Tortura através de prazer

Há apenas 4 meses atrás a minha vida mudou quando me descobri sexualmente, aderindo a prática de bdsm.

Os olhos foram a única coisa que ele nunca me vendou. Gostava que eu visse tudo o que me fazia, embora não pudesse fazer nada para muda-lo.
Bdsm dá-nos a possibilidade de submissão total, sem qualquer controlo do nosso corpo, uma espécie de tortura com prazer.
As luzes, acesas. Música de fundo? Apenas os meus gemidos. Visão total, controle 0.
Tinha uma mordaça com argola que mantinha a minha boca aberta, dificultando até mesmo engolir. Ele podia fazer da minha boca aquilo que quisesse. Objecto de prazer, depósito de esperma, até mesmo de urina, o único limite das possibilidades é a criatividade do nosso torcionário.
Tinha um par de algemas que me prendia os pulsos atrás das costas.
Tinha duas molas vibratórias a me prender cada mamilo.
Tinha uma corrente que me prendia pela coxa de uma perna, dava a volta atrás do meu pescoço e prendia a outra coxa, me deixando com as pernas levantadas e abertas e condicionava os meus movimentos.
Tinha 4 molas com corrente a abrir os lábios da minha vagina. De cada lado prendia uma mola na parte superior do labio, puxava ao dar a volta na minha coxa e prendia ao à parte inferior do mesmo lábio.
Tinha um vibrador de 7cm de espessura e 20 de comprimento introduzido no meu ânus.
Este pode ser um cenário assustador para muitas mulheres, mas assustador para mim é uma vida desperdiçada sem descobrirmos o que nos excita, o que nos satisfaz. E embora a dor possa ser vista como algo negativo, especialmente para quem ainda não a deu oportunidades suficientes, é na verdade algo viciante e prazeroso.
Passava com um vibrador forte no meu clitóris enquanto introduzia um dildo de bolas na minha vagina.
Com toda essa estimulação o orgasmo é atingido rapidamente, e isto é parte da tortura. O corpo atinge o seu pico de prazer e fica mais sensível, contrai-se, suplica por repouso, mas o estímulo não pára. Só nos resta gemer, tentar gritar, contrair, mas o corpo não é mais nosso, e isto é só o ponto de partida.
Abandonou o dildo dentro de mim, pegou numa pedra de gelo e passou na totalidade da minha vagina, enquanto vibrava o meu clitóris, até o gelo derreter.
Pegou numa espátula. Deixou as minhas nádegas da sua cor favorita – vermelho vivo.
Avançou com o pénis para a minha boca. Não consigo controlar nada. Força, profundidade, movimentos, tudo o pertence. Outro orgasmo – as vibrações não param.
Parou o oral, começaram as penetrações anais com o vibrador que pousava dentro do meu ânus.
A garganta secava. Os mamilos com uma dor prazerosa. O clitóris em estimação continua… outro orgasmo. O corpo não aguentava mais, contorcia o máximo que conseguia, entre espasmos e gritos. Mas a decisão não era do corpo.
Tentei relaxar o corpo para lidar com o estímulo, mas não é fácil.
Pararam as penetraçoes anais.
Ele masturbava-se perante a visão da minha tortura, e deitou o esperma na minha boca. Se ao menos conseguisse engolir…
Estava na hora de arrumar a boneca.
Primeiro arrancou as molas que me vibravam os mamilos, finalizando-os com apertos e mordidas.
Retirou o vibrador que estava no meu ânus, e hidratou-o com a sua língua. Antes de me aliviar, penetrou a minha vagina o máximo que pude com o dildo de bolas enquanto continuava a vibrar o meu clitóris. Não tive hipótese, outro orgasmo, mas o estímulo continua.
O meu sofrimento é excitante, mais uma erecção. Retirou o dildo de bolas e as molas que me abriam a vagina. Deu uma última mordida no meu clitóris. Urinei.
Fez-me sexo enquanto puxava o meu cabelo ou apertava o pescoço. Fez vaginal e anal, e antes de terminar colocou na minha boca. Mais esperma, e eu sem conseguir engolir.
Tirou o que me levantava as pernas, tirando o peso do meu pescoço. Alívio.
Soltou o meu pescoço, soltou os meus pulsos, a ultima é a mordaça. Finalmente consigo engolir o esperma que depositou lá.
Deixou-me na cama. Deixo-me sempre ficar lá até ter forças para ir tomar banho. Às vezes sinto outro orgasmo mesmo depois de ser deixada, porque a sensação que fica é suficiente.
Desejo que um dia também possam se descobrir sexualmente e viver a vossa melhor vida. Sem regras. Sem limites.

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