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Férias na Fazenda da Vovó – Parte 7 (Penúltimo Capítulo)

4777 palavras | 14 |3.79
Por

Lucas Tiago, um tímido garoto de 10 anos, vive novas descobertas ao se relacionar com as primas e outras crianças do interior, em suas férias de verão

Abri os olhos devagarinho, sentindo um raio de sol quentinho bater no meu rosto. Os pássaros pendurados nas árvores faziam um coral, como se estivessem me chamando pra ir lá fora brincar. A luz do sol espiava pelas frestinhas da cortina, meio curiosa, como se quisesse me acordar de verdade.

Dei um espreguiço daqueles bem grandes, estiquei tanto os braços e pernas que quase empurrei o Tales pra fora do colchão. Mas meu irmãozinho tinha o sono tão pesado que nem se mexeu, continuou lá, todo enrolado no lençol, roncando baixinho. Minha mãe dizia que ele sempre dormia como uma pedra, porque nada parecia acordá-lo.

O cheirinho da fazenda invadiu a sala, misturando o cheiro de capim molhado e de terra fresca. Era como se a própria fazenda estivesse me dando bom dia.

Senti meu pinto duro dentro da cueca. Ultimamente isso acontecia com cada vez mais frequência ao acordar. Gostava de enfiar a mão lá dentro e ficar pegando nele quando estava assim, me dava uma sensação gostosa. Aproveitei que o Tales dormia profundamente e não havia mais ninguém na sala e fui sentir aquele prazerzinho, Ao passar a mão pelo elástico da minha roupa, estranhei ao perceber como minha cueca estava larga. Afastei o short do meu corpo para ver lá dentro e assustei ao perceber que minha cueca havia sumido! Vi apenas meu pinto de pé empurrando o short do pijama para frente.

Fiquei confuso, pois tinha certeza que tinha vestido cueca ontem. Até que lembrei da minha vó trocando minha roupa na frente daqueles dois homens. Todas as recordações brotaram na minha mente de uma vez, e voltei a ficar envergonhado com o que tinha acontecido.

Levantei e procurei a roupa que tinha usado na festa ontem. Lembrava que minha avó a tinha jogado no sofá enquanto me vestia com o pijama. Mas não estava mais lá; ela deve ter levado para a lavanderia.

Lembrei que minha avó tinha mandando eu pegar nossas roupas no varal uns dias atrás. E como eu estava com preguiça de dobrá-las, como ela havia pedido, enfiei todas na mochila.

Fui até minha mochila procurar outras roupas. Iria vestir outra cueca, não estava gostando de ficar sem. Ontem fui salvo de uma vergonha enorme por estar de roupa íntima.

Estava difícil achar alguma coisa; a mochila estava muito cheia com roupas minhas e do Tales. Fui tirando as peças de roupa e jogando no sofá.

— Que bagunça é essa que está fazendo, Lucas? — perguntou minha tia, me assustando ao chegar de surpresa na sala.

— Me chame de Tiago, por favor! — respondi, lembrando das inúmeras vezes que minha mãe criticou a tradição da família de querer forçar o primeiro filho a se chamar Lucas.

— Ah, desculpe, Tiago, esqueci. Mas e essa bagunça, rapazinho?

— Estou procurando algo para vestir.

— E precisa fazer essa confusão toda? Deixa a tia te ajudar.

Ela começou a dobrar as roupas que eu tinha jogado no sofá e tirou mais algumas peças da mochila, organizando tudo. Até que encontrou roupas usadas misturadas com as limpas.

— Olha isso! Vocês misturaram roupas sujas com as limpas?! Até hoje vocês não aprenderam que lugar de roupa suja é no cesto?

— É porque o Tales e eu tínhamos vestido essa roupa depois do banho, e mais tarde a vovó mandou a gente trocar de roupa pra ir pra festa. Não sabíamos que a roupa que estávamos usando já tinha sujado — tentei explicar.

— Mas e essas aqui? — minha tia achou outras roupas sujas.

