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Pagando a aposta pro meu primo. PARTE 51

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Na manhã seguinte, já estava pronto para o trabalho, com o cabelo arrumado e um sorriso no rosto enquanto chegava à contabilidade. Pedro, ao me ver, veio me abraçar e perguntou como tinha sido minha estadia em Joinville. Descrevi os dias maravilhosos que passei lá, mencionando o conforto da casa de Manuel. Em seguida, perguntei sobre as novidades por ali, e Pedro mencionou que estava tudo normal. Antes de ir para minha sala, ele perguntou sobre o happy hour naquela semana, confirmei sua expectativa. Mais tarde, após o trabalho, passei na casa dos meus pais para matar a saudade, e acabamos jantando juntos. Letícia compartilhou os detalhes sobre os móveis que ela e meu irmão estavam comprando para a casa. Quando Ricardo chegou, me cumprimentou e subiu para tomar banho, depois se juntou a nós para interagir. Durante a conversa, meu irmão perguntou sobre a viagem, e eu, tentando desviar o assunto, mencionei que tínhamos ido a alguns bloquinhos. Ele então questionou se havia mais alguém além de Manuel conosco, e mesmo com a tentativa de minha mãe de intervir, eu mencionei o amigo de Manuel, César. Diante da insistência de Ricardo, afirmei que era somente César, mas me fazendo de sonso, disse que não estava entendendo o porque da pergunta. Meu irmão, no entanto, mudou de assunto.
Voltei para minha casa certo de que meu irmão sabia de algo, eu não sabia exatamente o que, mas só não gostava dele me expor perto de meus pais, era super constrangedor.

Já em casa, liguei para o meu primo e perguntei se ele tinha estado com Anderson enquanto eu estava em Joinville. Ele falou que apenas uma vez na roda da capoeira. Então perguntei como o meu irmão o tratou. Anderson disse que Ricardo o tratou naturalmente. Depois de eu contar o ocorrido na casa de meus pais, Anderson estranhou, mas concordou que meu irmão sabia de algo. Mas como ele sabia? Será que Naldo contou algo para ele? Era perigoso levantar suposições, mas também não para dispensar nenhuma.

Após essa conversa, decidi falar com meus amigos no aplicativo de mensagens e, entre várias trocas de mensagens, marquei uma social aqui em casa para quinta-feira. Seria uma oportunidade para atualizarmos nossas novidades, fofocarmos um pouco e matarmos a saudade. Chamei meu primo, afinal, foi ele quem deu essa ideia quando nossa relação estava meio monótona. Antes de dormir, liguei para Manuel e ele me contou sobre seu dia.

Na quarta-feira à noite, enquanto Ricardo e Anderson estavam na roda de capoeira, decidi ligar para Letícia para sondar e descobrir o que estava acontecendo. Ela, sempre simpática, me atendeu e, depois de alguns minutos de conversa, perguntei se ela sabia por que Ricardo estava tão desconfiado naquele dia em casa dos meus pais. Ela apenas disse que ele tinha certeza de que Anderson estava comigo e não soube dizer como ele tinha tanta certeza. Disse que alguém contou para ele, mas ela não sabia quem. Perguntei se era o Naldo, mas ela se desculpou novamente e disse que não sabia.

Eu disse que estava tudo bem e, antes que pudesse desligar, ela me perguntou: “Ele estava lá com vocês, não é?” Pensei antes de responder, mas acabei admitindo: “Sim, ele estava lá comigo. Voltamos a ser um trisal.” Depois, implorei para ela não contar para ninguém. Ela disse que jamais faria isso e que queria me ver feliz. Antes de encerrarmos a ligação, Letícia me alertou sobre algo importante. Ela destacou dois pontos cruciais. Primeiro, mencionou que minha relação com meu primo é perigosa, especialmente o risco de nossos familiares descobrirem que estamos juntos novamente. Ela reconheceu meu amor por Anderson, mas enfatizou que o perigo persiste. Tentei explicar que agora estava morando sozinho e não dependia financeiramente de ninguém, mas Letícia insistiu que o perigo vai além disso, algo que nós sabemos. E mais uma vez ela pediu para eu tomar cuidado.
Desliguei a ligação ainda mais confuso do que antes. Se não era o Naldo, quem poderia ter contado isso para Ricardo? Pensei nos meus amigos, mas eles jamais fariam isso.

De imediato fiz uma vídeo chamada com Anderson e Manuel. Minha rotina com meus amores voltou ao normal. Todos os dias, nos falávamos via videochamada, abordando diversos assuntos, desde nossos dias até nossas expectativas. O assunto do momento era a desconfiança de Ricardo. Falei da conversa que tive com Letícia. Diante disso, concordamos em redobrar os cuidados, especialmente no dia em que Anderson viria à minha casa. No entanto, deixei claro que sempre nos preocupamos com isso e que há coisas que fogem do nosso controle.

Na sexta-feira, depois de uma semana de trabalho, era hora do tão esperado happy hour com Pedro, e o bar escolhido foi o de Jefferson. Ao chegarmos lá, fomos recebidos primeiro por Gil, que me abraçou apertado expressando sua felicidade em me ver. Ao avistar Pedro, Gil estendeu a mão para cumprimentá-lo, desejou boa noite e pediu que nos sentássemos à vontade. Pedro logo pediu uma cerveja, e enquanto Gil foi buscar, Jefferson veio falar conosco.

Ele nos cumprimentou e comentou que estávamos sumidos. Pedro, olhando para mim, respondeu brincando que os jovens como nós preferem curtir no Carnaval. Eu ri e acrescentei: “E os mais velhos?” Todos rimos e, em tom de brincadeira, Pedro me disse para respeitar os mais velhos. Meu chefe então perguntou a Jefferson sobre o desempenho de Gil no trabalho. Jefferson teceu elogios a Gil, dizendo que ele era esforçado, atencioso e que havia recebido muitos elogios sobre ele. No entanto, mencionou que alguns clientes, depois de ficarem bêbados, tentavam fazer brincadeiras, mas que ele sempre intervia.

