu era uma mulher linda e ela jamais esperava que a filhinha dela se tornasse tão completa, linda, amorosa e carinhosa como eu era e que ela me amava muito… ela disse que agora eu estava livre pra cumprir o que eu tinha prometido pra você, ou não, que eu era livre, mas eu era uma mulher completa e ela me ajudou a limpar, me assear como mulher e me ensinou a me cuidar como fazia todos os dias… rs…”

– “Nós duas estranhamos que minha menstruação durou somente um dia, mas minha mãe disse que a menarca varia em idade, intensidade e tudo mais e eu já tinha vida sexual ativa há anos, então aquele seria o meu normal. Ela me repetiu várias vezes que minha promessa e uma ‘cordinha de ouro’ não me forçavam a ser o que eu não quisesse ser, que não era uma coisa forçada, só um pedido e que ter filho mudaria toda minha vida, meus estudos, meus sonhos e que era pra eu pensar bem e demorar pra deixar isso acontecer, até ela mesma falar com meu pai que não sabia de nada entre nós dois. Era minha escolha e eu sempre podia ignorar ou dizer não…”

– “Após aquele dia, você sumiu e não foi na escola por quatro semanas… Não ví você em briga porque ficava o tempo todo comigo, então um caso como o do Gléder não era, então não sabia porque você sumiu… chorava todos os dias e tia Walquiria não me falava porque você sumiu… só falava pra eu assistir às aulas e esperar, que você iria voltar… então eu esperava e ficava com a tia Lourdes e vivia perguntando pros outros meninos aonde você tava, mas ninguém sabia… perguntava todos os dias pra tia Walquiria e ela me dizia a mesma coisa, até que eu a vi chorar depois que eu sai da sala dela… eu entrei em pânico… Deus… cai sentada no chão e a tia Lourdes me pegou e me levantou e fiquei toda machucada por baixo… tia Lourdes mandou chamar minha mãe e ela me ajudou a me recompor… tinha se passado três semanas da minha menstruação e eu estava toda dolorida, enjoada e vomitando todas as manhãs, mas a angústia me tomou e senti cólicas por todo o corpinho… que angústia eu fiquei, mas não tinha nada que eu pudesse fazer… eu ainda era só uma menina mulher de 10 pra 11 anos e fiquei super vulnerável, mas perguntava todos os dias pra tia Walquiria…”

– “Quando você voltou na semana seguinte ao meu tombo, voltou e tava bem machucadinho… você andava devagarzinho e arrastava a perna… eu corri pra te abraçar e segurar tua mão e saber aonde você tava mas você se afastou de mim, correndo como se eu fosse uma ameaça pra você… foi a primeira vez na vida que eu vi você chorar e, mancando, correr de mim… mas teus olhos cheinhos de sangue só ficaram olhando pra mim, como se só fosse isso que você queria ver, até o final da aula… tio Assis te carregou no cólo pra fora da escola pra charrete que veio te buscar com tua mãe e o Pedrinho…”

– “Eu cheguei em casa chorando e contei tudinho pra minha mãe… ela perguntou como você tava e eu falei que você tava bem super machucadinho… nos dias seguintes você ficava longe de mim como se eu tivesse uma doença contagiosa e eu chorava quietinha, do meu jeitinho… teus olhos eram de pavor em me ver chorar sem me cuidar… eram puro sangue aonde devia estar branquinho e as pupilas cinzas intensas… ao mesmo tempo, você não parava de me olhar com rostinho triste e confuso… ficava me olhando o tempo todo e eu disfarçava e voltava a te olhar achando que você se lembrava do compromisso comigo e sorria… meu homenzinho tava me olhando, e não continha minha felicidade e minha tristeza…”

– “E dá-lhe eu enjoar e vomitar todas as manhãs que a Dona Lourdes falava com a Dona Walquiria e pediram pra minha mãe prestar mais atenção em mim porque poderia ser uma virose..”

– “‘Eu sei que bicho mordeu minha filha, Walquiria… e você também sabe amiga! Eu vou falar com a Karen que acho que nós duas vamos ser vovó…’ falou feliz!”

