O Diário de Tico – Dia 6

Um diário se tornou o melhor amigo de um menino de 12 anos.Mas ele não esperava que sua mãe lesse secretamente suas íntimas confissões e postasse aqui

Olá diário!

Voltei cheio de novidades pra te contar!

Finalmente saímos da casa dos meus tios. O clima estava tão pesado que nem me deixaram despedir da Sara. Pelo menos ela não saiu do quarto. Não sei se por ordem dos meus tios ou foi vontade dela mesmo.

A mudança foi bem diferente do que imaginava. Achei que ia parar um caminhão grandão igual nos filmes, mas chegou só uma Kombi! Isso foi meio triste, porque praticamente tudo que a gente tinha em casa era dos meus tios. Então só pudemos trazer malas com roupas e calçados, minha mochila com materiais da escola e alguns objetos pessoais. A única coisa grande foi o meu colchão, até a cama ficou pra trás. E é claro, você, meu amigo!

Quando o carro parou na casa do André, também fiquei um pouco decepcionado. Imaginava que sua casa seria grande e bonita. Porque uma vez minha mãe me disse… Esqueci o nome da profissão que ela tinha falado, mas era alguma coisa que calculava os impostos que as empresas tinham que pagar, e que isso dava um bom dinheiro pro André. Mais tarde, quando fiquei sozinho com a minha mãe eu comentei isso com ela, então ela me contou que o André tem que gastar muito dinheiro com a mãe dele que é doente. A mãe dele chama Gertrudes. Ela também mora aqui, depois te conto mais sobre ela.

Mas pra deixar claro, não é que a casa seja feia, é que a casa dos meus tios era bem mais chique. A casa do André tem três quartos, o dele (que também será o da minha mãe), o quarto do Bernardo e da Bruna (e que será o meu também) e o quarto da senhora Gertrudes.

Fiquei com medo dos meninos acharem ruim de dividiram o quarto deles comigo, mas eles ficaram felizes! Eu já era amigo do Bernardo, e a Bruna também demonstrou que gostou da minha chegada.

Minha mãe me deu minha mochila com minhas roupas e pediu pra eu achar um espaço no guarda roupa. E o André mandou o Bernardo me ajudar.
Na verdade o quarto não tinha guarda roupa. Era uma cômoda com três gavetas compridas. O Bernardo abriu a primeira gaveta, era de roupa íntima. De um lado tinha as calcinhas e meias da Bruna. E na outra metade, as roupas íntimas do Bernardo. Curiosamente mais do dobro das peças era da Bruna.

O Bernardo empurrou as roupas para o lado, liberando um terço da gaveta para mim. Eu abri minha mochila e joguei tudo na cama. Fui procurar minhas roupas íntimas, e já fui pagando mico, só achei alguns pares de meias. Minha mãe não tinha colocado nenhuma cueca!

Todo sem graça, coloquei as meias, deixando meu espaço praticamente vazio. Para piorar, a Bruna pergunto:

“ué, você só tem isso? E suas cuecas, cadê?”

Fiquei todo vermelho.

“Acho que minha mãe esqueceu de colocar na mochila”

A Bruna viu minha escova de dente jogada na cama. Pegou e me chamou, falando que ia me mostrar onde é o banheiro.

A casa tinha dois banheiros. Um fica no quarto do André e o outro na sala de jantar. Mas eles chamam aquela área de copa.

No banheiro, a Bruna abriu um armarinho com espelho e me mostrou onde guarda. Enquanto eu colocava a escova ali, o Bernardo tirou o pinto pra fora e começou a fazer xixi, sem se importar que a Bruna e eu estivéssemos dentro do banheiro e que a porta estivesse aberta.

Olhei diretamente pro pinto dele, quase sem acreditar. Mas parecia que era algo rotineiro naquela casa porque os dois irmãos agiam com muita naturalidade. Ainda senti uma pontinha de inveja porque seu pinto era mais que o dobro do meu.