“Cuida do meu amigo”, eu disse para Jefferson, que me respondeu que Gil já sabia se defender dos homens bêbados e chatos. Quando ele saiu, Pedro e eu conversamos sobre Manuel. Novamente, enfatizei que o filho dele estava bem, com uma casa confortável e um carro bacana, e narrei minha visita à empresa onde Manuel trabalhava, mencionando que conheci o Lopes e outros detalhes. Pedro demonstrou certo espanto, mas logo admitiu que aquele amigo era gente boa.

Depois, Pedro mudou de assunto completamente, perguntando sobre Anderson: “Ele se comportou bem lá?” Ele justificou a pergunta dizendo que, por mais que soubesse que meu primo era gente boa, ele não confiava nele cem por cento devido aos históricos de Anderson. Eu entendia seus motivos para desconfiar, mas garanti que nós três passamos dias maravilhosos , falei que estávamos em outra vibe ,tanto que nosso carnaval não teve bloquinhos nem multidões.

Chamamos Gil e pedimos uma porção de batatas fritas com linguiça, que prontamente nos atendeu. Mais uma vez, ele me fez uma pergunta: “Posso então concluir que vocês três estão juntos de novo?” Confirmei, mencionando que Manuel queria voltar, mesmo eu achando um certo egoísmo de minha parte. Nesse momento, Pedro admitiu que torcia para nossa volta, pois sabia do sentimento de seu filho para comigo. Para Pedro, a nossa volta faria Manuel evitar problemas e não se relacionaria e nem levaria estranhos para sua casa, o que deixava ele aliviado.

Jogamos três partidas de sinuca, perdi todas, mas melhorei em relação à primeira vez. Voltamos para a mesa, pedimos mais uma cerveja. Nesse momento, Pedro me surpreende dizendo: “Eu não sei como você consegue transar com dois ao mesmo tempo.”
Sinto meu rosto corar de vergonha, e ao notar minha timidez, ele se desculpa, ficando até mais sem jeito do que eu.
Afirmo que não há problema em ele ter mencionado aquilo, mas confesso que não esperava ouvir esse comentário. Porém, ao olhar para ele, respondo que estar em um relacionamento com dois não é tão diferente, mas as experiências sexuais são bastante variadas. Percebendo que ele ainda estava curioso, continuo explicando que, mesmo estando com dois parceiros, não necessariamente ocorre dupla penetração sempre. Pedro franze a testa e pergunta: “Você já fez isso?” Respondo: “Sim…Umas duas ou três vezes. Não me lembro exatamente.” “Uau,Renato, que loucura! Deve ter doído muito!” exclama ele. Para concluir, explico que é um misto de prazer e dor. Ao olhar para o relógio, noto que já está
tarde, então peço a Gil a conta, que logo traz para nós. Eu e Pedro pagamos no débito.
Antes de Gil voltar para o balcão, Pedro abriu a carteira e deu uma nota de cem reais para ele como cortesia pelo bom atendimento. Sem graça, Gil disse que não podia aceitar, mas Jefferson disse para ele pegar, se não o faria por ele. Gil pegou a gorjeta e saiu vibrando.

Olhei para Pedro e disse: “Você é incrível!”

No caminho de volta para casa, decidi pedir conselhos a Pedro sobre a desconfiança do meu irmão e o medo de algo acontecer. Ele expressou que certamente meu irmão sabia de algo e que era um risco que eu estava enfrentando. Pedro ressaltou que, desde o momento em que eu e Anderson decidimos enfrentar tudo e todos, era óbvio que, por mais que tentássemos nos esconder e manter tudo em segredo, eventualmente alguém descobriria, e nós teríamos que lidar com isso. Apesar de ser uma situação dolorosa, uma hora teríamos que cortar laços tóxicos, mesmo que esses laços fossem com nossa própria família. Ele terminou dizendo que, se algo me acontecesse, deveria ligar para ele.

Ao chegar em casa, tomei um banho e, depois de me vestir, liguei para meus amores. Informei a Manuel que seu pai já estava ciente do nosso retorno e de como foram nossos dias em Joinville. Avisei a Anderson que a social com meus amigos finalmente aconteceria, na próxima terça-feira, para que Gil pudesse participar, já que era o dia de folga dele.

No sábado, como de costume, trabalhei até o meio-dia. Enquanto estava a caminho de casa, recebi uma ligação de Dinei. Senti um certo nervosismo em sua voz enquanto tentava me dizer algo. Breno pegou o telefone e falou comigo. Ele me perguntou se eu tinha planos para aquele sábado. Respondi que Anderson viria para minha casa. Breno então perguntou se ele e Dinei poderiam ir também. O convite me pegou de surpresa, mas não era uma má ideia. Disse a eles que adorei a ideia, mas que precisava verificar com Anderson primeiro.

Ao ligar para Anderson e contar toda a situação, ela apenas perguntou se eles iriam atrapalhar. Respondi que não, pois eles eram um casal.

Confirmei com Dinei que eles chegariam por volta das sete da noite e, a princípio, não definimos nada para comer, decidiríamos quando eles chegassem, mas as cervejas eram por conta deles. Mandei um Pix para Anderson comprar minha parte, o que o deixou irritado, pois, segundo ele, poderia pagar minha parte tranquilamente, já que éramos um casal. Decidi fazer uma faxina, deixei o banheiro cheiroso, varri e passei pano na casa. Quando percebi, já eram seis e meia e Anderson chegou com as cervejas, mas foi direto para o banheiro tomar banho, pois estava suado, aproveitei para terminar de limpar o quintal e a área externa da casa.

Quando entrei em casa, Anderson estava deitado de cueca na cama. Olhei para ele e disse: “Vai se vestir, os meninos vão chegar logo!” Ele respondeu que faria isso na hora certa e insinuou que eu estava falando aquilo porque eu desejava o seu corpo Argumentei que não era o caso, saí, tirei minha roupa e fui tomar banho. Ao sair do banheiro, vi que meu primo já estava se arrumando. “Satisfeito agora?” ele perguntou. Confirmei e comecei a me vestir enquanto ele me observava. Passando creme na pele, gel no cabelo, perfume. Ele comentou que era vaidoso, mas eu era ainda mais, mesmo sendo uma coisa simples em minha casa.

