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Estou transando com minha filha, a CONDENAÇÃO

4932 palavras | 5 |3.00
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Quando publiquei meu relato, deixei meu contato para conversar, e de fato vieram muitos até mim, alguns me parabenizando, outros pedindo vídeos. Não posso dizer que não me senti menos sozinho, havia gente como eu, alguns até piores, alguns ainda em negação, alguns curiosos, outros tomados completamente por esse sentimento, entrei no jogo e interpretei o papel do homem que eles gostariam de conversar, e não Débora, eu não sou um cara legal, eu também menti quando disse que você era incrível, a verdade é que você é terrível, você é um projeto do que eu sou, assim como vários de vocês. Para essas pessoas compartilhei outros detalhes mentirosos sobre minha relação com minha filha, e de minha visão sobre esse assunto de uma maneira geral, e admito que gostei dos assuntos abordados. Mesmo após todos os acontecimentos que irei relatar aqui, percebo que não posso mudar, percebi que essa perversidade e esse modo pervertido de ser, já haviam se consolidado na minha mais nova forma de ser, tenho uma hipótese de que talvez isso já estava em mim, guardado no interior da minha alma, acorrentado, esperando o estímulo certo para se libertar, sou uma falha desde o início.
No relato anterior eu havia romantizado até o máximo que pude, citei apenas os melhores detalhes, e ocultei outros. Não estou bem quanto ao que eu havia mostrado, não estou em perfeita harmonia com minha filha como muitos julgaram achar, eu não exagerei quando me auto proclamei um monstro, e mesmo com suas palavras bonitas, isso é um fato imutável. Mesmo agora revivendo os momentos de minha queda, eu não esconderei nada de vocês, pretendo contar somente com a sinceridade em minha escrita. Espero que o site não censure ou exclua algumas palavras, como aconteceu no primeiro relato. Peço que não entrem mais em contato comigo, e também peço que me perdoe por decepcionar vocês. Caso você queira continuar a viver somente na fantasia, fique somente no primeiro relato:

Estou transando com minha filha, sou um MONSTRO


Caso queira a cruel realidade, venha comigo.

Come as you are (Venha como você é) – Kurt cobain, Nirvana.

Dura é a luta contra os desejos, que cumpra o que quer à custa da alma – Heráclito