Depois que o Bernardo terminou, fiquei mais surpreso ainda, porque a Bruna foi até o vaso, levantou o vestidinho amarelo que usava e abaixou a calcinha branca e sentou no vaso. Eu não consegui vê-la de frente porque ela fez tudo muito rápido e eu estava perto da porta, só consegui ouvir o som do jato de urina caindo no sanitário. Novamente eles demonstraram muita naturalidade. Ela se levantou puxando a calcinha, sem se preocupar em se secar. Novamente não consegui ver nada. Ela deu descarga e todos saímos do banheiro. Detalhe que ninguém lavou as mãos.

Depois ajudamos a minha mãe e o André guardar as coisas da mudança. Finalmente pudemos descansar. O Bernardo ligou seu Playstation 4 na TV da sala e me mostrou alguns jogos que ele tinha. Disse que seu preferido era o FIFA.

Estava muito calor, o Bernardo tirou sua blusa, ficando somente com um short de futebol. Eu também estava suando, e tirei minha camiseta, ficando só com um shortinho curto desses que o Daniel mandou eu usar.

A avó do Bernardo, senhora Gertrudes, sentou em uma poltrona que ficava do lado do nosso sofá. Achei estranho porque ela estava carregando uma boneca no colo. Mas minha mãe já tinha me falado que ela não batia muito bem da cabeça. Ela teve uma doença, que não me lembro o nome, e desde então ficou meio doidinha. Mas a Gertrudes não nos incomodava, só ficou sentada vendo a gente jogar futebol no videogame e dando colo pra boneca dela. Detalhe que ela pensou que o jogo era uma partida real que passava na TV. E olha que nem era um Playstation 5!

O Bernardo fez um gol e pulou em cima de mim pra me zoar. Caímos no sofá. Eu tinha deitado com as pernas aberta, e a Bruna falou rindo e gritando:

“Tico, dá pra ver seu pintinho!”

Sentei correndo, fechando as pernas. Fiquei morrendo de vergonha daquela menina ter visto meu pinto, mesmo que por poucos segundos.

Para piorar, a senhora Gertrudes também brincou comigo:

“ih o passarinho está querendo fugir da gaiola”, disse a senhora sorrindo. Fiquei sem graça, mas também surpreso, ao sorrir, percebi que lhe faltava alguns dentes.

Sentei novamente, tomando o cuidado de deixar minhas pernas mais juntinhas, e continuamos jogando.

Um tempinho depois, o André chegou com uma toalha na mão e falou com a mãe dele que hora do banho. A senhora levantou sem questionar, colocou a boneca sentada na poltrona e foi para o banheiro com o filho. Achei aquela cena tão curiosa, porque era o filho mandando a mãe tomar banho. E como eles foram juntos, acho que ele dá banho nela. Mas como ela tem algum problema, deve ser normal. O problema dela parecia ser somente de cabeça, porque fisicamente ela parecia muito bem. Via o André e minha mãe falando que ela ainda era jovem, achava isso muito estranho. Por que pra mim, quem tem mais de 60 anos já é bem velho. E ela já tinha 66!

Gol!

Fiquei viajando e o Bernardo estava me detonando no jogo. Novamente ele veio me zoar, mas dessa vez tomei cuidado pra não abrir as pernas. Quando a partida acabou, a Bruna disse que era a vez dela, e eu dei o controle pra menina já que eu fui o perdedor.

A Bruna sentou no chão, encostada no sofá. Ela ficou numa posição engraçada, com as pernas abertas e dobradas, deixando os joelhos elevados, olhando de frente parecia uma letra M. Sua calcinha devia estar muito exposta. E claro, eu queria ver. Então eu levantei e fui pra poltrona que a senhora Gertrudes estava, de lá, eu tinha uma visão frontal da calcinha da Bruna!

O André voltou com a mãe dele. Mas quando a senhora viu a boneca dela espremida entre minha perna e o braço da poltrona, a velha surtou!

Veio correndo na minha direção, me puxou pelo braço tão forte que eu cai no chão. Ela pegou a boneca e começou a acalentá-la como se fosse um bebê de verdade. E começou a gritar comigo e chorar ao mesmo tempo:

“SEU MULEQUE, SEM CORAÇÃO! OLHA O QUE VOCÊ FEZ COM MINHA FILHA! VOCÊ ESTAVA ESMAGANDO A AMANDA!”