– “Minha mãe foi e conversou com a Dona Karen que ficou feliz mas triste ao mesmo tempo… ela voltou chorando… ela não me contou o que elas falaram, mas ela disse pra eu ficar longe de você por um tempo pra você se recuperar…: ‘O pai dele ficou sabendo de você e achou que ele te sangrou e machucou você e ficou muito nervoso… ele arrancou a linha de ouro do dedo dele que é um juramento só correto e deu com um candelabro na cabeça do menino… o pai dele lhe amarrou num tronco e usou corrente e não cinta pra bater nele, filha… bateu por horas e jogava álcool pra estancar o sangue e ele bater mais… o pai dele virou um monstro, amor… ninguém iria sobreviver a um côro covarde daquele, ainda mais que teu anjinho não lutou mas deixou ele bater… teu anjinho teria matado aquele monstro, mas ele não reagiu… mas teu anjinho é muito forte e tá vivo ainda, filha… mas o Gabriel tá muito machucado, filha… muito machucado mesmo, amor… a gente não sabe se o menino vai voltar a internar ou não, amor… ela tá muito machucado, filha… talvez o menino que você conhece não se recupere e vai pro Papai do Céu, entende filhinha?…”

– “Se ele se recuperar, talvez não se lembre quem a gente é ou de nada, filha… a surra causou alguns coágulos na cabecinha dele amor… ele pediu pra ir pra escola sem saber porquê, mas foi só pra te ver, filha… foi a primeira vez que ele sorriu depois do côro que o pai dele deu ao te ver, Rachel… mas ele tá muito machucado por dentro amor… ainda sangra e a mãe dele acha que a gente vai perder aquele anjinho, amor… a mãe dele pediu pra você pensar em outro namoradinho, filha… o Gabriel tá estragadinho filha… ele ficou estragadinho, amor… não serve mais pra você, filha… ela leva ele pro médico todos os dias, mas ele não melhora, amor… ele só piora e fica mais doente… ele não está bem, filha… acha outro namoradinho, Rachel… aquele menino não consegue mais, amor… aguenta filha… aguenta!!'”

– “Naquele momento ela começou a chorar bem alto e eu entendi que você ia morrer ou ficar demente e passei a gritar alto de terror!… Eu ia perder meu amorzinho, meu namoradinho, meu homem que tinha se comprometido comigo e eu com ele!… Eu sabia que eu tava grávida!… Eu ia ser viúva? Sério?? Deus!!! Ia ter um filhinho ou uma filhinha orfão?? Eu ia perder você!! Meu homem está tão machucado que não vai se recuperar!! Por minha causa!! Ele não me sangrou!! Eu sangrei, porque eu virei mulher!!”

– “Chega de ‘inho’ e ‘inha’ pra cá e pra lá. Eu esperei uns dias. Eu era tua mulher e tinha comprometido minha própria vida com você como você com a tua: ‘Mãe, me leva pra fazenda do Gabriel, mãe! Eu quero falar com ele, com o pai e a mãe dele agora, mãe! A senhora me leva ou eu mesma pego um taxi? Eu acho que ele vai ser papai e eu quero viver com ele.’. Ela me olhou séria e fez sinal de silêncio. Eu entendi que era sobre meu pai. Ela gritou que ia me levar pra uma cidade vizinha pra fazer um exame de ‘coisa de mulher’ e voltava no dia próximo ou no seguinte e ele nem esboçou reação, continuando a assistir futebol. Eles já não dormiam juntos, já não tinham nada mais juntos mas minha mãe aceitou ele ficar lá por minha causa… A gente é pobre e o dinheiro dele ajudava… Ela ligou pra tua mãe e falou que eu tinha ‘mandado’ e a gente tava indo na tua fazenda te visitar e eu queria falar com teu pai. Ela falou que achava que eu tava gestante mas não tinha certeza… Tua mãe aceitou na hora e deu um berro no telefone pra gente ir logo… kkkkk… ela sempre foi uma tremenda matrona rsssss”

A visita de minha mulher à minha fazenda!!!

– “A coisa é que eu tava enjoada, vomitando todas as manhãs, com os mamilos super doendo e inxados e minha mãe via mas não falava nada… Ela sabia, mas deixou pra eu falar porque ela sabia que eu era mulher e sabia também! Ela não contou pra ninguém, mas eu sabia que ela sabia, coisa entre mãe e filha, rsss!”

