#

Amo aquela baixinha

2188 palavras | 0 |3.00
Por

A minha vida, dividida entre duas grandes mulheres, que eu amo.

Eu escrevo os meus contos sempre na primeira pessoa, é uma escolha minha, porque eu vivo os personagens, que são uma criação minha.
Dito isto…

– MMMMMAAAAAAEEEEEEEEE????????
– PPPPPPAAAAAAAAIIIIIIIIII????????
– PAI….QUE FAZ O AVÔ FELIPE TODO NU COM A AVÓ CATARINA, TODA NUA????

Pois…aos 58 anos, passo a maior vergonha da minha vida, quando estava com a minha comadre Catarina, a foder com ela na sala, com ela a minha frente mas levantada do chão, eu agarrando-a por debaixo dos sovacos, com as mãos entrelaçadas na nuca dela, ela com as pernas segurando-se nas minhas ancas, e o meu caralho todo atolado na cona dela.
Esquecera-me totalmente que o meu filho disse que ia jantar na minha casa, e com o tesão que tenho pela Catarina a ajudar… esqueci-me pronto.
Quando o meu filho Quim e a esposa dele a Renata, filha da Catarina e a minha neta Janete entram na minha casa, pois ele tem chave da minha casa, e nos viram…bem sendo curto e grosso a foder…a coitada da Catarina presa pelo meu caralho, com os pés levantados do chão, toda atrapalhada a tapar as mamas dela, gritando:

-QUIMMMM….QUIMMMM…POEM-ME NO CHÃO…NÃO OLHEM NÃO OLHEM!!!

Eu sem pensar largo ela, e ela cai redonda no chão, e eu fiquei com o caralho teso a olhar feito parvo para eles…eu nunca soube como reagir em situações digamos, estranhas, eu paraliso.

– PAI…POR FAVOR…TAPE-SE…
– MÃE…PORQUE O PIUPIU DO AVÔ ESTÁ TÃO GRANDE???

Bom, eu e a Catarina agarrámos nas roupas, ela foi para o meu quarto, e eu para o WC, vestirmo-nos.
Quando nos sentámos no sofá…parecíamos dois adolescentes apanhados pelos nossos pais a foder…

Mas regressemos 50 anos atrás.
Em 1965 em nasci em Lisboa, o meu pai era bancário e minha mãe professora. Tive uma infância normal, brincando na rua, jogando futebol, eu era o Eusébio, LOL, e desde pequeno sou doente pelo meu Benfica, outro meu eterno amor.
Lembro-me de ir pela mão do meu pai, ao antigo Estádio da Luz, ver os jogos do glorioso Benfica, á chuva…ao frio…com calor…não importava, o que importava era estar nas bancadas do estádio da Luz a ver aquela maravilhosa equipa a jogar, e gritar por eles.
Bom, quando entrei para o liceu, conheci a Catarina, tínhamos 12 anos. Engracei com aquela rapariga, pequena, mas muito bonita, simpática, e como ela morava a cerca de 15min da minha casa, e a casa dela ficava a caminho do liceu, depressa nos tornámos bons amigos.
Os anos foram passando e nós sempre na mesma turma, e sendo apenas amigos. É lógico que por vezes eu a olhava com desejo, afinal ela é muito bonita, com o seu 1,56m, eu tenho 1,93m, para os padrões da minha geração sou um gigante, mas voltando a ela, ela tem cabelos castanho claros, longos e ondulados, pele morena, as mamas dela são pequenas/médias, cintura fina, umas nádegas grandes, e coxas grossas. Eu além do meu 1,93m, tenho a pele muito branca, cabelos pretos, com já muitos brancos, agora, sou magro, sempre pratiquei desporto, sou pouco peludo, e tenho um pau de 19cm grossos.
Profissionalmente tanto eu como a Catarina somos professores do ensino primário.
Até andamos a estudar na mesma faculdade, em Lisboa, mas quando entrei para a faculdade conheci uma caloira, tal como eu era, pela qual eu me apaixonei, a Marisa.
Penei bastante para convencer ela a sair comigo, ela fez-se de difícil, deu-me bastantes negas, mas eu sou teimoso e persistente e lá a convenci a sair comigo. Nesse mesmo dia começamos a namorar.
Namorámos 3 anos, e casámo-nos ainda estávamos a estudar, ela ficou grávida do meu Quim.
Não foi por causa dele que casámos…mas sim porque estamos apaixonados.
Que mulher…bonita, cabelos escuros, alta, uma cavalona, como hoje se diz, mamas enormes, magra, cintura fina, cu grande e coxas grossas, e muito independente. A personalidade dela era lixada, fervia em pouca água. Ela era trabalhadora na Câmara Municipal, chefe de uma secção, e os empregados conheciam ela pela CABRA…era exigente, não deixava passar a mínima falha.
Eu amo aquele jeito dela, quando ela se zangava comigo, eu deixava ela desabafar a vontade, ela lá falava…e de repente calava-se porque olhava para mim e via-me a sorrir, e dizia:

– TU TENS A MAIOR CARA DE PAU DO MUNDO…
– AMO-TE…
– FELIPE…NUNCA ME LEVAS A SÉRIO.
– ENGANASTE…EU LEVO-TE MUITO A SÉRIO…MAS QUE QUERES, QUANDO TE ZANGAS ACHO-TE ADORÁVEL…SEXY… E SÓ QUERO É TIRAR-TE A ROUPA TODA E FODER-TE…
– ÉS MESMO ORDINARÃO…SÓ PENSAS EM FODER.
– E TU ZANGADA FODES MUITO MELHOR…AMO-TE.