Agora eu fiquei calado, não tinha como me defender. Ela ficou nervosa, virou todas as roupas da mochila no sofá e começou a separar as roupas limpas das usadas. As limpas ela dobrava no sofá, e as sujas, ela jogava no chão, fazendo uma pilha de roupas.

Enquanto organizava as roupas ela percebeu que meu pijama também já estava sujo.

– Aproveita e já tira esse pijama e jogue nas roupas sujas. Vou lavar as roupas hoje senão vocês ficarão sem ter o que vestir.

Fiquei com vergonha de tirar a roupa na frente dela, não imaginava que iria sentir falta da cueca tão rápido. Mas ela já estava nervosa, e não quis contrariá-la. Tirei o short e joguei na pilha de roupas no chão. Fiquei com vergonha de ficar com o pinto de fora na frente dela. Então cobri o pinto com as mãos.

– Olha se o pijama do seu irmão está sujo também! – ordenou minha tia enquanto dobrava as roupas limpas.

Tive que descobrir meu pinto. Fiquei muito constrangido de ficar totalmente exposto, mas não queria contrariá-la. Tirei o lençol do Tales. Ela olhou para o short que usava e falou:

– Também precisa ser lavado. Tenta tirar com cuidado pra não acordar seu irmão.

Fui com muita delicadeza tirar o short dele para não acordá-lo. Consegui; ele continuava dormindo profundamente. Ele dormia de barriga pra cima e as pernas esticadas, o que facilitou muito meu trabalho. Mas olhei pra ele depois, vi o dormir tranquilamente sem imaginar que seu pinto estava totalmente exposto. Mas por outro lado, ele não sentia vergonha mesmo. Por fim, joguei o short na pilha de roupas sujas no chão.

Novamente cobri meu pinto, enquanto esperava ela me dar algo pra vestir.

– Deixa de frescura, Tiago. Estou cansada de ver esse piruzinho murcho seu. Tira a mão daí.

Torci pra ela sorrir, e eu saber que era só uma brincadeira. Mas ela permaneceu séria. Novamente meu medo foi maior que a vergonha, e deixei as mãos soltas ao lado do corpo.

Sem nenhuma consideração pela minha privacidade ela olhou diretamente pro meu pinto, sorriu, e, esticou os braços para apalpá-lo por baixo, pegando ao mesmo tempo no meu saco e no meu pinto:

– É isso aqui que você não quer que a tia veja? Pois não se preocupe, estou cansada de ver. Já troquei muita fralda sua, já te dei muitos banhos. Já cansei de pegar nessa minhoquinha pra lavar.

Eu estava até roxo de vergonha. Ela conseguia me humilhar com as palavras, com o olhar e com o toque, tudo ao mesmo tempo.

Quando finalmente ela soltou meu pinto e voltou a organizar as roupas, senti um pequeno alívio, mas continuei ali parado, pelado de frente pra ela, esperando algo pra vestir. Senti uma corrente de ar batendo na minha bunda, passando entre minhas pernas e acariciando meu saco. Parecia que até a fazenda zombava de mim.

Finalmente a minha tia me deu algo pra vestir.

– Tome essa camiseta, está calor hoje, ela está ótima pra passar o dia.

Vesti-a correndo, ansioso pra cobrir meu corpo. Achei que a cueca e o short viriam na sequência, mas ela continuou organizando as roupas. Ela não demonstrava um pingo de pressa. A camiseta passava da minha cintura, chegava a cobrir a testinha da minha virilha, mas acabava antes de cobrir meu pinto. Fiquei me sentindo um garotinho pequeno, andando por aí de camisa e pintinho de fora.

Minha tia terminou de dobrar as roupas limpas e as separou em três grupos: roupas simples para usarmos em casa, roupas mais bonitas para quando passearmos e um montinho com cuecas e meias.

– Vou guardar as roupas de passeio no guarda-roupa para não fazerem mais bagunça. Vou deixar na mochila só os shorts e camisetas que vão usar dentro de casa. E lembrando mais uma vez, roupa usada é no cesto de roupas sujas!

Concordei de imediato, pra ganhar o restante das roupas logo.