Eu fiquei assustado e todo sem graça, fiquei tão impressionado com tudo que comecei a chorar.

A velha continuou descontrolada, gritando muito brava comigo e chorando bastante enquanto acalentava a boneca.

Minha mãe estava arrumando as coisas no quarto e veio correndo pra sala ao ouvir o escândalo da velha. Ela não estava entendendo nada:

“O que aconteceu?”

“Madalena, leva as crianças pro quarto, quando eu conseguir acalmar minha mãe eu te explico”

Fomos pro quarto, e o Bernardo contou que a avó dele acha que a boneca era um bebê de verdade. Depois o André chegou e explicou com mais detalhes:

“Desculpem pela minha mãe! Quando ela é contrariada ou acontece algo que ela não gosta, acontece esses surtos de pânico”

Eu continuei todo sem graça:

“Desculpa André, eu não sabia, agora que o Bernardo falou que ela acha que a boneca é de verdade”

“Está tudo bem, Tico. O erro foi meu de não ter explicado pra vocês antes. Minha mãe teve três filhos. Eu sou o mais velho, depois veio a Ana Clara e muitos anos depois a Amanda. Mas infelizmente quando a Amanda tinha 6 anos ela faleceu. Minha mãe distraiu dela numa cachoeira e a menina se afogou. Foi um choque tão forte pra minha mãe… Bem aí ela nunca mais foi a mesma… Fisicamente ela é muito forte, mas a mente…”

Aí a Bruna disse:

“Então a minha avó pegou a minha boneca e cismou que era a Amanda bebê! Agora perdi a única boneca bebê reborn que eu tinha”

Eu perguntei:

“E por que seu pai não compra outra pra você?”

“Essas bonecas são muito caras. Só ganhei aquela porque uma cliente da minha tia doou pro bazar dela”

Então o André explicou que a mãe dele tinha um bazar enorme que comprava e vendia de tudo. Ele fica ao lado do maior hospital da cidade. E a mãe dele ajudava muitos pacientes pobres que vinham do interior. A fama da Gertrudes espalhou pela região, aí muitos médicos passaram a doar coisas pro bazar da mãe dele. Inclusive virou a maior referência na cidade em doação de cabelos pra fazer perucas pros pacientes com câncer. O André contava com muito orgulho os feitos da mãe. Mas aí veio essa tragédia. Com a morte da Amanda, Gertrudes não ficou bem mentalmente aí o André e a Ana Clara assumiram a administração do bazar.

Depois de todas as explicações, o André mandou a Bruna tomar banho.

“Ah não pai, era a minha vez de jogar…”

Mas o André não deu ouvidos. Falou que já estava tarde. Pegou o vestido da menina e começou a levantá-lo, a Bruna levantou os braços, e o pai terminou de tirar o vestido. Deixando a filha só de calcinha na frente de todos. Mas ela não pareceu se incomodar. Meu coração começou a bater mais forte achando que o pai ia tirar a calcinha dela também, mas infelizmente ele mandou a menina ir pro banheiro com a calcinha. Mas ainda sim foi gostoso ver a Bruna só de calcinha. Mesmo que ela não tivesse peitinhos igual a Sara, já estava ótimo pro meu primeiro dia!

O Bernardo falou pra gente aproveitar que a Bruna estava no banho e jogar mais uma partida. Fui pra sala com medo da senhora Gertrudes, mas ela não estava lá.

“Bernardo, cadê a sua vó?”

“Deve estar dormindo. Quando ela dá essas crises, meu pai dá um remédio que faz ela acalmar e dormir.”

Senti aliviado de saber que a velha foi dormir. Antes de sentar, tomei cuidado pra ver se a boneca, digo Amanda, estava ali, mas não estava..
E voltamos a jogar.

Minutos depois, a Bruna chega na sala usando apenas uma camiseta branca e uma calcinha rosa. Fiquei surpreso e feliz de saber que a menina se vesti assim pra dormir. Ainda mais que dormiremos no mesmo quarto.