Ficamos na cama assistindo TV enquanto esperávamos Dinei chegar. Alguns minutos se passaram até que meu primo me olhou, e olhou para baixo, mas precisamente onde estava sua pica. Ao olhar para baixo, vi um grande volume tinha se formado por dentro da bermuda que ele estava vestindo.

Anderson: Ah Renato! Cai de boca ali cara! Seus amigos não vão chegar agora. Eles estão atrasados.
Eu: Anderson não dá! E se eles chegarem?

Ele veio para cima de mim me dando um beijo e forçou minha cabeça a ir de encontro com o seu pau. Olhei para ele que confirmou com a cabeça pra continuar.

Antes de começar a chupar dei vários selinhos ao longo daquele pau, só assim enfiei aquela pica na minha boca e comecei a chupá-la, Anderson só me observava, nossa respiração intensa entregava o tesão que estávamos sentindo no momento. Fui até às suas bolas onde arranquei vários gemidos dele enquanto lambia e chupava elas. Só depois disso que Anderson segurou meus cabelos e começou a fuder minha boca sacando sua pica no mais fundo da minha boca. Eu amava aquilo mesmo sendo sufocado,engasgado e as vezes quase vomitando devido aquela pica grossa invadir com força minha garganta. Até que escutamos Dinei me chamar lá no portão: “Puta que pariu! Mais um empata foda!” Disse meu primo insistindo para que eu o fizesse gozar.
Levantei, fui até o banheiro me olhar no espelho e só assim fui até o portão receber meu amigo e seu namorado.

Eles entraram, me cumprimentaram com um “boa noite” e fomos para dentro de casa. Ao entrar, percebi que Anderson estava no banheiro. Pedi para eles colocarem as cervejas na geladeira enquanto eu colocava uma música para animar o ambiente. Anderson saiu do banheiro meio sem graça, cumprimentou a todos e falou que ficassem à vontade, tirando a camisa e atraindo os olhares do casal. Meu primo perguntou a Breno o que eles gostariam para a noite, enquanto eles decidiam, Dinei veio até mim e elogiou o corpo de Anderson. Eu disse a ele que tinha percebido que tanto ele quanto Breno admiraram o corpo de Anderson, e Dinei se desculpou. Respondi que não tinha problema, afinal, olhar não arranca pedaço, e o que é bonito é para se olhar.

Depois de um tempo, decidiram pedir pizzas e nos sentamos à mesa da cozinha para beber. Logo de cara, Anderson e Breno foram trocando ideia, conversando sobre tudo, eu achei ótimo essa troca pois depois que Manuel se mudou quase não vi meu primo interagir com alguém assim, pelo menos perto de mim. À medida que a gente ia conversando a noite ia se esticando e o assunto também. Anderson perguntou na cara dura para Breno quem era o que na relação deles. Breno respondeu na lata que ele era o ativo e Dinei o passivo. Dinei que sempre era muito discreto com àquilo, chamou atenção de seu namorado, mas meu primo o tranquilizou dizendo que eles estavam entre amigos. Depois disso, Anderson falou que era ativo tanto comigo e com Manuel. Quando questionado se já tinha sido passivo alguma vez, meu primo não escondeu a verdade, ele disse que apenas uma vez porém não curtiu. Já Breno disse que com ele já havia rolado algumas vezes porém sentia mais tesão sendo ativo.

Quando as pizzas chegaram, tratamos logo de devorá-las, estar ali com amigos era tão bom, sem contar que Dinei e Breno sem saber nos ajudaram a quebra a maldita rotina. Depois comermos, Breno tirou a camisa e pegou lata de cerveja para todos na mesa e veio se sentar. Anderson, me chamou para sentar em seu colo, olhei para meus amigos e vi Dinei com os olhos arregalados e Breno sorrindo sacana sacando o que estava por vir. Fui e sentei no colo de meu primo que logo me deu um beijo, sua barba foi roçando em meu pescoço o que foi me despertando um tesão. Escuto barulho de cadeira se arrastando, e pouco tempo depois vejo que Dinei também estava no colo de Breno. Senti o pau de Anderson duro, fui com minha mão até sua bermuda onde apalpei seu pau. Anderson me apertava de acordo que eu apertava seu pênis por cima da bermuda. Anderson se levantou e mesmo com um volume na bermuda, segurou minha mão e me levou para cama, e convidou Breno e Dinei para se deitarem também. Antes de Anderson se deitar, ele apagou as luzes deixando só a luz do banheiro acesa. Quando ele se deitou veio para cima de mim me dando mais um beijo que me incendiava de desejo. Ele sabia me deixar com fogo. Sentia que Breno fazia o mesmo com Dinei. Anderson veio e chupou meu peito… caralho que tesão que eu estava sentido, eu tentava me conter devido ao meus amigos ali mas meu primo conseguia fazer eu perder a linha.
Anderson subiu mordiscando meu pescoço até chegar ao meu ouvido e pediu para que eu o chupasse. Tentei argumentar que seria melhor em outro momento, mas ao tentar dizer as primeiras palavras, fui interrompido com ele pedindo agora com um tom mais autoritário: “ Vai fazer o santinho agora? Só chupa! Fica com vergonha não porque daqui a pouco o seu amigo também vai estar fazendo o mesmo. Não é Breno?” Quando Breno concordou eu já estava de boca no pau de meu primo, chupando a cabeçona daquela pica grossa, deslizando aos poucos, sugando e fazendo meu primo gemer.
Ouço meu primo falar com Breno: “Faz esse viado mamar sua pica!”. Breno pediu para Dinei o chupar,mas como Dinei não curtia muito esse lance estar sendo observado ele hesitava.

Anderson: Você tá pedindo? Você tem que mandar!

Olho para o lado e vejo Breno segurando o cabelo de Dinei, esfregando a cara dele na sua pica e mandando: Chupa esse caralho agora, porra!

Ali pude ver que a pica de Breno era mais ou menos do tamanho da pica de Manuel.

Dinei começou a chupar o seu namorado.

Eu seguia mamando Anderson, deixando aquela pica molhada com minha saliva. O pau dele entrava em minha boca, a fazendo sentir toda veia existente naquela pica.

Anderson: Mama esse Macho!

Anderson mandava Breno segurar forte a cabeça de Dinei para que sua pica fosse mais no fundo, e Breno seguia os comandos de meu primo.