Por fim, ela me deu um short para eu vestir e já deixou as roupas do Tales separadas no sofá para ele vestir quando acordar: uma camiseta e um shortinho.

Ela guardou na mochila o restante das roupas de usar em casa. Continuei parado, segurando o short, olhando pro montinho de cuecas no sofá ao lado das roupas de passeio, esperando minha tia se tocar e me dar uma cueca.

Mas ela pegou as roupas de passeio e o montinho de cuecas e meias e se levantou do sofá, saindo da sala levando as roupas.

– O que está esperando, Tiago? Vista esse short logo pra ir escovar os dentes e tomar café.

Vi minha tia saindo da sala levando todas as cuecas. Queria pedir uma, mas não tive coragem. Acabei vestindo o short novamente. Ainda bem que não teria festa pra eu ir hoje.

Depois de ir ao banheiro e escovar os dentes, sentei à mesa para tomar café. Enquanto comia, Bianca e Bruna vieram correndo, ainda de camisola e despenteadas, empolgadas para contar a novidade.

— Tiago, Tiago! A vovó disse que a mãe da Bia chamou a gente pra ir brincar na casa dela!

— Que Bia? – perguntei sem fazer ideia do que a Bruna estava falando.

— É aquela garotinha que estava na festa ontem!

— E qual a graça de brincar com uma menina de 5 anos? – perguntei ainda mais desanimado com o convite.

— A vovó disse que eles têm uma das fazendas mais legais da região. Lá tem cavalos que a gente pode andar e até avestruz!

— Avestruz? Que fazenda que tem avestruz?! – perguntei surpreso.

— A vovó disse que eles têm criações de um monte de coisas pra vender. E eles vendem ovos de avestruz também!

— Hmm, isso parece interessante, – respondi, começando a me animar com a ideia de explorar uma fazenda diferente.

— E sabe o que mais, Tiago? – disse a Bianca super empolgada – Eles têm uma tirolesa, um playground enorme com escorregadores e balanços, e até quadras que a gente pode brincar!

― E o que é tirolesa? ― perguntei, curioso.

― Tirolesa é tipo uma corda longa e inclinada que você segura com uma alça e desliza de um ponto alto para outro baixo ― explicou Bianca com entusiasmo. ― É superdivertido! Você vai adorar, Tiago!

A descrição dela fez minha imaginação voar, visualizando-me deslizando pela corda, sentindo a adrenalina e a diversão.

— Sério?! Isso parece incrível! – exclamei, agora totalmente convencido.

— Bom, então você vem com a gente?! – perguntou a Bruna, muito animada.

— Sim, agora parece ser um convite legal!

Minha tia chegou com as roupas para irmos no passeio. Como as meninas estavam de pé, e ainda não haviam começado a tomar o café da manhã, minha tia começou por elas.

Foi puxando a camisola delas, deixando-as só de calcinha. Elas estavam tão animadas com o passeio que nem se importaram de serem trocadas na minha frente.

Ela vestiu uma camiseta rosa com estampa de unicórnio e um short jeans na Bianca, e uma camiseta amarela com estampa de girassol e um short verde claro na Bruna. Colocou nas duas meias brancas e tênis rosa, iguais. As meninas ficaram bem arrumadinhas para o passeio. Minha tia optou por fazer o penteado de rabo de cavalo por ser o mais rápido.

O Tales chegou nesse momento, já havia se vestido, mas ainda estava com o rosto sonolento. Ele era assim mesmo, demorava um tempinho a mais para acordar totalmente.

Ele já foi se preparando para sentar à mesa e comer, mas minha tia o interrompeu:

— Venha aqui primeiro, Tales. A tia vai trocar sua roupa porque vocês irão passear.

O Tales foi até ela.

— Onde nós vamos?

Minha tia foi explicando o passeio enquanto puxava seu short e tirava sua blusa, deixando meu irmão completamente pelado. As meninas costumavam a rir dele nessas horas, mas agora pareciam já ter se habituado à nudez do meu irmão, já que elas continuaram tomando café, sem risadinhas ou olhares, como se fosse super normal ter um menino pelado ali.