– “Foi tudo muito conflitante. Eu odiava teu pai e ia gritar muito com ele até ele me bater ou pedir desculpas, mas eu queria que ele fosse vovô da nossa filha e o amava também sem nem conhecê-lo. Você me falou que o nome da tua primeira filha seria Naomi e do teu primeiro filho seria Joshua. Eu jamais questionaria tua escolha! Minha mãe ainda amava teu pai e queria ver ele, mas não sabia como iria reagir quando o visse porque passou a achar ele um monstro. Tua mãe queria que eu te visse porque nós éramos ‘casados’ por assim dizer, e ver eu brigar com teu pai, mas não sabia como seria a reação dos dois. Rssss… Tempestade perfeita!”

– “O taxi nos levou e teu irmão Pedrinho nos recebeu na porteira com cara de bem poucos amigos, o que eu ignorei e nem olhei! Rs… Tua mãe arrumou um quarto pra mim e minha mãe na sede e foi chamar você, mas você tava no celeiro babando e falando coisa sem coisa, com a linhazinha de ouro no dedo que Pedrinho te deu após a surra.”

– “Ela desistiu de ‘falar com o vento’, voltou e disse que só eu ia te acordar de novo pra vida… que você tava delirando há quase uma semana e ela achava que você ia morrer e começou a chorar do mesmo jeitinho meu e ficou falando com minha mãe…”

– “Eu fui andando sozinha morrendo de medo até o celeiro e te vi na cama ‘conversando’ sozinho com a linhazinha de ouro. Rsss! Tipo Zé da Lua! kkkk! Eu cheguei devagarzinho porque eu sabia que a tua força me mataria com um único murro e ajoelhei tremendo pertinho de você. Pedrinho nos olhava a distância pra te parar se você me pegasse pra me matar, mas eu sabia que não importava o quanto você estivesse machucado, você jamais iria me machucar, então estava super confiante! Eu era a tua mulher, esposa prometida e estava fazendo visita ao meu homem, esposo prometido!”

– “Quando você me viu, levantou a mãozona pra mim e ficou me olhando. Eu tremi todo o corpo e levantei minha mãozinha, mostrando meu fiozinho de ouro e te sorri. Você se ergueu da cama como um touro machucado, arrastando um pouco a perna, e veio até mim que eu não aguentei e mijei na calcinha de medo.. Rs… Essas coisas ninguém conta, não é? rs… Me mijei toda e você veio e tomou meu pescoço me erguendo do chão e minha mãozinha, alinhando teu dedo com o meu e nossas duas linhazinhas.”

– “Ficou vendo e pondo de lado até que viu que tava me machucando no pescocinho pela minha carinha de querer chorar olhando com meus olhinhos pretinhos nos teus olhos cinzas, sem poder respirar que tua mãozona me erguia e me enforcava forte e você nem tinha notado, mas eu tava vermelhinha de não conseguir respirar, e me soltou na hora e fez carinho pra eu não chorar, mas continuou comparando as linhas.”

Minha mimadinha desde sempre!!!

– “Eu sempre fui tua mimadinha desde o primeiro dia do prézinho que você me conheceu e eu tava chorando quietinha com medo no pátio, com uns meninos do ginásio me rodeando e pegando em mim sem eu deixar… eu ficava empurrando eles assustada, sem saber pra onde ir… eu estava cansada de empurrar eles e eles passavam a mão em mim e riam da minha luta, já que eu não tinha força pra tirar eles… um menino negro agarrou meus cabelos por trás e me deu um tapa no rosto e mandou eu parar, sacodindo minha cabeça… eu já tava entregue e parei de lutar pela dor no rosto e o cansaço… deixei cair os bracinhos, respirava forte, bem cansadinha da minha luta, com o corpinho tremendo todo do esforço e do medo, mas eles me renderam bem facinho… eu era dócil e pequena, bem frágilzinha e não sabia fugir ou me defender… ele tirou um pintinho fedido e ensebado e mandou eu abrir a boca e chupar… eu jamais tinha visto um pinto e não sabia o que fazer e abri a boca chorando porque não conseguia lutar e meu cabelo doia muito da forma como ele me segurava…”

