#

Uma puta submissa encontra seu lugar – parte 2 – obedecer é um instinto

2537 palavras | 2 |4.11
Por

Série de contos sadomasoquista – para os fãs de leituras envolventes; se prefere ler algo mais rápido, fique à vontade para ler o capítulo isolado

Continuando…

Mal consegui dormir, meses sem sexo quebrados por uma verdadeira foda do jeito que eu só tinha fantasiado pela vida toda. Como eu iria trabalhar no dia seguinte diretamente com ele?

A ansiedade me consumiu pela madrugada, sono picado entre muitas vezes que lembrei dele fudendo minha boca, novamente a buceta encharcando e meus dedos trabalhando…

Acordei no susto do despertador, tomei o café olhando as mensagens de João

Logo depois de avisar que não iria pra festa, ele mandou um áudio:

– “Minha linda, me perdoa, fiquei preso com o trabalho aqui, não briga comigo”

Aí um emoji de carinha triste

Depois um “te amo”

Isso tudo foi no mesmo minuto, início da noite, seguido por horas de silêncio, até uma sequência de várias mensagens no fim da noite, outro áudio:

-“Amor, por que não responde? Nem abriu minha mensagem! Tá com quem?”

Emoji de carinha feliz, seguido por um

– “Tô brincando linda”

E vários textos de “te amo” até o que eu já tinha visto por último, dizendo que me encontraria no caso nessa noite.

Eu desconfiava que ele tinha outra há tempos, a gente mal se via, eu estava totalmente focada nesse concurso até então e ele não estava incomodado com isso. Teve aquela mensagem que vi sem querer, da foto enviada por uma tal Naiara…

Mas só na noite passada que eu nem lembrei dele, nem pensei em nada. Teria de terminar, em algum momento, de qualquer forma, então, melhor que fosse logo.

Antes dessa conversa definitiva que planejei para a noite, estava o dia na minha frente, aquele dia que só de pensar em como seria me acelerava o coração

Banho, maquiagem leve, perfume, saltinho, saia preta social no joelho, camisa também preta e pura ansiedade: esse era o look do dia

Chegando na delegacia, vi primeiro todo o pessoal do setor adm, já vi a cara maliciosa de Luana:

– Eeeeei gostosa!!! Me conta tudo e me conta agora!

Entramos rindo no banheiro, contei pra ela que fomos da festa para os amassos no carro, do carro para o loft e…

– e do loft pra tudo o que eu só tinha imaginado no cantinho mais guardado da minha cabeça, amiga, foi surreal!

– caralho! Mas surreal como? Tem uma menina que saiu ano passado daqui, ela teve que mudar da cidade, mas ela dizia que ele era do tipo da pegada forte

– é, eu diria isso no mínimo

– haha, você não tira esse sorriso do rosto, o cara te pegou mesmo!!! E teu namorado?

– então, não passa de hoje

– mas você não tá com esperança de nada sério com o Ribeiro né? Ele é casado, cafajeste e complicado

A gente riu

– bem isso, amiga, não, tô de boa, a gente definiu bem o que rolou ou vai rolar, é só sexo mesmo

– eita como é desapegada!

Continuamos rindo, nem reparamos antes dessa conversa toda, que o banheiro estava ocupado, era Andréia, a amiga que não conseguiu me dar carona na noite anterior

– eu ouvi tudo isso mesmo?!

Ela saiu, também rindo e abraçando a gente

– puuuta que pariu, Andréia, ouviu e tô te devendo tudo isso!

Contei a ela que a carona furada dela é que o fez me levar e tudo começar

Depois de rir e entrar nas brincadeiras, Andréia disse:

– mas amiga, só toma cuidado pra manter mesmo essa ideia de sentimento zero tá, acho que Luana, eu e a dona Silvia somos as únicas que não saímos com ele de toda essa PF

Dona Silvia era a senhora da cantina

– é amiga, ele já ficou com todas, namoradas, casadas, solteiras, sem preconceito

– eu imaginei, ele é uma delícia, fala sério?

