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Férias na Fazenda da Vovó – Parte 3

3620 palavras | 11 |4.53
Por

Lucas Tiago, um tímido garoto de 10 anos, vive novas descobertas ao se relacionar com as primas e outras crianças do interior, em suas férias de verão

Acordei com o barulho de um móvel sendo arrastado. Abri os olhos lentamente para amenizar o desconforto da luminosidade da sala. Dormir de barriga para cima me deixava mais susceptível à luz e aos ruídos do ambiente ao redor.

– Desculpe, Tiago. Te acordei?

Era minha tia. Agora consegui vê-la. Tinha arrastado uma mesinha de centro para subir sobre ela e tirar poeira dos objetos no alto da estante. Mais uma vez lamentei não podermos usar o antigo quarto da minha mãe. Era horrível dormir na sala. Adorava passar as férias de verão na casa da vovó. Mas essa novidade de termos que dormir na sala não foi legal.

– Tudo bem, tia! Eu volto a dormir. – disse já fechando os olhos e usando um braço para cobrir o rosto tentando ganhar um pouco de escuridão.

Mas minha tia continuou falando:

– Aproveita que acordou e vá fazer xixi pra não molhar o colchão.

Ouvir aquelas palavras me irritou duplamente. Eu queria dormir e ela continuou falando. E outra, eu já tinha 10 anos, de onde ela tirou que eu poderia fazer xixi na cama?! A última vez que isso aconteceu eu tinha uns 5, 6 anos.

– Não quero fazer xixi. Só quero dormir. E também já sou muito grande pra poder fazer xixi na cama!

– Desculpa – disse minha tinha percebendo minha chateação pela suas palavras – só achei que você estava apertado porque seu peruzinho está de pé!

Ouvi aquilo como se tivesse levado um soco no estômago! No susto, arregalei os olhos e já levantei a cabeça olhando pra minha virilha, confirmando o que tinha pensado: estava usando apenas uma camisa, e ela estava acima da cintura, deixando meu pinto todo de fora, e o pior, ele estava duro, apontando para o teto!

Senti meu rosto arder de vergonha. Há quanto tempo minha tia estava na sala me vendo assim?! Virei meu corpo. Agora estava com a barriga pra baixo. Odiava deitar nessa posição. Me sentia sufocado por pressionar o peito contra o colchão. Mas pelo menos conseguia esconder meu pinto e meu rosto da minha tia.

Era impossível voltar a dormir. O susto afastou totalmente o sono. Não conseguia parar de imaginar eu dormindo assim e minha tia me olhando. Agora eu sentia um vento suave batendo na minha bunda e em parte do meu saco, me avisando que minha tia poderia vê-los. Era constrangedor, mas antes mostrar isso que meu pinto. Com o calor que fazia naquela noite, minha vó nem cogitou nos dar algo para cobrir.

Eu só queria levantar e vestir uma roupa. Mas sentia a minha ereção pressionando o colchão. Não podia levantar assim, tinha que esperar ele ficar mole.

Não tive muito tempo para esperar. Ouvi as vozes das minhas primas conversando com a vovó vindo na direção da sala.

– Bom dia, garotos! Hora de acordar! – minha avó dizia tentando acordar meu irmão e eu.

Fomos nos levantando e já me deparei com as meninas chegando na sala. Pelo menos a apreensão fez meu pinto amolecer.

A Bianca me viu puxando a blusa e lembrou que eu dormi sem nada por baixo. Começou a rir e olhar atenta pra minha virilha. Era muito constrangedor eu estar quase pelado na frente de uma garota da minha idade.

A Bruna não me incomodava tanto, meninas de 7 anos são bem inocentes ainda, não tinha as maldades da irmã de 10.

– Tira o pijaminha, Tales! A vovó vai te dar uma roupinha pra você vestir.

Meu irmão usava apenas o short do pijama. Sem se importar com a presença das nossas primas, abaixou o short, ficando completamente pelado no meio da sala.

As meninas riram ao ver seu pintinho. Eu novamente fiquei surpreso com sua falta de modéstia. Eu lembro que quando tinha 8 anos eu já tinha muita vergonha de mostrar meu corpo.

