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Investir ou não?

2676 palavras | 5 |4.12
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Eu adoro ler contos, pois você pode entender muita coisa da natureza humana, mas no meu caso não consegui entender o que aconteceu comigo.

Sou uma mulher bonita, tenho 26 anos, corpo lindo e faço academia quase todos os dias. Tudo isto é sem falsa modéstia, porque, principalmente é só colocar uma saia mais curta ou um biquíni, ir a uma praia ou ao clube, que os homens olham como se fossem me devorar.

Como toda mulher, claro que gosto de chamar a atenção. Só fico apreensiva quando o meu namorado está ao meu lado. Quando ele não está presente, na maioria das vezes, me divirto e não me importo com as cantadas.

Em relação ao sexo, talvez eu seja um pouco diferente da grande maioria das mulheres. Desde o fim da minha infância e começo da adolescência minha mãe teve várias conversas comigo. Nestas conversas aprendi o seguinte:
1- Sexo não é pecado, pelo contrário, é normal, prazeroso e deve ser feito sempre, experimentando tudo, porém somente com o parceiro que você escolhe. Somente se entregue se você sentir algo por ele, ou seja, não é para sair dando para todo mundo.
2- Não se importe com o que a sociedade pensa. A vida é sua e errar e acertar fazem parte dela.
3- Para casar, lógico que você precisa amar seu parceiro, mas lembre-se que amor e sexo são complementares, portanto, escolha alguém que também a satisfaça na cama. Muitos casais acabam se separando ou acabam traindo, porque são infelizes no sexo.
4- Cuidado com doenças e gravidez indesejada. Se cuide porque são duas situações difíceis de conviver.

Agora que vocês já me conhecem vamos ao que aconteceu. Recebi o telefonema de uma amiga dizendo que havia indicado o meu trabalho de decoradora ao amigo do marido dela, que tinha comprado um apartamento e não tinha a mínima noção do que fazer.

A pessoa me ligou e marcamos numa sexta-feira para que eu pudesse conhecer o espaço. Embora seja uma indicação, eu tenho medo de ir sozinha então falei com meu namorado e ele me acompanhou.

Quando chegamos e a pessoa abriu a porta, na troca dos nossos olhares e no toque do aperto de mão, senti algo que nunca, mas nunca havia sentido. Eu não sei se alguém já experimentou algo deste tipo: é uma sensação estranha, uma espécie de tesão que brotou não sei de onde e me fez pensar: quero dar para esse cara.

Óbvio que fiquei com medo que tivesse demonstrado algo e aquilo estava me confundindo, pois, como posso ter tesão por alguém que nem conheço e com meu namorado do meu lado. E olha que adoro meu namorado, mas senti um entusiasmo estranho. Para desviar a minha atenção, procurei me concentrar no meu trabalho e não olhar para a pessoa, mas era quase inevitável.

Tirei as medidas rapidamente e me foi dado carta branca para fazer o que eu bem entendesse, porém tinha que ser rápido. Disse que faria um projeto e marcamos a apresentação para o início da noite de segunda-feira.

Naquela noite não conseguia dormir pensando no que tinha acontecido. Tudo bem, o cara era uma pessoa bonita, brincalhona, agradável, educada, mas até aí quantas pessoas eu conheço que se enquadram neste modelo e nunca senti tesão como senti. Isto era contrário aos valores que recebi na adolescência.

Eu não conheço nenhuma mulher que passou por isso e se tiver alguma lendo gostaria que dissesse sua impressão nos comentários, porque até hoje não entendi o que aconteceu comigo.

Continuando a história, no sábado liguei para a minha amiga, com a desculpa para perguntar se ela sabia de alguns gostos daquela pessoa, mas na realidade eu queria saber o máximo sobre ele. Curiosidade feminina, diria. Ela perguntou para o marido e me repassou poucas informações. Fiquei sabendo que ele morava em outro estado e que havia sido transferido, tinha acabado de se divorciar, que era confiável, gostava de esportes, era simples, que gostava de cozinhar e que iria começar uma nova vida.

