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O Diário de Tico – Dia 2

2521 palavras | 10 |4.95
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Um diário se tornou o melhor amigo de um menino de 12 anos.Mas ele não esperava que sua mãe lesse secretamente suas íntimas confissões e postasse aqui

Oi diário. Voltei! Eu queria contar como foi na consulta com o Daniel, mas fiquei com vergonha. Mas aí eu pensei que é vacilo meu ter vergonha porque é só eu que tenho a chave do diário. Tem a outra chave né. Mas minha mãe disse que ela está guardada.

Quando fui na consulta do Daniel, ele perguntou o que me incomodava. Respondi que não gostava do meu corpo porque eu era pequeno e muito magro. Ele perguntou se tinha mais alguma coisa. Eu falei que não. Aí ele falou que minha mãe tinha contado do meu pinto que era muito pequeno e eu tinha vergonha. Nossa, nessa hora eu fiquei todo sem graça. Não acreditei que minha mãe teve coragem de contar até isso pra ele!

Mas ele falou que poderia me ajudar. Mas eu fui muito burro. Perguntei se ele tinha algum remédio que faz o pinto ficar maior. Ele riu e disse que não. Mas que poderia trabalhar a minha mente pra isso não me incomodar mais.

No final da consulta, ele chamou minha mãe pra entrar e deu uma sacola pra ela. Falou que era pra eu vir usando isso na próxima consulta.

Ficamos muito curiosos com o que tinha na sacola. Assim que saímos do prédio, minha mãe abriu o saco e revelou o que tinha dentro: era uma camiseta branca e um short azul. Ficamos sem entender.

No dia de voltar no psicólogo, minha mãe mandou eu vestir a roupa que o Daniel pediu. Quando eu coloquei ela, me senti ridículo. Era uma camiseta muito aberta e um short muito curto e largo. Ele nem cobria a cueca boxer que eu estava usando. Aí minha mãe mandou eu trocar de cueca, por uma que não era boxer pra não ficar aparecendo no short.

Ela pegou uma cueca branca do Hulk. Eu gosto de super heróis, mas não gosto mais de usar cueca de heróis, é coisa de criança. Mas era melhor usar aquela cueca do que uma boxer mais cumprida que o short e todo mundo na rua vendo. Troquei de cueca e saímos.

Estava com um pouco de vergonha de andar na rua assim, o short era muito curto, principalmente dentro do ônibus. Fiquei aliviado quando entramos no consultório.

Quando o Daniel me chamou, eu entrei sozinho. Já fui reclamando da roupa que ele me mandou usar. Ele explicou que era pra eu ir acostumando a ficar à vontade com meu corpo.

Depois de conversar um pouco comigo. Ele falou que íamos fazer um jogo. Ele ia adivinhar coisas que eu estava pensando ou sentindo. Se ele acertasse, eu ia ter que fazer o que ele mandasse.

“Marco, vou começar. Você sentiu vergonha de sair de casa com essa roupa!”

Isso era fácil de saber, mas falei “acertou”.

Aí ele falou o primeiro desafio: “tire o sapato, vá lá na recepção e entregue-o à sua mãe”.

Achei que ia ser um desafio mais difícil. Fiz o que ele mandou. Fui descalço lá fora e dei o sapato para ela.

No segundo acerto, ele mandou eu tirar a blusa e levar pra minha mãe. Fiquei um pouco desconfortável de tirar a blusa na frente dele. Odeio ficar sem camisa por ser muito magro.

O jogo continuou.

“quando você observa os seus colegas, você se sente triste porque queria que seu corpo fosse mais parecido com o deles”

Outra vez movi positivamente minha cabeça.

“agora quero que tire o short e vá lá fora entregá-lo à sua mãe”.

Assustei! “O short?! Vou ter que sair só de cueca?!”

“Está tudo bem, Marco, você é só um menino. Não tem nada demais nisso. Acredite, essa experiência vai vai te ajudar!”.

O tom de voz calmo e sereno do Daniel me fazia sentir um idiota por ficar preocupando tanto com isso.