Dinei chupava mas às vezes reclamava dizendo um “ aí, amor!” “Calma, devagar.”

Tudo estava gostoso até que Breno pediu licença, levou Dinei no banheiro e fechou a porta. Anderson me colocou de lado e veio linguando meu rabo, beijando minha bunda e dando tapas enquanto eu rebolava. Ele se encaixou atrás de mim e foi me penetrando, meu cú mastigava cada centímetro da pica de meu primo, meu homem. Sua pica me invadia aos poucos, até que senti seus pentelhos encostarem na minha bunda. Estando todo dentro de mim, ele começou a socar gostoso num ritmo mais forte, as metidas faziam um barulho gostoso e naquela altura eu gemia sem pudor.

Até que ouvimos Breno falar para Dinei que ele era muito fresco, que ele estava lá para curtir a noite e ele ia curtir. Ouvimos um grito: você vai me chupar e me dar nessa porra.

Subi na cama, sentei na pica de meu primo, rebolando e subindo e descendo. Confesso que aquele clima de tesão que estava ali, me deixou ainda mais excitado. Eu sentava com vontade enquanto escutava Breno dizer: “Isso! Chupa gostoso.” Escutava até Dinei se engasgar.

Olhei para meu primo que metendo pica em mim perguntou: De quem é esse rabo?” Respondi:”Seu e do Manuel!” Mas ele queria saber mais: “Mais de quem? Quem é o macho da relação?!” Respondi de imediato: Mais seu! Voce é o nosso macho!” e ao acabar de dizer isso, sentei gostoso até o final e rebolei e disse: “eu sou seu e você é meu.” Nesse momento, Anderson me abraçou, fazendo com que meu corpo inclinasse para frente, naquela posição ele me mandou mais pica no cú, enquanto nos beijávamos.

Dinei agora gemia no banheiro, ele também estava sendo fodido por seu namorado, o som das estocadas entregavam que isso estava acontecendo.

Meu primo me colocou de frango assado e foi atolando sua vara em mim. E assim eu fui levando rola enquanto escutava tudo que ocorria no banheiro.
Percebendo meu tesão ao escutar os gemidos vindo do banheiro, Anderson me segurou pelos braços e me posicionou de quatro apoiado na porta. Já sabendo o que queria, ele me colocou na posição desejada e penetrou com força. Enquanto metia em mim, ele falou para Breno e Dinei que eu estava gostando de ouvir os gemidos deles. Com os sons das estocadas e dos gemidos que preenchiam o ambiente, Anderson lamentou pelo desconforto de Dinei, enquanto Breno, entre gemidos e urros, respondia, revelando que ele nunca havia transado daquela forma. Garantiu que, em breve, meu amigo perderia a timidez, pois ele faria Dinei gostar, ele comeria tanto Dinei que ele ia se acostumar.
Anderson bombava e urrava e eu mais ainda.

Anderson: É só pegar firme. Mostrar quem manda na hora de meter.

Anderson disse que ia gozar e foi socando mais forte e quando gozou, apertou minhas coxas com as mãos em meio aos espasmo.
Com a pica dele jorrando leite dentro de mim, acabei gozando e jorrando porra na porta..

Pouco tempo depois escutamos Dinei gemer, logo após foi a vez de Breno. O chuveiro foi ligado e eles tomaram um banho antes de sair.

Quando saíram, ainda estavam nus, mas Dinei constrangido foi logo se vestindo.

Anderson me levou para o banheiro onde eu joguei para fora o seu gozo e tomei banho com ele. Ele me beijava e dizia o quanto eu deixava ele louco.

Saímos e vestimos apenas nossa cueca, ligamos a tv e pegamos mais cervejas. Ali iniciamos outra conversa.

Anderson disse para Dinei: Tá vendo rapaz! Dá pra curtir entre amigos, você transou só com o seu namorado, não foi uma suruba.

Dinei: É estranho mas é gostoso!

Breno: Caralho! Dá um tesão da porra.

Eu: Já experimentamos isso de várias formas e é sempre muito gostoso!

Breno: Amor, eu curti muito isso véi.

Dinei: Eu também. Mas podemos conversar sobre isso outra hora?

Anderson: Você ainda está com vergonha da gente? Cara, deixa de frescura. Você fez exatamente eu e Renato fez.

Eu: Relaxa, essa frescura vai pro ralo com o tempo. Ele só não está habituado a falar abertamente sobre.

Breno: Mas se a gente vai fuder gostoso desse jeito novamente a gente vai.

Voltamos a beber e o assunto era a vontade deles de morar juntos. Disseram que o sonho deles era se casar no papel, para só depois morarem juntos, de quebra eu pensei que era muito cedo eles pensarem em casório. Porém cada um tem sua vivência e a sua visão de vida e do amor. Eu disse que torcia pela felicidade do casal sem falar do meu ponto de vista.
Já era madrugada quando Breno nos avisou que iria ir, tentei conhecê-los a dormirem aqui mas Dinei queria ir embora. Nesse ponto, achei legal da parte de Breno em respeitar a vontade de meu amigo.
Anderson perguntou se ele podia ir junto com eles, que ajudava na despesa caso fosse preciso. Assim, Breno adicionou mais uma parada no app e pediu o Uber. Eles agradeceram por aceitar eles aqui na casa.

No domingo, acordei mais tarde do que o habitual. Tomei banho e mandei uma mensagem para minha mãe, dizendo que eu chegaria em breve para almoçar com eles. Antes de sair, lavei algumas roupas e as pendurei no varal. Me arrumei de forma despojada, com bermuda jeans, uma camisa branca estampada com um personagem de desenho animado que adoro, e chinelo.

Meu pai ficou de me buscar de carro, então enquanto ele não chegava, liguei para Dinei para ver como ele estava. Percebi que meu amigo estava um pouco sem graça quando atendeu. Perguntei como ele estava e se tinha curtido a noite. Ele foi sincero, dizendo que não costumava gostar desse tipo de programa, mas confessou que foi delicioso. Falou também sobre como ele e Breno estavam buscando novas experiências juntos, mas deixou claro que não aceitava traição ou a entrada de uma terceira pessoa na relação.