O André veio logo em seguida, com a toalha e a roupa usada da Bruna nas mãos.

“Sua vez Bernardo”

“Ah não, pai, espera eu só acabar essa partida. Já está no segundo tempo”

O André deixou, mas mandou o Bernardo já dar a roupa suja pra ele levar pra área de serviço. Mas o menino continuou jogando. Então o André colocou as roupas da Bruna no sofá e foi tirar a roupa do filho. Olhei as roupas da Bruna e vi que a calcinha que ela usava estava por cima, e tinha uma manchinha de xixi bem onde fica a perereca dela, aquela visão já mexeu ainda mais comigo.

O André puxou o short do filho, e surpresa, o Bernardo também estava sem cueca. Depois puxou a blusa. O menino sem se importar de estar pelado na sala, mesmo com a Bruna ali, continuou jogando. Talvez se meu pinto fosse grandinho igual ao dele, eu também tivesse essa coragem.

O André foi por as roupas sujas na área de serviço. Nesse momento alguém bate na porta da sala. A Bruna corre pra abrir.

“Tia Ana Clara!”, grita a menina muito feliz e já pulando no colo da tia.

A primeira cena que chamou a minha atenção foi quando a Bruna pula no colo da tia, a mulher segura a menina pela bunda, na calcinha da sobrinha. Senti uma invejinha na hora, porque queria ser eu segurando a Bruna assim.

A segunda coisa que me surpreendeu foi quando a tal Ana Clara colocou a Bruna no chão. Foi nesse instante que realmente observei seu rosto, ela era bem mais nova que o André, tinha uns 20 anos. Sua beleza era marcante, com seus longos cabelos castanhos e lisos que enquadravam delicadamente seu rosto. Um sorriso contagiante revelava dentes brancos e perfeitamente alinhados, enquanto sua figura magra exibia uma pele suave ao toque. A simpatia irradiava de sua expressão, tornando-a notavelmente encantadora. Acho que descobri que realmente existia paixão à primeira vista!

E a terceira surpresa que tive naquele momento foi o Bernardo, não estando nem aí por estar pelado na frente da garota, pausou o jogo, levantou e foi correndo com o pinto balançando de um lado pro outro abraçar a tia.

A Ana Clara abraçou o menino, depois disse brincando:

“E essa piroquinha de fora?”, disse apertando o pinto do garoto !

Ele riu e disse com toda naturalidade “vou tomar banho agora”.

E finalmente ela olhou pra mim e disse:

“você deve ser o Tico, acertei?!”

Ela sabia meu nome!!! “Sim, como você sabe?”

“Meu irmão me contou que vocês viriam morar com ele. Está gostando da casa?”

Meu Deus, a moça era muito simpática!

O André apresentou minha mãe à Ana Clara. E enquanto eles conversavam, o Bernardo e eu aproveitamos pra terminar nossa partida. Mas novamente tivemos que parar quando a Ana Clara perguntou ao André:

“E cadê a mamãe? ”

“Está dormindo, ela deu outra crise e tive que medicá-la.”

“Outra crise?! Agora foi por quê?”

Antes de responder, ele mandou o Bernardo tomar banho. Ele falou mais sério e o menino pelado levantou na mesma hora e foi pro banheiro.

“Vá com ele também Tico!”, disse o André parecendo me dá uma ordem.

“Eu prefiro tomar banho sozinho!”

Mas minha mãe não gostou da minha resposta.

“Vá logo filho, o André precisa conversar com a irmã”

“Mas quero tomar banho sozinho, mãe”

“Que bobeira, filho! Você não tomava banho com o Bernardo no vestiário da escolinha de futebol? Qual a diferença agora?”

“Tá bom, mas vou tirar a roupa no banheiro”

Minha mãe concordou. A Ana Clara riu de mim e falou me zoando:

“Que garotinho tímido nós temos aqui”

Fiquei vermelho com a brincadeira dela e fui logo pro banheiro. Ao chegar, assustei quando vi o Bernardo tomando banho com a porta totalmente aberta.