Minha avó deu um short e uma camiseta pra ele. E como eu já estava de blusa, ganhei apenas um short. Queria pedir uma cueca, mas fiquei com vergonha de falar isso na frente das minhas das garotas.

Inclinei meu corpo pra frente pra blusa descer e cobrir meu pinto. Abaixei bem o short e passei a primeira perna. Mas ao passar a segunda, tive que esticar o corpo e meu pinto apareceu por uns segundos. A Bianca riu. E eu vesti o short o mais rápido que pude.

Depois do café da manhã, fomos para o quintal. O espaço era enorme, então brincamos de pega-pega, e depois de tanta correria, nos vimos bem longe da casa, em uma área cheia de árvores. Subimos num pé de manga para pegar algumas frutas direto da árvore. A Bianca e eu, sendo os mais velhos, alcançamos os galhos mais altos, enquanto meu irmão e a Bruna ficaram embaixo, se deliciando com as mangas que jogamos para eles.

Depois, Bianca e eu nos sentamos em um galho mais grosso e começamos a conversar enquanto comíamos a fruta. Era divertido conversar com ela, e a risada rolava solta. Foi então que comecei a reparar em como ela era bonita: cabelos escuros e lisos, uma franja sobre a testa, pele morena clara com sardas delicadas e olhos castanhos grandes e redondos, magrinha e aproximadamente do meu tamanho. Até então, nunca havia reparado em como tudo nela parecia tão encantador.

Num instante, Bianca se viu com o rosto todo lambuzado de manga. Com um sorriso travesso, ela pegou a barra do seu vestido para tentar se limpar. Suas bochechas ganharam um tom alaranjado, um contraste divertido com sua pele. Enquanto ria da situação, reparei que seus dentes também eram bonitos. Eram branquinhos e alinhadinhos, embora os dois da frente, fossem um pouco maiores que os demais. Havia também janelinhas nas laterais da boca, sinalizando a recente troca de dentes. A manga estava uma delícia, mas parecia que metade dela acabava no rosto de Bianca em vez de na boca.

Ao levantar o vestido, vi que usava uma calcinha da Turma da Mônica. Então brinquei com ela:

– Que gracinha a calcinha da Mônica dela, gente! – disse sorrindo.

Ela abaixou o vestindo correndo e respondeu:

– Pelo menos estou de calcinha, né! Seu sem-cueca!

Dessa vez, foi minha hora de ficar sem graça. Mas ela continuou me provocando:

– E como foi dormir na sala quase pelado? – disse rindo. – Estava fresquinho lá embaixo?

Constrangido, não quis continuar o papo. Comecei a escalar a árvore, alcançando os galhos mais altos. Com cuidado, coloquei um pé em cada galho, mantendo minhas pernas bem abertas para equilibrar meu peso. Bianca olhava para cima, impressionada com minha coragem, mas disse preocupada:

– Desça daí, menino! Você vai acabar se machucando!

Mas eu estava me sentindo incrível, orgulhoso da minha coragem e da altura que havia alcançado.

Enquanto eu estava lá em cima nos galhos, Bianca começou a rir:

– Eu consigo ver seu pinto pelo buraco da perna do short! – disse às gargalhadas.

Fiquei todo envergonhado, juntei as pernas bem rápido para impedir a visão dela, mas desequilibrei e escorreguei, caindo no galho debaixo. Na queda, acabei ralando minha perna. A dor era incômoda, e eu me segurei para não chorar e evitar mais constrangimento na frente da minha prima.

Ela olhou para o meu machucado e disse:

Ela observou meu machucado e falou:

– Você precisa lavar isso para evitar infecções.

– Mas estamos longe de casa, onde vou lavar?

Foi então que Bianca nos levou até um riacho que corria no final da fazenda. Ela explicou que a água vinha de uma nascente e era bem limpa. O riacho marcava o limite da terra da vovó e o começo da propriedade da Marta, uma vizinha antiga. Eu já a conhecia das férias anteriores; ela tem dois filhos que brincam muito conosco quando estamos aqui.