Eu o apoiei, lembrando que é importante experimentar coisas novas para descobrir o que funciona para cada um. Reforcei que ele não precisa se sentir envergonhado, até porque fizemos a mesma coisa: Damos pro nosso macho. Ele riu e concordou. Quando meu pai chegou, tivemos que desligar e, depois de trancar as portas, encontrei-me com meu pai e entrei no carro.

Durante o trajeto, conversamos um pouco e eu aproveitei para perguntar sobre a relação deles com meus tios. Meu pai explicou que havia um esforço mútuo para se aproximarem, mas que as coisas não eram mais como antes. Eu disse que lamentava muito tudo aquilo, mas meu pai disse que não era pra mim se sentir culpado. Ele atribuía esse afastamento daquele momento à culpa de minha tia e minha prima. Tentei entender como minha tia e Amanda tinha culpa nisso, mas meu pai apenas disse que as duas eram pessoas de mente fraca.

Quando chegamos em casa, fui falando e abraçando todo mundo, abracei até oeu irmão, sim era preciso pisar em ovos com ele, mas eu precisava jogar o jogo dele e tentar descobrir o que ele sabia e quem passava informação para ele. Interagir com minha mãe ajudando ela na cozinha, fazia tempo que eu não compartilhava aquele momento com ela, deu uma saudade daquele tempo.

Na conversa com a Letícia, ela me garantiu que não sabia de nada a respeito do informante de Ricardo, ela até perguntou diretamente para meu irmão quem era mais ele não falou nada.

Quando Ricardo foi comprar refrigerante no depósito de bebidas me chamou para irmos juntos, não achei uma boa ideia mas dizer não para Ricardo soaria mal entre meus pais. Fomos andando pois era perto de casa. Durante a ida a gente houve um pequeno silêncio que foi quebrado por ele me perguntando porque eu não estava indo na capoeira, respondi que meus dias foram corridos depois do carnaval. Quando chegamos no depósito ele entrou e comprou os refrigerantes, porém o caminho de volta ele me perguntou se meu primo havia ido comigo para Joinville. Ele parecia estar obcecado. Ele então afirmou que sabia que meu primo estava lá comigo. Eu perguntei para ele se era por isso que ele havia me chamado para vir no depósito com ele. Falei pra ele que não precisava de dar satisfação da minha vida para ele e que pouco me importava se ele acreditava ou não que eu e Anderson viajamos juntos. E pedi para ele ter o mínimo de senso para que possamos conviver em família e não estragar o domingo de ninguém.

Ele pareceu entender tanto que quando entramos em casa, ele era outra pessoa.

Durante o almoço meu pai comentou que eu perguntei se meus tios enquanto estávamos vindo, comunicou que estava pensando em alugar o sítio em um final de semana e chamar eles. Todos ali demonstraram uma animação, porém Ricardo comentou que não era uma boa ideia colocar Anderson no mesmo espaço que eu. Nesse instante, uma sensação fria percorreu meu corpo, e o silêncio tomou conta de todos. Meu irmão lançou um comentário ao qual ninguém reagiu, e sua tentativa de provocação foi seguida por um silêncio constrangedor. Eu me senti tenso, temendo que ele tentasse me humilhar diante dos nossos pais novamente. Não sabia até que ponto Ricardo estava disposto a revelar tudo, e eu não estava disposto a arriscar descobrir.

Fui o primeiro a acabar, pedi licença e me retirei para a sala. Pouco tempo depois, meu pai se aproximou e mencionou que fazia tempo que não assistíamos TV juntos. Concordando, fiquei surpreso quando ele mencionou que se alugasse o sítio, toda a família da minha tia, incluindo Anderson, seria convidada. Fiquei em silêncio. Ele acrescentou que seria desagradável não convidar Anderson, pois minha tia não iria a um lugar onde seu filho não fosse bem-vindo. Eu concordei, sugerindo que, se o objetivo era nos aproximarmos ainda mais, por que não incluir toda a família? Meu pai me olhou e disse que não sabia se eu estava próximo de Anderson ou não, mas que, como adulto, eu sabia o que queria para minha vida.

Foi um momento de conflito interno para mim. Por um lado, sentia uma vontade enorme de contar para o meu pai sobre meu relacionamento com Anderson e Manuel, mas sabia que ele não estava pronto para isso, pelo menos não por enquanto. Então, optei por sorrir para ele, agradecer pelas palavras de apoio e dizer que era reconfortante saber que ele estava ao meu lado.

Ricardo apareceu na sala e sentou-se no outro sofá, mas antes que pudesse abrir a boca, meu pai interferiu, deixando claro que não aceitaria provocações entre nós. Eu fiquei paralisado, olhando para a TV. Ricardo tentou explicar que não era aquilo que ele ia fazer, mas meu pai deixou claro que não toleraria desrespeito em sua casa.

Senti que Ricardo se sentiu derrotado e permaneceu ali até que Letícia apareceu e o convidou para subir para o quarto. Ele pediu licença e se despediu de mim.

Eu continuei lá com meu pai, assistindo TV, quando minha mãe se juntou a nós para ver um programa típico de domingo à noite. Foi um momento tão agradável; percebi que meu pai estava certo, fazia tempo que não desfrutávamos desse tipo de momento juntos. Quando pedi para ele me levar para casa, durante o percurso, ele se desculpou pelo que meu irmão havia dito. Eu disse a ele que nem me importei e pedi para não falar nada com o Ricardo, pois achei que só pioraria as coisas. Conheço meu pai, quando ele fica nervoso é melhor não contrariar, tanto que até o Ricardo abaixava a cabeça quando ele falava. Para tranquilizá-lo, mencionei que as provocações do meu irmão não me incomodaram, tanto que fiquei com eles até tarde da noite. Parece que consegui convencer meu pai, que me deixou na porta de casa após desejar boa noite e me abençoar.

A semana começou a todo vapor, e eu estava focado em dar o meu melhor na empresa, lidando com documentos fiscais, lançamento de dados nos sistemas e cálculos de impostos e contribuições. Para mim, tudo isso era uma terapia; eu realmente gostava do que fazia.