Minha tia o vestiu com uma blusa branca com estampada com um dinossauro verde, e para minha surpresa, começou a vestir uma bermuda de moletom, sem se importar em por uma cueca antes.

Achei injusto as filhas delas irem de calcinha, até mesmo a Bruna que era alguns meses mais nova que o Tales. Ainda mais que iríamos visitar uma família rica, acho que ir sem cueca pegaria mal, se alguém de lá percebesse.

Então uma preocupação tomou conta da minha mente. Se minha tia não trouxe cueca para o Tales será que trouxe para mim?! Ainda estava sentado terminando meu café da manhã, e vi as roupas que ela tinha trazido pra eu vestir penduradas numa das cadeiras. Consegui reconhecer minha camisa polo azul claro, com estampa de um pequeno cavalo branco no peito e minha calça jeans. Não consegui ver nenhuma cueca, mas por ser uma peça menor, poderia estar escondida debaixo das outras roupas.

– Tiago, não posso ficar te esperando terminar de come, venha aqui pra eu te arrumar, e depois você pode terminar seu café.

Levantei apreensivo e fui até ela, do outro lado da mesa. Ela pegou na parte de baixo da minha blusa e começou a puxar. Eu automaticamente ergui os braços para minha tia terminar de tirá-la do meu corpo.

Torci para ela colocar a outra blusa antes de tirar meu short, pra não ficar completamente pelado na frente das meninas. Mas não dei essa sorte. Minha tia enfiou os dedos no elástico do meu short e abaixou até o chão a última peça de roupa que eu vestia, me deixando pelado de frente pras meninas.

Queria cobrir meu pinto com as mãos, mas lembrei que minha tia tinha me xingado há poucos minutos por fazer isso.

A Bianca e a Bruna lançavam olhares na minha direção, enquanto cochichavam e riam baixinho.

― Parem de rir! ― gritei, no auge do meu constrangimento!

Mas minha tia não gostou do meu comportamento:

― Tiago, abaixe o tom! ― repreendeu minha tia.

― Mas elas estão rindo de mim! ― protestei.

― Não dê atenção a elas, isso só vai encorajá-las a continuar. Repare como o Tales nem se importa, e elas não o incomodam ― acrescentou minha tia, me repreendendo novamente. Mas, ao menos, ela também chamou atenção das filhas. ― E vocês, meninas, parem com isso! Ele é primo de vocês, e é uma criança como vocês, então parem de agir dessa forma!

Finalmente, o cochicho e o sorriso cessaram, mas os olhares persistiram, o que só intensificou meu constrangimento. E não havia mais nada que eu pudesse fazer, a não ser torcer pra minha tia vestir logo a cueca em mim e esconder minha parte mais íntima das meninas.

Mas não estava com sorte, ao invés de pegar a cueca, minha tia pegou minhas meias primeiro. Será que ela fazia de propósito ou só era totalmente sem noção?!

Ela ajoelhou na minha frente segurando uma meia. Eu levantei um pé, tentando me equilibrar com uma perna só apoiada no chão. Meu corpo balançava sem equilibro, fazendo meu pinto movimentar-se um lado pro outro. As meninas não resistiram, e deixaram risadas abafada escaparem.

Fiquei com mais vergonha ainda. Mas, após calçar as duas meias, pelo menos meu pesadelo estava prestes a terminar, porque agora não tinha mais como enrolar, era a hora de vestir a cueca. Porém, pra meu espanto, minha tia pegou a calça jeans e começou a vestir em mim.

Não aguentei, e criei coragem pra questionar:

– E a cueca?

– Nossa, mas você tem uma obsessão com cuecas. Você é só um menino, não precisa preocupar com essas coisas. Só toma cuidado quando fizer xixi pra não prender o peruzinho no zíper.

– Mas isso não é justo, porque a Bianca e a Bruna podem ir de calcinha? E eu não posso ir de cueca?

– Aí meu Deus, que preocupação boba. Elas são meninas, não podem andar por aí sem calcinha. Já os meninos não precisam se preocupar com essas coisas.