Segui o conselho de Bianca e lavei o ferimento na água fresca do riacho, aliviando um pouco a dor e evitando problemas maiores.

Enquanto eu me limpava, percebi o quão gelada era a água. Bruna perguntou à sua irmã se poderíamos nadar, e Bianca concordou. Os rostos de Bruna e Tales se iluminaram com largos sorrisos, que exibiam todos os seus dentes de leite. Rapidamente, eles se despiram e pularam na água.

A Bruna estava usando apenas uma calcinha amarela, estampada com um gatinho branco. Notei que tinha a mesma logo da Turma da Mônica que vi na calcinha de Bianca. Parecia ser o Mingau, o gatinho da Magali. A calcinha estava larga na Bruna. Quando ela pulava da água, o tecido descia, revelando um pouco mais do que deveria: o cofrinho e a testinha da virilha. Cheguei até a torcer para que descesse um pouco mais, mas a menina sempre a puxava de volta. Apesar de parecer larga, a calcinha não estava relaxada pelo uso; pelo contrário, as cores ainda vivas, indicava que era nova. Supus que Bianca tenha ganhado recentemente um pacote de calcinhas da Turma da Mônica e Bruna tenha gostado e estivesse usando uma delas, isso explicaria porque tenha ficado larga nela.

Já meu irmão não usava nada, tirou a blusa e o short, ficando peladinho na frente das meninas. As garotas riram da cena, e a Bianca ainda me provocou:

– Por que você não tira a roupa igual seu irmão pra gente ir nadar? – disse sorrindo.

Eu ri de volta e respondi:

– Eu já sou grande, lógico que não vou fazer isso.

– Eu não sei você, mas eu vou nadar também! – disse a Bianca se levantando e tirando o vestido.

A menina ficou só de calcinha! Foi gostoso vê-la assim, aquele corpinho coberto apenas por um pequeno tecido de algodão rosa claro estampado com o rosto da Mônica. E no peito, dois carocinhos indicando que seus seios estavam prestes a despontar. De repente eu senti um desejo muito grande de sentir aqueles peitinhos. Notei meu pinto ficando duro só de pensar em como seria a sensação de tocá-los.

As crianças estavam se divertindo muito na água. Decidi nadar também. De short, é claro! Levantei pra me juntar a eles, mas percebi que meu pinto ainda estava duro, espetando o short para frente. Fiquei com medo de alguém perceber, e sentei novamente, para esconder o volume. Decidi esperar ele ficar mole para levantar e entrar na água.

Mas era impossível meu pinto relaxar. A visão dos mamilos inchados da Bianca mexiam muito comigo. Sem falar quando ela ficava de pé no raso e eu via calcinha entrando na rachinha dela, deixando sua perereca bem marcada no fino tecido grudado no corpo.

A Bruna também não me ajudava. A cada salto a calcinha descia mais. Ela foi cansando de ficar puxando a calcinha toda hora e foi relaxando quanto a isso. Num momento, chegou a ficar com a bunda toda de fora. E quando ficou de frente pra mim, fez meu coração disparar, quando vi o comecinho do cortezinho da perereca aparecendo. Deixando meu pinto enlouquecido dentro do short.

A calcinha molhada da Bruna ficou mais pesada, e caindo com mais frequência. Quando ela pulava contra a correnteza, a calcinha descia até os joelhos. A menina começou a se irritar e reclamou com a irmã mais velha:

– Qua saco, Bianca. Toda hora minha calcinha fica caindo e eu tenho que ficar levantando.

– Bem feito, quem mandou pegar minhas calcinhas. Elas ficam enormes em você.

– Mas e agora, o que eu faço?

– Tira ela pra você nadar em paz!

– Mas tem menino aqui!

– Mas você é pequena igual ao Tales, ele está pelado e nem liga.

A menina, já estressada com sua roupa íntima, tirou a calcinha e ficou tampando a perereca com as mãos, dando um sorriso sem graça. Depois foi se distraindo, e foi relaxando as mãos. Até ficar à vontade com a perereca à mostra.