Não ajudou muito e quando desliguei o telefone, rindo, a primeira coisa que me passou pela cabeça foi dar…. E não era dar as boas-vindas a ele. Claro que afastei este pensamento porque imediatamente pensei no meu namorado, e outra, o que está havendo comigo. Sempre fui reservada, ajuizada.

Na segunda, pedi novamente para o meu namorado me acompanhar e ele reclamou dizendo que iria somente esta vez, pois já conhecíamos a pessoa e o lugar e não havia perigo algum. Mal ele sabia….

Chegamos e novamente aquela sensação aconteceu. Mais uma vez, procurei me controlar e focar na apresentação do projeto e do orçamento. Ele sugeriu algumas mudanças e aprovou me dando uma cópia das chaves do apartamento.

– Faça o mais rápido possível. – Disse ele – Quero sair logo do hotel onde estou.

– Ok. – Respondi. – Acredito que em duas, no máximo três semanas tudo esteja pronto.

No dia seguinte levei uma pessoa de confiança, um senhor que já foi empreiteiro, para pintar o apartamento e fazer alguns ajustes. Enquanto isso, comecei a comprar as coisas: cama de casal, guarda-roupas, chuveiro, eletrodomésticos, luminárias enfim, as coisas maiores.

Na sexta-feira daquela semana, na hora do almoço ele apareceu para ver como estava a obra. Veio com o marido da minha amiga e ambos me beijaram no rosto. Não sei se eles perceberam algo, mas eu estava pegando fogo. Parecia uma adolescente e pensei comigo mesma: controle-se porque você é uma mulher madura.

O apartamento já tinha sido pintado e alguns móveis haviam chegado e estavam no lugar, porém outros seriam montados na semana seguinte. Falei que mais alguns dias e acredito que terminaríamos. Ele me pareceu satisfeito com o que viu, adiantou o meu pagamento e foram embora.

Naquele final de semana tive uma grande discussão com meu namorado, mas não vou entrar em detalhes aqui. Não chegamos a romper o namoro, mas ficou muito estremecido. Nós dois somos teimosos e não somos de pedir desculpas um ao outro.

A semana foi passando e eu quase não dormindo direito por causa desta briga. Na quinta-feira, eu cheguei ao apartamento muito cansada porque me atrasei e vim direto da academia. Nem mesmo banho eu tomei e porque além de estar atrasada, estava ameaçando um temporal.

Enquanto meu amigo empreiteiro foi embora eu fiquei para dar uma olhada e revisar tudo, pois no dia seguinte, queria dar a boa notícia que tudo já estava pronto e ele poderia começar a mudar no final de semana.

Quando eu ia embora, por volta das seis horas da tarde, uma verdadeira tempestade desabou. Sem ter muito o que fazer, resolvi colocar meu celular para despertar às oito da noite quando o trânsito já diminuiu e deitar um pouco na cama porque estava exausta. E assim o fiz.

Acordei com o dono do apartamento segurando e pressionando o meu pulso e falando baixinho para que eu acordasse. Tomei um susto enorme e fiquei extremamente envergonhada. Quis levantar rapidamente, mas ele me disse:

– Calma…. Pode ficar….

– Mil Desculpas…. – Pedi e comecei a me levantar… – É que estava chovendo muito e faz uns dias que não durmo direito…. Me perdoa por usar a sua cama.

– Não precisa se desculpar… – disse ele – Está tudo bem e continua chovendo muito…. Eu trouxe umas compras do mercado e você é minha convidada para jantar…. Posso fazer uma massa…. Eu já vi os armários da cozinha, as panelas, os pratos, os talheres estão aí…. Você pode e merece saborear a primeira refeição no novo apartamento.

Gente…. Sabe aquela sensação de que você quer ficar, mas ao mesmo tempo algo te diz para ir embora. Tudo era tão confuso. Tentei argumentar para ir embora, pois estava sem graça de ter sido apanhada dormindo, mas ele me falou que o trânsito ainda estava ruim e que eu ficaria parada muito tempo.