Aquelas argumentos não faziam sentido na minha cabeça, mas seria inútil ficar insistindo. E as meninas riam ao me ver implorando por cueca e não conseguir.

Minha tia terminou de subir a minha calça até a cintura, e na hora de fechar o zíper, puxou a calça frente pra não ter risco de beliscar meu peru. Por fim, vestiu a blusa em mim.

Pelo menos estava vestido. Fui andando de volta para minha cadeira, estranhando o contato do meu pinto com o tecido grosso da calça. Era a primeira vez que usava jeans sem cueca. Na casa da minha mãe eu fico sempre com roupa íntima. No interior que eles tem esse preconceito de achar que menino não precisa de cueca.

Minha tia saiu pra guardar as roupas que tirou da gente. Então a Bianca começou a me provocar. Perguntou para a irmã?

– Bruna, qual a cor da sua calcinha?

A Bruna riu. Puxou o short pra frente para conferir a calcinha e respondeu:

– É branca. Por quê?

– Por nada, só curiosidade.

– Ah tá! E qual a cor da sua, Bianca?

A menina abaixou a frente do short e puxou a calcinha pra cima, fazendo questão que eu visse sua calcinha verde clara com o desenho da Docinho, uma das personagens do desenho As meninas super-poderosas.

– É verde. E você, Tales, qual a cor da sua cueca? – perguntou a Bianca, sem conseguir esconder o sorriso de satisfação.

– Não estou usando cueca agora – respondeu meu irmão, inocentemente, sem perceber as intenções por trás da pergunta.

E para me provocar ainda mais perguntou pra mim:

– E você Tiago, qual a cor da sua cueca?

– Não te interessa – respondi com grosseria.

Mas a Bianca não se continha:

– Eu já sei a cor da sua cueca, é a cor invisível – disse rindo muito.

Não achei graça nenhuma. Antes que a briga esquentasse de verdade, minha tia voltou para nos levar à casa da amiga da vovó.

Bianca percebeu que exagerou e que eu fiquei com raiva dela, então pediu desculpas. Eu relutei em aceitar, pois ela foi muito chata, mas depois de insistir tanto, acabei perdoando. Ficamos bem e até voltamos a conversar no Uber.

Enquanto fazíamos as pazes, começamos a discutir como seria na fazenda e quem teria coragem de andar a cavalo ou ir na tirolesa. Surgiu também o debate sobre ter coragem de tocar no avestruz, já que era um animal grande e muito rápido. Bruna perguntou se ele mordia, mas ninguém sabia a resposta.

Chegamos à fazenda em meio a uma estrada cercada por campos verdejantes e um ar fresco das árvores. Assim que estacionamos, fomos calorosamente recebidos pelos donos da casa, Antônio e Marta, um casal simpático com sorrisos acolhedores. Antônio era um homem alto e robusto, com mãos calejadas pelo trabalho na fazenda e um sorriso gentil no rosto. Ele tinha olhos expressivos que demonstravam sua paixão pelo campo e pelos animais. Marta, por outro lado, era uma mulher de estatura média, com cabelos castanhos e olhos brilhantes. Ela irradiava calor e hospitalidade, fazendo-nos sentir imediatamente bem-vindos.

Ao chegarmos na fazenda, ficamos de boca aberta com o que vimos. Tudo era tão bonito! A grama verde cobria tudo, e as cercas brancas pareciam as dos filmes. Conforme íamos andando, víamos muitos animais e árvores diferentes. Lá longe, dava para ver uns avestruzes enormes! A Bruna ficou doida para ir até eles, mas o Antônio disse que a gente ia lá depois.

Antes disso, ele quis nos levar até a Bia, a filha deles. Enquanto a gente ia para onde ela estava brincando, tivemos uma surpresa incrível: uma piscina linda!com água linda, refletindo o azul do céu, cercada por espreguiçadeiras e guarda-sóis coloridos. Quase não conseguíamos conter a animação ao avistar a água cristalina convidativa em meio ao calor do dia. Tinha até uma cascata de água caindo nela. Sabíamos que a fazenda era cheia de coisas legais, mas ninguém nos contou que tinha até piscina! Ficamos super felizes com essa descoberta!