Durante o horário de almoço, Gil ligou e disse que estava de folga, sugerindo que nos encontrássemos no shopping para ele pagar a pizza que havia me prometido. Sugeri que ele consultasse Dinei e Breno, e ambos concordaram. Anderson também estava de acordo com a mudança de planos, o que me deixou ainda mais animado para a minha terça-feira.

Chegando em casa, fiz uma videochamada com Anderson e Manuel. Manuel expressou sua saudade, mesmo após nossa breve estadia em sua casa, dizendo que sentia falta da nossa presença e movimentação. Anderson sempre zoava e dessa vez não foi diferente: “Chama alguém para ir aí!”. Eu repreendi: “Não começa!” Mas a resposta dada por Manuel foi a mais fofa de todas: “Não estou sentindo falta de qualquer um. Estou sentindo falta de vocês.”Continuamos conversando até que o sono bateu, então antes de dormir, passei a roupa que levaria para o trabalho, já que de lá iria encontrar os meninos no shopping.

Na terça-feira, acordei animado e coloquei minha playlist mais vibrante para me acompanhar até o trabalho. No caminho para a contabilidade, recebi uma mensagem de Anderson informando que nos encontraria no shopping. Chegando lá, Pedro notou minha animação fora do comum, e com razão, afinal, após várias tentativas, finalmente eu e meus amigos conseguimos nos reunir.

Ao encerrar o expediente, pedi a Pedro para tomar um banho na empresa, o que ele gentilmente permitiu. Ele teve a paciência de esperar enquanto eu me arrumava, e ao me ver, aprovou meu visual, perguntando para onde eu iria. Respondi que seria um encontro com amigos e um dos meus namorados, e que seu filho já estava ciente disso. Ele sorriu e se ofereceu para me levar ao shopping, mas agradeci, dizendo que ele já havia feito muito em esperar me arrumar.

Ele permaneceu conversando comigo até a chegada do meu Uber, desejando-me um bom passeio.

Quando cheguei ao shopping, Gil já estava nos aguardando, e logo depois chegaram Breno e Dinei. Enquanto esperávamos Anderson, que estava atrasado, eu ficava pensando: “Não é possível que ele não vai aparecer”. Meus amigos tentaram me acalmar, mas meu nervosismo era maior.

Resolvi ligar para meu primo e quando atendeu, Anderson se desculpou pelo atraso, explicando que teve que ficar mais tempo no trabalho por conta de um imprevisto. Respirei aliviado e disse a ele que nós estávamos o aguardando.
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Não demorou muito para que ele aparecesse, Anderson estava apressado, mas ainda assim atraente, vestindo uma camisa de botão preta, calça jeans que ressaltava suas coxas definidas, tênis branco, relógio no pulso e correntes no pescoço. Até meus amigos pararam para olhar aquele homem vindo na nossa direção. Eu me achava nessa hora.

Ele cumprimentou a todos, me abraçou forte e pediu desculpas pelo atraso. Entramos no shopping, e enquanto passeávamos pelas lojas, ele se explicava, dizendo que teve que ficar mais tempo no trabalho por conta de um colega que não retornou do almoço. Eu o tranquilizei, dizendo que o importante era sua presença ali comigo.

Após um tempo olhando as promoções sem comprar nada, decidimos ir para a praça de alimentação e escolher uma pizzaria. Breno sugeriu uma que ele dizia servir a melhor pizza do shopping. Ficou decidido que Gil pagaria a pizza que me prometeu, Anderson e Breno também contribuiriam, totalizando três pizzas para cinco pessoas. Eu e Dinei ficamos responsáveis pelas bebidas, que não eram baratas no shopping, garantindo assim um bom tempo de conversa.

Enquanto comíamos, Gil começou a compartilhar sobre seu trabalho no bar de Jefferson, contando algumas cantadas baratas que recebia e situações engraçadas que aconteciam. Ele mencionou que às vezes surgiam alguns caras que despertavam sua vontade de levá-los para o banheiro para transar, mas rapidamente enfatizou que só não o fazia por respeito a mim, que o havia indicado, e ao próprio dono do bar. Dinei perguntou sobre o Jefferson.
Gil explicou que no início, Jefferson costumava ficar o tempo todo no bar com ele, mas ao longo do tempo, começou a confiar mais em Gil, o que levou seu chefe a aparecer mais tarde no bar, geralmente no final da tarde, quando o movimento aumentava. Anderson comentou que Gil poderia aproveitar o tempo em que Jefferson não estava presente no bar, mas Gil preferiu não arriscar.
Gil acabou confessando que percebia Jefferson o olhando de forma estranha de vez em quando, deixando-o desconfortável. Ele estava em dúvida se estava apenas imaginando coisas ou se seu chefe realmente tinha um interesse.

Breno então compartilhou com Gil sobre a visita que ele e Dinei fizeram à minha casa, detalhando o que aconteceu. Gil ficou surpreso, mas parecia intrigado. Anderson, como sempre, incentivou Dinei a repetir a experiência.

Enquanto conversávamos, Gil percebeu uma mulher que ele reconheceu como minha prima Amanda. Ao ser apontada e reconhecida Amanda, nos cumprimentou de longe e logo apressou os passos e desapareceu.

Anderson: O que ela faz aqui?
Eu: Sei lá, passeando talvez…
Gil: No shopping sozinha? É no mínimo estranho.
Anderson: Não é possível que ela está nos vigiando…
Eu: Amor, isso é coIsa da sua cabeça. Como ela sabia que a gente estaria aqui?
Anderson: Não sei. Não sei. Só contei para a minha mãe que do trabalho daria uma passada aqui. Que era para ela não ficar preocupada.
Eu: Mas precisava falar o lugar que viria? Não bastava dizer que chegaria mais tarde?
Anderson: Você acha que minha mãe contou para minha irmã que eu estaria aqui?
Eu: Não duvido de mais nada!
Gil: Vamos esquecer isso tudo, a garota já sumiu.

Era evidente que Anderson não estava à vontade após o incidente. Preocupado com seu bem-estar, perguntei se ele gostaria de sair dali, mas ele afirmou que estava ali para estar comigo e meus amigos, e que não estávamos fazendo nada de errado, então não via motivo para partir.