“Seu pai mandou eu tomar banho com você”

“tá bom”

Entrei e já fui fechando a porta.

“Cuidado Tico! Se fechar tudo ela fica emperrada, só deixa encostada.”

Fiz como ele mandou. Mas ao encostar, notei que ficava uma frestinha, mas praticamente não dava pra ver dentro do banheiro.

Tirei meu short e fui tomar banho. Não senti vergonha do Bernardo, como minha mãe disse, já tomamos banho juntos no vestiário. Embora lá a gente não ficasse tão pertinho um do outro igual agora nesse banheiro apertado.

Lado a lado com ele, consegui comparar nossos pintos, eu perdia feio. Mas acho que ele nem pensava nisso. Ele ficou falando dos gols que ele fez em mim.

Enquanto ensaboávamos, a porta do banheiro foi aberta. Levei um susto e já fui cobrindo meu pinto. Mas era só a minha mãe trazendo as nossas toalhas. Relaxei e parei de me tampar. Não parava de me impressionar como o Bernardo não se incomodava, não se cobriu em nenhum momento.

Ela deixou as toalhas na pia, e antes de sair, olhou pra gente e falou:

“lavem esses piruzinhos direito hein!”

“Para mãe!”. Eu falei xingando. O Bernardo apenas riu.

Minha mãe saiu sem fechar a porta.

“Mãe, a porta”

Mas foi em vão, ela já tinha sumido.

Eu ia lá fechar, mas o Bernardo falou:

“deixa pra lá, quem tá na sala não consegue ver a gente aqui.”

Não queria ser chato. Então fiz o que ele falou. Mas continuei o banho sem tirar o olho da porta pra ver se chegaria alguém.

O Bernardo tinha razão. O banheiro ficava na copa e as pessoas só iam ali na hora de jantar, e nós já tínhamos comido. Então fui relaxando. Só que enquanto estávamos enxaguando, a Ana Clara apareceu na copa e veio andando em direção ao banheiro. Cobri meu pinto na hora, mesmo assim estava morrendo de vergonha daquela mulher tão bonita e poucos anos mais velha do que eu me ver pelado no banho.

“ah vocês estão aí, né!”, disse a garota já na porta do banheiro. “Ei garoto tímido, pode soltar as mãos, não quero ver essa piroquinha sua”.

O Bernardo riu da brincadeira, dando zero importância da garota ver sua “piroquinha”. Eu continuei me cobrindo e sentindo meu rosto queimar de vergonha.

“Só vim despedir de vocês, garotos, já estou indo embora”.

“já vai?!”, lamentou o menino.

“sim, hoje eu vim rapidinho, um médico veio trazer umas roupas pra doar pro bazar e trouxe uns docinhos e salgadinhos que sobraram da festa do filho dele. Aí eu vim trazer um pouco pra vocês”

“oba!”. Disse o Bernardo comemorando. Eu também fiquei feliz porque amo comer essas coisas, mas todas as minhas sensações naquele momento estavam abafadas pela vergonha. Estava me sentindo um garotinho estando pelado com a mão no pinto e aquela moça totalmente vestida vendo a gente no banho. Nem parecia que ela era só uns 8 anos mais velha que eu.

Embora tenha adorado a Ana Clara, quando ela virou as costas e foi embora, senti um grande alívio.

#Lembrar de nunca mais tomar banho de porta aberta#

Depois nos enrolamos na toalha e fomos pro quarto nos vestir. O Bernardo vestiu somente um short de pijama, novamente sem cueca. Eu vesti outro daqueles shorts curtos.

E fomos atacar os docinhos que ganhamos!

Esse foi meu primeiro dia aqui diário! Bem vindo a casa nova. Achei estranho escrever em você dividindo o quarto com o Bernardo e com a Bruna. Mas meu colchão está no chão, então eles não conseguem ver o que estou escrevendo.

Estou muito feliz aqui!

Boa noite, diário!
PS: não sinta ciúmes do Bernardo, você ainda é meu melhor amigo!

***
Obrigada por ter lido!
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Beijos,
Adoleta
[email protected]

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