Nos dias que se seguiram após o sexo oral com minha filha, não surgiram muitos momentos como aquele, em partes porque minha mente estava lentamente se deteriorando, eu me encontrava dividido, num lado corroía-me em desespero e arrependimento, na outro a vontade de continuar, é de lá que nasciam os argumentos de que me impulsionavam a continuar, era um confronto interno que ia me destruindo lentamente, e me transformando em um humano deplorável que eu sou. Devo avisar que não estamos em um filme, por mais que os esperançosos e os de mente fantasiosa discordem, na realidade nem sempre o bem vence o mau, como muitos de nós fomos ensinados a acreditar desde que nos conhecemos por gente, e se eu ainda tivesse algo lado bom, ele perdia dia após dia. Meus anseios eram grandes, minha vontade de me relacionar com a menina ecoava pela mente, eu já não a via como filha, todas as vezes em que eu a via, eu a olhava como a menina que havia me chupado, a menina em que eu havia tocado, não conseguia olhar para ela sem que eu me visse comendo ela em meus pensamentos. nossa interação antes uma interação saudável de pai e filha, havia se transformado em um pesadelo, ela se mostrava desconfortável em minha presença, parecia sentir medo, parecia uma presa temendo seu predador. Eu ainda conseguia sentir compaixão eu juro a você leitor, mas todos os sentimentos benevolentes que eu poderia ter eram ofuscados pelos meus desejos, comecei a sentir raiva dela, a sentir ódio, eu era maléfico, eu me imaginava à torturando, torturando por não está amando eu, como eu a amava. eu me imaginava a estuprando sem nenhuma piedade, apenas pra sentir seu choro, apenas pra me causar a falsa ilusão de controle sobre ela, é inacreditável oque são os humanos, é inacreditável do que somos capazes de fazer, a história já mostrou isso, mas ainda insistimos em ter fé em nós mesmo. Eu me pergunto como?, aonde? Como em poucos dias me transformei nessa aberração de humano que sou, eu não conseguia viver com esses pensamentos, com essas reflexões que não chegavam a lugar nenhum, eu apenas tinha que tê-la.
Por um momento deixei tudo oque eu sentia pra trás e novamente fui a seu quarto numa madrugada qualquer, abrir sua porta sem bater, ela não estava me esperando, e lá estava ela, dormindo inocentemente, o mundo estaria acabado se alguém tivesse a capacidade de fazer mau a uma criatura que dormia tão solenemente, e de fato o mundo estava acabado. Sentei ao seu lado, e fiquei vendo suas feições, contemplei seu lindo rosto, “é só uma criança” pensei, alguém que deveria aproveitar a infância, e não se preocupar com os problemas e fetiche de nós adultos. Sua respiração subia e descia, e sua boca se encontrava um pouco aberta, a mesma boca em que eu havia profanado dias atrás, a mesma criatura que eu havia utilizado para meus desejos egoístas, a mesma criatura que me fazia voltar ali para terminar oque eu havia feito. Tirei o cobertor que estava por cima dela, revelando seu corpo de criança, ela era pequena até pra sua idade, fiquei excitado imediatamente, eu senti uma vontade doentia de colocar a mão na sua boca, tirar sua roupa a força, e comê-la da pior maneira que eu poderia imaginar, eu tinha medo de mim mesmo, medo de que alguma forma eu acabasse matando aquela menina, como eu já citei eu não a via como minha filha mais, porque eu já à deixei de considerar minha filha, eu não mereço a ter como filha, e ela não merece ter um pai como eu.
Eu a sacudi para que acordasse, quando ela acordou vi em seus olhos a supresa, sobretudo o medo, eu fico imaginando oque ela via em sua frente, tenho certeza que ela via um monstro, um monstro de um filme de terror, ou de vilão que todo desenho infantil tem para que que o bem pudesse combate-lo, de uma coisa estou certo ela já não me via como pai, talvez nem como humano, apenas um Ser com a silhueta com contornos negros causada pela escuridão daquele quarto.