– “Você viu, apareceu e bateu nos quatro de quase mandar pra enfermaria… você pegou o menino que queria que eu chupasse o pintinho e socou muito no saquinho e no nariz dele… os quatro sumiram mancando, sangrando na boca e no nariz, e chorando e o negrinho mal podia andar e saiu com medo de você, correndo feito um louco… rsss…”

– “Você me pegou no colinho e me abraçou super forte até eu parar de chorar e acalmar… eu nunca tremi tanto na minha vida, nunca me senti tão sozinha e fiquei aterrorizada, mas estava calma de novo no quentinho do teu colinho… foi a primeira vez que eu senti teu cheiro e teu calor e fiquei quietinha respirando ele até passar meu pânico… eu nunca mais sentei em colo de outro homem algum depois daquilo, nem do meu pai, só o teu colinho… mesmo quando eu apanhava de você, eu sempre corria pra sentar no teu colo e pedir desculpa sem nem saber o que eu tinha feito e você sempre me recebia e me fazia ficar quietinha, pra quem quisesse ver…”

– “Você nunca mais largou tua greguinha, como eu sou conhecida por todo o colégio desde o prézinho… depois uns meninos vinham querer me paquerar e logo um falava ‘esta é a greguinha do Gabriel, bro… não encosta nela ou aquele lobo maluco te mata, meu!…’.

– “As meninas riam de mim e falavam como eu aguentava um menino tão grande e que eu era uma ‘greguinha muito corajosa’… rssss… eu nunca tive e nunca quis um menino me encostando que eu vomitava no chão na hora, amor… sério que parecia reação alérgica e eu vomitava na hora que alguém tentava me tocar como menina… Eu só aceitava o teu toque em mim, lembra disso?… eu fui forçada pelo meu pai a namorar com o Márcio mas ele jamais me tocou e só me beijou de selinhos que eu saia correndo pra vomitar de nojo e ódio… era como estar sendo corrompida estar com alguém sem ser você, amor…”

– “Você jamais me machucou, mesmo quando me domesticava e cativava… Deus acuda menino ou menina que tentasse me bater ou fazer bullying… Eles ficavam detonados e eu ficava no teu colinho pra parar de chorar de medo ou tristinha e me recuperar… Eu sempre soube que nunca você ia me bater de verdade ou me machucar e sempre estive certa…”

Nossa Lua-de-mel…

– “Continuando… depois você me pegou e me puxou pra tua cama. O Pedrinho veio te mandar me soltar mas você mostrou as linhas da minha e tua mão e só falou um gutural ‘some ou te mato, pedro!’ que eu fiquei rendida sem força de medo e o menino fugiu de medo de você! Rs… grande guardião eu tinha!”

– “Toda tua conversa com o ‘infinito’ rsssss acabou. Você mudou na hora que me viu e voltou a ser a tua versão original!… Eu pedi com quem você tava falando e você falou que ‘eles’ tinham desaparecido quando eu entrei… ‘Eles’ queriam levar você embora e você queria ir, mas vinha eu na tua cabeça e você pedia pra esperar…”

– “Eu fiquei angustiada na hora e gritei: ‘Manda eles embora pra sempre Gabriel porque você é só meu!… Não me deixa sozinha, Biel… tenho medo e quero morrer junto de você… se você quer ir embora me mata primeiro então, amor… não me faz viver sem você porque eu não sei como respirar sem saber que vou ficar juntinha de você…’ e comecei a chorar quietinha e soluçar de cabecinha baixa entre minhas coxas do meu jeitinho…”

– “Você deu um pulo quando me viu chorar e me tomou no colinho mesmo eu tando mijada e me abraçou bem forte pra eu parar… falou bem alto: ‘tu nunca vais morrer prendinha… tu és minha e te cuido pra sempre guria… vou cuidar de vocês duas pra sempre, pequena… para de chorar que tu me matas de tristeza, pequenininha…’. Você nunca aguentou me ver chorar ou me machucar desde o primeiro dia do prézinho como contei, Gabriel… você mudava a rotação do planeta pra me ver dando risadinha ao invés de chorar, amor… Eu fiquei muito surpresa quando você falou que ia cuidar de nós duas mas não falei nada porque não sabia se era menina e nem imaginava você falar isso sem saber de nada, amor…”