Mesmo sendo pequena, aquela visão era incrível pra mim. Meu único irmão era menino, eu não tinha costume de ver garotas peladas, mesmo pequenas. Sabia como era uma perereca, mas nunca pude ver uma por tanto tempo e com tantos detalhes.

Meu pinto nunca ia ficar mole vendo uma menina brincando pelada na minha frente. Disfarcei o volume colocando a mão discretamente na frente do short e entrei na água. Estava muito gelada, mas ainda sim, era divertido.

Enquanto brincávamos de jogar água uns nos outros e de pega-pega na água, nossa diversão foi interrompida pela chegada da vizinha com seus dois filhos. Maria, uma garota de 11 anos, tinha cabelos castanhos ondulados que caíam em cascata sobre seus ombros, destacando-se em contraste com sua pele ligeiramente bronzeada pelo sol. Seus olhos escuros brilhavam com curiosidade, como duas pérolas reluzentes emolduradas por cílios longos e espessos. Um sorriso suave e acolhedor adornava seus lábios rosados, enquanto suas sardas delicadas pontilhavam suas bochechas, dando-lhe um ar de doçura e inocência.

Ao lado dela, estava seu irmão mais novo, José, de 6 anos, um menino pequeno e agitado com cachos escuros que pulavam ao redor de sua cabeça como pequenas molas. Seus olhos, do mesmo tom escuro dos de sua irmã, brilhavam com uma mistura de travessura e curiosidade infantil. Um sorriso travesso sempre dançava em seus lábios, revelando duas fileiras perfeitas de dentes de leite, e duas janelinhas na frente. Sua pele era macia e suave ao toque, e suas bochechas coradas pelo sol conferiam-lhe uma aparência encantadora e cheia de vida.

– Olá Lucas, ei Tales! Que bom que vocês vieram passar as férias com a vovó! Ela sempre fica muito feliz quando vocês vêm! – disse Marta, a vizinha e mãe das crianças, gentilmente.

Ela era simpática, mas havia algo que me incomodava: sua insistência em me chamar de Lucas. Meu nome, na verdade, é Lucas Tiago. Isso remonta a uma antiga tradição familiar ligada a uma promessa feita por minha bisavó paterna a São Lucas, após quase perder um filho para a tuberculose. A partir de então, o primeiro filho de cada casal da família se chamaria Lucas. Mas minha mãe queria que eu me chamasse Tiago. Já meu pai não queria desrespeitar a promessa da avó dele, e para conciliar as vontades, acabei sendo batizado como Lucas Tiago. No entanto, ao longo do tempo, fui expressando minha preferência por ser chamado apenas de Tiago, e minha família respeitou essa escolha gradualmente. Exceto a Marta, que conhecia a história e também é devota de São Lucas, então fazia questão de me chamar pelo primeiro nome, ignorando meus pedidos.

José perguntou à mãe se eles poderiam nadar também. A Marta permitiu, e os irmãos, comemorando, logo foram tirando as roupas e pulando na água. O José tirou a blusa e o short, também não estava de cueca, e pulou peladinho na água. Já a Maria usava um conjuntinho cinza de algodão de top e calcinha. Foi então que percebi que ela agora já tinha peitinhos. Peitinhos mesmo, e não carocinhos como a Bianca. Pareciam dois limõezinhos protegidos pelo top. Fiquei impressionado porque lembro dela nadando sem blusa nas minhas últimas férias e ela era totalmente plana. A mãe deles sentou-se na beirada do riacho e ficou nos observando brincar.

Embora o filho dela também estivesse nadando pelado, a Marta assustou ao ver a Bruna:

– Menina, cadê sua roupa? Mocinha não pode ficar assim na frente de garotos!

A Bruna abriu a boca para responder, mas a irmã mais velha falou na frente:

– Ela estava nadando com uma calcinha minha. Mas toda hora caía por ter ficado larga nela.

– Entendi – respondeu a mulher – Bruna, traga a calcinha para eu ver.

A Bruna saiu da água, pegou a calcinha e foi levar para a Marta. Mas antes, acabou escorregando no barro na beira do riacho. Não se machucou, mas se sujou toda de lama.