– é, o cara é gostoso, mas guarda essa informação tá, pra não se machucar

– pode deixar, meu bem, tô tranquila, só vou terminar o namoro por que nem tem mais namoro na real, ele provavelmente já tem outra e não me disse, eu só vou dar um fim no que já terminou

Saímos rindo do banheiro, a conversa toda me ajudou a diminuir a tensão até ali, mas ela voltou no corredor pra sala do Pedro

Tudo fechado, respirei fundo, toquei a maçaneta, girei o trinco, empurrei a porta

Sala vazia, alívio!

Entrei e fechei a porta, tentei relaxar o corpo, fui até a mesa dele, olhei novamente a foto dele com a esposa

Antes, essa foto era de um cara bonito que seria meu chefe, agora era do homem gostoso que eu queria que me fudesse de novo

Olhando pra foto eu sentei na cadeira dele, fiquei imaginando ele penetrando minha buceta, meu cu, aquele beijo gostoso, aquele cheiro…

A porta abrindo, ele entrou e fechou com a chave

Eu levantei rápido da cadeira, parecia que não conseguia olhar pra ele, fiquei olhando pro chão

– bom dia senhor, desculpa, eu tava só…

– só fazendo o que não deve, não consegue nem olhar pra mim…

Chegou perto, levantou meu queixo, olhei seus olhos

– tá igual cadela quando apronta

Arrepiei inteira

– desculpa senhor

Ele foi até a cadeira

– vem aqui e ajoelha

Obedecer o que ele falava parecia um instinto meu

Ajoelhei em frente à cadeira, ele empurrou minha cabeça no assento, esfregando minha cara no couro

– assim que ensina cadela né?

Me levantou pelo cabelo, puxando pra olhar pra ele de novo

– eu falei sério ontem, você também?

– sim senhor

Eu já respondi gemendo

Ele me deu um beijo, ainda puxando meu cabelo pra trás, apertando meu seio direito com a outra mão

– tá gostosa, mas quero menos pano amanhã

– mas é o uniforme senhor

Ele enfiou a mão por dentro da minha saia, por cima, chegando na minha buceta, empurrou a calcinha e enfiou um dedo sem cerimônia

– e quem manda aqui?

– mmmm o senhor que manda

Mais um dedo, indo e voltando

– quem é teu superior?

– aaah é o senhor, o senhor é meu superior

– então você obedece, vadia!

Ele continuou no vai e vem com os dedos na minha buceta, apertando meu clitóris com o polegar, puxando meu cabelo pra trás com a outra mão e mordendo meu pescoço, eu não parava de gemer

– goza pra mim, putinha

Gozei com uma mordida forte logo abaixo da orelha, os dedos dele atolados na minha buceta, ele subiu a mão

– abre a boca

Enfiou os dedos e eu lambi meu próprio gostinho, ele deu um tapa fraquinho no meu rosto

– não ia marcar com o tapa mas esse pescoço tá bem vermelho

– eu tenho corretivo, maquiagem, vou cuidar disso senhor

– faz isso…

Ele sentou na cadeira enquanto eu tentava me recompor, arrumar a roupa, cabelo e teria que arrumar essa maquiagem

– posso pegar minha bolsa e ir aqui no seu banheiro senhor? Pra me arrumar de novo?

– não, no meu banheiro você só vai quando eu quiser te usar lá dentro, pode correr lá pra fora

Respirei fundo novamente, pensando na melhor “rota de fuga”

– tá no seu sistema o conjunto de relatórios que preciso até o fim do dia e o que preciso que faça na agenda, faz isso tudo até 17h e me encontra aqui, entendeu?