Olhei para os lados, fazendo hora pra criar coragem. Notei que tinha uma câmera no consultório. Não sei como não tinha visto antes. Ela nem estava escondida. Na verdade, estava bem exposta, era grande e estava sobre um tripé quase do meu tamanho. Ao olhar pra câmera, vi que tinha uma luzinha vermelha piscando. Então sabia que ela estava gravando.

“por que você está filmando a gente?”

“eu gravo todas as consultas. Às vezes são casos mais complicados e preciso assistir os atendimentos mais de uma vez pra ver se perdi algum detalhe ou lembrar de algo importante”

Agora que vi que estava sendo filmado, fiquei com mais vergonha de tirar o short.

“mas se eu tirar o short, vai me gravar só de cueca!”

“ah, não se preocupe com isso. Os vídeos são sigilosos, só eu que tenho acesso a eles”

Finalmente criei coragem e tirei o short, ficando só com a cueca do Hulk. Fiquei constrangido do Daniel me ver só de cueca. Principalmente uma tão infantil.

E pra piorar, o desenho do Hulk na minha cueca chamou a sua atenção.

“você gosta do Hulk?”

Eu estava com vergonha de ficar só de cueca na frente dele. Então só fiz que sim com a cabeça.

Aí o Daniel aproximou de mim e começou a tocar no desenho da minha cueca, falando “olha como como o Hulk é forte e musculoso, é por isso que você gosta dele? Porque você queria ser mais forte?”

O Daniel ia tocando nos braços e no peito do Hulk pra me mostrar os músculos no desenho. Mas a estampa da cueca ficava exatamente em cima do meu pinto. Aí eu sentia os dedos do psicólogo encostando nele. O que me deu mais vergonha. Mas apesar de sentir vergonha, os toques fez meu pinto ficar duro. O volume empurrou a cueca um pouco pra frente. Não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha.

O Daniel viu e falou “você gostou quando eu toquei aqui?”. Falou pegando no volume da minha cueca. Ele continuou falando “parece que seu pênis ficou ereto, é verdade?”.

Eu fiquei morrendo de vergonha. Respondi gaguejando tipo assim “a a acho que que si sim…”

Aí ele falou “deixa eu verificar, com licença…” ele disse enquanto pegava no elástico da cintura da minha cueca e puxava para frente, e olhando lá dentro. Ele viu meu pinto totalmente duro, retinho apontando pra frente.

Me deu muita vergonha. Fiquei parado uns 3 segundos sem saber como reagir. Aí dei um passo pra trás, puxando minha cueca da mão dele. E falei quase xingando “por que você fez isso?!”

Mas ele respondeu com muita calma “porque vou ser seu terapeuta. E pra conseguir te ajudar, preciso te conhecer. Sei que você tem uma questão de não aceitação do seu pênis. Mas a primeira coisa que preciso saber é se ele realmente é tão pequeno ou se é alguma neura. Se nós dois trabalharmos juntos, você terá grandes progressos!”

Aquelas palavras, ditas com o tom calmo da sua voz me tranquilizou. Agora fiquei sem graça da reação exagerada que eu tive. Fiquei tão sem jeito que nem consegui olhar no rosto dele.

Aí o Daniel falou “vamos continuar nosso jogo! Agora eu acho que você está arrependido pelo tom de voz agressivo que falou comigo, acertei?”

Ele acertou de novo! Como ele consegue ler minha mente sem eu dizer nada? Talvez ele realmente seja bom e possa me ajudar.

“acertou”, eu disse.

“Então agora você tem mais um desafio para fazer. Mas primeiro, leve o short para sua mãe”.

Abri a porta morrendo de vergonha de sair só de cueca. Minha mãe me viu e arregalou o olho. Eu estava com muita vergonha, fui correndo até ela, entreguei o short e voltei correndo pro consultório, sem falar nada com ela.

O Daniel pediu pra eu ficar de pé de frente para um espelho. Era um espelho bem grande, eu conseguia ver meu corpo inteiro.

Ele começou a falar bem do meu corpo, que era pra eu me conhecer e me aceitar. Foi falando cada parte do meu corpo e ficava me tocando muito.

Eu fiquei muito sem graça. Mas ele disse que era porque eu não me aceitava. E foi pedindo para eu relaxar.