– “Eu me entreguei totalmente no teu abraço e colinho e fiquei soluçando e me esfregando em você por uns minutinhos pra sentir teu corpo, até teu calor me convencer que você não ia morrer e ia me cuidar como sempre fez… Você repetia na minha orelhinha que não lembrava quem eu era mas me amava muito… que tua existência só era possível na minha e que você nunca me deixaria ou abandonaria e ia sempre me cuidar…”

– “Perguntou sobre a linha e eu falei que você amarrou ela em mim há quase um ano e eu jamais toquei ou tirei, que eu pertencia a você, você era meu dono e sempre me cuidava… você perguntou se a gente era casado pela linha de ouro e eu disse que só faltava o papel porque tudo mais já tinha acontecido e você me abraçou bem apertado, repetindo ‘minha esposa, minha mulher, mãe da minha filha’ sem eu ter te falado nada!!… Eu sabia que tava grávida de você mas nem imaginava o sexo, só que eu era a mulher mais feliz do mundo e tava nas mãos do meu homem que me amava e me cuidava com a própria vida e relaxei todinha…”

– “Eu não tinha premeditado nada indo pro teu celeiro além de ver como você estava, mas tinha na minha cabecinha que aquela era nossa lua de mel… rssss… bem romântica eu sou… kkkkk… você me abraçava pela bunda e apalpava meu peitinho com força, beliscando os mamilos e voltava a pegar nele inteiro, pra me sentir e segurava minha cabecinha no teu peito, fazendo carinho nos meus cabelos lisos negros… doía muito meu peitinho mas eu aguentei sem chorar e deixei, gemendo baixinho pro meu homem fazer as vontades dele em mim…”

– “Eu pedi pra ir no banheiro me limpar. Terminei de fazer xixi e cocô e você me levou e enfiou (literalmente) debaixo do chuveiro. Me deu o primeiro banho e ficava beijando a minha barriga como se sentisse, como se soubesse e falava baixinho coisas na tua língua, só pra minha barriguinha ouvir… eu ficava acariciando teus cabelos enquanto era beijada e ficava toda arrepiada e excitada… Você ignorou meu gemido de dor e grudou de novo a garganta nos meus seios que a tua boca tinha ficado bem lá pra trás, fazendo os mamilos ficarem bem inxadinhos… rssss…”

– “Você sempre teve um tesão e um apetite absurdo em mim desde o prézinho e se segurava como podia, mas as vezes não resistia e me pegava com tua fúria selvagem e eu só gemia alto, aguentando tua fome e te dando meu corpo pra você fazer o que sentia vontade até você se acalmar e ver se me machucou, voltando a me cuidar… confesso que as vezes eu morria de medo da fominha imensa do teu olhar em mim, mas me entregava inteira sem chorar, pois se você me sentisse soluçando ou chorando parava tudo na hora e perdia a vontade em mim, só me mantendo no colinho… eu odiava quando isso acontecia por ver que não te saciei como a Norminha tinha feito, amor… já você amava me arrancar gemidos altos de dor e prazer, sempre vendo se eu chorava… eu era tua mulher submissa e gemia alto para aguentar tua gula imensa, mas deixava você se saciar todo até que eu começava a ter orgasmos múltiplos… você me comeu inteira que nem os dedinhos ou a solinha dos pés escaparam e me viciei em fazer amor com você e te dar sexo como você queria que eu ficava louca se você não me pegasse com vontade após um ou dois dias… bem ninfomaníaca você me deixou, mas única e exclusivamente pra você!! Jamais pensei ou olhei sequer pro volume de outro homem, seja onde fosse… acredita em mim: sempre fui só tua mulher, tua submissa e tua putinha exclusiva, amor… juro por nossos filhos!!!”

– “De volta naquele dia, no teu banheiro, você me usou toda como mulher e me mamou muito e eu tinha aquele caldinho que você devorou…”

– “Quando você prendia o biquinho nos dentes eu gemia e gozava nas tuas mãos e não pedi que tava doendo ou pra você parar, mas repetia sempre pra você mamar na tua mulher… Você me limpou das sujeirinhas com sabão e me ensaboou com carinho, e passou bastante tempo limpando meu cuzinho e minha bucinha… rssss… estava vermelhinha dos orgasmos que você me deu e do teu amor e cuidado com a mamãe da tua filhinha Naomi…”

– “Eu tentei puxar você para te dar banho e vi que você ficou com medo da dor dos ferimentos, então eu tirei tua roupa e só limpei você com uma toalhinha.”