A vizinha lavou a Bruna no riacho, foi gostoso ver a Marta passando as mãos na bunda e nas pernas para tirar o barro do corpo da menina. Mas em seguida, vestiu a calcinha, acabando com a minha diversão. A mulher tirou um grampo do cabelo e prendeu na roupa íntima, deixando-a mais ajustada no corpo.

Também não entendi toda essa preocupação da Bruna nadar pelada, sendo que seu filho que tinha a mesma idade da menina também nadava sem roupa.

Alguns minutos depois, a Marta perguntou se estávamos com fome, revelando que havia assado bolo e uns biscoitos de queijo. Eu também lembrava desse detalhe, afinal, ela cozinhava muito bem. Respondemos que sim e saímos do riacho. A vizinha foi juntando nossas roupas e nos chamou para irmos para sua casa.

Batíamos os queixos com o frio, mas felizmente fomos andando debaixo do sol. Quando chegamos, a Marta pediu para esperarmos um pouco no quintal, para nos esquentarmos, e entrou para buscar nosso lanche.

O Tales e o José não demonstravam vergonha de estarem pelados na frente de três meninas. Eles conversam entre si com bastante naturalidade. Porém a Maria observou que, por causa do frio, os pintinhos deles ficaram muito encolhidos e começou a provocá-los:

– Olha, o piruzinho dos meninos sumiu por causa da água gelada. Perece uma verruguinha!

As três meninas olharam e gargalharam. Eu não achei graça, senti pena deles. Só então os meninos demonstraram vergonha, e se cobriram com as mãos. Mas realmente, o pintinho deles ficou tão encolhido que o José conseguiu esconder o pinto usando apenas o dedo indicador.

A vizinha veio nos avisar que a mesa estava posta lá na sala. Viu que já estávamos praticamente secos e nos entregou a roupa pra nos vetirmos.

As meninas vestiram as roupas por cima da calcinha molhada. Mas como estavam no sol, o tecido só ficou um pouco úmido.

Mas a Marta percebeu que meu short, como era mais grosso, ainda estava muito molhado.

– Nossa Lucas, por que você não tirou o short pra nadar igual os meninos? Esse tecido custa a secar. Me dá o short, vou torcê-lo.

Assustei com o pedido dela. A Maria e a Bianca já olharam pra mim com os olhos arregalados e abafando o sorriso com as mãos.

Com muita vergonha, tive que confessar:

– Marta, não estou com cueca por baixo, não posso tirar o short.

– O que tem isso? Seu irmão e o José nadaram sem roupa numa boa.

Fiquei indignado dela defender que eu tivesse nadado pelado igual aos meninos pequenos. Ela notou minha apatia e falou:

– Vem cá, não se preocupe, você não vai ficar pelado, só quero torcer seu short rapidinho pra tirar o excesso de água. Não quero minha cadeira molhada.

– Mas as meninas vão me ver!

– Mas isso não tem problema, meninos não precisam ter vergonha. Você viu que o Tales e o José não estão nem ligando pra isso!

Eu fiquei sem reação. Não tinha mais como argumentar.

A Marta viu minha cara de desesperado e disse:

– Meu Deus, haja paciência! Menino não pode ser criado bobo assim! – disse me virando de costa para as meninas. Em seguida se abaixou na minha frente, enquanto puxava meu short.

As meninas só podiam ver minha bunda. Mas ouvi-las rindo atrás de mim foi muito constrangedor. Também fiquei com vergonha de ficar pelado de frente pra Marta. Pensei em me cobrir, mas fiquei com medo dela me xingar mais ainda.

Para piorar, a água gelada também fez meu pinto encolher. Fazendo-me ficar realmente parecido com um garotinho pequeno. Até meu saco que já era mais soltinho, praticamente sumiu ficando enrugadinho grudado na pele.

Depois de torcer o short, ela me ajudou a vesti-lo. Senti um enorme alívio. As meninas continuavam com risadinha olhando pra mim. Mas eu as ignorei. E finalmente pudemos comer.

À mesa, a Maria comentou com a mãe:

– Você viu mamãe, o Tiago e o Tales são iguais o José, também não gostam de usar cueca! – disse sorrindo.