No resto da noite, além de conversarmos, nós comemos e rimos bastante. Estar ao lado deles me fazia muito bem. Antes de sair, fui ao banheiro e, ao entrar na cabine, Anderson entrou junto e me beijou. Meu coração disparou, a adrenalina estava à mil, mas eu não queria sair de seus braços; seu beijo era mágico. Quando paramos de nos beijar, ele sorriu e disse que era bom viver perigosamente às vezes, então saiu da cabine. Saí do banheiro sem lavar as mãos, com medo de alguém ter visto eu sair da mesma cabine que Anderson.

Na hora de ir embora, Breno e Dinho se despediram, pois pegariam um Uber com rota diferente da nossa, então Gil veio conosco. Deixamos ele em sua casa, eu fui deixado na minha e Anderson seguiu para a casa dele.

Ao chegar em casa, Anderson me ligou e disse que, apesar de termos nos beijado apenas uma vez, ele gostou de estar comigo e meus amigos. Eu disse que nem sempre seria possível nos beijarmos em lugares como aquele, mas o simples fato de ele estar lá significava muito para mim.

Quarta-feira seguiu a mesma rotina de sempre: trabalho e casa, sem grandes surpresas. Letícia me ligou convidando para ir à roda de capoeira, agradeci o convite, mas recusei. Não estava com vontade de enfrentar Ricardo tão cedo, não queria lidar com as mesmas conversas de sempre com meu irmão. Simplesmente não estava no clima para isso.

Por conta disso, passei o tempo em casa, ouvindo música e lavei minhas roupas. Por volta das oito da noite, recebi uma mensagem de Anderson pedindo para me ligar. Aceitei e logo ele estava do outro lado da linha, visivelmente perturbado. Ele chorava de raiva, contando que tinha discutido com sua irmã ao questioná-la sobre o que estava fazendo no shopping. Percebendo que ele estava na rua pelo som dos carros ao fundo, ofereci-lhe ajuda e pedi que viesse até minha casa para conversarmos. Deixei o cadeado do portão entreaberto para que ele pudesse entrar sem precisar me chamar.

Quando Anderson chegou, seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. Ofereci-lhe um copo de água e nos sentamos na cama, pedindo que ele me contasse o que havia acontecido. Após tomar um gole de água, ele começou a relatar o ocorrido: Ao chegar do trabalho, ele tomou café com sua mãe e foi para o quarto pegar suas roupas de capoeira. Ao sair do quarto, encontrou sua irmã no corredor. Ele a cumprimentou, mas a resposta de Amanda foi fria. Anderson decidiu confrontá-la e perguntou o porquê ela estava o tratando daquela forma e o que ela estava fazendo no shopping. Sua irmã o acusou de ser uma pessoa sem escrúpulos e o insultou chamando de nojento. Anderson, incrédulo com as acusações de sua irmã, perguntou por que ela estava dizendo aquilo. Em resposta, Amanda começou a gritar, chamando-o de depravado, sujo e sem vergonha. Sua mãe interveio, questionando o motivo da discussão, mas Amanda, dramática como sempre, distorceu os fatos, alegando que estava sendo injustamente acusada por Anderson. Ignorando as tentativas de explicação de seu filho, a mãe deles o repreendeu, aceitando a versão distorcida de Amanda.

Anderson então explicou que Amanda o estava seguindo e perguntou se ela havia contado para Amanda que ele estaria no shopping. Sua mãe parecia ignorar as palavras de Anderson, insistindo que ele estava com mania de perseguição, afirmando que Amanda sempre gostou de passear no shopping. Para provocar ainda mais meu primo, Amanda disse à mãe que ele estava acompanhado de viados. Isso foi o suficiente para Anderson explodir de raiva, chamando-a de escrota, falsa e safada. Vendo que sua mãe não estava disposta a ouvi-lo, Anderson decidiu ir para a rua.

Foi decepcionante perceber que Amanda não mudou, pelo contrário, seus preconceitos parecem ter aumentado. Eu sei o quanto ela pode ser cruel, pois já vivenciei isso, especialmente naquela festa que tivemos aqui em casa. No entanto, como não tinha mais contato com ela, eu tinha esperança de que ela tivesse evoluído como ser humano, mas infelizmente não foi o que aconteceu. Anderson me contou que ela estava frequentando uma igreja evangélica, o que parece ter intensificado sua aversão aos gays.

Ao abraçar meu primo, acariciei suas costas e o encorajei a se acalmar, deixando claro que, naquela situação, Amanda estava errada. Ele estava visivelmente chateado e explicou que Amanda vinha provocando-o há algum tempo, especialmente desde que ele voltou de viagem. Ele evitava me contar sobre isso para não me preocupar.

Após se acalmar, Anderson decidiu que não dormiria em casa naquela noite, também não dormiria aqui pois achava que seria o primeiro lugar onde o procurariam. Ele ligou para Naldo, que prontamente concordou em recebê-lo em sua casa.

Apenas pedi a Anderson que avisasse aos meu tio que ele passaria a noite na casa de Naldo, para evitar que alguém batesse à minha porta procurando por ele.

Na quinta-feira, logo que acordei, mandei uma mensagem para Anderson, perguntando como ele estava e se ele iria trabalhar. Ele respondeu que estava bem, na medida do possível, e já estava a caminho do trabalho, graças a Naldo, que havia emprestado uma roupa para ele trabalhar. Trabalhei o dia todo com Anderson em meus pensamentos. Não dava para evitar. Afinal, toda vez que parecia que as coisas estavam se acertando para nós, surgia mais um problema. Dessa vez, o problema era Amanda. Confesso que pensei em conversar com ela, mas naquele momento, era praticamente impossível. Eu tinha perdido completamente o contato com minha prima, e tenho certeza de que Amanda não estaria aberta para uma conversa e nem facilitaria nossa vida.

À noite, em casa, mandei uma mensagem para Manuel, explicando tudo o que estava acontecendo em Volta Redonda. Em seguida, conversei com Anderson pelo telefone. Ele disse que não poderia nos encontrar naquele dia, pois voltaria para casa e não sabia o que encontraria por lá. Pedi apenas para que ele me mantivesse atualizado sobre tudo o que estava acontecendo, pois estava preocupado com ele.