As zangas acabavam comigo e com ela a foder, que nem doidos, as nossas fodas durante os 24 anos que estivemos casados, sempre foram verdadeiras lutas para ver quem dominava quem, muito intensas, eu andava sempre com marcas das unhas dela nas minhas costas, ou chupões nos braços e pescoço.
Mas ela também tinha o lado carinhoso… todas a s noites, dormia toda nua enroscada a mim, comigo abraçando ela, também todo nu. Ela foi minha amante…minha amiga…confidente, foi o meu mundo naqueles anos.
Perdi ela para o Covid 19, poucos meses após a pandemia ter começado…ela um furacão, uma força da natureza, faleceu num hospital, toda entubada, sem conseguir respirar. Foi tão duro e cruel… sabem jamais entenderei quando alguns estupidos diziam que o Covid 19 era uma simples constipação.
Nunca perdi o contacto com a Catarina, ao longo dos anos, somos amigos.
Embora tenhamos andado uns anos quase sem nos vermos, mantínhamos o contacto pelo telefone, pois ela andou um pouco pelo país a dar aulas, até que veio dar aulas na escola onde eu ensino também.
Ela conheceu um excelente homem, e casou ele, o Mauro, brasileiro, uma pessoa espetacular, que me deu a honra de ser meu amigo. Fui o padrinho de casamento dela.
Ele era do Rio de Janeiro, carioca de gema, fanático pelo Fluminense ( que alegria ele teria tido este ano quando o Fluminense ganhou a Libertadores), e dentista de profissão.
Quando eles se casaram, a Catarina e o Mauro, vieram morar para a zona onde eu morava mais a Marisa, pois foi nesse ano que a Catarina veio dar aulas na escola onde eu já trabalhava.
Tantas noites passávamos ou na minha casa ou na deles, conversando, ou jogando jogos de tabuleiro, por vezes eu e o Mauro a espera de jogos do Flu que davam de madrugada. Chegamos a ir com eles ao Brasil, visitar a família do Mauro e fomos ver um Fla-Flu…que ambiente naquele Maracanã… lotado, as torcidas…adorei. Claro que também levei o Mauro a ver o derby eterno, Benfica -Sporting na catedral da Luz.
O Mauro também faleceu com Covid-19, quatro dias após a Catarina. Fiquei viúvo, e a Catarina viúva.
A mim desabou o mundo quando a Marisa faleceu…e com a Catarina aconteceu o mesmo com o falecimento do Mauro, ainda por cima a minha Marisa faleceu 4 dias antes do Mauro.
Talvez pela nossa proximidade de á anos, eu e a Catarina, vivemos a nossa dor juntos, fomo-nos apoiando um ao outro…fazemos as nossas caminhadas juntos, falamos muito enquanto caminhamos, ou saíamos ás noites, para irmos ao cinema ou ao teatro, ou a algum concerto…ou passávamos os serões juntos, onde eu ia a casa dela ou ela a minha…ao principio porque precisávamos de ver uma cara conhecida, ter alguém com que partilhara a dor, e com o passar do tempo…porque cada vez eu e ela mesmo sem nos apercebermos, logo ao principio, precisávamos de estar juntos.
Até que num dia, a 1 ano e meio, mais ou menos, durante uma caminhada, estavam umas nuvens negras no horizonte, e a Catarina sempre teve medo de trovoadas, ela começou a dizer:

– FELIPE…VAMOS…VEM AÍ TROVOADA…
– CALMA..ESTOU AQUI CONTIGO…
– SABES QUE EU ODEIO TROVOADAS…VAMOS…

Eu nem sei em quanto tempo aquela trovoada nos apanhou a meio do caminho, foi uma coisa impressionante, desatou a chover e a fazer trovões, de repente, a Catarina estava nervosa e assustada, até eu estava nervoso, caiam raios uns a seguir aos outros. Quando chegamos a rua onde moramos, estávamos encharcados, as roupas todas molhadas, e ela pediu-me por tudo para eu estar com ela até aquela trovoada passar, e eu fui para casa dela com ela. Ela deu-me um roupão e eu fui enchugar-me no WC, despi a roupa, dei um duche de água quente, e quando sai ela estava com outra roupa vestida, ela tremia sentada no sofá, eu sentei-me ao lado dela e abracei ela, e ela abraçou-se a mim…ficamos em silencio, quando ouço-a chorar baixinho, e digo:

– CATARINA…A TROVOADA JÁ PASSA…
– TENHO TANTAS SAUDADES DO MAURO, FELIPE. FAZ-ME TANTA FALTA.
– CATARINA… EU SEI O QUE PASSAS…NÃO Á UM DIA EM QUE…BEM EU…
– SENTES TAMBÉM A FALTA DA MARISA…
– DE TUDO..ATÉ DO MAU FEITIO, LOL. MAS CATARINA…ESTAR CONTIGO…AJUDAS-ME TANTO.
– E TU A MIM. SE NÃO FOSSES TU.
– EU ADORO-TE, CATARINA. CONHEÇO-TE A TANTOS ANOS, QUERO-TE VER FELIZ, EMBORA AGORA SEJA DIFICIL…OLHA PARA NÓS.
– É VERDADE, FELIPE…SABES ESTAR CONTIGO FAZ-ME BEM, EU…

Estávamos a com as nossas caras a escassos centímetros uma da outra…e aconteceu, beijámo-nos na boca…o nosso primeiro beijo, e bem o rastilho acendeu-se…daí a ficarmos todos nus…e ela estar a mamar no meu caralho, e eu a amassar as mamas perfeitas dela, e depois ela começara a cavalgar no meu caralho…a nossa diferença de altura…eu estava habituado a foder com a cavalona da Marisa, apanhei a pequena Catarina agora…não sei se isso acontece com outros homens, mas para mim foi uma novidade…a ela eu agarrava como se ela fosse uma pena, e fazia ela enterrar-se cada vez mais no meu caralho, e ela berrava e gemia, olhando-me nos olhos…uauauu…que gata, pensava eu.
Quando e pus em cima dela, e ela abriu-se toda para receber o meu caralho, eu metralhei a cona dela, ela gemia, eu urrava…e depois sempre a foder ela, levantei-me, e encostei ela na parede, e ela mordendo-me a orelha enquanto eu metia na cona dela…esporrei-me na cona dela e deixei-me ficar dentro dela, aos beijos na boca. Em seguida levei ela para a cama de deitamo-nos lado a lado, e eu disse:

– CATARINA…QUE SE PASSOU…
– NÃO SEI…SÓ SEI QUE TE QUERIA DENTRO DE MIM…
– E EU ESTAR DENTRO DE TI… ISTO É UMA LOUCURA.
– ESTÁS ARREPENDIDO??
– COMO POSSO ESTAR ARREPENDIDO SE EU GOSTEI TANTO…ÉS UMA MULHER INCRÍVEL, CATARINA.
– E TU UM HOMEM ESPECIAL…SABES EU SEMPRE TIVE UMA PAIXONETA POR TI…
– E EU POR TI. OLHA…QUERES SER A MINHA NOVA NAMORADA?
– ESTÁS A PEDIR-ME NAMORO, TODO NU, DEITADO NA MINHA CAMA???
– ESTOU. CATARINA, QUERES DAR-ME A HONRA DE SER A MINHA NAMORADA???
– OLHA QUE EU ACEITO…
– SE NÃO ACEITARES ÉS PARVA…COM UM HOMEM TÃO BOM COMO EU…
– PARVO…SIM ACEITO. MAS EM SEGREDO…POR ENQUANTO. IMAGINA OS NOSSOS FILHOS E A NOSSA NETA, SABEREM QUE NAMORAMOS…

Pois foi essa coisa do segredo que nos tramou…e aconteceu aquela situação que descrevi ao principio, de sermos apanhados a foder, estávamos a praticar o Kama sutra.
Bom, ao menos eles ficaram a saber de tudo. E finalmente ao fim de uns meses podemos namorar a vontade.
Compramos o Kama sutra, e como somos aventureiros, experimentamos cada posição descrita no livro…claro que com quase 60 anos…as dores nas costas… um conselho a casais que como nós começamos a explorar o Kama sutra tardiamente…arranjem um bom osteopata…no nosso caso a Martinha…ela faz milagres.
Decidimos vender as nossas casas…sabem havia nelas demasiadas recordações, e não fazia sentido morar cada um em sua casa, pelo que compramos uma casinha para nós, e com o resto do dinheiro…viajar. Continuamos a trabalhar, claro, a dar aulas.
Hoje eu vou pedir ela em casamento, estou nervoso, até me dói a barriga. Vou tentar continuar a ser feliz, fazendo ela feliz. A minha Marisa onde quer que ela esteja, deve estar a rir-se de mim neste momento, e a chamar-me de medricas, por estar tão nervoso. Mas é mais forte do que eu…quero tanto que a Catarina aceite… amo aquela baixinha.

Avalie esse conto:
PéssimoRuimMédioBomExcelente
(Média: 3,00 de 4 votos)

Por #
Comente e avalie para incentivar o autor

Nenhum comentário

Talvez precise aguardar o comentario ser aprovado
Proibido numeros de celular, ofensas e textos repetitivos