Resolvi ficar, jantamos, ele abriu um vinho, bebemos e conversamos sobre vários assuntos, inclusive da minha briga com meu namorado. Fui lavar a louça e ele ficou parado me observando. Pelo reflexo de um dos vidros percebi que ele olhava atentamente para a minha bunda, ressaltada pela calça legging que vestia.

Provavelmente ele estava excitado, eu com certeza estava. Gosto que fiquem me observando. Fiz questão de demorar a lavar e depois enxugar e guardar. Eu estava com tesão, sabia que era errado, mas até então, estava no controle.

Peguei minhas coisas e me dirigi para a porta. Quando me virei para me despedir, ele foi me beijar no rosto, mas não sei se foi ele ou eu, viramos a cabeça e nossos lábios se tocaram. Começou um beijo e um amasso. Uma voz dentro de mim gritava baixinho: Não…. Não…. Não….

Ignorei a voz e correspondi ao beijo. Não me pergunte por que fiz isso. A única resposta é que eu estava entregue a ele. Não sei por quê? Até hoje não sei…. Não é amor, mas era um desejo estranho.

Durante o beijo, senti uma de suas mãos na minha nuca e a outra na base das minhas costas, quase na minha bunda, pressionando para que ficássemos mais colados ainda. Podia sentir o pinto duro dele no meio das minhas pernas. Eu estava em chamas me sentindo totalmente à mercê daquele homem.

Quando nos desvencilhamos ele me olhou e disse:

– Desculpa…. Eu não devia ter feito isso.

Sinceramente, não estou muito acostumada com alguém me pedindo desculpas. Processei isto e também queria dizer que o beijo não tinha uma conotação de sentimento. Então olhei para ele, tomei coragem e com toda a franqueza disse:

– Tudo bem…. Foi apenas um beijo…. Eu também estou atraída fisicamente por você, mas não sei explicar por quê…

Ele me olhou, abriu um sorriso lindo e fez um gesto com a cabeça, apontando para o quarto. Naquele momento, a razão não mandava mais em nada. Quem, praticamente, me guiava era o desejo. Claro que eu sabia o que ele queria e também era minha vontade.

Disse a ele que gostaria de tomar um banho. Logo ele entrou no box comigo. Seu lindo pinto era maior que o do meu namorado e estava durinho. Ele me virou de costas e começou a me ensaboar e depois me abraçou por trás, tocando levemente a minha pepeca. Que sensação gostosa.

Retribuí a ele, agora abraçando-o pelas costas e manipulando aquele pinto duro. Embora ainda não tivéssemos transado, eu me sentia íntima dele. Saímos do box, nos enxugamos e fomos para o quarto.

Deitei na cama e ele abriu minhas pernas. Sua boca começou a chupar os meus seios e foi descendo pela barriga até chegar a minha pepeca que era uma fornalha só. Sua língua deve ter queimado quando penetrou na minha vagina (kkkk). Só restou respirar fundo, fechar os olhos fortemente, contrair alguns músculos e curtir.

Passado algum tempo foi minha vez de retribuir e mamar aquele pinto gostoso. Adoro fazer isso porque deixa o macho sob meu controle. Comecei lambendo toda a extensão e beijando a cabecinha. Desci para o saco e chupei e beijei com carinho.

Novamente fui lambendo toda a extensão daquele pinto e abocanhei a cabecinha, sugando suavemente. Dava para ver ele se contrair de tesão. Coloquei quase tudo na boca e comecei a brincar. Batia aquele mastro duro no meu rosto e voltava a chupá-lo. Dava para perceber que ele estava se segurando para não gozar, então resolvi parar.

Falei que queria montar e ele sentou-se. Abri as minhas pernas, apontei o pinto dele para a minha pepeca e fui sentando bem devagar. Já transei com alguns homens, mas com ele foi diferente. Sabe aquela sensação de estar totalmente preenchida, de que a pepeca abraçou o pinto. Era isso que eu sentia e até mesmo algumas contrações involuntárias estavam ocorrendo, aumentando meu tesão.

Pacientemente fui subindo e descendo, devagar. Suas mãos seguravam a minha cintura e me traziam para baixo, com força. Embora eu estivesse empolgada, passou pela minha cabeça que estávamos transando sem camisinha. Tudo bem, eu tomo anticoncepcional e tem a pílula do dia seguinte, pensei.