Continuamos caminhando, e quando avistamos o playground, outra surpresa. A Bia não estava sozinha. A Maria e o José estavam brincando com ela. Comentamos surpresos que eram nossos vizinhos. Mas a Marta disse que sabia, afinal estávamos todos na festa ontem.

A Bianca comentou surpresa que não sabia que eles foram convidados para vir aqui hoje também. Então a Marta explicou que fazia questão de convidar crianças para sua propriedade, porque a Bia, por ser filha única, se sentia muito só. E ela adorava a companhia de outras crianças para brincar.

A Bia também ficou muito feliz ao ver mais crianças para brincar com ela. E veio correndo abraçar a Bruna Bruna, sem se preocupar em esconder sua preferência por ela.

A Maria e o José também ficaram bem surpresos ao nos verem. A Maria não se conteve e veio me abraçar.

― Que legal que vocês estão aqui também! ― disse sem esconder a surpresa e a empolgação ao nos ver.

Eu também gostei de saber que eles estavam aqui, só fiquei um pouco envergonhado com as lembranças do que aconteceu entre a Maria e eu na festa de ontem.

E ela estava com um vestido bem gostoso de ficar olhando. Era verde claro e com um tecido fino, que mostrava os contornos dos peitos e a marca da calcinha atrás.

Depois das apresentações, nos juntamos para explorar a fazenda juntos. Enquanto caminhávamos pelos campos, comentávamos sobre as diferentes atividades que gostaríamos de experimentar.

― Será que teremos coragem de andar a cavalo? ― perguntou Bruna, olhando para os estábulos com curiosidade.

― E eu quero ir na tirolesa! ― exclamou Bianca, apontando na direção da estrutura metálica ao longe.

O José também estava animado, falando que queria nadar e ver os avestruzes de pertinho.

A Maria veio caminhando do meu lado, eu estava sem graça lembrando de ontem, e por estarmos em silêncio. Pensava em algo pra dizer, mas não saía nada.

Felizmente, ela puxou assunto comigo:

– Você viu que lindo os avestruzes são?

O Antônio riu da empolgação das crianças e disse para nos acalmarmos. Porque daria para fazermos tudo, mas uma coisa de cada vez.

Assim, ele organizou a ordem das atrações. Começamos nossa aventura pela fazenda pelos estábulos, onde pudemos conhecer de perto os cavalos. O Antônio deixou a gente montar em uns filhotes que eram menores e mais mansos. Achei legal a experiência. Mas como eu maior, o Antônio deixou o cavalo andar um pouco mais rápido comigo. Meu corpo ia pulando, e comecei a sentir dor por seu saco ficar batendo no jeans sem cueca.

Depois, fomos até o cercado dos avestruzes, onde ficamos maravilhados com o tamanho e a beleza daquelas aves. Antônio nos contou curiosidades sobre elas e como cuidavam dos animais na fazenda. Depois, ele nos mostrou um ovo de avestruz, que era enorme!

Chegou a hora que eu mais queria, a tirolesa! O Antônio nos explicou como funciona e perguntou quem queria ir. Apenas eu, a Maria e a Bianca tivemos coragem. O Antônio nos ajudou a colocar os equipamentos de segurança e um por um fomos descendo. Foi muito legal experimentar a sensação de voar pela primeira vez. A adrenalina corria solta, dando um frio na barriga enquanto deslizávamos pela corda inclinada, e as risadas ecoavam pelo ar conforme cada um de nós se aventurava na descida.
Quando a Maria desceu, seu vestido levantou com o vento, deixando sua calcinha amarela aparecendo.

Então a Marta nos chamou pra almoçarmos. Nos dirigimos para a área onde seria servido o almoço, e fomos recebidos por uma mesa grande, decorada com toalha xadrez e guardanapos coloridos. O cheiro delicioso da comida caseira flutuava pelo ar, despertando nossos estômagos famintos.