“vim ver você” o ser falou.
Ela mantinha-se em silêncio como sempre, mas agora um silêncio opressivo que se unia com a escuridão desoladora.
“você está bem?” o ser prosseguiu.
“sim” ela emitiu como um sussuro na noite.
“Desculpa ter vindo aqui assim do nada” o ser falou, se esforçando ao máximo para gerar conforto em sua voz, querendo suavizar a situação.
“quero dormir” a menina afirmou.
“não, não vá agora, eu… “
“eu quero fazer denovo, você não quer? O ser perguntou.
“N-não” gaguejou a menina.
Em seu interior a criatura sentiu fúria, uma ardente vontade de espanca-la até que realizasse seus desejos, mas manteve a sua linha tênue de controle.
“por que não?, você não havia gostado? O ser perguntou.
A menina ficou calada e tampouco o olhava nos olhos.
“é assim então?” o Ser levantava a voz, não alto o bastante para acordar sua esposa que dormia ao lado, ele ainda tinha essa consciência.
“tudo isso é culpa sua, sim, você me provocou, você vai ter que aguentar agora” O ser verberava, sua voz ainda mais raivosa, que escalava o medo na menina. Se a menina ainda não tinha desmoronado até agora, havia chegado o momento, sua lágrimas desciam pelo rosto, e ela fungava o catarro que havia se formado em suas vias nasais.
“desculpa… desculpa” ela pedia em meio às lágrimas que caiam do seu rosto, isso não foi capaz de amolecer o coração do Ser, ele descobriu que aquilo lhe dava ainda mais tesao.
“Tira a roupa agora” o Ser ordenou.
A menina não obedeceu e o Ser continuou
“Se você não fizer oque eu mando, eu vou contar pra sua mãe oque você fez, vou contar pra toda a família, todos saberão oque você fez, você vai ser manchada pra sempre, sua vida vai acabar aqui”.
A ameaça teve grande efeito sobre a menina que agora chorava ainda mais.
“Para de chorar agora, e faz oque eu mandei”
A menina tentava controlar o choro enquanto suas mãos abaixavam o short.
Tomado pela impaciência o Ser arrancou agressivamente seu short, e contemplou sua pequena vagina, a vagina que ele tanto desejava, a vagina que havia o destruído, mas que ele tanto desejava, era sua droga, destruía a sí próprio, destruía a sua filha, destruía toda a sua família, mas ele não podia deixar de consumir. Por um momento ele se manteve parado, seus olhos fixos em um só lugar, como se seu cérebro estivesse tão concentrado na buceta, que esqueceu que poderia ir até ela. Não demorou muito que o Ser tomasse as rédeas, de maneira completamente abrupta o Ser encostou sua boca na vagina da menina. Lambia e chupava como um animal, sem nenhuma cerimônia, sem nenhum preocupação com o mundo exterior, com suas duas mãos segurando as pernas da menina pra cima. A menina mantinha os olhos fechados, chorando baixinho, desejando que aquilo acabasse o mais rápido, nada disso tinha importância para o Ser, que agora matava sua vontade de dias, que agora lambia furiosamente com uma vontade insaciável, como se ele dependesse daquilo para sobreviver.
Não se contentando em apenas chupar, ele mordia a vagina da menina, que segurava o grito de dor, o sofrimento da menina agora faziam parte do prazer do Ser, a dor, o desespero, tudo aquilo fazia parte do prazer do Ser , já não havia filtros, já não havia tabus a serem quebrados, ele sentia que agora poderia abusar não só da menina, mas de outras pelo mundo. Satisfeito em ter chupado a vagina da menina, ele parou e começou a tirar sua bermuda, revelando seu pênis duro, tão duro que doía no Ser, ele precisava ao mais rápido possível de um lugar para repousa-lo, e ele sabia onde. Posicionando seu pênis na vagina da menina que fechava as pernas para impedi-lo, o Ser segurava com força as pernas dela para acabar com qualquer tipo de reação, e com força ele foi penetrando a menina, que não conseguiu controlar a voz e soltou um berro, o Ser tampou sua boca com violência, mesmo assim não cessou sua tentativa de penetrar, era tão brutal que chegava a machucar o próprio Ser, rapidamente sua virgindade se foi, e seu hímen foi rompido.
Em dor a menina mordia a mão de seu agressor, mesmo assim o Ser não recuava e apertava a boca da menina com mais força, pressionando sua cabeça contra a cama. Enquanto penetrava a menina, o sangue escorria da vagina, não apenas pelo hímen rompido, mas também por outras feridas que iam se formando com a penetração violenta do Ser, após um momento, o ser retirou seu pênis e viu o que havia feito, a vagina da menina estava aberta, com sangue pelas beiradas, seu pênis também estava sujo de sangue, em seu momento mais alucinante o Ser achou graça nisso. “É nisso que nos tornamos” ele refletiu e voltou a penetrar a menina mesmo sujo de sangue, foi assim por um tempo, a menina não emitia reação, parecia estar em choque, como se deixasse de existir, como se seu corpo tivesse entrado em transe forçado para sobreviver. O ser não sabia quanto tempo havia passado até que ficasse satisfeito e saísse de uma vez por todas de dentro da menina. O ser olhou para cama e viu a sujeira que havia feito, teria que esconder aquilo, a menina continuava inerte na cama, “sai da cama” ele mandou, a menina não obedeceu, sua voz não á alcançava, então ele a colocou nos braços e a colocou no chão, e acendeu a luz, o Ser tirou toda a colcha de cama, e com panos sujos do sangue da menina, ele usou para limpar a si próprio, e os escondeu debaixo da cama, foi no armário e pegou uma colcha e cobertores novos e colocou sobre a cama, teria que dá um jeito depois nos panos sujos de sangue, levaria para alguma lavanderia amanhã. A menina continuava deitada no chão, ele saiu do quarto e voltou com os papéis toalhas e no chão mesmo ele começou a limpar a vagina ensanguentada de sua filha, dias atrás ele usava o papel toalha para limpar sua porra, (sim, falo porra mesmo, pois um cretino reclamou no relato anterior que não gostava do termo e preferia semem, amigo oque você quer é semem no cu, seu lixo) agora o Ser usava os papéis para limpar o próprio sangue da menina.
A menina não parecia bem, parecia desolada, tinha um aspecto fantasmagórico, sua pele estava pálida e seus olhos estavam mortos, por um momento o Ser pensou que ela poderia morrer, O Ser então começou a sacudi-la e ela mostrou ainda um pouco de vida, o Ser não estava preocupado com a vida dela, é uma questão bem óbvia, diga-se de passagem, Menina morta = Sem sexo, era nisso que o Ser pensava, não passava por sua mente conturbada a possibilidade dele ser condenado por estrupo. O Ser vestiu a menina e ficou com ela até que se recuperasse do choque, “Você vai toma banho sozinha a partir de agora, não chame sua mãe” O Ser avisou, temendo que sua esposa acabasse descobrindo os machucados em sua vagina durante o banho. Quando viu que ela já estava mais calma, saiu do seu quarto sem dizer nada, sem nenhum beijo, sem nenhum eu te amo, eram coisas que já não eram mais necessárias.