Na sexta feira Anderson havia me mandado uma mensagem na parte da manhã, informando que não iria para a capoeira e ficou combinado dele ir lá pra casa.
Por isso cancelei o Happy Hour com Pedro, expliquei tudo que havia acontecido e que meu primo iria ir na minha casa. Pedro se mostrou compreensivo dizendo que estava tudo bem, e que ele passaria no bar pra beber uma.
Passei no mercado, comprei a cerveja e alguns petisco que Anderson gostava, eu gostava de agradar ele, principalmente quando ele estava daquele jeito. Quando ele chegou, me deu um beijo e uma boa noite, foi logo tomando um banho e vestindo uma bermuda dele que ele havia deixado em minha casa. Pegou uma cerveja e começou a contar sobre recepção que teve em sua casa. Amanda foi repreendida por meu tio, que conhecia esse lado dramático e mimado dela. Fez a minha tia se desculpar com Anderson dizendo que ela não tinha como mãe não tinha que tomar partido de ninguém.

Eu disse que era um grande passo, mesmo que fosse pequeno. Anderson expressou sua frustração pelo fato de sua irmã não reconhecer seus erros e se desculpar. Seu orgulho era evidente, e ela não estava disposta a ceder. Decidi mudar de assunto, afinal, estávamos ali para aproveitar. Servi os petiscos e nos acomodamos para assistir TV, enquanto ligávamos para Manuel, que participou um pouco do nosso encontro. Mais tarde, fomos para a cama namorar. Anderson deitou sobre mim e começamos a nos envolver, a excitação era fácil com ele em cima de mim.

No entanto, o inesperado aconteceu. Uma voz histérica nos chamou do lado de fora, e o portão foi sacudido violentamente, causando um estrondo assustador. Meu coração gelou de medo. “O que é isso?” perguntei a Anderson. Ele levantou e espiou pela fresta da janela, identificando Amanda fazendo um escândalo no portão.

Anderson ficou furioso: “Desgraçada! Eu não acredito que ela está aqui fazendo isso.” Eu perguntei se era mesmo Amanda. Foi quando liguei os pontos e ficha caiu.

“É a Amanda! É ela que está passando as informações para meu irmão!”, expliquei a Anderson. Ele propôs ir falar com ela, mas eu insisti em enfrentar a situação, afinal, era eu quem morava ali.

Precisei de coragem para abrir a porta , e quando cheguei ao portão e perguntei o que ela fazia ali, Amanda desferiu uma série de insultos, disse que eu era a vergonha e a decepção da família, o viadinho fácil que dava pra dois ao mesmo tempo. Eu disse que ligaria para meus tios, mas ela me desafiou a fazê-lo. Foi quando Anderson apareceu e ordenou que ela fosse embora. Ela debochava da gente, e dizia que não ia sair chamando-o de sodomita e Anderson retrucava a irmã.

Nesse momento, Ricardo surgiu do nada e mandou Anderson calar a boca. Ele dizia que confiou em Anderson, que Amanda estava certa. Anderson tentava se explicar dizendo que a gente se amava, mas ao ouvir isso, Ricardo pulou o portão e partiu para cima de meu primo, dando um soco em seu rosto.
“Toma, seu filho da puta!”, gritou. Anderson revidou, empurrando Ricardo e também o socando.
Tentei desesperadamente separar os dois, mas Ricardo me empurrou com violência, fazendo-me cair no chão.
Amanda que ainda estava do lado de fora, percebendo o caos que havia causado, começou a chorar, pedindo para eles pararem. Eu corri para dentro de casa e peguei a chave do portão, enquanto eles continuavam a brigar. Abri o portão e gritei para Amanda: “Tá satisfeita agora? Olha o que você causou” Ela entrou e tentamos separar os meninos, mas a briga continuava.

Quando me aproximei, Ricardo cuspiu em meu rosto e tentou me dar um soco mas Anderson o impediu o empurrando. Eles praticamente rolavam no quintal. Um vizinho se aproximou e nos ajudou a afastar os meninos. Implorei para que Anderson entrasse para dentro da casa. Ele hesitou, mas entrou quando viu o meu desespero. Com o afastamento de Anderson e com a ajuda de meu vizinho ficou mais fácil colocar meu irmão para fora do quintal. Tranquei o portão e chorei copiosamente. O vizinho perguntou se precisávamos de alguma coisa, agradeci e recusei.
Enquanto eu caminhava para entrar em casa, ouvia meu irmão proferir atrocidades, enquanto Amanda tentava contê-lo, dizendo que já bastava tudo o que haviam feito.

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6 Comentários

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  • Responder Fã do trisal e do daniel ID:1dirduuahyf4

    Mdsssssss!!!! Final igual de novela, ansioso para os próximos capítulos!!! O que Amanda tem aprontado esse tempo todo… E onde se encontra o ex dela? Será que ela não tentou voltar com ele nesse tempo? O que pode acontecer com o relacionamento do Ricardo com a Letícia sabendo disso? Muitos questionamentos… Vou continuar acompanhando!!!

  • Responder Eu ID:2ql4dg7hl

    É o “ponto sem retorno”. Nunca entendi esse trauma causado por serem primos. Acontece, tanto nas relações heteros como homo. O que sei é que, já sendo maiores de idade e trabalhando, não precisam passar por essa humilhação. E vou mais além do que o conselho de “romper com relações tóxicas, mesmo que da família”. É sem perdão. Morrem, nesse momento, o irmão do Renato e a irmã do Anderson, que deve ir morar com o Renato. O “foda-se” é para essas horas. Só continuarão deixando essa humilhação continuar, se quiserem. Não precisam de quem mãos que se levantam para ferir, mas daquelas que são oferecidas para ajudar.

  • Responder Alison ID:1dai1djg41

    Essa Amanda e uma vaca espero que eles o Anderson e o Renato não se separem

  • Responder Pedrie ID:g62bi3m9d

    achei q o Anderson ia dar uma surra no Ricardo

  • Responder Amo ID:1d9znablopi3

    Essa Amanda… V A G A B U N D A

  • Responder Caiçara ID:830wykdv9i

    Nossa que babaca o Ricardo, essa irmã do Anderson merece uns tapas bem dados