Até da minha bunda ele falou. E o pior era que ele ia falando e passando a não nela por cima da cueca.

Depois veio a pior parte:

“Marco, você também tem que aceitar isso aqui”. Ele dizia apalpando minha cueca, sentindo o volume do meu pinto e do meu saco.

Fiquei com medo dele puxar minha cueca pra frente de novo, ou pior, tirar ela, mas graças a Deus isso não aconteceu.

“agora pode ir lá na sua mãe buscar o short”

Senti um grande alívio. Fui correndo pra acabar logo com isso.

Quando voltei pro consultório achando que tinha acabado, o Daniel disse que ainda tinha o último desafio.

“agora é o desafio final. Você vai tirar a cueca, vestir somente o short e entregar a cueca para a sua mãe”.

Comecei a rir de nervoso. Respirei fundo, e perguntei “onde posso me trocar?”

“Troca aqui mesmo, só estamos nós dois, somos dois homens”, ele falou sorrindo.

Senti meu rosto ficando vermelho. Precisei de uns segundos para criar coragem. Coloquei os dedos no elástico da cintura da minha cueca nos dois lados do meu corpo. O Daniel me olhava fixamente, o que me dava mais vergonha. Toda a tensão fez meu pinto ficar duro, o que só piorou a situação. Aí vi a luzinha vermelha da câmera piscando, me lembrando que estava filmando.

“mas e a câmera? Vai me filmar sem roupa!”

“está tudo bem, Marco, só eu vejo as gravações! Se troque rápido, nossa consulta está acabando”

Respirei fundo e desci de uma vez a cueca até o chão. Meu pinto apontava para frente, tão duro que dava pra pendurar coisas nele.

“ah Marco, deixa eu aproveitar que seu pênis está rígido para eu medi-lo. Preciso do tamanho exato para pesquisar se tem algum tratamento”

Ouvir a palavra “tratamento” me deu esperança! Apesar da vergonha, fiz que sim com a cabeça. O Daniel pegou uma fita métrica na sua gaveta e veio medir. Ele pegou no meu pinto, e como estava muito duro, senti um choquinho gostoso. O psicólogo empurrou a minha virilha para trás até eu sentir o osso. Ao empurrar a virilha, ele colocou os dedos bem em cima dos meus cabelinhos que nasciam perto do meu pinto. Aí mediu. Eu não sabia que tinha fazer isso antes de medir. Foi até bom porque ele ficou um pouco maior. Então colocou a fita por todo o meu pinto e segurou a fita na cabecinha dele, ao apertar ela, senti outra onda de prazer, ainda mais forte que a primeira.

“seu pênis ereto tem 6 centímetros”

Eu sabia que era pouco porque o dos meus amigos eram maiores. Mas quando eu tinha medido tinha dado 5, então fiquei um feliz.

Novamente a luzinha vermelha da câmera chamou minha atenção. Saber que eu estava sendo gravado pelado com meu pinto duro era muito constrangedor.

“já posso vestir o short?”

Ele disse que sim. Vesti correndo pra acabar logo com aquele constrangimento.

O Daniel pegou minha cueca no chão. Como eu tinha tirado ela correndo, ela ficou um pouco embolada e virada do avesso. O Daniel desembolou ela e a deixou abertinha. Fiquei com vergonha dele ficar mexendo na minha cueca, principalmente porque estava usada. Dava pra ver uma manchinha amarelada de xixi velho. E a culpa nem é minha, por mais que eu balance meu pinto depois de mijar, parece que sempre fica uma gotinha pra trás. Minha mãe até me ensinou a puxar a pele pra cabeça ficar toda de fora, mas não resolveu. Por isso eu odeio cueca branca. Estou doido pra crescer e ter meu próprio dinheiro pra comprar as coisas do meu jeito. Vou comprar minhas cuecas todas pretas.

Ele não comentou nada. Apenas mandou eu entregar ela pra minha mãe.

Comecei a andar lentamente em direção a porta. Para piorar, meu pinto continuava duro e esticando o short para frente.