Não fui direto para meu quarto, entrei no banheiro, e caí no chão, eu sentia o peso do mundo nos meus ombros, “Minha vida acabou”, “Oque eu fiz?” “Oque eu me tornei?”
Na minha mente falava várias vozes ao mesmo tempo, todas de repúdio, de ódio, de desgraça, de destruição, de miséria, eu apertava as mãos em torno da cabeça numa tentativa fútil de fazê-las parar, as lágrimas escorriam pelo meu rosto, como nunca havia acontecido, comecei a dar socos em minha cabeça, e a ranger os dentes, “Oque eu fiz, oque eu fiz”?, Eu havia perdido completamente o controle, era como se tudo oque eu sentia, tudo oque estava oculto em mim se libertou naquele momento, havia sido demais pra mim, havia sido demais pra ela. Passei o resto da noite no chão do banheiro pensando sobre toda a minha vida, como tudo havia sido escalado até aquele ponto, por um momento pensei em procurar ajuda, um psiquiatra talvez, mas abandonei a ideia imediatamente, o que eu diria? “Estou fazendo sexo doentio com uma criança, pode me ajudar?”, eu sairia algemado dali. Não havia ninguém pra me ajudar, e os que poderiam me entender não poderiam me ajudar, nunca me sentir tão sozinho quanto naquele momento, sozinho junto aos meus demônios. Eu procurava algum apoio, alguma rota ou qualquer coisa que corrigisse todos os meus erros, porém em minha frente apenas a escuridão me aguardava. Vi meu rosto no espelho do banheiro, eu estava deprimente, olhos vermelhos e profundas olheiras, lavei o rosto na pia e saí do banheiro. Quando saí do banheiro o dia ainda não havia amanhecido, fui para o meu quarto, e deitei ao lado de minha mulher, esperando a hora de levantar.

