O Diário de Tico – Dia 1

Um diário se tornou o melhor amigo de um menino de 12 anos.Mas ele não esperava que sua mãe lesse secretamente suas íntimas confissões e postasse aqui

Isso é muita bobagem! Odeio diários. Isso é coisa de menina. Só vou escrever aqui porque o Daniel pediu. Ele é o meu psicólogo. Minha mãe começou a me levar nele porque disse que eu tenho baixa estima. Não sei bem o que é isso, mas por causa disso, eu tenho muita vergonha do meu corpo e não faço muitos amigos.

Mas o Daniel disse que é pra eu usar esse diário pra falar de mim. Que isso vai ajudar a me conhecer melhor e me aceitar do jeito que eu sou. Eu não entendo como escrever num papel pode me ajudar, acho que só estou perdendo tempo escrevendo aqui. Mas vou obedecer. Então vamos lá.

Meu nome é Marco Túlio. Mas ninguém me chama assim. Minha família me chama de Tico. Meus amigos me chamam de zangado ou anão de jardim. Porque sou muito pequeno. Ou amendoim, por causa do tamanho do meu pinto. Tenho 12 anos. Mas sou pequeno e magro, aí as pessoas acham que eu tenho só uns 9 ou 10 anos. Eu não conheço meu pai, a única coisa que eu sei dele é que não presta. Pelo menos é o que minha mãe me diz quando eu pergunto. “Seu pai não presta, abandonou a gente quando fiquei grávida de você!”. Minha mãe chama Madalena. Quando eu nasci, não tínhamos onde morar. Então fomos morar na casa dos meus tios. Tio Jorge e tia Silvana. E eles tem uma filha, a Sara. Ela tem 9 anos. Tem hora que ela é legal. Mas tem hora que ela gosta de mandar em mim. Ela é mais nova, mas é do meu tamanho. Aí só porque a gente mora na casa dela, ela acha que pode ficar mandando em mim.

Mas a casa dos meus tios é bem legal. É grandona e bonita. Tem até piscina! O ruim é só que não tem um quarto só pra mim. Lá tem três quartos. Um dos meus tios. Um pra Sara e um que é meu e da minha mãe. Mas como eu sou pequeno, ainda durmo na cama dela. Ainda bem que é uma cama grande. Mas minha mãe fala que quando eu virar adolescente, ela vai tirar essa cama grande e colocar duas pequenas pra cada um ter sua cama.

Na escola fala que quando a gente faz 12 anos, a gente já vira adolescente. No meu aniversário de 12 anos, eu achei que quando fosse dormir, já ia ter duas camas. Mas continuou como era antes. Acho que ela não sabe que a gente vira adolescente com 12 anos. Aí passou uns meses, e começou a nascer cabelo no meu pinto. Quando ela viu, aí de novo achei que ela ia comprar outras camas, porque agora ela sabia que eu era adolescente de verdade. Mas nada mudou. Então eu não sei mais quando ela vai achar que já sou adolescente. Mas eu até que gosto de dormir com ela. Só acho ruim na hora de trocar de roupa e ela fica no quarto. Eu sei que é bobeira a gente ter vergonha da mãe, porque ela sempre viu a gente pelado. Mas sinto muita vergonha quando ela olha pro meu pinto porque ele é muito pequeno.

Minha mãe fala que sou pequeno assim porque quando eu tava na barriga dela, ela teve que tomar muitos remédios. E por isso eu nasci antes da hora. Aí eu tive uns probleminhas de saúde e tenho que tomar uns remédios todo dia. Mas se fosse só isso, tava bom. O que eu mais odeio é meu pinto. Ele é muito pequeno. Meus colegas falam que eu pareço um bebê. Eu queria muito que meu pinto fosse igual dos meus colegas.

Fico com vergonha de escrever essas coisas. Mas graças a Deus só eu que vou ler isso. O Daniel mandou minha mãe comprar um diário e uns shorts ridículos que ele diz que vai me ajudar na minha aceitação. Pra mim, ele é doido. Mas minha mãe está acreditando em tudo que ele fala. Aí saímos pra comprar as coisas que ele mandou. Achei um diário bem legal com a capa do Homem Aranha. Queria levar ele. Só não comprei porque vi este que a capa é sem graça mas tem chave pra trancar. Assim, só eu consigo ler. Na verdade, vieram duas chaves. Quis ficar com as duas. Mas minha mãe não deixou. Falou que a outra é reserva, e ela que vai guardar porque eu vivo perdendo as coisas.

Mas sobre meu pinto. Uns dias atrás, eu peguei a régua e medi ele. Mole tem só 3 centímetros. Eu vejo meus colegas tomando banho no vestiário do futebol e eles parecem que tem uns 6! Por isso me chamam de bebê.

Como eu já contei, não tenho um quarto só meu, tenho que dormir no quarto da minha mãe. Então aproveitei que ela estava lavando o quintal, e comecei a massagear meu pinto até ele ficar duro. Aí eu medi ele assim e deu 5 centímetros e um pouquinho.