– Sim, esses meninos gostam de ficar com o passarinho solto – respondeu a mãe, em tom de brincadeira.

A Marta e as meninas riram. Diferente do Tales e do José que não se importavam com essas brincadeiras, minha cara ficou da cor do suco de melancia que estávamos tomando.

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Capítulo 3 de 8.

Obrigada por ler!

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Sugestões para esta e outras histórias também são sempre bem-vindas!

Estou ansiosa para ouvir suas palavras!

Beijos,
Adoleta
[email protected]

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11 Comentários

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  • Responder tesão gay ID:7121w172d4

    adorei. estava ansioso para ler a continuação deste conto

    • Adoleta ID:1ed7p3v5qxx0

      Que bom que gostou! Obrigada por comentar!
      Vou postar os capítulos quarta e sábado

  • Responder Max ID:1clt1dkwk82e

    Parabéns pelo retorno, estava ansioso por mais um conto seu. Essas crianças em uma Fazenda podem aprontar muita coisa ein? Principalmente quando os adultos não estão por perto pra pedirem para as meninas se vestirem. Adorei a parte do protagonista comentando sobre a calcinha da Bianca, espero que se repita esse tipo de provocação kkk

    • Adoleta ID:gqblwuhra

      Gostei muito do seu comentário, adoro quando os leitores comentam o que gostaram para eu ter essa percepção! Obrigada! E que bom que gostou!
      Volte na quarta para conhecer o próximo capítulo!

  • Responder Seila ID:1dpxahu7k79b

    Finalmente depois de alguns meses você voltou adoleta, já estava ficando com saudades das suas histórias e você voltou com grande estilo com a continuação dessa história, eu ainda não li o capítulo mas eu sei que vindo de você, ele será perfeito. Eu espero que não demore para escrever

    • Adoleta ID:gqblwuhra

      Olá, amigo!
      Que bom que te deixei feliz!
      Vou postar sábado e quarta.

  • Responder ada ID:1cnhgyiq5l87

    Olá Adoleta
    Mais um conto com a sua marca de excelência.
    Achei ao longo do tempo que a parte 3 seria a parte final . Mas vejo que vai até o 8.
    Eles já estão prontos ????
    Particularmente não gosto quando os leitores pedem para incluir situações ou personagens .
    Você é uma das raras escritoras que não precisam que os leitores peçam alterações, sua criatividade já é mais que suficiente para gerar um texto de alta qualidade.
    Vai permanecer a frequência a cada 7 dias ????

    • Adoleta ID:a4g4d2qqive

      Olá, companheiro de tanto tempo!
      Tem gente esperando a continuação há anos, então vou dar uma caprichada.
      O esqueleto dos capítulos já está pronto, por isso já sei que são 8 no total.
      Mas sou aberta a sugestões dos leitores, contudo pode ficar tranquila, com o corpo da história já montado, eu não vou assistir do eixo. Caso surja alguma sugestão boa e que se encaixe bem, será só um plus.
      As sugestões boas, mas que fugirem muito dos meus planos, eu salvo para usá-las nos próximos contos.
      Estou recebendo algumas sugestões interessantes no e-mail, e estou salvando no meu banco de dados.

      Achei 7 dias uma frequência muito espaçada. Vou postar nos sábados e nas quartas.

    • Adoleta ID:a4g4d2qqive

      *não vou sair do eixo

  • Responder Roberto Bruno ID:wc3r5im1

    Maravilha, Adoleta! Que bom que você está continuando esse conto antigo. Estou gostando bastante. Espero que o Tiago e a Bruna fiquem mais tempo sozinhos e resolvam se descobrir ou, quem sabe, a tia que é nervosa, beba um pouquinho e resolva assistir TV à noite com o Tiago fazendo carinho nele. De qq forma estarei esperando a continuação

    • Adoleta ID:a4g4d2qqive

      Obrigada pelo comentário e pelas sugestões. Realmente havia começado esse conto e abandonado. Agora irei até o fim 😁
      O bom de fazenda é que o terreno é muito grande né, tem vários cantinhos escondidos!