“Ela está com febre” disse minha mulher.
“Ela estava completamente bem até ontem” comentou ela.
“Deve ter sido um resfriado da noite” argumentei.
“Não acho que seja, ela não tem nenhum sinal de resfriado, fora a febre”
“Talvez seja.. “
“estamos sem remédio pra febre, você poderia ir comprar” ela interrompeu-me.
“sim, claro” eu concordei.
Eu tentava dar minha expressão mais fajuta de um homem sobre controle, e que de nada sabia.
No carro, aquilo não me saía da mente, eu havia a deixado doente, talvez o choque, talvez outra coisa que me foge a compreensão, e se ela piorasse? Seria levado ao médico, ele faria perguntas pra ela talvez, não creio que ela diria, mas sobre pressão eu não tinha tanta certeza, era apenas uma criança, seria fácil arrancar dela a verdade, e se isso viesse acontecer… eu estaria acabado, seria preso, e quando saísse teria uma ficha criminal, seria difícil conseguir trabalho, ninguém iria contratar um sujeito como eu, eu seria odiado pela sociedade, pessoas que me amavam passariam a me odiar e a se distanciar de mim, definitivamente esse é uns dos crimes que mais causam mácula em nossa reputação, em nossa vida, não me restaria muita coisa após isso. Fico imaginando como é a vida das pessoas que passaram por isso, eu não queria me juntar a elas pra saber. As pessoas me olhavam na rua, em minha loucura eu achava que elas sabiam o que eu tinha feito, Eu poderia jurar que pelo canto do olho eu via minha esposa me olhando, me julgando, como se ela soubesse o que eu tinha feito, eu estava com medo, eu estava enlouquecendo. Enquanto eu estava no trabalho minha esposa me ligou avisando que ela tinha melhorado um pouco, aquilo acalmou minha mente, mas a incerteza ainda me torturava, eu estava com o fio da navalha na minha garganta, mas eu ainda tinha vontade de fazer de novo, não irei negar, mesmo naquela situação, mesmo todo o mal que eu havia causado, eu me pegava pensamento qual seria o melhor momento pra fazer denovo, com certeza não seria nos próximos dias, talvez até ela se recuperar, talvez nunca mais. Quando cheguei em casa, ela estava no quarto, minha esposa avisou que ela estava cansada, na verdade ela não queria me vê, eu sabia disso. Naquela noite após vários dias minha esposa me chamou pra fazer sexo, eu havia gostado da ideia, talvez um pouco de sexo com uma mulher adulta me faria bem, me enganei completamente. Enquanto eu a fudia, eu percebi que já não a amava mais, enquanto ela chupava meu pal, eu percebi que não tinha a mesma emoção e prazer como da vez com aquela menininha, enquanto eu socava nela, eu percebi o quanto ela era larga, eu a comparava a tudo com a menina. Comecei a fazer sexo oral nela, e foi decepcionante, foi triste, eu comecei a ter nojo, mas não quis deixar transparecer e acredito que eu a deixei bem satisfeita. Mas eu não estava nem um pouco satisfeito, o sexo com minha esposa apenas havia feito eu ter ainda mais vontade de fazer um sexo de “verdade”, levantei da cama e fui até a menina.
Eu estava na frente da porta do quarto dela, a menina estaria logo ali, fiquei imaginando sua reação, seria mortal, eu não conseguia ir adiante, ao mesmo tempo em que algo me impulsionava, algo me proibia. Minha mão estava na maçaneta era só girar, um movimento tão fácil e fútil, mas que foi uma das coisas difíceis que eu já havia tentado fazer na vida, no fim perdi, ou havia ganhado? Minha mente ainda estava dividida, entre o bem e o mau? Ou apenas não valia a pena eu atacá-la agora?