Por isso eu odeio tomar banho no vestiário depois do futebol. Agora eu fico de cueca quando tô tomando banho, mas meus colegas ficam me zoando falando que estou com vergonha porque sou igual a um bebê.

Eu estava ficando tão triste por causa disso que ela foi num cara que faz certidão de nascimento falsa e pagou pra ele fazer uma que falava que eu tinha só 10 anos. Aí me colocou em outra escola, numa sala do 4º ano. O ruim é que voltei duas séries pra trás, mas pelo menos eu sou do tamanho deles, e eles acham que eu só tenho uns 9 anos também, aí todos me acham normal.

Agora estou gostando mais de ir pra escola. O ruim é que esses meninos dessa idade são muito infantis, mas pelo menos não ficam me zoando. E como eu estava mais adiantado na outra escola, nem preciso ficar estudando muito agora, acho tudo muito fácil.

E hoje foi o dia mais legal de todos na escola nova! Tive a minha primeira aula de educação física! Que é a minha aula favorita. A professora estava de atestado desde quando mudei de escola. Só hoje que ela voltou. Ela é muito legal. Mas tem hora que xinga muito quando a gente faz bagunça.

Primeiro ela mandou a gente fazer alongamento. Que é bem chato. Depois mandou a gente fazer uns exercícios pra aquecer. Bem chato também. Mas depois ficou legal. Ela deu uma brincadeira tipo pega-pega, com com bola. Quem era o pegador tinha que acertar a bola na gente enquanto a gente tentava fugir. Quem levasse bolada virava o pegador. Pela primeira vez na vida, eu não era o pior aluno da educação física!

Mas depois da educação física a gente tem que tomar banho pra tirar o suor do corpo. Na outra escola não tinha isso. Eu gostei porque eu ficava todo pregando de suor depois da educação física da outra escola.

As meninas foram pra um vestiário e nós fomos pro outro. Os meninos já foram tirando as roupas e entrando nos chuveiros. Eu gostei desse vestiário porque os chuveiros eram separados e tinha porta. No vestiário da escolinha onde jogo bola, os chuveiros são todos juntos, aí todo mundo toma banho na frente de todo mundo. Nesse da escola eu só via os meninos pelados antes de entrar no chuveiro. Eles falaram que a gente não pode ir de roupa pro chuveiro e nem vestir lá porque sempre tinha gente que deixava a roupa cair no chão molhado, aí a professora proibiu.

Mas os meninos não pareciam ter vergonha de tirar as roupas na frente dos colegas. Pareciam acostumados. Eu tirei a minha blusa e meu short. Fiquei só de cueca. Até pensei em tomar banho assim, igual faço no futebol. Mas fiquei com medo deles começarem a me zoar aqui também. E como ninguém estava reparando em mim, tirei a cueca também.

Mesmo os meninos sendo dois anos mais novos que eu, meu pinto era um dos menores da turma. Na verdade, era o quarto menor. Mas eu era o único que já tinha começado a nascer cabelo no pinto! Tinha dois colegas gordinhos que o pinto ficava meio embutido no corpo. E tinha um menino que era magro, mas o pinto era muito pequeno. Fiquei aliviado quando vi o pinto dele. Mas todos os outros tinham o pinto maior. Se o meu tinha 3 centímetros, os outros tinha uns 4, 5 ou 6… Só um que era bem maior, devia ter uns 8 centímetro! Ele era negro. Parece que quase todo menino negro tinha o pinto grande. Ao contrário dos meninos gordos que pareciam ter sempre pinto pequeno. Mas nem o menino do pinto maior tinha cabelo, era só eu. Eu também não tenho muito. Tem pouco tempo que começou a nascer. Se olhar muito de perto, dá pra ver um tanto de cabelinhos bem pequenos nascendo, mas são quase invisíveis porque são amarelinhos, quase da cor do meu corpo. Só perto do meu pinto que tem uns fios pretinhos e um pouco maior, mas não são muitos, só quem estivesse do meu lado que os veria. Acho que por isso, só um menino que viu e comentou comigo “nossa, você já começou a ter cabelo aí!? O meu pai tem um tanto e disse que daqui uns anos eu vou ter também, e você é do meu tamanho e já tem! Nessa hora eu me senti bem superior a eles. Até fiz uma horinha pra entrar no chuveiro pra ver se mais alguém via, mas ninguém mais reparou.

Achei muito bom poder entrar no chuveiro e poder fechar a porta. Foi o banho em vestiário mais à vontade que tive na vida. Foi ótimo poder puxar a pele do meu pinto pra lavar a cabeça e lavar minha bunda sem ninguém ficar vendo! Mas só tomei banho com água, não sabia que a gente ia tomar banho na escola, então não trouxe sabonete. Mesmo com a porta fechada eu ouvia a bagunça que os meninos faziam. Aí ouvi a voz da professora. Ela tinha entrado no vestiário pra xingar os meninos. Fiquei surpreso que ela sendo mulher poderia entrar no vestiário masculino. Mas não vi ninguém reclamando. Então deve ser normal a professora ver os meninos no banho.