O Daniel percebeu eu olhando pro volume e falou:

“está tudo bem, tenho certeza que sua mãe já viu seu seu pênis ereto várias vezes, ela sabe que é normal”.

Fui andando com a cueca na mão. Quando fui lá fora, assustei. Tinha uma mulher e um menino sentados perto da minha mãe. Fiquei com vergonha deles verem a cueca na minha mão. Então embolei e entreguei pra minha mãe. Mas ela foi burra, abriu a cueca na frente de todo mundo e ficou dobrando ela. Não quis ficar vendo e passando vergonha, voltei correndo pro consultório.

O Daniel sentou no tapete e pediu pra eu sentar perto dele. Quando sentei, já vi meu pinto aparecendo pelo buraco da perna. O short era muito curto e largo, era horrível ficar sem cueca usando esse short. Puxei o short pra tampar o buraco da perna onde meu pinto aparecia, mas aí aumentou o buraco da outra perna, dando pra ver tudo dentro do short. Tive que juntar as pernas pra cobrir a visão.

O Daniel me viu tentando cobrir o pinto e falou:

“Está tudo bem, Tico! Não tem problema seu pênis ficar visível. Quando pedi pra você usar esse short foi com essa finalidade. Quero que perceba que não há nada demais nisso”.

Ele pediu pra eu abrir as penas novamente e tentar ficar relaxado sem me preocupar com meu pinto. Eu tentei, mas era muito difícil. Mas ele foi conversando comigo e eu fui acostumando.

No final da consulta, ele se levantou e foi chamar a minha mãe para entrar. Disse pra eu esperar sentado no tapete.

O psicólogo pediu pra ela sentar no tapete também. Em seguida, o Daniel também se sentiu lá.

Minha mãe percebeu que meu pinto estava muito exposto no short e falou:

“Olha aí, filho. Arruma o short que o pintinho está fugindo!”.

Mas o Daniel respondeu:

“Está tudo bem, Madalena. É bom para o Marco não ficar se preocupando com isso. É só um pênis infantil. Ele precisa vivenciar experiências como andar sem camisa na rua, fazer xixi em árvores, trocar de roupa na praia… Para ele se libertar desse constrangimento excessivo”.

Minha mãe foi concordando com a cabeça. E para meu espanto, ele pediu pra ela comprar mais shorts assim pra eu me acostumar.

Vou ter que parar agora. Minha mãe mandou eu ir dormir. Então boa noite, diário!

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10 Comentários

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  • Responder ada ID:e4onmgxvb6y

    Ola Adoleta
    Como sempre , se superando a cada conto.
    Fiquei muito feliz com a boa noticia que cada semana teremos um novo capitulo.
    até breve

    • Adoleta ID:1dkzpt4x7ttl

      Obrigada por comentar. Vou tentar né

  • Responder Cara Aleatório ID:1ejnriwyj2ws

    Seus contos são muito bons. Gosto dos temas deles e de como são escritos. O fato de estar sendo escrito em forma de diário faz com que não tenha tantos detalhes como eu estou acostumado, porém isso não está me incomodando muito. O fato dos contos ficarem mais curtos é compensado pelo fato de estar sendo postado mensalmente.
    Continuem assim. Os contos bons estão se acabando no site. Você não pode parar.

    • Adoleta ID:1dkzpt4x7ttl

      Obrigada pelo comentário. Perde-se detalhes por um lado, mas ganha o ponto de vista do Tico, também é interessante.

    • Aaaaaa ID:1eo4e4zq3cks

      Vc tem foto do seu pinto?

  • Responder Tiago Silva Santos ID:1czx1mxck8cv

    Excelente conto, Adoleta! Acabei de mandar um e-mail pra você

  • Responder Felipe ID:65yyxgm13x4

    quase o q tenho legal

    • Adoleta ID:1cld41nh4fz2

      Ei Felipe!
      Que bom que gostou!

  • Responder Seila ID:45xxun2vt09

    Que capítulo gostoso de ler adoleta, nao tenho palavras para descrever. Eu estou ancioso para o próximo capítulo

    • Adoleta ID:1cld41nh4fz2

      Olá Seila!
      Obrigada pelo comentário!