Os dias se passaram e a menina já havia se recuperado, tinha voltado a escola normalmente, mas ela já não era a mesma, esqueça a menina alegre e contagiante que eu havia descrito no primeiro relato, ela era agora uma casca vazia, uma sombra do que ela foi um dia, sua mudança foi brusca e obviamente foi sentida pelo seus professores, a diretora da escola em questão havia ligado para minha mulher, avisando do comportamento estranho, que a menina antes participativa e sociável, parecia depressiva e isolada, prestava pouco atenção nas aulas e não respondia quando era chamada. Minha esposa mostrou preocupação e logo sugeriu que encontrássemos um psicólogo, era tudo o que eu menos queria, imaginem só alguém entrando na mente da menina, consegui convencer minha esposa a tentar ajudá-la nós mesmos, dando um espaço necessário e conversando gentilmente com ela, ela estava se tornando uma pré adolescente, talvez seja uma curta fase de seu desenvolvimento, eu não tinha a mínima noção do que eu falava, mas minha esposa sempre foi muito influenciável, principalmente por mim. A menina passava a maior parte do tempo em casa no seu quarto, quando eu estava em casa em mal a via, e quando tinha a oportunidade de falar com ela, ela parecia não ouvir o que eu dizia, apenas respondia com Sim ou não, mesmo que eu não estivesse fazendo um pergunta. Numa vez eu estava na cozinha e ela apareceu por lá, quando me viu deu meia volta, tentei impedi-la segurando seu braço, mas ela acabou sendo mais rápido e fugiu de mim, correndo de volta pro seu quarto, se minha esposa não estivesse em casa, eu teria a seguido, entrado no seu quarto e acabado com sua brincadeira. ela precisava ser educada mais uma vez, eram esses os meus pensamentos, agora não tão ocultos, porque eu me imaginava os dizendo. Por fim eu já não aguentava mais esperar, eu voltei a atacá-la, para nunca mais fazer denovo.
Era domingo e eu estava em casa, a menina como de costume estava isolada, eu já não aguentava aquela situação, eu estava prestes a explodir, meu comportamento estava cada vez mais agressivo, sintomas da abstinência da minha droga. Vi um nova luz nascer(ou escuridão) quando me mulher anunciou que precisava sair, eu parecia indiferente, mas por dentro eu pulava em êxtase. Uma chance, eu só precisava de uma chance, e lá vinha ela, pousando em minhas mãos, não disperdicarei eu disse a mim mesmo. Quando ouvi o carro de minha mulher se afastando, levantei do sofá, e caminhei com confiança, como um homem determinado, como um homem amaldiçoado. Não bati, apenas girei a maçaneta e pra minha surpresa a porta estava trancada, ela nunca havia trancado aquela porta antes, ela trancou pra mim, não consigo explicar o ódio que senti.
“abra a porra dessa porta agora” eu berrava, não obtive resposta e tomei atitudes mais drásticas, isto é, comecei a bater e a chutar a porta, não batia o suficiente para derrubar a porta, mas o suficiente para causar barulho e medo. Não precisei continuar por muito tempo, logo ouvi a porta sendo destrancada, girei a maceta e entrei no quarto.
Ela estava sentada na cama, sempre naquela cama, estava nitidamente abatida, parecia doente, seus cabelos lisos estavam mais despenteados que o normal, uma mecha de cabelo cobria seu olho direito, “no que eu te transformei menina?” eu pensei.
“Por que está porta estava fechada” eu perguntei.
Mas ela manteve aquele silêncio, aquele silêncio que eu comecei a odiar profundamente.
“você acha que vai mudar alguma coisa, agindo desse jeito?, me ignorando dessa forma, acha que escapará se trancando nesse maldito quarto?” eu perguntei, eu mantia a voz calma apesar do veneno que contia minha palavras.
“olha pra você, fingindo estar doente, se isolando, agindo como uma maluca, talvez você tenha pensando que perdi o interesse” eu falei com um sorriso maldito no rosto.
As vezes eu me esquecia de que eu estava falando com uma criança.
Fui me aproximando pouco a pouco, passo a passo.
“Vamos continuar oque estávamos fazendo, tire a roupa agora” eu pedi
Ela não me obedecia.
“faça oque eu estou te pedindo, eu sou seu pai” aquela palavra “pai” me gerava desconforto, eu sabia que eu já não era seu pai, estava apenas usando como chantagem, mas ela também não me tinha mais como seu pai. Acabei chegando a poucos centímetros dela, ergui minha mão para tocá-la, e num instante ela me empurrou com toda sua força, havia sido um golpe forte que quase havia me desequilibrado, olhei pra ela com intenções assassinas, e a ataquei.
Conseguir segurar ela na cama, ela gritava e se contorcia, eu montei em cima dela e comecei a estrangular ela, eu apertava seu pescoço com toda a força que eu detia na mãos, ela havia parado de lutar agora, havia parado de berrar, e seus olhos estavam agora concentrados nos meus, seus lindos olhos claros, olhos de desespero, os olhos de alguém que eu amava. Não conseguir continuar com aquilo, minhas mãos afrouxaram e ela conseguia respirar novamente, eu julgava ser impossível devido ao meu estado avançado de perversidade, eu era uma confusão ambulante de pensamentos distorcidos, mas eu havia entendido, havia entendido que eu jamais iria parar, eu iria piorar a cada dia até que minha prisão fosse inevitável, o único capaz de me parar antes de disso, era eu mesmo.
Olhei para a menina ali ainda deitada na cama, “não posso mais fazer isso” eu pensava, “vou matá-la, talvez eu mate minha esposa também, farei uma chacina”
Eu temia o que pudesse fazer, eu pude perceber que eu realmente faria, sem que meus desejos fossem atendidos, eu faria isso.
“não se preocupe, eu vou sumir” eu disse enquanto saía do quarto, fui para o meu quarto me deitei e pensei no que eu poderia fazer, e logo cheguei a uma conclusão, o que eu deveria fazer estava óbvio pra mim, eu precisava sumir de vez, mas eu conseguiria fazer essa caminhada?