Sentamo-nos ao redor da mesa e Marta começou a trazer os pratos preparados com carinho. Havia uma variedade de alimentos: arroz, feijão, saladas frescas, legumes cozidos e deliciosos pratos principais, como carne assada e frango grelhado.

Enquanto nos servíamos, Marta e Antônio nos contavam mais sobre a fazenda e suas atividades diárias. A atmosfera era acolhedora e descontraída, e todos nós nos sentíamos parte daquela família calorosa.

Entre garfadas animadas e conversas animadas, compartilhamos risadas e histórias do dia. Era um momento de união e gratidão, onde podíamos desfrutar não apenas da comida deliciosa, mas também da companhia uns dos outros e da beleza da fazenda ao nosso redor. Era um momento simples, mas cheio de significado e felicidade.

Após o almoço, Marta nos levou para uma varanda aconchegante, decorada com redes nas paredes e puffs espalhados pelo chão. Ali, relaxamos enquanto nossa comida era digerida lentamente.

A Maria deitou no maior puff e me convidou pra ficar ali com ela. Deitei ao seu lado. Apesar de ficar um pouco desconfortável com a situação, também achei gostoso ficar pertinho dela.

– A tirolesa é muito legal, né?! – comentou a menina animada!

– Sim! Mas quando você desceu, o vento levantou sua saia e eu vi sua calcinha! – disse sem pensar e arrependendo imediatamente.

Mas felizmente ela não ficou sem graça ou me xingou. Ela riu, achando graça da situação. E disse:

– Se isso é verdade, então qual a cor dela?

– Amarela. – respondi um pouco envergonhado.

E para minha surpresa, a garota sem nenhuma vergonha, levantou o vestido para confirmar. Exibindo sua calcinha amarela com o desenho de um dos ursinhos carinhosos, o amarelo com o sol desenhado na barriga.

– Você tem razão – ela respondeu rindo.

Meu coração disparou ao ver uma menina daquele tamanho me mostrando a calcinha dessa maneira.

Mas aquele momento maravilhoso foi interrompido com a Bia pulando do puff ao ver a mãe chegando.

– Mamãe, posso levar meus amigos na piscina?

No entanto, Marta sugeriu que esperássemos um pouco mais para permitir que a comida assentasse. Em vez disso, ela sugeriu que brincássemos no playground enquanto esperávamos.

Logo em seguida, Bruna e Tales também demonstraram interesse em brincar no playground. Animados, todos nós nos dirigimos até lá para aproveitar as diversas atividades disponíveis e continuar nossa divertida jornada na fazenda.

A Maria descia no escorregador, sem se importar quando seu vestido levantava, mostrando a calcinha. Ela olhava para mim, sorrindo. E eu ria de volta. Quando ninguém olhava, eu ajeitava meu pinto dentro da calça para esconder a ereção.

Depois de brincamos um pouco, ficamos com muito calor, o sol estava bem quente. Eu suava naquela calça jeans. Então a Marta deixou a gente ir na piscina.

Chegamos à beira da piscina e ficamos maravilhados com sua beleza. Estávamos ansiosos para dar um mergulho naquela água refrescante, especialmente eu, que sentia o suor escorrendo pelas pernas dentro daquela calça quent. No entanto, logo percebemos que não tínhamos trazido roupa de banho, pois não sabíamos que tinha piscina na fazenda.

Continua…

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Capítulo 7 de 8
As partes 7 e 8 são um capítulo único, o último!
Mas por ter ficado muito extenso, dividi-os em dois pra a leitura não ficar cansativa.

Obrigada por ler!

Por favor, vote e comente. Seus feedbacks são muito importantes para mim, pois me incentivam a continuar e me ajudam a melhorar. Adoro saber o que gostaram e o que poderia ter ficado melhor.

Sugestões para esta e outras histórias também são sempre bem-vindas!

Estou ansiosa para ouvir suas palavras!