Resolvi não me preocupar com isso e fui curtindo aquele entra e sai gostoso. Meu parceiro estava se saindo bem e não demonstrava que iria gozar. Acho que cavalguei alguns minutos e senti minha respiração aumentar, a vontade de sentar cada vez mais forte e acabei gozando.

Saí de cima dele e minhas pernas estavam tremendo, mas eu queria que ele gozasse também, afinal sexo é para os dois terem prazer.

– Você quer que eu fique em alguma posição? – Perguntei.

– De quatro. – Respondeu ele.

Posicionei-me e ele me penetrou. Normalmente eu tenho um tempinho para me recuperar do gozo, mas incrivelmente eu ainda estava com tesão. Receber aquele pinto gostoso dentro de mim, naquele movimento ritmado, com aquela força que faz aquele barulho dos corpos se encontrando, não tem preço.

Lá foi ele me comendo e eu gemendo de prazer. Me sentia aquela fêmea dominada pelo macho, principalmente quando ele puxava meus cabelos me fazendo empinar um pouco. Eu estava cada vez com mais tesão e comecei a pedir:

– Vai…. Me come…. Me come…. Soca…. Soca forte…. Isso…. Vai…. Me come…. Me come que vou gozar de novo….

E aí quem é mulher sabe…. Respiração aumentando, coração quase saindo pela boca, bicos dos seios completamente durinhos, sensação de pequenos choques, aquele calor que vem não sei de onde, contrações involuntárias até surgir aquela onda enorme de prazer. Aqueles dez a doze segundos são mágicos e, pelo menos para mim, me fazem desligar do mundo.

Quando voltei a mim, ele ainda estava socando, aumentando a velocidade e num determinado momento tirou e gozou, urrando de prazer, em cima da minha bunda e das minhas costas. Cansada, caí deitada de bruços e ele deitou ao meu lado. Ficamos ali, por alguns minutos, sem trocarmos uma única palavra, acho que só curtindo o prazer de uma boa transa, até que me levantei e fui tomar outro banho.

No box, fiquei pensando no que falar quando saísse dali e acredito que ele também tenha pensado isso, mas numa situação como essa, falar o que?

E foi isso mesmo. Me vesti, dei um beijo no rosto dele, trocamos um sorriso maroto e a única coisa que eu disse foi que o apartamento estava liberado, ao que ele respondeu que tinha sido um ótimo trabalho.

Naquele final de semana reatei com meu namorado, mesmo sabendo que o tinha transformado em um corno. O rapaz me ligou durante a semana, mas disse a ele que tinha voltado com meu namorado.

– Desculpe… – Disse ele – Eu não sabia que você tinha voltado. Apenas gostaria de te conhecer melhor, mas não vou te incomodar.

A partir daí não nos falamos mais, porém na semana passada terminei o meu namoro e desta vez definitivamente. Agora, o engraçado é que eu não sei se ligo para o rapaz do apartamento. Eu não sinto nada por ele no quesito amor, compromisso, vínculo emocional. O que eu sinto é apenas uma atração física e não sei se vale a pena investir nisso.

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5 Comentários

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  • Responder s_poncios ID:4ades90sfia

    liga e vai na fé, sem medo ded ser feliz

  • Responder Cudoce ID:1e9xailhhzjp

    Investe na Blazer querida põe meu código que cê vai ganhar 1000 reais confia vai na fé

  • Responder Winona ID:41ih0yw5xi9

    Valores morais versus prazer carnal, o dilema das putas, mas realmente por mais sugestões que você receba aqui, só quem vai saber o que fazer no fim é você.

  • Responder Rafael Santos ID:hhbjfqqhzwa

    Belo conto ,uma história bem contada. Só achei exagerado no que diz respeito as atribuições de um decorador

  • Responder Fábio ID:1ehdj8xylc5y

    Como sua mãe falou na relação não é só amor! Do tesão pode surgir o amor. Eu acredito que amor é decisão, chega com tempo!