“você não vai sair?” minha esposa perguntou.
“daqui a pouco só preciso organizar uma coisas” respondi.
Era de manhã cedo e ela iria levar a menina para escola. Olhei para minha esposa, observei por um tempo enquanto ela se vestia, percebo agora que eu estava errado, não era ela que estava se distanciando de mim, era eu que estava distante, eu já não lhe dava atenção à muito tempo, fracassei tanto como marido, tanto como pai, mas não irei fracassar novamente.
Quando elas estavam saindo, vi a menina pela última vez, não consegui ver seu rosto, ela estava com a cabeça abaixada e seus cabelos cobriam seu rosto, foi melhor que eu não visse seu rosto, ela carregará esse fardo por toda a vida. Quando elas saíram, fui para meu quarto, e atrás do armário embrulhado em um pano branco, estava o que colocaria fim nisso, coloquei dentro de minha mochila e fui embora, pra nunca mais voltar.

Já estou viajando de carro a dois dias, tenho certeza que minha esposa já comunicou a polícia sobre meu desaparecimento, eu não posso mais voltar atrás. meu plano inicialmente se consistia em pegar meu carro e dirigir o mais longe possível, já estou fora do meu estado, e a arma que eu comprei de um traficante medíocre está na minha mochila, não entendo de armas, mas pelas suas características posso afirmar que se trata de uma arma caseira, porém funcional. O traficante havia me levado a um lugar isolado para demonstrar a arma, era um tiro barulhento, mas mortal. Eu tinha quatro balas, mas eu só precisaria de uma, após me distanciar mais um pouco, deixarei meu carro encostado na BR, e seguirei meu trajeto a pé, de encontro com meu destino, antes de entrar na floresta, buscarei em algum mapa na Internet, algum rio próximo, depois disso seguirei até ele. Dentro do rio colocarei a arma no meio da minha testa, e puxarei o gatilho. Quero que meu corpo seja carregado pela correnteza, quero dificultar ao máximo que eu seja encontrado, não sei bem o motivo, já tem muito tempo que deixei de compreender minha mente, mas acredito que assim seja melhor, para mim e para todos.
Cresci como um ateu e sigo sendo até hoje, mas espero que exista um inferno para que eu possa queimar.

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5 Comentários

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  • Responder @luciano_oficial144 ID:1dcymkq76pla

    Que loucura!!!!!

  • Responder Lukstrikerj ID:8d5rywp8r9

    Conto merda, e um monte de cuzão hipócrita aqui … Kkkkk

  • Responder Daddy dom ID:81rngw2hri

    Honestamente, caso seja ficção ou não
    Eu entendo perfeitamente a dissonância cognitiva que você, ou o protagonista sofre…
    Eu debato sobre isso e meus gostos com minha mulher frequentemente…eu sou ruim, e ela me ama
    E sou sortudo, mas, mesmo assim…de qualquer forma, acontece, né kkkk
    Eu gosto de ser ruim

  • Responder Pai da Renata ID:3vi2pfs9fia

    Eu fiquei confuso, kkkkk mas enfim.

  • Responder Jack ID:2pzj6zroqbb

    Tenho 15 anos, ja estava cmc a me interessar por meninas novas. Já estaria me tornando um pedófilo desde de novo. Porém, esse conto abriu meus olhos e vi a vida desgraçada que iria ter se continuasse com isso. Um lado meu diz pra continuar, o outro me ordena parar. Vou pelo lado certo que é parar, pq essa vida só te trás desgraça e repulsa pra você. Eu te agradeço por abrir meus olhos amigo. E para vocês que estão lendo esse comentário e pensam ou estão começando a pensar que fuder crianças e legal é divertido, tirem isso dá cabeça, e doente. Tenho meu direito de fala, mesmo já pensado em fuder crianças e até mesmo já me masturbado várias vezes vendo contos de pedofilia. Eu diria “Deus abençoe vocês” porem, poucos aqui vão se conscientizar com esse comentário, ent bem vindos amigos, vamos todos queimar no fogo do inferno. E se você for ateu, relaxa, todo mundo tem seu céu como inferno. E futuramente todos nós que já gostamos de ler contos pedófilos iremos queimar no inferno. E isso, boa noite, boa tarde ou bom dia pra quem estiver vendo isso. Adeus, nos vemos no inferno.