– sim senhor, pode deixar

Saí jogando o cabelo em cima do vermelho no pescoço, peguei a bolsa e voltei pro banheiro do corredor, retoquei a make do rosto, cobri o vermelho do pescoço e fui limpar a buceta que estava escorrendo

Precisava me concentrar no trabalho, afinal, era pra isso que eu estudei esse tempo todo e era ali que estava a chance de crescer em carreira, o que era meu objetivo

Fiz metade dos relatórios e parei pra almoçar, novas conversas com as meninas

– o dia com ele começou bem gostoso

– mas é safada mesmo! Eu vi que saiu correndo da sala dele de manhã!

Contei alguns detalhes, rimos juntas e voltamos a trabalhar

O delegado estava fora, na verdade saiu logo depois do nosso encontro, passou sem dar nenhum sinal e seguiu pra rua

Terminei os relatórios e a agenda, 16h47, menos de 15 minutos pra um lanchinho e pra me arrumar e voltar pra sala dele

Comi umas frutas em 5 minutos, olhando a mensagem de João:

– “linda, quando ouvir o áudio me liga”

Ainda tinha 7 minutos, em 2 eu escovei os dentes e liguei pra ele enquanto retocava o pó e batom

Ele atendeu:

– oi amor!

– oi, tá bem?

– sim e você?

– bem, tô correndo aqui, meu chefe voltou hoje e agora o trabalho começou de verdade, você quer falar comigo?

– é, quero saber onde a gente vai jantar hoje

Eu ficava muito puta com isso, nem um simples jantar o João escolhia, não tomava iniciativa com nada

– sei lá, nem isso você decide?!

– pra que essa agressividade? Tá louca?

– louca é o caralho, João, cala a boca! Esquece esse jantar, me encontra no meu apartamento que preciso falar contigo

– você é mal educada pra caralho né Ani?! Não consegue ser meiga, é sempre mandona e agressiva

– tô sem tempo pra mimimi, me encontra às 20h tá?!

Desliguei e fiquei xingando mentalmente, só pensei na ironia do “não consegue ser meiga”, só “mandona e agressiva”, a mesma que dizia sim senhor pra um poderia mandar o outro calar a boca…

Pensamentos interrompidos pelo tempo que corria, 16h59, corri pra sala de Pedro

Ele tinha acabado de chegar, estava guardando as coisas na gaveta, olhou o relógio, 17h

– dizem que pontual é antes do horário, no horário já é atrasada, isso não é bom pra uma puta, tem hora fechada, sabe?

– foi corrido, senhor, tô pronta agora

– tranca a porta e tira a roupa

– e se alguém vier senhor? Ouvi o pessoal dizer que ia te trazer o material da pesquisa de campo e…

– ei, tá louca? Só cala a boca e faz o que eu mandei

– sim senhor

A ironia bem na cara agora, se a palavra “louca” me deixava com ódio normalmente, era agora gostosa na boca dele, um xingamento mínimo perto de todo o resto

Tranquei a porta, tirei a roupa, tirei os sapatos e fui até ele

Ele apertou um seio em cada mão, me chamando de gostosa, deslizando as mãos pela cintura, apertando minha bunda e me beijando

– fica de 4 com o rabo bem empinado ali no meio da sala

Corri pra obedecer a ordem enquanto ele tirava a roupa

Vi que ele pegou lubrificante da gaveta, deitei a cabeça no chão, deixando o rabo bem pra cima

Ele sorriu

– agora sim, uma puta se adapta fácil no seu lugar né?

Passou lubrificante na entrada no meu cu e no dedo dele, que enfiou me arrancando um gemido, recolhi um pouco o quadril

Um tapa forte estalou na minha bunda

– aaai

Ele veio por cima, um pé de cada lado do meu corpo, me puxou pelo cabelo, e tapou minha boca, ficou me segurando

-o que eu falei sobre apanhar quietinha? Ainda mais aqui vadia, se quiser gritar você morde teu lábio e geme baixinho

– desculpa senhor, vou ficar quieta

Me soltou de uma vez no chão e passou um pouco mais de lubrificante

– na próxima vai ser no seco, pra você aprender a aguentar mais dor, puta igual você só agradece quando tá doendo, não tem reclamação não, foi feita pra isso!