– “Amor… kkkkk… eu te falei que você tem esse cheiro selvagem forte que parece com lobo quando ficava nervoso ou com muito tesão, mas você tava com um CC fenomenal de falta de banho direito mesmo e saiu uma água bem escurinha enquanto eu te banhava que não falei nada e enxaguava a toalhinha toda hora sob o teu olhar no meu! kkkkk! Mas saiu bem mais cheirosinho do banho de gato, o primeiro que eu te dei!…”

– “Eu chupei tua rola e engoli teu gozo por duas vezes… tava super diferente, com um gosto amargo horrível de cândida kkkkkk…. parecia tinta e um pouco de sangue pelo gostinho, a grossura e o quanto era pastoso, mas eu mamei e engoli tudinho segurando a ânsia de vômito porque eu sabia que o gostinho ia melhorar como era antes e era minha obrigação engolir tudo como tua mulher, então chupei e mamei tudinho e te olhei e vi teu olhar todo felizinho em se aliviar na boquinha da tua mulher e sempre alinhava as duas linhas de ouro e puxava minha cabeça sem violência pra te mamar mais fundo… era mais um carinho na minha cabecinha e eu me esforçava pra te fazer feliz… eu nunca consegui engolir mais que um terço da tua rola que ficava bem no fundão da minha garganta e eu não aguentava nem respirar mais, e tirava e lambia o resto te olhando pra ver tua reação e se eu tava fazendo do jeito que você gostava… tinha um pouco de sangue que eu vi na última golfada quando eu sai pra engolir o que tava na minha boca, mas eu corri e chupei forte pra não cair no chão e não desperdiçar e te deixar triste… mas escapou um pouquinho no chão e vi teus olhos olhando meio chateado e corri lamber o chão e chupar tudo, te olhando de novo sorrir e recebendo teu carinho na minha cabecinha…”

– “Você me secou os cabelos com uma toalha e enrolou ela como a gente faz (quem é mulher vai entender) e usou outra toalha pra enxugar todo o meu corpinho mesmo que com as mãos todas remendadas e me enrolou na toalha e trouxe de volta pra tua cama. Eu tava com os mamilos inchados e marcados das tuas chupadas e mordidas e empinados, toda melada e louca pra você me comer e me arrombar inteira como sempre fazia, mas seguia tuas ordens e o que você queria, sempre te olhando pra ver se eu tava fazendo certinho, do gosto do meu senhor e dono!…”

***

Continua na parte 5 para não ficar muito longo.

Agradeço os comentários construtivos!!!

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6 Comentários

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  • Responder Priscila ID:4gm46sa42

    Que estória de amor e que tesão. A entrega da Raquel foi completa e ela virou tua esposa mesmo tipo na cara!

    • Gabriel ID:22lqwvj9zi

      Valeu pequena! Ela é minha esposa há décadas agora!

      Somos um casal feliz que enfrenta desafios de frente, discute quaisquer questões sem mentiras ou segredos.

      Nossa família, pequena!

      Beijo e fique bem guria

  • Responder Juzinha ID:srbebtyb0k

    Que conto de paixão e amor! Puta que o pariu como a menina ficou tesuda, condicionada a vc sem ela fugir. Ela sempre quis e topou desde menina.

    Eu lembrei da minha vida com meu pai mas é outro lance. Achei curtição vc ainda estar com essa mulher. Vcs sao almas gemeas biel.

    Conta mais aeee.

    • Gabriel ID:srbebtyb0k

      Valeu guria!!! Fiz ela minha e ela leu os comentários comigo e ficou roxa de vergonha mas aceitou e sorriu.

      Já postei a parte 5 e logo mando as outras.

      Grabriel –

  • Responder Anônimo ID:srbebtyb0k

    Que conto de amor cara. Os detalhes são foda e o tesão de como a menina ficou viciada pqp.

    Contnua.

    • Gabriel ID:srbebtyb0k

      Opa amigo(a)!!

      Valeu pelo comentário. Eu postei a parte 5 e mando as outras esta semana.

      Abraços!

      Gabriel –