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Descobrindo que posso tudo com meu filho adolescente 1

1316 palavras | 7 |4.67
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Nada mudou, mas tudo é novo. Complexo e delicioso como sempre.

O sonho daquele noite era como uma repetição do que já tinha visto acontecer com meus olhos bem abertos. Marcos, o vizinho, exibindo seu corpo parrudo coberto de pelos para o meu filho que sorria e não perdia a oportunidade de abocanhar cada uma das bolas grandes com sua boca grudenta e quentinha. No sonho e na realidade assistíamos ao jogo na tv enquanto Gui trabalhava revezando sua atenção entre os dois sofás, um de frente para o outro, e os dois homens de pernas abertas com os shorts caídos pelos tornozelos. Nos juntamos quando sentimentos pena dos joelhos do menino que engatinhava quando queria trocar de rola e depois disso o nível desceu um pouco mais. Ou melhorou, dependendo do ponto de vista. Primeiro beijou minha boca soltando gemidos finos e pidões enquanto Marcos admirava nossa conexão, mas foi tentado e não muito depois de apreciar o beijo se colocou quase sentado sobre minhas coxas também pra socar a bunda que eu mesmo fiz questão de manter aberta. Comeu meu filho em meu colo. Rápido, barulhento, bem fundo.

O parrudão nutria muito prazer em fingir que eu não sabia que acontecia quando meu filho sentava em seu colo nas tardes quentes em que dividíamos uma cerveja no meu quintal. Mesmo que já tivesse socado forte a bundinha na minha frente, nessas horas o paizão de família enfiava a mão pela cuequinha, bem por baixo e escondido, cutucando com muita fome a entradinha de Guilherme que sempre pulava e se contorcia feliz sobre as coxonas do nosso amigo. Meu pequeno deitava as costas nos pelos suados da barriga de Marcos e fechava os olhos num deleite tão bonito de assistir que eu mesmo entrava em transe.

Nossas brincadeiras só acabaram quando a família precisou mudar de endereço, mas essas cenas se repetiram muitas outras vezes, inclusive com os filhos em casa, na sala, assistindo tudo. Mas no sonho meu subconsciente reproduziu somente a tarde quente daquele domingo enquanto os filhos de Marcos visitavam algum parente da mãe deles.

Como se assusta depois do grito de gol, acordei num salto do sonho quente e sorri com o último vislumbre do que foi aquele dia. Sei que ainda era muito cedo porque conheço bem as luzes que iluminam meu quarto pela manhã e por isso tentei o que pude para não acordar Gui que estava deitado a distância de alguns palmos do meu corpo. Embaixo da coberta o meu pau recheava a minha boxer branca e se pudesse falar pediria para ser esfregado na bunda lisa do garoto enfiado em sono no outro lado da cama. Pulei dali para o banheiro e depois de lutar muito consegui dar uma mijada certeira barulhenta bem no meio do sanitário.

Pensei que Rodrigo já corria a essa altura, mas pelo barulho na cozinha percebi que o outro homem ainda estava em casa. Não somente isso, pelo cheiro senti que assava algo.

– Você? Isso é o quê? Tu tava batendo um bolo? – Falei quando cheguei na cozinha coçando minha barba que agora deixo um pouco maior, mas muito bem cortada e alinhada.

– Sim, um bolo. E tem velas. Dá pra acreditar? Esqueci de dizer que comprei ontem. Até achei que ia brigar, mas você também esqueceu. Deve ser a idade.

– Não vou permitir que tente me ofender ainda cedo. Vai se fuder, é sexta-feira. Me trate bem hoje ou vai passar o final de semana sozinho, porque é u vazo fora daqui – terminei rindo pra me aproximar do grandão.

Cheguei por trás no instante em que Rodrigo se levantava depois de conferir o interior do forno pela quinta vez e rápido com os meus braços dei a volta na sua cintura cada vez maia firme. Ele sorriu, alisou meus pulsos e roçou as costas na minha barriga de um jeito que adora, mas depois virou e cheirou meu queixo limpo mirando fundo nos meus olhos. Mordiscou meu pescoço, cheirou meu rosto, beijou minhas bochechas e deu uma lambida sem vergonha no meu lábio enquanto esfregava o volume da sua cueca no short que vesti ao sair do banheiro.