Eu tinha terminado de tomar banho, mas fiquei com vergonha de sair e a professora me ver pelado. Eu não tinha vergonha dos meninos, mas da minha professora, sim!

Mas acho que eu fui o único a demorar sair do chuveiro, porque ela bateu na porta e perguntou “quem está aí?”. Eu falei que era eu. “Então saia, a aula está acabando”.

Não tinha mais como fugir. Desliguei o chuveiro. Cobri meu pinto com as mãos e saí. A professora olhou pra mim e disse rindo “achei que ia morar lá dentro! O banho na escola tem que ser rapidinho, só pra refrescar e tirar o suor”. Todos olharam pra mim e riram. Fiquei muito sem graça. E notei que ninguém se preocupava em cobrir o pinto na frente dela. Acho que estavam acostumados a ficar pelados na frente da professora. Aí eu não queria chamar atenção dos colegas e voltar a ser zoado, aí tirei as mãos da frente do pinto.

Fiquei morrendo de vergonha, ela deu uma olhadinha pro meu pinto assim que tirei as mãos, mas agiu com naturalidade e desviou o olhar pra vigiar as outras crianças. Fiquei aliviado de não ter chamado a atenção dela. Afinal eu era só mais uma criança pra ela, ela deve estar cansada de ver pintos todos os dias. Mesmo assim, toda hora que ela virava pra mim, sentia meu rosto ficar vermelho.

Abri minha mochila rápido pra pegar minha toalha, mas aí caiu minha ficha. Eu não sabia que a gente tomava banho nessa escola, então não trouxe nada, nem toalha nem roupa.

Aproximei da professora e falei baixinho que não sabia que tinha que trazer essas coisas. Ela falou “tudo bem Marco Túlio, aqui tem toalha e roupa reserva, mas não esqueça das próximas vezes, toda terça e quinta tem educação física.”

Fiquei aliviado. Ela abriu um armário que ficava dentro do vestiário e pegou uma toalha e me deu. Comecei a me secar do lado dela. O tempo que fiquei molhado esperando a toalha me fez sentir frio, e notei que meu pinto ficou ainda menor. Quando ele encolhe assim, me dá mais vergonha ainda. Fica só a cabecinha pra fora e a pelezinha sobrando. Foi assim que ganhei meu apelido de amendoim.

Comecei a me secar rápido, aproveitando a toalha pra tampar a visão dela de mim. Ela achou um short e disse “não vi nada maior, deixa eu ver se esse entra em você”. Aí eu perguntei “e a cueca?”. Ela respondeu “na escola não tem cuequinha, vai ter que ficar sem hoje”.

Ela se abaixou e segurou o short na minha frente esperando que eu vestisse. Tive que tirar a toalha e ela viu meu pinto muito pequeno bem de pertinho. Fiquei morrendo de vergonha. Mas foi outra coisa que chamou a atenção dela “nossa, Marco Túlio, você já está virando rapazinho?!”. Ela disse apontando pros meus cabelinhos do pinto.

Foi horrível. Estava morrendo de vergonha. Só queria que ela subisse o short rápido. Não sabia o que falar, então fiquei calado. Acho que ela percebeu minha vergonha e tentou me vestir, mas o short ficou muito apertado. Parou bem embaixo do meu saco. Aí ela falou “eh, não vai servir, vai ter que vestir a mesma roupa que usou na educação física”.

Ela tirou o short novamente. Fui correndo na minha mochila e peguei o short do uniforme que eu vim. Peguei a cueca também e vesti. Mas a professora veio atrás, e foi apalpando minha cueca, primeiro sobre minha bunda, depois ao redor da cintura, e na parte da frente, encostando no meu pinto por cima da cueca, mas com muita naturalidade. E falou “sua cuequinha está muito suada, vai dar mau cheiro, melhor por só o short”. Enquanto falava, enfiou os dedos na minha cueca e puxou até o chão. Sem ter o que fazer, levantei uma perna e depois a outra pra ela acabar de tirar minha cueca.

Pelo menos meu pinto já não estava tão encolhido, já tinha voltado pros seus três centímetros. A professora pegou meu short e me ajudou a vestir.

Tirando essa hora do banho que foi horrível, foi muito boa a aula. Na hora de ir embora, os pais iam na sala buscar os filhos. Quando minha mãe chegou, falou com a professora “boa tarde, sou a mãe do Tico!”. Todos meus colegas riram do meu apelido. Acho que agora todos só vão me chamar assim nessa escola também. Mas isso não me incomoda.

Tem mais coisas que queria falar, mas tenho vergonha. Talvez amanhã eu fale. Acho que escrevi muita coisa hoje. Está bom pro primeiro dia. Até que não foi tão ruim escrever num diário. Engraçado que agora que estou contando da professora me vendo pelado no vestiário fez meu pinto ficar duro nesse momento. Estou usando só meu short do pijama, e meu pinto está saindo pela perna do short. Estou apertando a cabecinha dele e puxando a pelinha pra trás. Dá uma sensação muito gostosa. Pensando bem, ter diário é melhor do que eu esperava!

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Obrigada por terem lido.
Adoro ler comentários e sugestões!

Adoleta

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