Beijos,
Adoleta
[email protected]

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14 Comentários

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  • Responder machodom1 ID:gnruj2dv2

    Continua o conto esqueci as malas por favor

  • Responder Felipe ID:1eniduzjzzkj

    Sempre uma ótima surpresa ver que tem conto novo seu
    Apesar das críticas de falta de erotismo aqui, eu gosto de como o clima vai se montando aos poucos, é um diferencial do seus contos. Mas isso é uma preferência minha e entendo gostarem mais de uma pegada diferente

    • Adoleta ID:muirj5yv1

      Obrigada pelo comentário, amigo!
      Fico feliz que tenha gostado!
      Beijos!

  • Responder Meliban ID:81rczywvv4

    Gosto D+ das suas histórias, mas gostaria de ler uma história com essa pegada, só q com a protagonista MENINA, e os desafios de lidar com a nudez. Nem precisa criar outra personagem, o gancho a menina do “Tico”
    Ou quem sabe essas meninas aí, (Maria, Bia, Bianca.)

    • Adoleta ID:muirj5yv1

      Obrigada pela sugestão.
      Realmente meninas ficaram muito em segundo plano nas últimas histórias. Vou tentar equilibrar isso!
      Beijos!

  • Responder Bispo Silas Malafrário ID:gnruj2dv2

    Mó merda!
    Fixação em vestimenta.
    Foco bom é cu, buceta, putaria, diz a Bíblia.
    Amém.

  • Responder Legolas ID:3u8hgapfxia

    Troca de roupa, mão no ponto,vergonha, quero minha cueca, basicamente é isso a história toda

  • Responder Seila ID:1eo8aofxud0s

    Eu quero o próximo capítulo na minha mesa o mais rápido possível adoleta, suas histórias são as melhores e nunca me canso de dizer isso. Por favor nas suas próximas histórias escreva um conto onde tem mais interações apenas entre meninos e que tenha coisas mais quentes, eu sei que o foco das suas histórias são outras coisas e entre pessoas do sexo diferentes, mas outros tipos de histórias seria muito interessante de se ler e te faz sair da sua zona de conforto e te desafia mais, pense sobre isso com carinho por favor, tenha uma boa noite

    • Adoleta ID:muirj5yv1

      Obrigada por sempre comentar!
      Vou levar em consideração sua sugestão nas próximas histórias!

  • Responder . ID:6nzrkvhqzvt

    Como sempre sua escrita e impecável😁, espero que a próxima história tenha foco nas interações entre meninos, nas outras histórias esse aspecto ficou em segundo plano.

    • Adoleta ID:muirj5yv1

      Obrigada pelo comentário! É verdade, posso dar essa ênfase nas próximas histórias!
      Beijos

  • Responder Tiotesão ID:1ckk7o80fp7y

    Sincero?
    Legal a estória teen, vc escreve bem, detalha com muuuita vontade, mas por mim tá cansativo, repetitivo demais troca de roupa, vergonha do pintinho, roupa de novo, o pintinho é pequeno, troca de roupa, apareceu uma calcinha, sem querer ser chato, leia toda estória que vc msm vai concordar, se fosse em um site de histórias picantes da infância e juventude OK, mas aqui é contos eróticos e até agora de erótico o máximo que teva foi aparecer a beirada da bucetinha de uma das meninas.
    Mas repito, vc escreve muito bem.
    Vou acompanhar até o próximo capítulo pra quem sabe ter o erótico.

    • Adoleta ID:muirj5yv1

      Obrigada pelo comentário e pela crítica construtiva.
      Concordo com você que o conto é muito descritivo, dando muita ênfase a exposição. Mas é justamente isso que me dá prazer. Então eu leio e acho bem satisfatório. Não acho que você esteja errado, só acho que temos perfis diferentes. Há muitos outros autores no site que vão entregar o que você curte!

    • Davi Rodrigo ID:1cp3jsqvekge

      Sugiro que você procure outros autores que retratam crianças e adolescentes transando como adultos experts em sexo, como a maioria dos contos do site. Não estrague a única autora que retrata as crianças como elas realmente são: crianças! Mais uma vez, parabéns, Adoleta, por seus contos que são um oásis no meio do deserto de ideias do site.