Eu ficava louca com essas palavras humilhantes, deixei de novo meu rabo bem empinado e fiquei olhando pra ele

Meteu de uma vez o pau inteiro no meu cu, soltando um gemido gostoso, eu mordi mesmo o lábio inferior, sentindo aquele pau grosso me rasgar, gemendo

Ele estocou algumas vezes enquanto batia na minha bunda

– rebola vadia

A cada rebolada o meu cu ardia, comecei a me masturbar e rebolar num ritmo gostoso, olhei pra ele, uma cara de prazer que era o que eu precisava pra gozar, ver que aquele macho gostoso estava me usando como queria, que tava sentindo prazer em me fuder como puta no chão da sala, só continuei rebolando e gemendo, ele metendo fundo até gozar, a porra escorrendo do meu cu, ele levantou cuspindo na minha cara

– se veste e vai embora, amanhã vem com menos pano, se a saia não for no meio da coxa e o decote no meio do peito eu vou cortar aqui a tua roupa, entendeu?

– sim senhor

Ele se vestiu, eu também

Enquanto eu calçava os sapatos e terminava de abotoar a camisa, ouvi que o celular dele tocava

– oi amor, já vou pra casa

A voz dura não existia com a esposa

– sim, vou só tomar um banho, tirar o cheiro da rua e aí vamos pro restaurante, já reservei a mesa … beijo amor, te amo!

Não parecia ser um casamento em crise, pelo contrário

Fiquei escutando esse papo e me perdi em pensamentos, imaginando como deviam ser as coisas entre eles, a esposa dele é muito bonita, parece mais velha que ele, mas linda, um ar de madame… loira, alta, olhos azuis, bem magrinha… “tirar o cheiro da rua” disse ele…

– por que você tá aí ainda?! Já te mandei sair

– desculpa senhor, tô indo

Calcei de vez os sapatos e fui até ele, beijei de novo sua mão direita

– obrigada senhor, te vejo amanhã

Saí da sala desconfortável, meu cu ainda ardido, molhado pela porra e pelo lubrificante, igual minha buceta também encharcada

Quase todo mundo já tinha ido, só me limpei no banheiro e peguei minhas coisas; fui olhar as mensagens, Luana e Andréia fizeram um novo grupo no Whats, só nos 3, já estava lá:

Luana

– pra gente falar aqui direto, aí todas já opinam kk

Andréia

– achei perfeito

Luana

– Aniiiii, você tá safada demais, nós já estamos indo, amanhã você conta como foi esse movimento aí trancada com o delegado

Andréia

– kkk isso tá rendendo, aproveita!!!

Eu respondi

– surreal, assim é que tá sendo esse negócio hehe

Peguei um Uber, no caminho eu só conseguia pensar em como realmente obedecer o que Pedro dizia era como um instinto meu, mesmo quando eu questionei mais cedo sobre alguém vir, minha cabeça já sabia que ia obedecer. Qualquer questionamento que ainda tinha era parte do que eu estava acostumada a pensar em relação ao sexo antes, mas com ele não seria assim, eu precisava de entrega total

Vi que João também deixou mensagem dizendo que logo me encontraria, a tal conversa estava chegando…

Continua

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 4,11 de 9 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

2 Comentários

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos
  • Responder Paulo Machado ID:w72jn20i

    Romance Sado soft para mulheres , na mesma linha de 50 tons e similares, uma comédia erótica .

    • Dyhana ID:mowg8o3fk7l

      Pode ser que você leia a série toda e continue vendo dessa forma, que aliás, não é ruim; mas a linha acaba saindo um pouco do que se espera da temática – isso posso garantir, hehe; fique à vontade para acompanhar, bjooo