– A idade te deixa cada dia mais gostoso.

– É você que gosta de foder velhotes – debochei.

– Não escondo – ele fez postura séria. – Seu cu fica mais gostoso a cada ano.

– Vai, termina de falar.

Ele gargalhou enfiando a cara no meu pescoço.

– Anda, fala logo. Essa frase sempre vem acompanhada de outra afirmação. Diz pra mim, Rodrigo.

– Se o seu cuzinho vai ficando gostoso, imagina o do nosso filho?

E gargalhou todo orgulhoso e excitado de ter a liberdade de falar isso em voz alta diretamente na minha cara. Mas eu também ri. Ri porque ver Rodrigo feliz me faz um homem mais completo e depois… ele tem razão. Nosso filho parece saber todos os segredos do mundo no que diz respeito a ficar cada vez mais sedutor e mais apaixonante. É como se cada dia, cada semana, cada mês esse se tornasse alguém mais difícil de ignorar que atrai todos os olhares, todos os elogios e suspiros. Como se fosse uma divindade caminhando entre os mortais, como um anjo munido de toda sabedoria e devassidão. Nosso filho nos desmonta com um olhar, nos tira as forças com um sorriso, nos excita com um toque. Nossas vidas só é plena quando ele está por perto e podemos olhar bem próximo a perfeição esculpida em seu rosto enigmático quando quer seduzir, mas amoroso quando quer pacificar.

O bolo assa rápido enquanto namoramos na cozinha encostados na pia e ainda temos tempo de preparar uma calda de chocolate pra fazer o papel de uma cobertura. Colocamos a vela e partimos para o quarto como dois adolescentes que preparam escondido uma surpresa.

Eu acendo as duas velas enquanto Rodrigo brinca de morder na pontinha do dedão descoberto de Gui que se espreguiça sem abrir direito os olhos. Ele reclama, se mexe na cama, manda parar, até ensaia um chute sem força e enfia a cara no colchão. Rodrigo persiste, rosna esfregando a cara no peito do pé, morde, cheira a pele quentinha e puxa a coberta pra irritar.

– Mas você também hein, pai! – Guilherme reclama ainda de olhos apertados. – Tenta não ser irritante só hoj….

– FELIZ ANIVERSÁRIO! – Nós dois interrompemos quando ele finalmente senta na cama, mesmo que pra reclamar, e não se assusta com o bolo inteiramente torto, caindo aos pecados, cobertura minando pelo prato e as velas acesas.

Primeiro ele sorri nos olhando bem na cara, mas depois ajoelha, chega mais perto da beirada onde estamos agachados e apaga a vela imediatamente trocando os números de posição.

– 61? Sério isso? Vocês dois estão tão velhos que não conseguem mais assimilar nada? É 16! Ouviram? 16!!! Os idosos aqui são vocês – nosso filho debocha e ri. Típico da idade.

Olho para Rodrigo claramente brigando com o olhar querendo dizer que ele deveria ter prestado atenção nas posições quando na verdade fui eu que cuidei disso. Eu sou o mais velho e não importa que erro tenha cometido, sempre vai ser mais divertido culpar Rodrigo pelas merdas feitas. Paro por um minuto inteiro admirando a cena. Rodrigo com os olhos brilhando ao pé da cama me fazendo lembrar que há alguns anos ele era só o padrasto do meu moleque que cresce cada vez mais rápido. Quando foi que Guilherme virou um adolescente? Como tudo aconteceu tão rápido?

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7 Comentários

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  • Responder Dario ID:1d06gtgg26vi

    Ansioso por essa nova fase!!!! Eles cresceram!!!!

    • Makaka ID:1eig7ey8b6z1

      Passada

  • Responder BAPHOMÉÉÉÉ ID:1d3mlscipucp

    Lar ele mil vezes…..

  • Responder Uhh ID:g3j1xtkm3

    Seria interessante voltar o gui com 7 anos ou colocar uma criança. Por favor

    • novinho17 ID:1cxl7545s3ls

      oxi????

  • Responder julio ID:1e235vie5lpb

    eu to pronto pra mais dessa historia

  • Responder a ID:1dkf0epgmg4r

    o tempo passa … 🥹